Cesária Évora volta a emocionar Lisboa — Tributo imperdível no Coliseu dos Recreios

Um palco, várias gerações, uma só alma. A 19 de outubro, o Coliseu dos Recreios, é palco de uma das mais autênticas homenagens à Diva dos Pés Descalços, onde emoção, memória e música de excelência são palavras de ordem.

Orchestra Cesária Évora, mais do que um concerto, é uma celebração do património musical cabo-verdiano, com destaque na figura mítica de Cesária Évora que, desde a sua partida, a 17 de dezembro de 2011, permanece um símbolo de autenticidade, resistência cultural e universalidade emocional.

 
A sua voz, cantada em crioulo, mas sentida em qualquer idioma, uniu públicos de todo o mundo e é esse espírito que a Orchestra Cesária Évora, formada pelos músicos que a acompanharam ao longo de décadas, continua a perpetuar. 

A palco sobem artistas que crescem no legado de Cesária, reinventando-o sem o desvirtuar. Vozes que representam o presente e o futuro da música de Cabo Verde como Elida Almeida, Lucibela, Lura, Nancy Vieira e Teófilo Chantre. 

Cada interpretação garantirá uma ponte entre o passado e o presente, entre a tradição e a inovação, num espetáculo que promete ser tanto um reencontro com a memória coletiva como uma afirmação da vitalidade da cultura cabo-verdiana. 

De profunda carga emocional, com músicos que a conheceram intimamente e artistas que a celebram com respeito e paixão, este evento não é apenas para os fãs de Cesária Évora. É para todos os que acreditam na música como força unificadora e na cultura como memória viva. 

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Guia essencial do festival Meo Marés Vivas, que termina domingo em Gaia: horários, mapa do recinto, transportes e a previsão do tempo

Termina este domingo a 17ª edição do festival Meo Marés Vivas, que volta a realizar-se no antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia. Ao longo dos últimos dois dias por ali passaram nomes como Scorpions, Thirty Seconds to Mars, Xutos & Pontapés, Miguel Araújo e Os Quatro e Meia. Este domingo, ao palco sobem Pedro Sampaio, Ozuna e Calema, entre outros. Em seguida, o guia com toda a informação que precisa saber sobre o festival.

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Novo governador do Banco de Portugal conhecido na quinta-feira

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse este domingo que o nome do novo governador do Banco de Portugal será conhecido na quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros.

Montenegro falava na Madeira, onde participa na clássica festa do Chão da Lagoa.

Questionado sobre o perfil desejado para o cargo, o chefe do Governo disse que procura “uma pessoa competente” e capaz de assegurar “o cumprimento das funções de um banco central”, características “que não mudam com o tempo”.

EUA mudam lei para facilitar acesso a armas de fogo a pessoas com antecedentes criminais

A administração Trump vai levar a cabo uma alteração à lei, para conceder o direito de posse de armas a milhares de norte-americanos que estão, neste momento, legalmente estão impedidos de as ter. Mas há exceções. Na sexta,feira, o Departamento de Justiça (DOJ) anunciou que propôs uma nova regra para conceder o direito de posse de armas a milhares de americanos que estão atualmente impedidos de possuir armas de fogo. Como refere a Newsweek, a regra proposta surge num momento em que a administração Trump continua os esforços para reverter os regulamentos sobre armas, incluindo reduções no imposto da Lei

Ucrânia revela que propôs nova ronda de negociações com a Rússia na próxima semana

A Ucrânia propôs, para a próxima semana, uma nova ronda de negociações com a Rússia, que estão suspensas desde junho, avançou no sábado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na mensagem diária transmitida ao país, Zelensky explicou que a proposta foi feita pelo secretário do Conselho de Segurança ucraniano, Roustem Oumerov, esclarecendo ainda que quer negociar diretamente com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin. “É necessária uma reunião ao mais alto nível para garantir verdadeiramente a paz”, afirmou, mas sem adiantar uma data exata.

As negociações realizadas a 2 de junho na cidade turca de Istambul — que acolheu uma primeira reunião a 16 de maio — levaram a várias trocas de prisioneiros, incluindo prisioneiros gravemente feridos e doentes, e menores de 25 anos. No entanto, as duas reuniões de negociações pouco fizeram avançar os esforços para um cessar-fogo.

Durante as últimas negociações, em junho, a Rússia voltou a apresentar várias exigências, incluindo a cedência pela Ucrânia de quatro regiões e a renúncia a toda a ajuda militar ocidental.

Na terça-feira, o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, disse que a Rússia está disposta a negociar com a Ucrânia, mas precisa de tempo face às declarações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu armas para Kyiv e deu 50 dias para Putin pôr fim ao conflito.

“As declarações do Presidente [dos Estados Unidos, Donald] Trump são muito sérias. Parte delas foram dirigidas pessoalmente a [o homólogo russo, Vladimir] Putin. É claro que precisamos de tempo para analisar o que foi dito em Washington. Se ou quando o Presidente Putin considerar necessário, ele comentará”, disse Dmitri Peskov aos jornalistas.

Na véspera, segunda-feira, Donald Trump deu à Rússia um prazo de 50 dias para chegar a um acordo com a Ucrânia, caso contrário os Estados Unidos tomarão medidas de retaliação, como a imposição de tarifas, que também poderão afetar os principais importadores de petróleo russo: China e Índia.

A ofensiva russa contra a Ucrânia dura há mais de três anos e os ataques intensificaram-se este verão. As negociações conduzidas pelos Estados Unidos até agora não conseguiram pôr fim aos combates.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Líder do PS diz que Governo deu “inimaginável vitória política e cultural” à extrema-direita com lei da imigração

O secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, acusa o Governo de ter dado uma “inimaginável vitória política e cultural” à extrema-direita com a aprovação da nova lei de estrangeiros que introduziu mais barreiras ao reagrupamento familiar de imigrantes e aumentou as restrições à entrada de estrangeiros em Portugal com vistos de trabalho.

Num artigo de opinião publicado na edição deste domingo do Público, José Luís Carneiro lamentou que, em vez de se focar nos assuntos prioritários da habitação, da saúde e da economia, o Governo tenha preferido “fazer sua a prioridade maior da extrema-direita”, aproximando-se do Chega na modificação da legislação sobre a imigração.

“E eis que, de repente, não se fala de outra coisa senão de imigração, de nacionalidade e de insegurança, numa mistura perigosa e sem sentido”, escreveu Carneiro. “O Governo decidiu avançar em marcha forçada para uma alteração da lei da imigração, de mãos dadas com o Chega, com total desprezo pelo papel das entidades que poderiam, e deveriam, emitir parecer num assunto de tamanha sensibilidade. E, pior, consagrando soluções que representam um grave retrocesso civilizacional, que impedem o reagrupamento familiar e prejudicam a integração dos imigrantes, e que atentam contra os direitos humanos e contra a Constituição.”

Parlamento aprova lei de estrangeiros, com críticas à pressa do Governo

Carneiro diz, ainda, que convém “não esquecer que Portugal é um país de emigrantes” e que, por isso, “há uma coisa que nunca fizemos nem devemos fazer: dar aos imigrantes que nos procuram menos direitos do que aqueles que sempre exigimos, e bem, para os portugueses que vivem lá fora”.

Para o líder socialista, o Governo já deixou cair as linhas vermelhas que o separavam da extrema-direita. “O ‘não é não’ — tão repetido na campanha eleitoral — passou à História”, escreve. “A primeira marca deste Governo foi dar à extrema-direita uma inimaginável vitória política e cultural, que terá graves consequências no país e nas nossas relações com os países de expressão portuguesa. Com essa atitude — lamento dizê-lo — o senhor primeiro-ministro tornou-se corresponsável pelo ambiente inamistoso que os imigrantes começam a encontrar por toda a parte e pelos incidentes de ódio que possam vir a acontecer.”

C0nsiderando o rumo tomado pelo Governo como “um erro grave, com consequências muito graves”, Carneiro afirma que o PS esteve disponível para ajudar a encontrar “as melhores soluções” para o país. “Isto não começa bem”, sentencia o líder socialista, acusando o Governo de Luís Montenegro de levar a cabo “medidas avulsas com objetivos meramente eleitoralistas” e sem uma “visão”, um “rumo” e uma “estratégia”.

No artigo, Carneiro lembra que a AD está no poder há “quase um ano e meio” e acusa ainda Luís Montenegro e o seu Governo de falharem em toda a linha nas três grandes prioridades que definiram para o país — a habitação, a saúde e a economia. “Há hoje um evidente desencontro entre as prioridades do Governo e as prioridades da Nação”, assegura Carneiro. “O país não pode deixar de estar surpreendido.”

Israel está a matar Gaza à fome – denuncia ONU

As Nações Unidas acusam Israel de estar a matar população de Gaza à fome. Nas últimas 48 horas, pelo menos três bebés e uma criança já morreram por inanição e desnutrição. Israel “está a matar à fome” a população de Gaza, denunciou a agência das Nações Unidas que presta assistência aos refugiados palestinianos (UNRWA), exigindo o fim do bloqueio à ajuda humanitária no território palestiniano. “As autoridades israelitas estão a matar à fome os civis em Gaza. Entre eles há um milhão de crianças. Levantem o bloqueio: permitam que a UNRWA faca chegar alimentos e medicamentos”, instou a agência, em

Associação de Emergência Médica pede demissão do presidente do INEM

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) pede a demissão do presidente do INEM, tendo em conta a “ausência de reformas estruturais” naquele instituto, nomeadamente ao nível da formação.

“Perante a gravidade da situação e a ausência de reformas estruturais por parte da atual liderança do Instituto, reitera-se publicamente o pedido de demissão do Presidente do Conselho Diretivo do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], enquanto ato de responsabilidade institucional e condição mínima para a recuperação de confiança pública”, refere a ANTEM em comunicado.

Aquela associação considera que, “em nome do interesse público, da dignidade da atividade pré-hospitalar e da segurança dos utentes do sistema de saúde, qualquer inércia ou complacência nesta matéria será moralmente indefensável e institucionalmente negligente”.

No comunicado, a ANTEM aborda sobretudo a questão da formação, começando por dar conta do “acesso indevido, alargado e não autorizado a enunciados e respostas de testes de avaliação do Curso de Tripulante de Ambulância de Socorro (TAS), ‘ certificado’ e promovido pelo INEM e setor privado”.

A associação considera que a situação, relatada com base em “informações consistentes”, “constitui uma violação grave dos princípios estruturantes de qualquer processo formativo com impacto direto na prestação de cuidados de emergência médica: a ética, o rigor técnico-científico, a transparência e a equidade”.

Para a ANTEM, a “circulação informal e acessível de instrumentos de avaliação compromete de forma irreversível a já débil reputação do curso em causa”, pondo em causa “a qualidade e a fiabilidade da formação de profissionais e voluntários que integram equipas operacionais de emergência pré-hospitalar, em contacto direto com situações críticas e de risco de vida”.

Tendo em conta o alegadamente sucedido, a associação apela ao INEM para que promova “a suspensão imediata dos cursos a decorrer e uma auditoria interna e externa independente, com vista à verificação da integridade dos processos avaliativos em curso, bem como à identificação de eventuais falhas de controlo interno e externo”.

Em dezembro, a ANTEM tinha apelado a que o curso de Tripulante de Ambulância de Socorro (TAS) fosse “urgentemente substituído pelo Programa de Educação de Técnico de Emergência Médica”, alegando que tal “irá dotar 90% dos provedores de melhor educação e mais habilidades técnicas para o desempenho da sua missão — promovendo melhores cuidados aos cidadãos”.

No comunicado deste domingo, a associação reafirma que o curso TAS “não cumpre os critérios mínimos de validade científica, atualidade técnica ou exigência operacional, colidindo frontalmente com os padrões de educação e treino praticados nos principais sistemas internacionais de Serviços Médicos de Emergência”.

Em dezembro, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que há técnicos de emergência pré-hospitalar no INEM que ingressam na carreira sem terem os requisitos necessários.

No projeto de relatório à auditoria pedida pela ministra da Saúde para avaliar a legalidade e a eficiência da gestão do INEM, a IGAS diz que o instituto não conseguiu assegurar a realização dos cursos de formação para os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) nos termos em que foram aprovados.

Aponta, designadamente, o prazo da realização desta formação (curso base) e a estrutura dos estágios em ambulatório ou bloco operatório, acrescentando que não foram concluídos todos os estágios em ambulância-escola por falta de recursos.

​Novo apelo do Papa: “Parem rapidamente com a barbárie da guerra”

O Papa Leão XIV manifestou este domingo a sua dor pelo recente ataque israelita contra a paróquia católica da Sagrada Família em Gaza e lançou um novo apelo para um cessar-fogo imediato.

“Exprimo a minha profunda dor pelo ataque do exército israelita contra a paróquia católica da Sagrada Família em Gaza que, como sabeis causou, na passada quinta-feira, a morte de três pessoas e graves ferimentos noutras”, afirmou após a recitação do Angelus.

“A tal acto, juntam-se infelizmente, constantes ataques militares contra a população civil e os lugares santos em Gaza”.

Interrompido por aplausos, o Papa pediu novamente “que se pare rapidamente a barbárie da guerra e que se encontre uma solução pacífica do conflito”.

À comunidade internacional Leão XIV renovou o apelo para que seja respeitado o direito humanitário e a obrigação da tutela dos civis, “bem como a proibição da punição coletiva, do uso indiscriminado da força e da deslocação forçada da população”.

Palavras fortes foram também dirigidas aos cristãos do Médio Oriente: “Estou próximo da vossa sensação de poder fazer pouco perante esta situação tão dramática. Estais no coração do Papa e de toda a Igreja. Obrigado pelo vosso testemunho de fé”, concluiu.

As férias também podem ajudar a promover a paz

Entretanto, esta manhã, a cidade de Albano acolheu em festa o Papa que celebrou missa na catedral da diocese, território onde se integra Castel Gandolfo.

Na homilia, Leão XIV falou de hospitalidade, de serviço e de escuta, e recordou que os dias de verão podem ser um tempo providencial para experimentar como é bela e importante a intimidade com Deus, e como ela pode também ajudar-nos a ser mais abertos e acolhedores uns para com os outros.

“São dias em que dispomos de mais tempo livre, tanto para nos recolhermos e meditarmos, como para nos encontrarmos, deslocando-nos e visitando-nos reciprocamente. Saindo do turbilhão dos compromissos e das preocupações, aproveitemo-los para saborear alguns momentos de sossego e recolhimento, bem como para, indo a algum lado, partilhar a alegria de nos vermos – como acontece comigo, hoje e aqui”, afirmou.

O Papa disse ainda que as férias são uma oportunidade para cuidarmos uns dos outros, para trocarmos experiências e ideias, para noscompreendermos mutuamente e darmos bons conselhos.

“Deste modo, na solidariedade e na partilha da fé e da vida, promoveremos uma cultura de paz, ajudando também aqueles que nos rodeiam a superar divisões e hostilidades e a construir a comunhão entre pessoas, povos e religiões.”

As “não soluções” que a Câmara de Loures está a dar aos moradores do Talude Militar

A Câmara de Loures garante estar a dar vários apoios e soluções às famílias desalojadas do bairro do Talude. No entanto, muitas pessoas optam por não aceitar – e têm razões para isso. Na semana passada, dezenas de pessoas ficaram sem casa, em Loures, depois de a Câmara Municipal ter levado a cabo demolições no bairro do Talude Militar. Em causa estão habitações ilegais, que foram autoconstruídas por famílias em situação de pobreza, sem dinheiro para aceder ao mercado imobiliário. Apesar das demolições, muitas famílias recusam-se a abandonar o local e estão a dormir ao relento ou em barracas que

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