Apple trabalha em modelo de Inteligência Artificial simplificado para diminuir dependência do ChatGPT

A Apple está a trabalhar num modelo simplificado de Inteligência Artificial (IA) que funciona como um “motor de respostas” capaz de procurar online e potenciar funções de pesquisa de várias ferramentas, de forma a diminuir dependência do ChatGPT.

No início do ano, a empresa anunciou o desenvolvimento de um modelo de IA simplificado que funciona como um “motor de respostas”, um sistema com capacidade de procurar online para responder às consultas feitas pelos utilizadores.

O objetivo passa por criar uma experiência de pesquisa semelhante ao ChatGPT, através de uma aplicação independente, projetada para potenciar as funções de pesquisa no assistente virtual Siri.

O motivo desta iniciativa baseia-se na incapacidade do assistente virtual para gerir as consultas mais exigentes dos utilizadores, uma vez que, em muitas ocasiões, transfere esses pedidos para o ChatGPT, integrado no modelo da Apple.

Neste sentido, a nova ferramenta pretende satisfazer os utilizadores com produtos desenvolvidos pela própria gigante da tecnologia, em vez de recorrer a terceiros para obter resultados de pesquisa.

Além disso, o atual modelo Apple Intelligence não fornece serviços de pesquisa, estando focado em ferramentas que auxiliam o utilizador no dia-a-dia, como resumos de notificações, reescrita de texto e limpeza de fotos.

Incêndios. Rede cidadã junta Portugal e Espanha em novo protesto em setembro pela floresta

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

Os incêndios florestais que assolam o país voltam a justificar a convocação de um protesto em setembro, de dimensão ibérica, organizado por uma rede cidadã que protesta contra a ação das celuloses e da indústria fóssil.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, um dos organizadores do protesto, o investigador em alterações climáticas João Camargo, justificou a repetição do evento pela Floresta do Futuro com o que já é “mais um ano de devastadores incêndios florestais” e anunciou um processo de mobilização que envolve organizações nacionais e na Galiza, em Espanha, onde a portuguesa Altri “quer impor a construção de uma nova fábrica de celulose na Galiza, contra a vontade das populações locais”.

“Para lutar pela vida das pessoas que vivem nas áreas rurais, mas não só, é necessário uma crescente mobilização popular que trave os planos catastróficos que resultam da combinação dos interesses da indústria dos fósseis e das celuloses, apoiados pelos governos ibéricos durante as últimas décadas”, defende-se no comunicado.

Elencando as altas temperaturas, a seca e a monocultura de eucalipto como fatores que transformam o interior do país “numa caixa de fósforos”, o comunicado aponta o dedo à nova ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, e às recentes declarações sobre os fogos da última semana, nas quais afirmou ser necessário compreender a sua raiz.

“As afirmações da ministra são na melhor das hipóteses ingénuas e na pior, e mais provável, dissimulação e encobrimento de quem cria as condições para os incêndios atingirem as dimensões catastróficas das últimas duas décadas. Os incendiários das celuloses e petrolíferas continuam a criar as condições para o mundo rural se tornar um deserto abandonado e letal”, afirma-se no comunicado.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

“Os fogos são resultado da entrega do mundo rural português à indústria da celulose, que transformou um milhão de hectares em eucaliptais, uma grande parte dos quais em monocultura, tornando Portugal o país com a maior área de eucalipto do mundo. Não é inação do Estado, mas um projeto transversal à política governativa, tantas vezes recompensada com portas-giratórias para cargos executivos na indústria”, acusam.

Em Portugal, os ambientalistas criticam a atividade de empresas como a Galp e a EDP, que contribuem para o aquecimento global, que torna as ondas de calor mais frequentes e letais, recordando as centenas de mortes em excesso na última semana no país, mas sobretudo da Altri e da Navigator, celuloses “que se encontram no top das empresas mais poluentes do país” e responsáveis por vastas extensões de eucaliptal no território.

“Apesar da exausta promessa de que gerem bem as áreas de que recebem a madeira, nos últimos dias foram muitas as plantações destas celuloses em Aveiro, em Arouca e em Santarém, que arderam”, lê-se no comunicado.

A organização recorda que em 2024 o protesto reuniu centenas de pessoas em dezenas de aldeias e cidades do país.

Mais de 60% dos manuais escolares do 5.º ao 12.º ano vão poder ser reutilizados

Mais de 60% dos manuais escolares usados pelos alunos do 2.º ciclo ao secundário no ano passado vão poder ser reutilizados, segundo dados do Ministério da Educação, que dispensou o 1.º ciclo da devolução dos livros.

“De acordo com dados do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE), 66,76% dos manuais escolares estão elegíveis para reutilização”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) numa resposta à agência Lusa.

Os dados referem-se apenas aos livros do 5.º ao 12.º anos de escolaridade, uma vez que a tutela decidiu dispensar os alunos até ao 4.º ano da devolução no âmbito do programa de gratuitidade dos manuais escolares. No início do próximo ano letivo, os alunos do 1.º ciclo vão receber, por isso, manuais escolares novos gratuitos, cujos vales para aquisição começaram a ser emitidos há uma semana.

“O MECI acredita que a possibilidade de manusear, escrever, sublinhar, anotar e usar livremente os manuais contribui para o processo de aprendizagem dos alunos, sendo um direito que deve ser preservado”, refere a tutela para justificar a exclusão dos alunos mais novos do programa de reutilização.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

No dia 28 de julho, começaram a ser também emitidos os vales para a aquisição de novos manuais escolares para os alunos das escolas públicas que vão começar o 9.º ano em setembro e esta segunda-feira começam a ser emitidos os vouchers para os alunos do 5.º ao 8.º ano de escolaridade.

Estes vales vão sendo disponibilizados gradualmente na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt), à medida que as turmas são constituídas e que a informação é disponibilizada pelas escolas.

A plataforma MEGA indica se os alunos vão receber vales para livros novos, que podem ser levantados nas livrarias aderentes, ou se serão atribuídos livros usados, levantados na própria escola.

A partir da próxima semana, serão disponibilizados os vales para os alunos do ensino secundário e outras ofertas formativas.

Porque é que temos menos apetite quando está calor?

A digestão gera mais calor no nosso corpo, o que faz com tenhamos menos apetite quando as temperaturas sobem. Com o aumento das temperaturas em Portugal, é provável que tenha notado uma quebra no apetite e que preferia refeições leves e frias e mais à base de snacks. De acordo com os especialistas em nutrição, há uma razão científica para esta mudança sazonal. Estas experiências não são incomuns. A nutricionista Emma Barrett explica que o calor pode suprimir a fome devido à forma como o corpo regula a sua temperatura. “Os nossos corpos querem priorizar o arrefecimento”, disse Barrett à

Manuais escolares. Mais de 60% dos livros do 5.º ao 12.º ano vão poder ser reutilizados

Mais de 60% dos manuais escolares usados pelos alunos do 2.º ciclo ao secundário no ano passado vão poder ser reutilizados, segundo dados do Ministério da Educação, que dispensou o 1.º ciclo da devolução dos livros.

“De acordo com dados do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE), 66,76% dos manuais escolares estão elegíveis para reutilização”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) numa resposta à agência Lusa.

Os dados referem-se apenas aos livros do 5.º ao 12.º anos de escolaridade, uma vez que a tutela decidiu dispensar os alunos até ao 4.º ano da devolução no âmbito do programa de gratuitidade dos manuais escolares.

No início do próximo ano letivo, os alunos do 1.º ciclo vão receber, por isso, manuais escolares novos gratuitos, cujos vales para aquisição começaram a ser emitidos há uma semana.

“O MECI acredita que a possibilidade de manusear, escrever, sublinhar, anotar e usar livremente os manuais contribui para o processo de aprendizagem dos alunos, sendo um direito que deve ser preservado”, refere a tutela para justificar a exclusão dos alunos mais novos do programa de reutilização.

No dia 28 de julho, começaram a ser também emitidos os vales para a aquisição de novos manuais escolares para os alunos das escolas públicas que vão começar o 9.º ano em setembro e hoje começam a ser emitidos os “vouchers” para os alunos do 5.º ao 8.º ano de escolaridade.

Estes vales vão sendo disponibilizados gradualmente na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt), à medida que as turmas são constituídas e que a informação é disponibilizada pelas escolas.

A plataforma MEGA indica se os alunos vão receber vales para livros novos, que podem ser levantados nas livrarias aderentes, ou se serão atribuídos livros usados, levantados na própria escola.

A partir da próxima semana, serão disponibilizados os vales para os alunos do ensino secundário e outras ofertas formativas.

Incêndios. Quatro monumentos culturais encerrados no Norte

Quatro monumentos culturais e sítios arqueológicos do Norte do país estão encerrados entre esta segunda-feira e quinta-feira devido ao estado de alerta para elevado risco de incêndio, anunciou o instituto público Património Cultural.

Os espaços encerrados da tutela do Património Cultural são a Área Arqueológica do Freixo (Marco de Canaveses, no distrito do Porto), a Citânia de S. Luzia (Viana do Castelo), o Mosteiro de Tibães (Braga) e o Santuário de Panóias (Vila Real), elenca aquele organismo do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto numa publicação nas redes sociais.

Na mensagem, o instituto público justifica que os encerramentos previstos até quinta-feira surgem “face ao agravamento das condições meteorológicas e ao risco muito elevado de incêndios rurais em grande parte do país”.

O Governo determinou no sábado uma “Situação de Alerta” para todo o território do continente entre as 00h00 de domingo e as 23h59 de quinta-feira, que envolve um conjunto de medidas excecionais de proteção e prevenção.

No sábado, na sequência deste alerta, também a Câmara Municipal de Sintra decidiu encerrar vários parques e monumentos do concelho, nomeadamente o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e o Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira.

A proibição da autarquia da Área Metropolitana de Lisboa inclui o acesso, circulação e permanência em espaço florestal, ficando abertos o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz.

Centro 2030 disponibiliza 20 milhões de euros para apoiar empresas com foco na exportação

O Programa Regional do Centro (Centro 2030) abriu um concurso com uma dotação de 20 milhões de euros de fundos europeus, para apoiar empresas e investimento nos territórios de baixa densidade, com foco na exportação, foi anunciado esta segunda-feira.

Em nota enviada à agência Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) explicou que o concurso agora lançado “tem por finalidade apoiar o investimento empresarial de natureza inovadora (micro, pequenas e médias empresas), promovendo a alteração do perfil de especialização da economia portuguesa e o reforço da sua competitividade externa, através da diferenciação, diversificação e inovação”.

O comunicado explicita que o financiamento é dirigido a projetos “que se proponham produzir bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, privilegiando as exportações, no quadro de fileiras produtivas e de cadeias de valor mais alargadas e geradoras de maior valor acrescentado”.

Citada na nota, Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, afirma que o concurso “concretiza uma aposta na competitividade da economia regional e em particular dos territórios de baixa densidade”, lembrando que estes “necessitam de uma atenção especial, com taxas de comparticipação mais generosas e um financiamento totalmente não reembolsável”.

Segundo a CCDRC, os 20 milhões de euros destinam-se a financiar a criação de novos estabelecimentos ou o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente.

O financiamento abrange ainda a diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos ou serviços não prestados anteriormente ou a alteração do processo global de produção ou da prestação dos serviços.

O aviso de concurso foi publicado na passada quarta-feira, 30 de julho, e as candidaturas estão abertas até 31 de março de 2026.

Ainda de acordo com a comissão de coordenação, para além deste aviso específico do Centro 2030, as empresas da região “podem ainda beneficiar dos 70 milhões colocados no concurso” pelo Programa Inovação e Transição Digital (COMPETE 2030).

Dados da CCDRC consultados pela Lusa revelam que a região Centro, para efeitos da aplicação dos fundos comunitários do Portugal 2030, corresponde a 100 municípios, distribuídos por oito comunidades intermunicipais: Região de Aveiro, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra, Região de Leiria, Beira Baixa, Médio Tejo e Oeste.

Dos 100 municípios, cerca de 60 estão classificados como territórios de baixa densidade populacional, e localizam-se, maioritariamente, no interior.

Santa Clara vai encontrar equipa do Kosovo ou da Irlanda se chegar ao play-off da Liga Conferência

O Santa Clara vai defrontar o Ballkani ou o Shamrock Rovers no play-off para a fase de liga da Liga Conferência de futebol, caso ultrapasse os norte-irlandeses do Larne na terceira pré-eliminatória.

Segundo o sorteio desta segunda-feira realizado em Nyon, na Suíça, caso siga em frente, a formação açoriana vai defrontar os kosovares do Ballkani ou os irlandeses do Shamrock Rovers na eliminatória decisiva para marcar presença na fase de liga da terceira competição da UEFA, recebendo nos Açores o seu adversário na primeira mão, em 21 de agosto, e atuando fora na segunda, em 28 de agosto.

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Para marcar presença naquela ronda, o Santa Clara terá de ultrapassar a terceira pré-eliminatória, na qual vai deslocar-se na próxima quinta-feira à Irlanda do Norte para defrontar o Larne, recebendo aquela formação na segunda mão uma semana depois (14 de agosto).

Prognósticos Nice x Benfica: Qualificação Liga dos Campeões (6/08)

O percurso europeu do Benfica na nova temporada começa em Nice, na próxima quarta-feira, na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. É o primeiro jogo de uma eliminatória a duas mãos para os encarnados, que querem uma vaga na fase de grupos da principal competição de clubes. O Nice, que terminou a última época da Ligue 1 na 4.ª posição, entra em campo com a ambição de provar a sua força em casa. Conhecido pelo seu futebol ofensivo e pela solidez tática, a equipa francesa será um adversário difícil. Do lado do Benfica, o objetivo é claro: dar continuidade ao

Incêndios. Arderam 5.786 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês, segundo o Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) consumiu 5.786 hectares daquela zona natural protegida, de acordo com os dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), revelou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial.

O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca e que está em fase de resolução desde domingo, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do PNPG ardida é de 5.786 hectares, de acordo com um levantamento que ainda não é definitivo, especificou a mesma fonte do ICNF.

O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).

O presidente da Câmara de Ponte da Barca disse esta segunda-feira à Lusa que o incêndio no PNPG consumiu 7.500 hectares daquela zona natural protegida, apontando “prejuízos avultados” em várias áreas e animais sem pasto.

“A nossa zona de parque foi quase toda consumida. Só uma pequena parte não foi. A Serra Amarela e as zonas à volta ficaram todas queimadas. Somando os hectares que arderam no nosso concelho aos de Terras de Bouro, foram consumidos mais de 7.500 hectares no PNPG”, adiantou Augusto Marinho, presidente da autarquia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo ICNF.

De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 13h00, o fogo mobilizava 384 operacionais, apoiados por 127 viaturas e um meio aéreo.

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