Suspeito do assalto à secretaria do MAI começa a ser julgado esta quinta-feira

O suspeito do assalto à secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, em agosto do ano passado, começa a ser julgado esta quinta-feira no Tribunal Central Criminal de Lisboa, pelo crime de furto qualificado. A primeira sessão deste julgamento está marcada para as 9h00 e o processo foi entregue a um coletivo de juízes.

De acordo com a acusação a que a Lusa teve acesso, do edifício da secretaria-geral do MAI, situado na rua de São Mamede, foram levados 10 computadores portáteis, no valor de 600 euros cada, incluindo os computadores do secretário-geral da Administração Interna, Marcelo Mendonça de Carvalho, e da secretária-geral adjunta da Administração Interna, Teresa Costa. A investigação não conseguiu apurar a hora exata em que o suspeito terá entrado na secretaria-geral, tendo o Ministério Público indicado na acusação que o assalto aconteceu antes das 6h20 do dia 28 de agosto. O suspeito terá conseguido entrar na secretaria-geral do MAI através de uns andaimes que estavam colocados no edifício contíguo e terá vendido depois os computadores no Largo de São Domingos, na freguesia de Arroios.

O Ministério Público pede ainda a perda a favor do Estado das vantagens patrimoniais obtidas pelo arguido ou do pagamento ao Estado do valor correspondente, uma vez que “logrou apoderar-se ilegitimamente de diversos bens”.

Amdouni já corre a pensar no Jamor

Em dúvida para a final da Taça de Portugal devido a uma mialgia, Amdouni já pisa os relvados e mostrou-se a correr durante um treino, no Benfica Campus, mas sem a companhia de outros jogadores. O avançado continua em dúvida para o jogo frente ao Sporting, no domingo,tal como Aursnes, que tem uma lesão muscular na coxa direita. Ao que Record apurou, Bruno Lage só ficará no final da semana com as dúvidas desfeitas em relação à possibilidade de utilizar os dois elementos.

Por Record

Uma conversa com Sebastião Bugalho, por causa da Spinumviva, sobre o divórcio que ele vê entre a comunicação social e o povo

Sebastião já foi comentador e é colunista no Expresso, convidamo-lo a vir conversar connosco sobre o assunto. Afinal, como em tudo na vida, também na política, o caso muda de figura dependendo do lugar de onde se observa.

Tiago Pereira Santos

Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Lourenço Ortigão: “Parece que vivi uma vida de luxo, pelo contrário. Nunca nos faltou nada, mas o meu pai trabalhava dia e noite para sustentar três filhos”

Nuno Fox

Nasceu em agosto de 1989, em Lisboa. É o mais novo de três irmãos, o caçula da família que andou sempre atrás dos mais velhos, o mais “rebelde” e que gozou de uma educação mais liberal.

Cresceu na Beloura, Sintra e estudou em Cascais, sempre em escolas públicas porque os pais preferiram investir no desporto.

Nuno Fox

Desde pequeno que gosta de números, começou a receber a primeira mesada com 10 anos e foi nessa altura que aprendeu a gerir o próprio dinheiro. Tirou o curso de Gestão, mas só se aventurou no mundo empresarial há poucos anos.

Pelo caminho cruzou-se com a representação e tornou-se conhecido com a participação na série “Morangos com Açúcar”. Mais recentemente assumiu o papel mais importante da sua vida: ser pai babado.

O ator Lourenço Ortigão é convidado do novo episódio do Geração 80. Ouça aqui.

Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980.

1,6 milhões de euros por ano: a outra queda do PS

Eram 8 milhões, passam a ser cerca de 6,5 milhões de euros por ano, quase igual ao Chega. AD lidera com 9 milhões por ano. Ainda falta contar os votos dos eleitores que votam no estrangeiro mas, nas contas que já é possível fazer, confirma-se que as legislativas trouxeram contas diferentes em relação à subvenção dos partidos. Essa quantia tem duas “fatias”: uma que é paga olhando para o número de votos do partido nas últimas eleições legislativas, outra que segue a escala do número de deputados que o partido tem na Assembleia da República. A AD venceu, reforçou a sua

Mario Martone em Cannes com um “Fuori” para o palmarés: belíssimo

Fuori é um retrato de Goliarda Sapienza. Retratar uma figura assim, poliédrica, complexa, tem que se lhe diga, convém evitar a todo o custo a noção de filme biográfico. Porque a história da escritora celebrada pelo romance A Arte da Alegria (ed. portuguesa da Dom Quixote) é longa desde o seu berço siciliano, envolve fascismo, anarquismo e sindicatos, teatro e cinema (foi atriz e mulher de cineasta), furtos, pequenos delitos, condenações e penas cumpridas, toxicodependência e terrorismo de pequeno calibre. Mario Martone não tem qualquer intenção de circunscrever toda essa história. Digamos que lhe pede emprestada uma fatia do bolo, um segmento intenso.

Em Fuori, Sapienza é interpretada por Valeria Golino. Estamos na Roma de 1980, ela acabou de sair da prisão por roubar joias a uma pessoa conhecida. Nisto entra em contacto com Roberta (Matilda De Angelis, fenomenal), um vulcão de vida inspirado em mulheres que, de facto, Sapienza conheceu, encontros que vêm de duas outras obras suas, L’università di Rebibbia e Le certezze del dubbio.

Num abastardamento galopante desta profissão, certos “críticos” em Cannes com responsabilidades editoriais em revistas anglo-saxónicas de relevo, escrevem que Roberta é a jovem amiga de Goliarda, que são ex-companheiras de cela, por aí fora, sem entenderem que Goliarda e Roberta são, tão-só, autora e personagem no mesmo ecrã, realidade e fantasma, e que é literária, acima de tudo, a complexíssima relação de dependência afetiva entre elas – uma relação de criadora-criatura.

[o trailer de “Fuori”:]

Roberta é um turbilhão de desejos na força dos seus vinte anos, espelho emocional, silhueta da juventude de Sapienza. Aqui entram a amizade. O amor. A atração erótica. Mas também uma dimensão mãe-filha, incestuosa. São passionais, eróticos, necessariamente confusos os sentimentos exaltados entre a Goliarda já mulher madura e Roberta, jovem rebelde e junkie.

E se a autobiografia de Sapienza em A Arte da Alegria é um “organismo vivo”, imaginário, que se regenera, se a sua escrita – como nos disse Mario Martone esta tarde em entrevista – é uma “escrita magmática”, também o filme vai por esse caminho, fragmentário, não linear.

Na passada, convoca Martone outras coisas: uma atmosfera pasoliniana que se adequa à figura tratada no filme, pelas mulheres (Sapienza é à sua maneira uma Mamma Roma), pelas prisões, por uma atitude fora-da-lei. Na prisão, com as amigas, Sapienza rejuvenesce. O “fuori” do título vem daqui: tal como na cárcere conseguem aquelas mulheres sentir-se livres, também a sociedade em torno delas pode cá fora tornar-se uma prisão.

Martone e a coargumentista habitual dos últimos anos, sua companheira na vida, Ippolita di Majo, trouxeram a Cannes uma obra que se abandona à literatura de Goliarda Sapienza e se coloca a esse nível. É raro isso suceder com um filme. Mas sucede neste. Para o cineasta e encenador napolitano, Fuori traça também um círculo, reencontra o seu melhor, o ímpeto dos seus primeiros trabalhos dos anos 90, Morte di un matematico napoletano e L’amore molesto (coescrito com Laura Ferrante).

Esta Gaivota voa à volta de uma mesa e com o suspense da palavra

Sentadas à mesa, com o público ao lado e a palavra a servir de princípio, meio e fim, as actrizes Raquel Ameri, Muriel Sago, Marcela Guerty, Clarisa Korovsky e Romina Padoan encarnam as personagens principais de A Gaivota, do dramaturgo russo Anton Tchékhov (1860-1904). Há qualquer coisa de Pedro Almodóvar, em versão taberna numa cave bafienta e a meia-luz, na tensão e absorção com que estas mulheres se relacionam entre elas, simultaneamente enquanto personagens tchekhovianas – mais precisamente, Arkádina, Kostia, Nina, Trigorin e Masha – e enquanto profissionais de teatro, numa peça em que não há qualquer tipo de artifício ou distracção.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

“É apenas um pouco tarde…”

1. Há uns versos do escritor Manuel António Pina que se aplicam a imensas situações da nossa vida, mas que se colam com particular perfeição às eleições de domingo: “Ainda não é o fim/nem o princípio do mundo/calma/é apenas um pouco tarde.” Sim, calma. A reacção ora aturdida, ora indignada com que tanta gente reagiu ao crescimento eleitoral do Chega exprime uma surpresa que as sondagens não justificam e uma incapacidade de reconhecer que os partidos do centro, em especial o PS, criaram todas as condições para que a extrema-direita pudesse prosperar. Calma também porque, se tudo mudou no desenho do sistema partidário, ou até na natureza da representação política, dividida entre esquerda e direita, tudo continua na mesma na relação de poder entre forças democráticas e forças da extrema-direita. Sim, não é o fim, “é apenas um pouco tarde”.

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Misteriosa estirpe de bactérias descoberta na estação espacial chinesa

Não é única, e até adquiriu adaptações importantes que podem ser úteis em futuras missões espaciais. Que bactéria estranha é esta Niallia tiangongensis foi descoberta em 2023 pela tripulação da missão Shenzhou-15, na Estação Espacial Tiangong da China. Surgiu como uma bactéria nunca antes vista, mas depressa os cientistas perceberam que se tratava de uma estirpe. Na verdade, a bactéria não é única, mas também adquiriu algumas adaptações importantes que podem ser úteis em futuras missões espaciais, explica a Live Science. “Compreender as características dos micróbios durante missões espaciais de longa duração é essencial para salvaguardar a saúde dos astronautas

O Homem que Comia Tudo

O Homem que Comia Tudo

O Homem que Comia Tudo

Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife. Ricardo Dias Felner, aka O Homem que Comia Tudo, diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso. Novos episódios sempre à quinta-feira

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