Cientistas chineses transplantam células cerebrais humanas em ratos. Passou-lhes a depressão

Investigadores na China conseguiram transformar células estaminais humanas em neurónios produtores de dopamina e transplantá-los para ratos, conseguindo reduzir comportamentos depressivos e aumentar sensações de prazer. Quando implantadas em ratos condicionados com condição depressiva, as células neuronais desenvolvidas ajudaram a aliviar sintomas como ansiedade e resignação, ao mesmo tempo que reforçaram a capacidade de desfrutar de experiências gratificantes. Este avanço pode vir a ser utilizado no tratamento de distúrbios neuropsiquiátricos, atuando diretamente na reparação de regiões do cérebro responsáveis pela regulação do humor, conta o South China Morning Post. “Este trabalho demonstra que a terapia celular pode ser utilizada para

Guerra na Ucrânia: Pelo menos 14 feridos em ataque russo na região de Sumy

Pelo menos 14 pessoas, incluindo uma família com três crianças, ficaram feridas num ataque russo durante a noite na região norte de Sumy, na Ucrânia, informou a primeira-ministra ucraniana esta quarta-feira, citada pela Reuters.

“A Rússia continua a manifestar os seus medos através de atos de puro terrorismo em toda a Ucrânia, mais uma vez visando as casas de famílias e as suas crianças adormecidas”, escreveu Yulia Svyrydenko na Rede Social X.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

De acordo com a primeira-ministra ucraniana, entre as regiões alvo durante a noite “estava Okhtyrka, na região de Sumy, onde um bairro residencial foi atingido”.

“Treze casas particulares foram destruídas e 14 pessoas foram hospitalizadas — incluindo uma família com três crianças: meninos de cinco meses, quatro anos e seis anos”, escreve Yulia Svyrydenko.

Cientistas acabam de criar a forma de vida mais sintética de sempre

Criada a Syn57, uma estirpe de Escherichia coli que tem um código genético drasticamente simplificado. É um marco na biologia sintética: uma equipa de investigadores criou a forma de vida sintética mais avançada de sempre; uma estirpe de Escherichia coli chamada Syn57, com um código genético drasticamente simplificado. Ao contrário dos organismos naturais, que utilizam 64 codões — tríades de nucleótidos que determinam a produção de aminoácidos —, a Syn57 opera com apenas 57. Os codões são essencialmente a linguagem do DNA e do RNA, instruindo as células sobre como montar proteínas a partir de aminoácidos. Embora todos os organismos

O testemunho de um jornalista a defender a sua aldeia das chamas

Vítor Andrade é jornalista do Expresso. Tem uma casa e família em Bendada, concelho do Sabugal, para onde vai sempre em agosto, por precaução. Esta semana os fogos voltaram lá e o jornalista acabou, com os seus, a defender a aldeia.

Neste Expresso da Manhã conta-nos tudo, na primeira pessoa. Este episódio tem sonoplastia do Gustavo Carvalho.

Apesar da elevada exigência e risco da profissão, a Liga lembra que diariamente cerca de cinco mil bombeiros estão no terreno

MIGUEL PEREIRA DA SILVA

Neste podcast diário, Paulo Baldaia e David Dinis conversam com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Incêndios: Fogo em Carrazeda de Ansiães em fase de rescaldo

O incêndio que deflagrou na terça-feira em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, entrou hoje em fase de rescaldo, mantendo-se ativos quatro grandes fogos no norte e centro do país, segundo a proteção civil.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Comando Sub-Regional do Douro adiantou que o incêndio que deflagrou na terça-feira em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, entrou em fase de rescaldo às 3h30 de hoje, mantendo-se às 7h00 no local 111 operacionais, com o apoio de 33 veículos.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Às 7h00 de hoje, mantinham-se ativos quatro grandes incêndios, sendo o que deflagrou há uma semana no Piódão, no concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, o que mobilizava mais meios.

O fogo de Arganil, que já atingiu três concelhos do distrito de Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã), tinha às 7h00 no terreno 1.586 operacionais, com o apoio de 536 veículos.

Já o incêndio florestal que deflagrou na sexta-feira no Sabugal, no distrito da Guarda, que entrou durante a tarde de segunda-feira no concelho de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, estava a ser combatido pelas 7h00 de hoje por 444 operacionais, apoiados por 122 veículos.

O fogo que entrou em Chaves (Vila Real), vindo de Espanha, tinha pelas 7h00 de hoje três frentes ativas e, segundo fonte do Comando Sub-Regional do Alto Tâmega e Barroso, estava a ceder aos meios e não havia aldeias em risco, mobilizando 315 operacionais, com o apoio de 104 veículos.

O incêndio entrou na terça-feira no concelho de Chaves, proveniente da Galiza, Espanha, pela zona de Cambedo da Raia e tocou em várias aldeias como Agrela, Torre, Couto, Vilela Seca, Outeiro Seco e a zona empresarial de Chaves.

Na segunda-feira, o fogo já tinha passado a fronteira na zona de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre (Vila Real).

As chamas que deflagraram em Mirandela (Bragança), no domingo e que chegaram a várias aldeias do concelho de Vila Flor, estava a ser combatido hoje de manhã por 313 operacionais, com o apoio de 107 veículos.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Incêndios. Combate começa na prevenção com gestão da terra

O presidente e administrador da Associação BLC3 defendeu esta quarta-feira que o combate aos incêndios começa na prevenção e sugeriu a criação de um mercado da terra, áreas de acolhimento agrícola e um sistema de impostos de estímulo.

“A verdadeira prevenção vai demorar mais de dez anos para começar a ter resultados. É necessário aproveitar a plataforma do Bupi para que seja possível contactar proprietários e estimular a criação de um mercado da terra com um valor de transação inferior a 0,50 euros por m2 e penalização de vendas superiores a este valor no IMT [Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis] e IS [Imposto de Selo], e fortes penalizações para vendas não declaradas”, destacou João Nunes.

Em declarações à agência Lusa, o responsável da Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, com sede em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, explicou que este mercado da terra deve ter em atenção que investir valores superiores a 0,50 euros por m2, em agricultura e floresta, “torna o “payback time” muito grande”.

“Isto leva ao desinteresse do proprietário, em particular quando esse tempo é superior ao ciclo do fogo, que é habitualmente de sete a oito anos”, alertou.

De acordo com João Nunes, deve também ser criado um sistema de impostos de estímulo ao uso da terra, em função do grau de risco de incêndio e de saúde do solo.

“Não faz sentido que quem cuida da terra de forma correta pague o mesmo IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] de quem tem tudo abandonado e tenha o mesmo benefício no IRS (nenhum). Deve ser criado um IMI por escalões, fiscalizado anualmente via satélite, e um sistema de dedução de despesas de investimento e manutenção de ecossistemas no IRS”, indicou.

Deve ainda ser equacionada a criação de áreas de acolhimento agrícola, localizadas nos perímetros das aldeias e cidades do interior, “onde se evitem dois grandes investimentos”.

“O da aquisição da terra e se permita programas de exploração agrícola durante 20 anos, com áreas mínimas por lotes de três a dez hectares, para permitir diferentes tipos de cultura, e com um sistema de serviços partilhados: gestão da água, apoio técnico e uso de tratores e alfaias”, acrescentou.

De acordo com o responsável pelo centro de inovação BLC3, que desenvolve pinheiros mais resistentes à seca, deve ainda ter-se em atenção a exploração e uso responsável dos ecossistemas de povoamentos de eucaliptos.

“Deve haver uma carta profissional para quem pretende plantar eucaliptos e um seguro de responsabilidade social. Não deveria ser permitido plantar eucaliptos em montanha em zonas com declives superiores a 25 a 30%”, alegou.

Entre as suas sugestões figura ainda a criação de um programa para a descontinuidade do monoflorestas de eucalipto e pinheiro-bravo em 10% do território da região centro e norte de Portugal, criando faixas ecológicas a serem geridas pelo privado ou pelo Estado (via município) na ausência de interesse do privado.

Verões de outros tempos e a moda de “ir a banhos”

Começou na segunda metade do século XIX, numa altura em que os banhos de mar eram receitados com fins terapêuticos. Em Portugal, a “temporada de banhos” tornou-se moda a partir da década de 1870, quando os reis D. Luís e D. Maria Pia começaram a frequentar a praia de Cascais, sendo seguidos pela Corte, pela chamada “boa sociedade” e, ainda, por pessoas “desconhecidas” mas endinheiradas, desejosas de “verem e serem vistas”. Então, a temporada de banhos começava no final do verão e estendia-se pelo mês de outubro.

As pessoas iam vestidas para a praia, não se expunham ao sol e evitavam o calor. A praia era frequentada de manhã e, da parte da tarde, os “banhistas” entretinham-se com burricadas e piqueniques. A partir da década de 1960, a generalização da “ida a banhos” e a “descoberta” das praias do sul, genericamente mais quentes que as do norte, contribuíram para modificar os hábitos balneares dos portugueses.

Tiago Pereira Santos

Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. ‘A História repete-se’ não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros… São assim as boas conversas. Oiça aqui outros episódios:

Festival Vilar de Mouros recebe mais de 20 artistas e bandas até sábado

O Festival Vilar de Mouros, em Caminha, distrito de Viana do Castelo, recebe entre esta quarta-feira e sábado mais de 20 artistas e bandas, entre os quais James, Papa Roach, Refused e Da Weasel.

Em declarações à Lusa esta semana, o porta-voz do festival, Paulo Ventura, escusou-se a quantificar o número de festivaleiros que irão marcar presença na edição de 2025. “É melhor esperar pelo final de cada dia”, afirmou, adiantando que a venda de bilhetes estava a “correr bem”.

“Vai ser o Vilar de Mouros que se quer ter, com muito e bom público. Temos um cartaz que agradará ao público e, daí percebermos que vamos ter uma boa afluência ao festival. Estamos muito contentes com os artistas que temos”, referiu.

Segundo Paulo Ventura, este ano a organização “melhorou os acessos, criando uma área mais ampla para a entrada no festival, mais parques de estacionamento, uma área de campismo mais ampla, aumentou a zona de restauração e as zonas de sanitários”.

No primeiro dia da edição, que assinala os 60 anos, do festival atuam The Kooks, James, The Stranglers, Starsailor, Altered Images e Dubaquito.

Na quinta-feira sobem ao palco de Vilar de Mouros os Sex Pistols (com Frank Carter na voz), The Damned, Palaye Royale, The Godfathers e Girlband!.

Papa Roach, Refused, Triggerfinger, a banda de tributo a Linkin Park Hybrid Theory e Girl Scout preenchem o alinhamento do terceiro dia do festival.

Vilar de Mouros termina sábado com Da Weasel, I Prevail, The Ting Tings, Stereo MC’s e Cavaliers of fun.

O primeiro festival de música do país, lançado pelo médico António Barge, nasceu em 1965 e começou por ser um evento de divulgação da música popular do Alto Minho e Galiza. A edição de 1971, que lhe deu a fama de “Woodstock à portuguesa”, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

Casa Branca inaugura conta oficial no TikTok

A Casa Branca lançou na terça-feira a sua conta no TikTok, enquanto a rede social continua sob a ameaça de proibição nos Estados Unidos se o seu proprietário chinês não abrir mão do controlo.

Para a sua primeira publicação na rede social, a conta oficial da Casa Branca partilhou um vídeo de 27 segundos com excertos do Presidente norte-americano e a legenda: “A América está de volta! Quais são as novidades, TikTok?”.

“Bem-vindo à era de ouro da América”, está também escrito na descrição da conta.

Três horas após a publicação do vídeo, a conta oficial da Casa Branca tinha mais de 25.000 seguidores. Pelas 07h45 da manhã desta quarta-feira (hora de Portugal), o número já tinha ultrapassado os 68.000 seguidores. A conta pessoal de Donald Trump, por sua vez, tem mais de 110 milhões, embora o Presidente não publique no TikTok desde 5 de novembro de 2024, dia das eleições presidenciais americanas.

O TikTok é propriedade da empresa chinesa ByteDance. De acordo com uma lei aprovada pelo Congresso em 2024, a rede social continua sujeita a uma proibição nos Estados Unidos se não ceder o seu controlo.

Políticos republicanos e democratas manifestaram a preocupação com a utilização de dados pela China ou com uma tentativa de influenciar a opinião pública americana.

Mas Donald Trump adiou várias vezes o ultimato para a venda da rede social, muito popular nos Estados Unidos, tendo o confessado sentir “uma pequena queda pelo TikTok”.

O prazo para a venda da rede social está atualmente fixado para 17 de setembro.

1 11 12 13 14 15 606