Porque é que temos menos apetite quando está calor?

A digestão gera mais calor no nosso corpo, o que faz com tenhamos menos apetite quando as temperaturas sobem. Com o aumento das temperaturas em Portugal, é provável que tenha notado uma quebra no apetite e que preferia refeições leves e frias e mais à base de snacks. De acordo com os especialistas em nutrição, há uma razão científica para esta mudança sazonal. Estas experiências não são incomuns. A nutricionista Emma Barrett explica que o calor pode suprimir a fome devido à forma como o corpo regula a sua temperatura. “Os nossos corpos querem priorizar o arrefecimento”, disse Barrett à

Manuais escolares. Mais de 60% dos livros do 5.º ao 12.º ano vão poder ser reutilizados

Mais de 60% dos manuais escolares usados pelos alunos do 2.º ciclo ao secundário no ano passado vão poder ser reutilizados, segundo dados do Ministério da Educação, que dispensou o 1.º ciclo da devolução dos livros.

“De acordo com dados do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE), 66,76% dos manuais escolares estão elegíveis para reutilização”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) numa resposta à agência Lusa.

Os dados referem-se apenas aos livros do 5.º ao 12.º anos de escolaridade, uma vez que a tutela decidiu dispensar os alunos até ao 4.º ano da devolução no âmbito do programa de gratuitidade dos manuais escolares.

No início do próximo ano letivo, os alunos do 1.º ciclo vão receber, por isso, manuais escolares novos gratuitos, cujos vales para aquisição começaram a ser emitidos há uma semana.

“O MECI acredita que a possibilidade de manusear, escrever, sublinhar, anotar e usar livremente os manuais contribui para o processo de aprendizagem dos alunos, sendo um direito que deve ser preservado”, refere a tutela para justificar a exclusão dos alunos mais novos do programa de reutilização.

No dia 28 de julho, começaram a ser também emitidos os vales para a aquisição de novos manuais escolares para os alunos das escolas públicas que vão começar o 9.º ano em setembro e hoje começam a ser emitidos os “vouchers” para os alunos do 5.º ao 8.º ano de escolaridade.

Estes vales vão sendo disponibilizados gradualmente na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt), à medida que as turmas são constituídas e que a informação é disponibilizada pelas escolas.

A plataforma MEGA indica se os alunos vão receber vales para livros novos, que podem ser levantados nas livrarias aderentes, ou se serão atribuídos livros usados, levantados na própria escola.

A partir da próxima semana, serão disponibilizados os vales para os alunos do ensino secundário e outras ofertas formativas.

Incêndios. Quatro monumentos culturais encerrados no Norte

Quatro monumentos culturais e sítios arqueológicos do Norte do país estão encerrados entre esta segunda-feira e quinta-feira devido ao estado de alerta para elevado risco de incêndio, anunciou o instituto público Património Cultural.

Os espaços encerrados da tutela do Património Cultural são a Área Arqueológica do Freixo (Marco de Canaveses, no distrito do Porto), a Citânia de S. Luzia (Viana do Castelo), o Mosteiro de Tibães (Braga) e o Santuário de Panóias (Vila Real), elenca aquele organismo do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto numa publicação nas redes sociais.

Na mensagem, o instituto público justifica que os encerramentos previstos até quinta-feira surgem “face ao agravamento das condições meteorológicas e ao risco muito elevado de incêndios rurais em grande parte do país”.

O Governo determinou no sábado uma “Situação de Alerta” para todo o território do continente entre as 00h00 de domingo e as 23h59 de quinta-feira, que envolve um conjunto de medidas excecionais de proteção e prevenção.

No sábado, na sequência deste alerta, também a Câmara Municipal de Sintra decidiu encerrar vários parques e monumentos do concelho, nomeadamente o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e o Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira.

A proibição da autarquia da Área Metropolitana de Lisboa inclui o acesso, circulação e permanência em espaço florestal, ficando abertos o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz.

Centro 2030 disponibiliza 20 milhões de euros para apoiar empresas com foco na exportação

O Programa Regional do Centro (Centro 2030) abriu um concurso com uma dotação de 20 milhões de euros de fundos europeus, para apoiar empresas e investimento nos territórios de baixa densidade, com foco na exportação, foi anunciado esta segunda-feira.

Em nota enviada à agência Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) explicou que o concurso agora lançado “tem por finalidade apoiar o investimento empresarial de natureza inovadora (micro, pequenas e médias empresas), promovendo a alteração do perfil de especialização da economia portuguesa e o reforço da sua competitividade externa, através da diferenciação, diversificação e inovação”.

O comunicado explicita que o financiamento é dirigido a projetos “que se proponham produzir bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, privilegiando as exportações, no quadro de fileiras produtivas e de cadeias de valor mais alargadas e geradoras de maior valor acrescentado”.

Citada na nota, Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, afirma que o concurso “concretiza uma aposta na competitividade da economia regional e em particular dos territórios de baixa densidade”, lembrando que estes “necessitam de uma atenção especial, com taxas de comparticipação mais generosas e um financiamento totalmente não reembolsável”.

Segundo a CCDRC, os 20 milhões de euros destinam-se a financiar a criação de novos estabelecimentos ou o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente.

O financiamento abrange ainda a diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos ou serviços não prestados anteriormente ou a alteração do processo global de produção ou da prestação dos serviços.

O aviso de concurso foi publicado na passada quarta-feira, 30 de julho, e as candidaturas estão abertas até 31 de março de 2026.

Ainda de acordo com a comissão de coordenação, para além deste aviso específico do Centro 2030, as empresas da região “podem ainda beneficiar dos 70 milhões colocados no concurso” pelo Programa Inovação e Transição Digital (COMPETE 2030).

Dados da CCDRC consultados pela Lusa revelam que a região Centro, para efeitos da aplicação dos fundos comunitários do Portugal 2030, corresponde a 100 municípios, distribuídos por oito comunidades intermunicipais: Região de Aveiro, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra, Região de Leiria, Beira Baixa, Médio Tejo e Oeste.

Dos 100 municípios, cerca de 60 estão classificados como territórios de baixa densidade populacional, e localizam-se, maioritariamente, no interior.

Santa Clara vai encontrar equipa do Kosovo ou da Irlanda se chegar ao play-off da Liga Conferência

O Santa Clara vai defrontar o Ballkani ou o Shamrock Rovers no play-off para a fase de liga da Liga Conferência de futebol, caso ultrapasse os norte-irlandeses do Larne na terceira pré-eliminatória.

Segundo o sorteio desta segunda-feira realizado em Nyon, na Suíça, caso siga em frente, a formação açoriana vai defrontar os kosovares do Ballkani ou os irlandeses do Shamrock Rovers na eliminatória decisiva para marcar presença na fase de liga da terceira competição da UEFA, recebendo nos Açores o seu adversário na primeira mão, em 21 de agosto, e atuando fora na segunda, em 28 de agosto.

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Para marcar presença naquela ronda, o Santa Clara terá de ultrapassar a terceira pré-eliminatória, na qual vai deslocar-se na próxima quinta-feira à Irlanda do Norte para defrontar o Larne, recebendo aquela formação na segunda mão uma semana depois (14 de agosto).

Prognósticos Nice x Benfica: Qualificação Liga dos Campeões (6/08)

O percurso europeu do Benfica na nova temporada começa em Nice, na próxima quarta-feira, na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. É o primeiro jogo de uma eliminatória a duas mãos para os encarnados, que querem uma vaga na fase de grupos da principal competição de clubes. O Nice, que terminou a última época da Ligue 1 na 4.ª posição, entra em campo com a ambição de provar a sua força em casa. Conhecido pelo seu futebol ofensivo e pela solidez tática, a equipa francesa será um adversário difícil. Do lado do Benfica, o objetivo é claro: dar continuidade ao

Incêndios. Arderam 5.786 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês, segundo o Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) consumiu 5.786 hectares daquela zona natural protegida, de acordo com os dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), revelou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial.

O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca e que está em fase de resolução desde domingo, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do PNPG ardida é de 5.786 hectares, de acordo com um levantamento que ainda não é definitivo, especificou a mesma fonte do ICNF.

O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).

O presidente da Câmara de Ponte da Barca disse esta segunda-feira à Lusa que o incêndio no PNPG consumiu 7.500 hectares daquela zona natural protegida, apontando “prejuízos avultados” em várias áreas e animais sem pasto.

“A nossa zona de parque foi quase toda consumida. Só uma pequena parte não foi. A Serra Amarela e as zonas à volta ficaram todas queimadas. Somando os hectares que arderam no nosso concelho aos de Terras de Bouro, foram consumidos mais de 7.500 hectares no PNPG”, adiantou Augusto Marinho, presidente da autarquia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo ICNF.

De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 13h00, o fogo mobilizava 384 operacionais, apoiados por 127 viaturas e um meio aéreo.

Os turistas podem ser muito barulhentos. Espanhóis têm a solução: ecoesplanadas

Valência começou a testar “ecoesplanadas” para combater o ruído do turismo em bairros saturados. Moradores não estão convencidos: “é a coisa mais vergonhosa que já vi, não duram dois dias”. O bairro de Ruzafa é um dos mais movimentados de Valência e tornou-se um alvo de ódio por parte dos espanhóis: é hoje casa do barulho e sujidade que perturbam os locais, especialmente em esplanadas e bares noturnos. A resposta da autarquia chegou finalmente, mas não passa por impor limites ao turismo. A resposta chama-se “ECOterrazas” (ou, em português, ECOesplanadas”). A iniciativa do programa Valencia Innovation Capital consiste num sistema

Universidades e politécnicos preocupados com “escalada de violência” em Gaza

Os dirigentes das universidades e politécnicos do Ensino Superior manifestam “profunda preocupação” com “a escalada de violência em Gaza”.

“É com profunda preocupação que assistimos à escalada da violência em Gaza e noutras regiões, ao sofrimento humano que dela decorre e à erosão de valores que deveriam unir a comunidade internacional. A tragédia no Médio Oriente interpela-nos a todos”, lê-se num comunicado conjunto do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

A nota acrescenta que as instituições de Ensino Superior portuguesas “reafirmam o seu firme compromisso com os princípios da dignidade humana, da solidariedade, da paz e do respeito pelo direito internacional”.

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O texto alude ainda à presença, no sistema de ensino superior português, de “milhares de estudantes oriundos dos mais diversos países”, que permite o cruzamento de “culturas, religiões, línguas e vivências distintas”. “Esta riqueza de experiências oferece aos nossos estudantes uma oportunidade ímpar de contacto com outras realidades e perspetivas, fomentando a formação de cidadãos críticos, solidários e conscientes do contexto global em que se inserem”, acrescenta.

As universidades e politécnicos adiantam que “o conhecimento, o diálogo intercultural e a convivência que caracterizam a vida académica são pilares essenciais para a construção da paz” e que estas instituições “continuarão a ser espaços onde se cultiva a compreensão mútua, o respeito pela diversidade e a cooperação entre os povos”.

A comunidade internacional tem feito repetidos apelos ao fim da violência no Médio Oriente e que seja prestada ajuda humanitária à população palestiana que, ao longo das últimas semanas, tem sido privada de alimentos e outras necessidades básicas.

Incêndio em Mondim e Vila Real já mobiliza mais de 400 operacionais

O incêndio que lavra em Vila Real e Mondim de Basto tem duas frentes ativas e uma dominada, mobiliza 402 operacionais e sete meios aéreos e, durante a manhã, levou ao confinamento da população de duas aldeias.

“Tivemos algumas aldeias durante a manhã em que teve que haver confinamento das populações, Ermelo e Pardelhas, neste momento sem perigo e sem impacto que tenha resultado para as populações”, afirmou Miguel David, comandante das operações de socorro (COS).

O responsável, que falava aos jornalistas pelas 13h00, disse que no combate ao fogo que deflagrou no sábado à noite, em Sirarelhos, estão sete meios aéreos, três máquinas de rasto e 402 operacionais com 131 veículos.

“É um incêndio que se desenvolve em área de montanha, com vento e bastantes projeções e que às vezes o sentido de progressão evolui para área onde existem aldeamentos ou aldeias, o que nos obriga a fazer reposicionamento de meios”, explicou Miguel David, que é também comandando sub-regional de Viseu e Lafões.

Afirmando que se está a avaliar um reforço de meios terrestres, o responsável referiu que os “principais desafios são a orografia do terreno e as condições meteorológicas que se fazem sentir, com temperaturas elevadas, com ventos e rotação bastante frequentes, o que dificulta o trabalho de todos os operacionais neste terreno”.

“Espero que a tarde nos permita aplicar o nossos plano estratégico de ação”, apontou.

No terreno estão ainda a trabalhar duas máquinas de rasto neste setor mais ativo (Mondim de Basto), com a tentativa de fazer acessos para progressão de veículos dos bombeiros, estando uma outra no alto da serra a fazer cortes.

O comandante fez questão de deixar um apelo às comunidades para que evitem comportamentos de risco.

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