Vários mortos após atropelamento em massa num festival de rua no Canadá

Autoridades ainda não indicaram o número de vítimas nem uma possível causa.

Várias pessoas morreram depois de um condutor avançar com o carro contra uma multidão num festival de rua em Vancouver, no Canadá, na noite de sábado, informou a polícia daquele país.

Um homem de 30 anos foi detido depois de ter sido identificado como principal suspeito do atropelamento, que ocorreu pouco depois das 20h00 locais (1h00 em Portugal continental), avançou a Polícia de Vancouver numa publicação na rede social X.

As autoridades ainda não indicaram o número de vítimas nem uma possível causa, segundo a cadeia televisiva NBC News.O atropelamento ocorreu num festival dedicado ao dia Lapu-Lapu, uma celebração da cultura filipina.

“Estou chocado e profundamente triste devido ao terrível acidente que ocorreu no evento do dia Lapu-Lapu”, disse o presidente da câmara de Vancouver, Ken Sim, garantindo que a informação seria toda divulgada assim que possível.

“Os nossos pensamentos estão com todos os que foram afetados e com a comunidade filipina durante este tempo incrivelmente difícil”, afirmou ainda Sim.

Por Correio da Manhã

Mais que “totoloto de cardeais”, Igreja portuguesa pede “toto-oração” para se escolher um bom Papa

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recusou este domingo fazer “totoloto” com os nomes dos cardeais que poderão ser eleitos Papa, mas pediu aos católicos uma “toto-oração” para que seja escolhido um digno sucessor de Francisco.

“Eu não faço totoloto com os cardeais e o Papa que vai vir”, porque a “Igreja tem sido surpreendida tantas vezes com coisas destas”, respondeu à Lusa o também bispo de Leiria-Fátima sobre a possibilidade de os portugueses com assento no conclave serem eleitos.

“Os cardeais que estão lá são gente consciente da responsabilidade que têm”, confiou José Ornelas, considerando que o caminho trilhado por Francisco será para continuar.

Por isso, “não é propriamente uma questão de impor uma linha”, mas “vai ser sobretudo que tipo de linguagem, que tipo de atitudes é que a gente vai escolher para continuar este caminho da Igreja”, explicou.

Antes do conclave, que só deve ter início depois do luto oficial de nove dias decretado pela Santa Sé pela morte de Francisco, decorrem Congregações Gerais de cardeais que servem para discutir o dia-a-dia do funcionamento da cúria, mas também questões da Igreja.

Vários analistas apontam que o discurso de Bergoglio há 12 anos foi decisivo para ser eleito sucessor de Bento XVI. Em 2005, quando Ratzinger foi eleito, a homilia que fez na missa exequial de João Paulo II foi considerada essencial para assegurar uma vitória no conclave que se seguiu.

Desta vez, a missa exequial foi presidida pelo decano do colégio dos cardeais, Giovanni Batista Re (95 anos), que já não terá assento no conclave, mas a sua homilia elencou a ação do Papa Francisco em favor do migrantes e refugiados, bem como os seus esforços em prol da paz, além do processo de transformação da Igreja Católica.

Agora, durante “estes dias, vai haver diálogo entre os cardeais” para se conhecerem e perceberem as ideias de cada um, salientou Ornelas.

Por isso, “mais do que fazer totoloto”, os fieis “devem fazer ‘toto-oração’ para se unirem àqueles que vão escolher o Papa e sentirmo-nos também corresponsáveis na nossa atitude de oração e de fraternidade para que seja escolhido o homem que Deus quer para guiar a Igreja”, defendeu o presidente da CEP.

Nascido como Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e o primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano.

“Emoção e vazio”. Milhares em Santa Maria Maior para visitar o túmulo de Francisco

O primeiro dia após o funeral de Francisco trouxe à Basílica de Santa Maria Maior que não é muito diferente do habitual para uma manhã de domingo.

A diferença é que a fila para entrar começou a formar-se bastante mais cedo nesta manhã de domingo. Às 07h30, hora de Roma, quando as portas abriram, a fila até ao controlo de segurança chegava a meio da parte lateral da Basílica, na Via Liberiana.

O frio das primeiras horas da manhã não desencorajou. Em família ou em grupo, os fiéis foram chegando. Ora conversadores, ora em silêncio, alternando cânticos com recitações do terço. Outros, em correria das traseiras da Basílica até ao último lugar da fila.

A par com a Praça de São Pedro, mais ou menos a seis quilómetros daqui, Santa Maria Maior é o segundo local mais procurado da cidade centro do mundo.

“Tudo isto faz-me sentir uma emoção muito grande”, admite Valdecir, um peregrino brasileiro de um grupo de Florianópolis, a capital do estado de Santa Catarina.

Veio até Santa Maria Maior na manhã deste domingo, depois de ter estado na cerimónia exequial na Praça de São Pedro.

A fila avança. À emoção de estar a poucos metros do túmulo do Papa, este brasileiro admite sentir “um vazio, porque o Papa Francisco era muito amado”.

Estar perto dele traz-lhe “boas recordações de um Papa simples, amigo dos pobres”.

À frente do grupo, Rosanne leva a bandeira do Brasil. É guia turística em Roma há 25 anos: “faço sempre esta visita com grupos de brasileiros e, também, muitos portugueses”, conta à Renascença.

Rosanne guarda a memória de um Papa que “não se esquecia dos desfavorecidos” e conta que, “nos primeiros anos do seu pontificado, às sextas-feiras, ele saía com uma Fiat Uno simples pelas ruas de Roma e escolhia 12 mendigos, como 12 apóstolos, para a missa na Casa Santa Marta. Isso foi inesquecível”.

Uns metros atrás, Leda, outra das peregrinas deste grupo de Florianópolis, escuta as palavras da guia e não evita emocionar-se: “é uma oportunidade única podermos estar aqui, porque somos do Brasil… e queremos, com certeza, fazer a nossa homenagem, por respeito e gratidão” pelo pontificado de Francisco.

À medida que as horas passam, adensa-se o movimento de turistas e de automóveis. Torna-se mais difícil circular por Santa Maria Maior.

Sejam mais jovens, ou mais idosos, pessoas com mobilidade reduzida que entram com prioridade na fila. A logística de segurança inclui reforço policial, de elementos da Proteção Civil, da Cruz Vermelha e de voluntários.

Na manhã deste domingo, a espera entre o último da fila e a entrada na Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior era de, aproximadamente, uma hora. Primeiro sob o frio das primeiras horas da manhã. Agora, sob o calor intenso do início da tarde.

​Cardeal Parolin: “Papa Francisco envia do Céu o seu abraço”

As portas vão estar abertas até às 19h30, hora de Roma.À frente do grupo, Francisca leva a bandeira do Brasil. É guia turística em Roma há 25 anos: “faço sempre esta visita com grupos de brasileiros e, também, muitos portugueses”, conta à Renascença.

Francisca guarda a memória de um Papa que “não se esquecia dos desfavorecidos” e conta que, “nos primeiros anos do seu pontificado, às sextas-feiras, ele saía com uma Fiat Uno simples pelas ruas de Roma e escolhia 12 mendigos, como 12 apóstolos, para a missa na Casa Santa Marta. Isso foi inesquecível”.

Uns metros atrás, Leda, outra das peregrinas deste grupo de Florianópolis, escuta as palavras da guia e não evita emocionar-se: “é uma oportunidade única podermos estar aqui, porque somos do Brasil… e queremos, com certeza, fazer a nossa homenagem, por respeito e gratidão” pelo pontificado de Francisco.

À medida que as horas passam, adensa-se o movimento de turistas e de automóveis. Torna-se mais difícil circular por Santa Maria Maior.

Sejam mais jovens, ou mais idosos, pessoas com mobilidade reduzida que entram com prioridade na fila.

A logística de segurança inclui reforço policial, de elementos da Proteção Civil, da Cruz Vermelha e de voluntários.

Na manhã deste domingo, a espera entre o último da fila e a entrada na Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior era de, aproximadamente, uma hora. Primeiro sob o frio das primeiras horas da manhã. Agora, sob o calor intenso do início da tarde.

Por isso, a Proteção Civil aconselha as pessoas para que tragam chapéus e água, antecipando uma cada vez mais longa espera, até às 19h30, a hora prevista para o encerramento da Basílica.

Economia vive “momento bom”. Receita de impostos e IRC “nunca foi tão grande”

O governador do Banco de Portugal, alertou este sábado os partidos políticos que devem “ter sempre presente a ideia de estabilidade financeira”, tendo em conta também a previsão de “uma desaceleração da economia nos próximos trimestres”, e que a palavra que domina a análise económica é “incerteza”. Em entrevista conjunta ao Conversa Capital da Antena 1 e Jornal de Negócios, Mário Centeno disse que a estabilidade financeira é um capital que Portugal adquiriu e que “não pode ser desbaratado” quando se apresentam propostas e medidas para o futuro. “Não há nenhuma medida em si mesma que seja má, nem espetacular.

Darwin polémico antes do ‘Dia D’ em Liverpool: «Não admira que não tenha jogado mais…»

Reds podem sagrar-se campeões este domingo

O Liverpool sagra-se campeão se pontuar hoje na receção ao Tottenham (jogo agendado para as 16H30), mas o ‘pré-título’ fica marcado por uma polémica.

“Não admira que não tenha jogado mais…”, escreveu Darwin no X (apagando pouco depois) em resposta a Arne Slot, que negou que a pouca utilização do uruguaio se deva a questões financeiras – mais uma titularidade custa 5 M€, pagos ao Benfica.

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Agressivo, intelectual, abstrato: os inclassificáveis Ved Buens Ende no último dia de SWR Barroselas Metalfest

Um disco bastou para que os Ved Buens Ende inscrevessem o seu nome no panteão das melhores bandas metal dos últimos 30 anos. O disco chama-se “Written In Waters”, foi editado em 1995, e é o único lançado pelo coletivo – formado por músicos pertencentes aos Dødheimsgard, Aura Noir e Arcturus – antes de colocar um ponto final na sua carreira. E esse ponto, já se percebeu, não foi tão final quanto isso: depois de um arranque em falso, entre 2006 e 2007, os Ved Buens Ende voltaram definitivamente ao ativo para celebrar uma obra que não tem par na história do metal e, sobretudo, na do black metal: inclassificável, dissonante, agressivo, jazzístico, poucos soaram como ele até hoje.

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O cartaz completo do festival Jazz Em Agosto

O festival Jazz Em Agosto anunciou o cartaz completo para a sua edição de 2025. Uma vez mais, será a Fundação Calouste Gulbenkian a acolhê-lo, de 1 a 10 de agosto.

O trio MOPCUT é um dos destaques, apresentando-se em Portugal com Moor Mother e com o MC Dälek. Rafael Toral, Shane Parish, Heart Trio e Thumbscrew são outros dos nomes presentes no alinhamento.

Os bilhetes para cada concerto individual, bem como os passes gerais – que se dividem entre concertos da tarde e da noite – já se encontram à venda. Confira a programação por dias:

1 de agosto: Heart Trio [William Parker, Cooper-Moore e Hamid Drake], Anfiteatro ao ar livre
2 de agosto: Rafael Toral, Auditório 2; Kris Davis Trio, Anfiteatro ao ar livre
3 de agosto: Mariam Rezaei, Auditório 2; Darius Jones, Anfiteatro ao ar livre
4 de agosto: Luís Vicente Trio, Anfiteatro ao ar livre
5 de agosto: João Próspero, Anfiteatro ao ar livre
6 de agosto: MOPCUT + Moor Mother + Dälek, Anfiteatro ao ar livre
7 de agosto: X-Ray Hex Tet, Grande auditório
8 de agosto: Ahleuchatistas 3, Anfiteatro ao ar livre
9 de agosto: Shane Parish, Grande auditório; Thumbscrew, Anfiteatro ao ar livre
10 de agosto: Elias Stemeseder & Christian Lillinger, Grande auditório; Patricia Brennan Septet, Anfiteatro ao ar livre

Os cartagineses não eram quem pensávamos

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Atropelamento em massa faz vários mortos em festival de Vancouver, no Canadá

Pelo menos nove pessoas morreram e vários outras ficaram feridas depois de um homem ter avançado com o seu automóvel contra uma multidão que se concentrava num festival de rua filipino em Vancouver, Canadá, este sábado.

“A partir de agora, podemos confirmar que nove pessoas morreram”, disse a polícia de Vancouver, em comunicado.

O suspeito, um homem de 30 anos, já foi detido pela polícia da cidade, avançou aquela força policial na rede social X. O incidente ocorreu por volta das 20 horas locais (4 da manhã em Lisboa). Não se conhecem ainda as circunstâncias em que ocorreu o atropelamento. A polícia avançou que o suspeito já era conhecidos das autoridades.

Numa atualização recente, a polícia de Vancouver diz acreditar que “este incidente não foi um ato de terrorismo”.

O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, já lamentou as mortes e classificou o atropelamento como “horrível”. “Apresento as minhas mais sentidas condolências aos entes queridos dos mortos e feridos, à comunidade filipino-canadiana e a todos em Vancouver. Estamos todos de luto convosco”, escreve o chefe de governo, no X.

O atropelamento ocorreu quando membros da comunidade filipina se reuniram para celebrar o dia de Lapu-Lapu, disse o presidente da Câmara de Vancouver, Ken Sim, também na rede social X.

Uma testemunha disse à CTV News que viu um veículo preto que se movimentava de forma errática na área do festival pouco antes de a multidão ser atingida. “Não consegui ver o motorista, tudo o que ouvi foi uma rotação do motor”, disse Yoseb Vardeh, coproprietário da roulote de comida Bao Buns, numa entrevista à Postmedia, citado pela Reuters. “Saí da minha roulote de comida, olhei para a estrada e havia apenas corpos por toda parte”, disse Vardeh, acrescentando. “Ele passou por todo o quarteirão, e foi direto para o meio [da multidão]. Acho que ele queria provocar o máximo de estragos”.

Espera-se que a polícia de Vancouver dê mais informação sobre o incidente ao início do dia. As autoridades ainda não esclareceram se o atropelamento foi intencional ou não.

As eleições legislativas do Canadá estão marcadas para esta segunda-feira.

Nota: notícia atualizada às 11h15 com a informação da polícia em relação ao número de mortos contabilizados (nove)

​Cardeal Parolin: “Papa Francisco envia do Céu o seu abraço”

A Praça de São Pedro foi esta manhã invadida por milhares de adolescentes provenientes de todo o mundo para participar no jubileu dos adolescentes e na missa de canonização do jovem beato Carlo Acutis. A Santa Sé avança que 200 mil pessoas assitiram à eucaristia

Com a morte de Francisco, a canonização (que só pode ser realizada pelo Papa) foi cancelada, mas tudo o que estava programado foi mantido. Paradoxalmente, esta celebração do domingo da misericórdia coincidiu com a segunda missa exequial que, segundo as regras da Santa Sé, deve ser celebrada nos nove dias após a morte do Santo Padre.

“A alegria pascal, que nos sustenta na hora da provação e da tristeza, hoje é algo que quase se pode tocar nesta praça”, disse o cardeal Pietro Parolin na homilia. “É visível sobretudo nos vossos rostos, queridos meninos e adolescentes que viestes de todo o mundo para celebrar o Jubileu.”

Interrompido por aplausos, sempre que o nome do Papa Francisco foi referido, o ex-Secretário de Estado do Vaticano saudou de modo especial os milhares demiúdos provenientes do todo o mundo, “com o desejo de vos fazer sentir o abraço da Igreja e o carinho do Papa Francisco, que teria desejado encontrar-vos, olhar-vos nos olhos e passar no meio de vós para vos saudar”.

“Não basta a emoção para acolher o legado de Francisco”

A propósito da festa da Divina Misericórdia que se celebra neste domingo, Parolin sublinhou que “a misericórdia do Pai, maior do que os nossos limites e os nossos cálculos”, foi o que caracterizou o Magistério do Papa Francisco, a sua intensa atividade apostólica e o programa do seu pontificado.´

“É importante acolher como um precioso tesouro esta indicação na qual o Papa Francisco tanto insistiu. E – permiti-me dizê-lo – o nosso carinho por ele, que se manifesta nestas horas, não deve permanecer uma simples emoção do momento; devemos acolher o seu legado e torná-lo vida vivida, abrindo-nos à misericórdia de Deus e tornando-nos também nós misericordiosos uns para com os outros”, afirmou.

Aos adolescentes, Parolin apontou o caminho: “Somos chamados a comprometer-nos em viver as nossas relações não já segundo critérios calculistas ou ofuscados pelo egoísmo, mas abrindo-nos ao diálogo com o outro, acolhendo quem encontramos no caminho e perdoando as suas fraquezas e os seus erros. Só a misericórdia cura e cria um mundo novo, extinguindo os focos de desconfiança, ódio e violência: este é o grande ensinamento do Papa Francisco.”

O cardeal italiano recordou que Francisco “foi testemunha luminosa de uma Igreja que se inclina com ternura perante os feridos e cura com o bálsamo da misericórdia” e que “não pode haver paz sem o reconhecimento do outro, sem a atenção aos mais fracos e, sobretudo, nunca pode haver paz se não aprendermos a perdoar-nos reciprocamente, usando entre nós a mesma misericórdia que Deus tem para com a nossa vida.”

O Secretário de Estado do pontificado cessante referiu-se com carinho “ao nosso amado Papa Francisco”, memória particularmente viva também entre os funcionários e fiéis da Cidade do Vaticano, muitos deles presentes nesta missa a quem agradeceu o serviço que prestam diariamente. “A vós, a todos nós, ao mundo inteiro, o Papa Francisco envia do Céu o seu abraço”, concluiu.

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