Vítor Pinto: «Não acredito que Ruben Amorim seja despedido do Manchester United»


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Subdiretor de Record diz, no entanto, que o cenário não é positivo para o treinador português
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Subdiretor de Record diz, no entanto, que o cenário não é positivo para o treinador português
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Um homem e uma mulher, funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos, foram baleados mortalmente na noite de quarta-feira à frente ao Museu Judaico de Washington, informaram as autoridades.
“Dois funcionários da Embaixada de Israel foram mortos sem sentido esta noite perto do Museu Judaico em Washington D.C. (…) Estamos a investigar ativamente e a trabalhar para obter mais informações para partilhar”, disse a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, numa declaração publicada na rede social X.
A polícia da capital norte-americana, que está a recomendar à população que evite a área envolvente ao museu, disse que está a investigar o ataque, ocorrido à frente do gabinete local do FBI, e a trabalhar com a Embaixada de Israel.
Por Lusa
“Hoje é menos provável que me candidate do que há um mês”, admitiu o líder do Chega, que é candidato à presidência da República. Antes de aparecer o assunto Spinumviva, que acabaram em eleições legislativas realizadas no domingo passado, já se falava (e muito) sobre eleições presidenciais. Gouveia e Melo era o nome omnipresente. Mesmo ainda antes de anunciar a sua candidatura – algo que entretanto já confirmou, na semana passada. Marques Mendes é o nome do PSD na corrida à presidência da República. Depois, pairavam no ar vários nomes e entre eles, mais uma vez, o de André Ventura.
Revelado o impacto da terapia génica ao nível do cérebro de doentes com um tipo de distrofia hereditária da retina, associada a perda grave de visão bilateral. A investigação está integrada no consórcio ERN-EYE, uma rede europeia de referência dedicada às doenças oculares raras (com 24 países da União Europeia) que tenta garantir um melhor conhecimento e acompanhamento das mais de 900 doenças oculares raras atualmente identificadas. Essas doenças são a principal causa de deficiência visual e cegueira em crianças e jovens adultos na Europa. Nesse contexto, foi realizada uma investigação desenvolvida por uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra
Os trabalhadores do Metro de Lisboa iniciam na sexta-feira uma greve às horas suplementares e eventos especiais e que terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, no sábado, e nos Santos Populares, segundo fonte sindical.
Em declarações à agência Lusa, Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), adiantou que a greve ao trabalho suplementar e eventos especiais vai durar 30 dias, renovável por igual período. Em causa está, segundo a sindicalista, a luta pelo aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal. A sindicalista defendeu que os trabalhadores “não servem só para os eventos especiais”, ao contrário da empresa, que “vive apenas para os eventos”. “Em causa está o cumprimento do acordo de empresa e o acordo que a empresa fez connosco no final de dezembro para levantar uma greve similar relativamente ao pagamento do dinheiro que é devido aos trabalhadores desde sempre, portanto as variáveis remuneratórias [trabalho suplementar e feriados]”, disse.
De acordo com Sara Gligó, os trabalhadores exigem também a reposição imediata dos efetivos em falta, porque, “sucessivamente nos planos de atividades e orçamentos”, a empresa vai pedindo trabalhadores, mas o Governo não concretiza nas áreas operacionais. “A empresa tem cumprido as suas metas nas áreas de quadros superiores, mas nos operacionais nem por isso”, disse, adiantando que querem igualmente “a abertura imediata do regulamento de carreiras”.
Sara Gligó alertou para a possibilidade de esta greve ao trabalho suplementar vir a ter impacto já no próximo sábado na final da Liga dos Campeões de futebol feminino e nas Festas de Lisboa, que vão decorrer durante todo o mês de junho em Lisboa. “A empresa tem falta de efetivos e por isso precisa de recorrer a trabalho suplementar. Possivelmente, teremos tempos de espera superiores e atrasos na manutenção das composições. Tudo depende da empresa. Os sindicatos estão sempre disponíveis para negociar”, disse.
A Lusa contactou fonte da empresa para obter informações, mas tal não foi possível, até ao momento.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e a 1h00.
Um total de 198 camiões entraram na Faixa de Gaza através da passagem fronteiriça de Kerem Shalom, confirmou hoje um porta-voz do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários em Genebra, na Suíça.
Destes 198 camiões, 90 já foram recolhidos por várias organizações e associações humanitárias para que o seu conteúdo, que inclui produtos nutricionais, medicamentos e farinha, seja distribuído, segundo o porta-voz Jens Laerke.
“Persistem desafios significativos no carregamento e distribuição de carga devido à insegurança, ao risco de pilhagens e às rotas fornecidas pelas forças israelitas, que são inadequadas para o movimento de carga”, salientou Laerke.
Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária em Gaza desde 02 de março, ainda antes de o último acordo de cessar-fogo ter sido quebrado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou na semana passada que meio milhão de habitantes de Gaza estavam à beira da fome devido ao “bloqueio deliberado” de Israel, e 57 crianças já tinham morrido de subnutrição desde o início de março.
Na quarta-feira à noite, a ONU confirmou que começou a distribuir o equivalente a 90 camiões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, pela primeira vez desde o início do bloqueio total do território palestiniano.
Três dias após o anúncio da retoma limitada da ajuda por Israel, “na quarta-feira, 21 de maio, as Nações Unidas recolheram cerca de 90 camiões na passagem de Kerem Shalom e que foram enviados para Gaza”, declarou o porta-voz do Secretário-Geral da ONU, Stéphane Dujarric, em comunicado, sem especificar os destinos exatos.
De acordo com fontes locais, os camiões com ajuda humanitária que entraram em Gaza através da passagem de Kerem Shalom nos últimos dias já começaram a distribuir farinha em diferentes padarias da Faixa de Gaza.
Segundo as mesmas fontes do enclave palestiniano e confirmadas pelo Cogat (organismo militar israelita encarregado de coordenar a entrada de ajuda em Gaza), os camiões começaram a distribuir as suas cargas pelos centros de destino.
A ajuda humanitária começou a ser distribuída em zonas como Khan Yunis (sul) e Deir Al Balah, Zawaida e Nuseirat (centro).
As fontes locais indicaram que as padarias de Khan Yunis e das três zonas do centro de Gaza já têm farinha para começar a fazer pão e alimentar uma população sujeita a um bloqueio total de alimentos, combustível ou medicamentos imposto por Israel desde 02 de março.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro israelita disse estar pronto para aceitar um “cessar-fogo temporário” na Faixa de Gaza que permita a libertação dos últimos 20 reféns, e que posteriormente pretende assumir o controlo de todo o enclave palestiniano.
Depois de, em 2019, o grupo de Pinguins-de-Humboldt se ter tornado o primeiro contingente da espécie a chegar à cidade do Porto, os adoráveis habitantes do parque exterior do SEA LIFE Porto voltam a fazer história: nasceram, pela primeira vez, crias desta espécie.
Os dois novos habitantes do aquário, filhos do casal Bramble e Baobab, assinalam não só um momento inédito na cidade como, sobretudo, um importante passo na intenção do Aquário em reforçar o contributo de Portugal para o esforço global de conservação desta espécie através da reprodução em cativeiro.
Nativos da América do Sul e assinalados como “vulneráveis” na “Red List of Threatened Species” do IUCN (“International Union for Conservation of Nature”), os Pinguins-de-Humboldt enfrentam atualmente desafios muito significativos à sua sobrevivência e reprodução nos seus habitats naturais, como a sobrepesca, a destruição de ninhos, a poluição marinha e, mais recentemente, os impactos da gripe aviária agravada pelo fenómeno El Niño.
Em 2024, registou-se uma forte queda das suas populações no Chile, segundo investigadores locais, destacando a urgência de esforços de conservação para evitar sua extinção. De acordo com Rui Ferreira, Diretor Geral do Aquário do Porto, “Seis anos depois da chegada dos Pinguins-de-Humboldt, o nascimento e a resiliência destes pequenos pinguins surge de um cuidadoso trabalho liderado pelas nossas equipas especializadas, em estreita cooperação com o SEA LIFE Trust. Este é um exemplo claro de como os programas de reprodução em cativeiro podem ter um papel determinante na proteção de espécies ameaçadas, especialmente à luz dos dados mais recentes, que são muito preocupantes”.
Do alto dos seus cerca de 70 centímetros de altura, com plumagem preta e branca, e uma característica faixa preta em forma de ferradura no peito, os Pinguins-de-Humboldt destacam-se pelas suas excelentes habilidades como nadadores. Ana Ferreira, curadora do Aquário, explica que “a reprodução desta espécie sob o cuidado humano exige condições que recriam as existentes em meio natural, seja em termos de habitat seja em termos de comportamento. Este casal foi bem-sucedido nas várias etapas de reprodução, gerando duas crias saudáveis que já ultrapassaram os 1000 gr”.
//Flagra
O secretário-geral das Nações Unidas adverte que a humanidade está a destruir a biodiversidade a passos largos, pela poluição, crise climática e destruição de ecossistemas, e frisa que é preciso mudar a forma de produzir e consumir. O aviso, repetido, de António Guterres é feito no Dia Internacional da Diversidade Biológica (ou Biodiversidade), criado pela ONU e que se assinala esta quinta-feira.
Na mensagem, o secretário-geral aponta o dedo aos interesses de curto prazo, “que incitam à utilização insustentável do mundo natural”, e alerta que a perda de biodiversidade é um problema mundial, que nenhum país, por mais rico e poderoso que seja, pode enfrentar sozinho. “Tampouco é possível viver sem a enorme biodiversidade que caracteriza o nosso planeta”. Além de uma mudança na forma como se produz e consome, para se conseguir um desenvolvimento sustentável é preciso cumprir o Quadro Mundial para a Biodiversidade de Kunming-Montreal, o plano aprovado no Canadá (COP15, em 2022) para deter e reverter a perda de diversidade, defende o responsável na mensagem.
“São necessárias políticas, regulamentos e outros incentivos orientados para apoiar as formas de vida sustentáveis e construir economias verdes fortes”, diz António Guterres, instando os governos a aproveitarem os progressos da reunião de Roma (COP16) sobre a mobilização de recursos, e eliminarem os apoios públicos a atividades que prejudicam a natureza. “Tal como o tema do Dia Internacional deste ano nos recorda, viver em ´harmonia com a natureza e com o desenvolvimento sustentável´ é o caminho a seguir para que a humanidade construa um mundo melhor para todos”, afirma o secretário-geral na mensagem.
A propósito do dia que se assinala esta quinta-feira, Astrid Schomaker, secretária executiva da Convenção da Biodiversidade, diz numa mensagem colocada na página oficial da Convenção que o dia é de todas as pessoas, porque a biodiversidade é a base de toda a vida na Terra, e recorda que já só há cinco anos para se atingir as metas acordadas para a proteção da natureza. Sob o lema “Harmonia com a natureza e desenvolvimento sustentável”, o Dia da Biodiversidade pretende chamar a atenção da humanidade para as ligações entre a Agenda 2030 e os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as 23 metas do Quadro Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal. O acordo de Kunming-Montreal estabelece nomeadamente a proteção de 30% do planeta até 2030.
A UNESCO, que salienta também que a vida da humanidade depende da biodiversidade e que hoje a biodiversidade depende da humanidade, apela a uma utilização sustentável dos recursos naturais e à recuperação dos ecossistemas. E deixa alertas. Três quartos do ambiente terrestre e cerca de 66% do ambiente marinho foram significativamente alterados pelas ações humanas. E depois um milhão de espécies animais e vegetais estão atualmente ameaçadas de extinção. Uma crise global provocada pelas alterações climáticas, a poluição, a sobre-exploração, as espécies invasoras e a urbanização.
A biodiversidade é a base de toda a vida na Terra. Dela depende a obtenção de alimentos, medicamentos, energia, ar e água limpos, ou proteção contra catástrofes naturais. Esta é a Década das Nações Unidas para a Restauração, que salienta que a biodiversidade é a resposta a vários desafios de desenvolvimento sustentável. O Dia Internacional da Diversidade Biológica foi criado pela ONU para assinalar a criação da Convenção sobre a Diversidade Biológica, um tratado internacional aberto a assinaturas na cimeira do Rio de 1992 (Eco-92). Inicialmente comemorou-se a 29 de dezembro, data de entrada em vigor da Convenção, mas em dezembro de 2000 a Assembleia-Geral da ONU escolheu o dia 22 de maio.
Mais de 4.000 crianças de todo o país vão assinalar na sexta-feira o dia nacional da segurança infantil com a iniciativa “Ruas que brincam” e que passa por fechar as ruas à volta das escolas para brincarem sem restrições.
“O Dia Nacional da Segurança Infantil (DNSI) que se celebra no dia 23 de maio pretende fazer parar o trânsito à porta das escolas em Portugal”, indica o comunicado da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) enviado à Lusa.
A nota indica que a associação recebeu mais de 150 inscrições, sendo que cada escola pode inscrever uma ou mais turmas, e vão estar envolvidas pelo menos 4.000 crianças na nona edição do DNSI da APSI, numa iniciativa que se chama “Ruas que brincam” e que este ano vai fechar as estradas junto aos estabelecimentos de ensino.
A diretora técnica da APSI, Sandra Nascimento, disse à Lusa que, pela primeira vez, o evento transformou-se num movimento nacional, sublinhando que a APSI conseguiu a adesão de escolas e de turmas de todos os distritos do país, inclusive dos Açores e da Madeira.
A responsável disse que o interesse das escolas em assinalar o DNSI tem vindo a crescer, sendo que em 2023, a APSI recebeu 80 inscrições e 148 no ano passado.
De acordo com o guião de implementação da APSI, o evento “poderá acontecer ao longo do dia ou num horário definido pela organização escolar, de acordo com a dinâmica da comunidade educativa”. O evento conta maioritariamente com turmas do pré-escolar e do primeiro ciclo, mas também vão participar turmas do segundo e do terceiro ciclo, inclusive do ensino técnico profissional.
Sandra Nascimento indicou que os acidentes são a principal motivação para existir este dia, indicando que o relatório de segurança infantil que a APSI publicou, em 2022, dava conta que os desastres continuam a ser a segunda causa de morte de crianças entre os cinco e os 14 anos e a primeira a partir dos 15 anos.
A responsável afirmou que os espaços e os ambientes têm de estar ajustados às características e às necessidades das crianças, sendo por isso “preciso criar condições de segurança que passam por mais restrições à presença de carros, reduzir as velocidades, construir mais espaço, passeios mais largos à frente das escolas e espaços para brincar”.
A diretora apontou que o DNSI é também importante para que não se esqueça que “a segurança ainda não está garantida” e que o dia deve ser sempre marcado pelas crianças.
A responsável referiu que a segurança, “ao contrário do que muitas pessoas pensam não é fechar uma criança numa redoma”, mas existe para criar liberdade e autonomia nos menores, sendo que um dos objetivos do dia é passar essa mensagem.
As escolas organizam o evento de sexta-feira e a APSI dá suporte ao corte das estradas e sugeriu aos estabelecimentos de ensino atividades interativas.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária vai também assinalar o Dia Nacional da Segurança Infantil com a realização, a partir das 09h30 de sexta-feira, de um conjunto de atividades interativas para 450 alunos do 1.º ciclo do concelho da Amadora, distrito de Lisboa.
O evento vai acontecer no Parque Aventura da Amadora e as crianças irão testemunhar uma simulação de um acidente rodoviário, explorar veículos das forças de segurança, entre outras atividades interativas.
A associação cultural Assarapanto assinala esta quinta-feira o Dia do Autor Português com a segunda edição da iniciativa “Um Livro no Museu”.
Entre esta quinta-feira e sábado, quem visitar o Museu dos Transportes e Comunicações, no Porto, vai poder levar livros de autores portugueses para casa de forma gratuita. Há uma condição: tirar uma fotografia da capa. Basta ler a carta que encontrará dentro do livro e seguir as instruções.
O projeto visa promover as visitas aos museus, a leitura e os livros, em favor de “quem não tem tanto poder aquisitivo”, diz à Renascença Marta Vaz, da associação Assarapanto.
“Este ano, acho que tem tudo para correr bem”, reamata a dirigente da Assarapanto, confiante de que a iniciativa seguirá a impressão deixada no lançamento da iniciativa, em 2024.
Ainda no âmbito do Dia do Autor Português, a Assarapanto promove esta quinta-feira, a partir das 17h30, um encontro com vários convidados do mundo das artes – da literatura à pintura, ao cinema, à ilustração. Na Biblioteca da Alfândega do Porto vão estar nomes como Joana Rêgo, Joaquim Pavão, José Manuel Saraiva, Rui Manuel Amaral e Sara F. Costa.
“Apoiar a cultura é fundamental, apoiar os autores é fundamental. Falar das artes em geral é algo que nós temos de fazer acontecer todos os dias. A cultura faz falta como pão para a boca”, nota Marta Vaz.