Incêndios. Jovens europeus voluntários na vigilância em Arrouquelas

Cerca de 300 jovens de vários países da Europa participam, até ao final do verão, em ações de vigilância a incêndios, integrados em ações de voluntariado a partir da aldeia de Arrouquelas, no concelho de Rio Maior.

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“Todos os dias, entre as 08:30 e as 19:00, dois jovens por turno, um estrangeiro e um português, fazem a vigilância da floresta a partir de uma torre de vigia florestal na Aldeia de Arrouquelas”, disse à agência Lusa o coordenador do projeto desenvolvido pela H2O — Associação de Jovens de Arrouquelas, Alexandre Jacinto.

A situação de alerta declarada pelo Governo no fim de semana – e que proíbe, até às 23:59 de quinta-feira, o acesso, a circulação e a permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem – obrigou hoje à suspensão temporária da tarefa.

Mas, segundo Alexandre Jacinto, “assim que for levantada a proibição, voltarão a fazer os turnos na torre onde avistam uma área até Rio Maior, podendo ser, além de vigilantes, agentes dissuasores nesta época de risco de incêndios”.

O projeto, desenvolvido no âmbito do Programa “Florestas e Natureza” do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e do Corpo Europeu de Solidariedade, da Comissão Europeia, vai prolongar-se até ao final de setembro, fazendo com que mais de 300 jovens de diferentes países passem por Arrouquelas, uma aldeia de 700 habitantes no distrito de Santarém.

“Neste momento estão na aldeia 30 jovens, dos quais 14 são turcos, mas o projeto representa uma grande diversidade cultural, juntando jovens de outros países como a Rússia, Bielorrússia, Itália, França, Grécia, Espanha, Alemanha e Roménia”, afirmou.

Em regime de rotatividade, os jovens acampam na aldeia, em grupos de 30, e, além da vigilância sobre a floresta (para a qual recebem formação dos Bombeiros de Rio Maior), dedicam-se a um conjunto de projetos de voluntariado, sustentabilidade e cidadania ativa promovidos pela H2O durante os meses de verão.

“Fazem ações de proteção da natureza, de limpeza de caminhos, de manutenção de espaços verdes, de ajuda a instituições, como um canil e uma associação de recolha de animais”, exemplificou Alexandre Jacinto.

A lista de experiências vai mais longe, “numa aprendizagem mútua em que, por exemplo, os jovens da Turquia, com menos conhecimentos na área da reciclagem, aprendem como se faz e vão de casa em casa, ajudando os idosos a reciclar e a recolher os resíduos”, acrescentou o coordenador do projeto, que este ano terá como novidade “o apoio a uma família na reabilitação de uma habitação degradada”.

Os meses de voluntariado são ainda marcados pela participação na festa da aldeia e por “iniciativas interculturais que trazem um grande dinamismo e movimento a Arrouquelas”, bem como por outras que se estendem pelo concelho, como um almoço que os jovens preparam anualmente para os bombeiros de Rio Maior.

“Num tempo em que as zonas rurais enfrentam desafios de despovoamento e envelhecimento, este é um exemplo inspirador de inclusão, mobilidade internacional e interculturalidade”, afirmou Alexandre Jacinto, fundador da associação. .

Há mais de 20 anos que a H2O promove os intercâmbios que todos os verões transformam Arrouquelas na aldeia mais europeia do concelho de Rio Maior.

“Estamos à beira da derrota”. Antigos altos funcionários de Israel denunciam “mentira israelita” e pedem cessar-fogo imediato

Acompanhe o nosso liveblog sobre o conflito israelo-palestiniano

Um grupo de antigos altos funcionários da segurança israelita divulgaram um vídeo conjunto a exigir o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza, alertando que Israel já acumulou mais derrotas do que vitórias e que o conflito se prolonga por motivos políticos e não por decisões estratégicas militares.

O grupo inclui 19 antigos chefes dos serviços secretos israelitas (Mossad), da Agência de Segurança Interna (Shin Bet), das Forças Armadas e do corpo diplomático. Entre eles destacam-se Ehud Barak, Moshe Ya’alon, Dan Halutz, Yoram Cohen e Tamir Pardo.

No vídeo, uma voz-off introduz os intervenientes sublinhando que “cada um destes homens participou nas reuniões de gabinete, esteve nos círculos mais restritos, nas decisões mais sensíveis e delicadas” e que, em conjunto, acumulam “mais de mil anos de experiência em segurança nacional e diplomacia”. Os antigos responsáveis defendem que a guerra poderia ter terminado há muito tempo e exigem um cessar-fogo permanente, acompanhado de um acordo abrangente para a libertação de todos os 50 reféns ainda na posse do Hamas.

“O nosso dever é levantar-nos e dizer o que temos a dizer”, afirmou Ami Ayalon, antigo diretor da Shin Bet. “Esta guerra começou como uma guerra justa, defensiva. Mas, depois de alcançarmos todos os objetivos militares, deixou de ser justa e está a conduzir Israel à perda da sua segurança e identidade“.

Amos Malka, ex-chefe da inteligência militar, considera que o país “já passou, há mais de um ano, do ponto em que podia ter terminado a guerra com um resultado operacional satisfatório”. Já Nadav Argaman, outro ex-diretor da Shin Bet, acrescenta: “Agora estamos sobretudo a compensar perdas”.

Tamir Pardo, ex-diretor do Mossad, vai mais longe: “Estamos à beira da derrota. O que o mundo vê hoje é criação nossa. Vendemos uma mentira ao público israelita e o mundo já percebeu que não corresponde à realidade“.

Moshe Ya’alon alerta que “há momentos que representam uma bandeira negra” e que exigem firmeza: “Neste momento, temos um governo puxado por zelotas messiânicos numa direção irracional”. Yoram Cohen concorda, sublinhando que “uma minoria controla a política” e que acreditar na possibilidade de eliminar todas as ameaças terroristas e, ao mesmo tempo, resgatar todos os reféns, “é uma fantasia“.

O apelo final do grupo é dirigido aos atuais responsáveis de segurança, para que, segundo Argaman, “tenham a coragem de se erguer perante o primeiro-ministro e o gabinete e digam claramente o que pensam sobre esta guerra e a sua futilidade”.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

Vila Franca do Campo cria grupo de trabalho científico para valorização do ilhéu

O município açoriano de Vila Franca do Campo vai criar um grupo de trabalho científico para a definição de diretrizes de salvaguarda e usufruto do ilhéu do concelho, uma das principais atrações turísticas de São Miguel, foi esta segunda-feira anunciado.

O ilhéu de Vila Franca do Campo, classificado como reserva natural, está interditado a banhos este verão, devido aos resultados da qualidade da água dos últimos cinco anos, conforme revelou em março o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), mas a sua visitação é permitida.

Numa nota de imprensa, a Câmara Municipal de Vila Franca adianta que vai realizar, na quinta-feira, pelas 10h00 locais (11h00 em Lisboa), uma visita técnica ao local para dar início aos trabalhos de constituição de um grupo técnico e científico independente, “dedicado à valorização e interpretação do património cultural e natural deste espaço emblemático”.

A comitiva será composta por investigadores das áreas de biologia, arqueologia, história, museologia e património natural, bem como por representantes de instituições académicas e culturais regionais e nacionais.

A iniciativa, promovida pela autarquia, pretende dar início a um projeto estruturado que reforce “a articulação entre o conhecimento científico e a fruição pública qualificada da paisagem protegida” do ilhéu.

Segundo o município, esta visita marca o arranque formal dos trabalhos preparatórios para a definição de diretrizes de salvaguarda, comunicação e usufruto sustentado do ilhéu, reconhecido como um dos símbolos identitários do concelho de Vila Franca do Campo e dos Açores.

Em 17 de abril um grupo de cidadãos defendeu a implementação urgente de medidas para mitigar o impacto da interdição a banhos no local.

“Qualquer solução para o futuro do ilhéu deve necessariamente considerar a sua função como pilar económico e social da comunidade vila-franquense”, lia-se na proposta de plano, enviada às redações, assinada pelos proponentes Miguel Cravinho, Octávio Moreira e Pedro Arruda.

No documento era referido ainda o impacto económico real do ilhéu, que “vai muito além da bilhética”, estimando-se que durante os quatro meses da época balnear o local “receba entre 35.000 e 40.000 visitantes”, o que corresponde a uma receita direta de “aproximadamente 360.000 euros provenientes apenas da venda de bilhetes”.

“Com base em estimativas conservadoras de consumo médio por visitante (entre 40 euros e 60 euros), estima-se que o impacto económico global associado à presença do ilhéu ultrapasse os 3,5 milhões de euros por época balnear”, realçava o grupo de cidadãos.

Para o grupo, o encerramento da zona balnear terá “um efeito cascata” que afetará diretamente setores como a hotelaria, restauração, comércio, operadores marítimo-turísticos, entre outros, e “acarreta uma diminuição dos rendimentos familiares, perda de postos de trabalho e um risco acrescido de falência de algumas empresas”.

“O ilhéu não pode ser definitivamente interditado sem esgotar todas as possibilidades legais, técnicas e humanas para a sua valorização e proteção partilhada”, consideraram, destacando que se trata de “um ícone da imagem promocional do município e da Região Autónoma dos Açores”.

Os autores do documento entendem ainda que é necessário e urgente conseguir um entendimento entre os vários intervenientes: a autarquia, o Governo Regional, associações cívicas locais e os cidadãos.

A primeira classificação negativa da qualidade das águas do ilhéu ocorreu em 2020 e no ano seguinte foi criado um grupo de trabalho, que integrou representantes do Governo Regional, do município de Vila Franca do Campo e da delegação de saúde, entre outras entidades.

Morreu Stella Rimington, a primeira mulher a dirigir o serviço secreto britânico MI5

A agente secreta e escritora britânica Stella Rimington, conhecida por ter sido a primeira mulher a dirigir o MI5, morreu aos 90 anos, em Londres, anunciou esta segunda-feira a sua família em comunicado.

Stella Rimington nasceu no dia 13 de maio de 1935, em South Norwood, em Londres e morreu no domingo à noite “rodeada pela sua família e pelos seus cães”, declararam os familiares na nota de imprensa.

“Ela agarrou-se com determinação à vida que amava até ao seu último suspiro”, acrescentaram os familiares.

Stella Rimington foi apelidada de “primeira-dama da espionagem” quando chegou ao cargo de diretora geral do serviço de segurança MI5, que ocupou entre 1992 e 1996, numa área onde a cultura masculina predominava.

Stella Rimington entrou para o MI5 a tempo inteiro em 1969, depois de ter trabalhado a tempo parcial como funcionária dos serviços secretos britânicos na Índia, onde viveu durante quatro anos com o marido, o diplomata John Rimington.

A “primeira-dama da espionagem” dirigiu os ramos operacionais de contraespionagem, contra-subversão e contra-terrorismo da agência de segurança e ocupou também o cargo de diretora-geral adjunta antes de se tornar chefe do MI5.

Durante o período em que esteve à frente dos serviços secretos britânicos, recebeu ameaças do Exército Republicano Irlandês (IRA) e da Rússia, ao mesmo tempo que começava a surgir o terrorismo islâmico.

Depois de deixar o MI5, em 1996, foi nomeada Dame of the Bath (em português, Dama da Ordem do Banho) pelos serviços prestados ao país, e iniciou uma carreira de romancista, com livros como o “Perigo imediato” (2004) e “The Hidden Hand”, publicado em janeiro deste ano.

O atual diretor-geral do MI5, Ken McCallum, depois de receber a notícia da morte de Stella Rimington, sublinhou que “como primeira mulher declarada chefe de qualquer agência de inteligência do mundo, Stella Rimington quebrou barreiras de longa data e foi exemplo visível da importância da diversidade na liderança”.

Stella Rimington é considerada a principal inspiração da personagem “M” da saga de filmes James Bond.

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Exportações de Cabo Verde aumentaram 22,2% no segundo trimestre

As exportações cabo-verdianas aumentaram 22,2% no segundo trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os preparados e conservas de peixes mantiveram-se como principal produto exportado, representando 62,3% do total, apesar de uma queda de 20,3 pontos percentuais face ao segundo trimestre de 2024.

As importações, por sua vez, caíram 11% no mesmo período.

A Europa continuou a ser o principal destino das exportações cabo-verdianas, absorvendo 95,3% do total. A Espanha liderou entre os clientes europeus, com 47,6%, impulsionada pela compra de pescado e conservas.

Seguiram-se o Reino Unido (23,1%), Itália (14,9%) e Portugal, que registou uma quebra de 13,1%, descendo para 9,5%.

Quanto às importações, a Europa manteve-se como principal fornecedor de Cabo Verde, com 59,2%, seguida por África (19,0%), Ásia (15,2%) e América (5,6%).

Portugal foi o maior fornecedor, com uma quota de 26,6%, apesar de uma diminuição de 10,3% em comparação com o mesmo período de 2024.

A Nigéria destacou-se como novidade, surgindo na segunda posição entre os principais países fornecedores, devido sobretudo à importação de combustíveis, um dos produtos mais comprados por Cabo Verde, segundo o INE.

Espanha ocupou a terceira posição (17,1%), seguida pela China (5,9%), França (5,2%) e Arábia Saudita (4%), que continuam entre os principais parceiros comerciais, ainda que com variações face ao ano anterior.

Chega/Açores questiona governo sobre queixas de armadores e pescadores sobre Lotaçor

O Chega Açores pediu esta segunda-feira esclarecimentos ao Governo Regional sobre queixas de armadores e pescadores que alegam estar a ser alvo de chantagem por parte da entidade que tutela as lotas em relação à entrega do pescado.

Segundo um comunicado do partido, que enviou um requerimento ao executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM através do parlamento regional, os deputados do Chega denunciam “queixas que têm sido públicas relativamente ao serviço prestado pela Lotaçor, nomeadamente ao nível dos serviços de lota”.

O partido refere que as queixas visam também “funcionários da Lotaçor” que alegadamente dizem aos armadores e pescadores que “passarão a entregar o pescado em lotas mais longe do seu porto de origem“.

Os parlamentares perguntam se o Governo Regional dos Açores tem conhecimento da situação, e pretendem saber se existem queixas formais sobre os serviços da Lotaçor e a quem são reportadas essas queixas, além do seguimento dado.

“Qual o órgão governamental que tutela e fiscaliza a Lotaçor?”, questionam os parlamentares, questionado o Governo Regional sobre a sua atuação.

O líder parlamentar do Chega nos Açores, citado na nota, refere que “as pessoas não podem ser reféns de um serviço” público e que “as lotas têm de servir os pescadores e têm de coordenar os serviços se acordo com as necessidades dos homens do mar”.

Segundo José Pacheco, que é também líder regional do partido, “o Chega não pode admitir que se faça chantagem com pescadores que todos os dias enfrentam as condições adversas” do mar e que “quando chegam a terra ainda recebem ameaças e chantagem”.

Futebolista Ana Borges sofre lesão grave no joelho e enfrenta paragem prolongada

A futebolista internacional portuguesa Ana Borges está lesionada com gravidade no joelho, vai ser submetida a cirurgia e deverá ter tempo de paragem prolongado, anunciou esta segunda-feira o Benfica, clube da jogadora.

“O Sport Lisboa e Benfica informa que Ana Borges sofreu lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. A internacional portuguesa será submetida em breve a intervenção cirúrgica e inicia um longo protocolo de reabilitação com o departamento clínico do clube”, refere a nota oficial divulgada.

A jogadora, de 35 anos e a mais internacional da seleção portuguesa, que começou a carreira na Fundação Laura Santos, passou por clubes como Chelsea, Atlético de Madrid, Prainsa Zaragoza, SC Blue Heat e Sporting, de onde se transferiu para o clube “encarnado”.

A preparar-se para a primeira época nas “águias” depois de nove temporadas no Sporting, no qual assumiu a função de capitã de equipa, Ana Borges sofreu a grave lesão ainda antes de se estrear pelo pentacampeão nacional.

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Descoberto em Espanha fóssil de dente de rena, o mais antigo registo de fauna glaciar ibérica

Um fóssil de dente de rena descoberto na jazida da serra de Atapuerca, em Burgos, Espanha, é o registo mais antigo da fauna glaciar da Península Ibérica, foi divulgado esta segunda-feira.

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O fóssil, datado entre 243 e 300 mil anos, foi descoberto juntamente com um fragmento de crânio humano pré-histórico e restos de artefactos de pedra e, segundo os autores da descoberta, revela que a fauna glaciar se estendeu por toda a Pensínsula Ibérica.

Um dos autores, Jan van der Made, investigador do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid disse, citado em comunicado, que “a presença desta rena nesta latitude indica que o frio extremo pode ter afetado as condições da fauna ibérica antes e de maneira mais intensa do que se pensava até à data”.

As últimas eras glaciares expandiram o ecossistema conhecido como “Estepe dos Mamutes”, que albergava não só estes grandes animais, mas também rinocerontes-lanosos e renas, com algumas das espécies a chegarem mais a sul, até ao território hoje correspondente às cidades de Madrid e Granada.

Os resultados da descoberta foram descritos num artigo hoje divulgado na publicação científica Quaternary.

Autárquicas. PPM e ADN coligam-se com CDS-PP na candidatura à Câmara de Sintra

A candidatura de Maurício Rodrigues pelo CDS-PP à Câmara de Sintra nas próximas eleições autárquicas conta com o apoio do PPM e ADN, que pretende ser “uma alternativa renovada de direita” no município, foi anunciado esta segunda-feira.

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“Com esta aliança, três forças que representam uma direita democrática, conservadora e comprometida com a defesa da identidade e soberania nacional, juntam-se para afirmar uma alternativa credível ao esgotamento das soluções que há mais de duas décadas bloqueiam o desenvolvimento do concelho”, lê-se num comunicado.

A coligação com o Partido Popular Monárquico (PPM) e a Alternativa Democrática Nacional (ADN), formalizada em conselho nacional do CDS-PP, representa “uma direita renovada: com raízes, com ambição e com sentido de responsabilidade”, afirmou Maurício Rodrigues, citado na nota.

Segundo o candidato, o PPM, parceiro histórico do CDS-PP e PSD na Aliança Democrática (AD), “manifestou desde o primeiro momento a sua vontade de se juntar a este projeto”, naquela que é “uma ligação natural, que honra o passado e atualiza uma tradição de compromisso com os cidadãos”.

“Já a ADN acreditou na nossa visão para Sintra, uma candidatura que serve Sintra e não se aproveita de Sintra”, acrescentou, referindo-se ao “segundo maior município do país em termos de população, que exige soluções sérias, dedicação e coragem pelas suas pessoas”. .

O jurista e atual vereador Maurício Rodrigues anunciou a candidatura à Câmara de Sintra na sequência da decisão de Marco Almeida, que concorre pela terceira vez, agora como candidato do PSD, com o lema “Sempre com os Sintrenses”, de se coligar com a Iniciativa Liberal (IL).

“Esta candidatura não nasce em reação, nasce por convicção. Sintra merece mais do que soluções improvisadas com candidatos sem qualquer ligação às nossas freguesias, às nossas gentes ou à realidade do concelho”, afirmou Maurício Rodrigues, citado numa nota.

O atual vereador, eleito nas anteriores autárquicas pela coligação encabeçada pelo social-democrata Ricardo Baptista Leite, acrescentou que o município “merece também libertar-se de um projeto pessoal que se arrasta há mais de 16 anos — ora sozinho, ora com partidos, ora com coligações de matriz indefinida — e que continua a repetir as mesmas mensagens, como se o concelho tivesse ficado parado no tempo”.

“Esta candidatura honra os valores fundadores do PPM e da verdadeira AD. O Maurício é uma escolha sólida como vereador e é com gosto que nos juntamos a esta candidatura, que quer cuidar de Sintra com verdade e com trabalho”, considerou Gonçalo da Câmara Pereira, presidente do PPM, citado no comunicado.

Para Bruno Fialho, presidente do ADN, Sintra precisa de “uma alternativa firme, corajosa e profundamente enraizada nos valores da identidade nacional, da justiça social e da defesa do bem comum” e Maurício Rodrigues conhece “os desafios atuais e tem uma ideia clara para os enfrentar”.

Além de “habitação acessível e social, mobilidade funcional, e uma visão integrada para a saúde, desde a nascença à longevidade com dignidade”, a candidatura aposta “num plano sério para travar a construção desordenada e um novo olhar para o território, quer para viver, quer para as pessoas se moverem”.

Maurício Rodrigues, 54 anos, nasceu em Angola e reside em Sintra desde 1984, é licenciado em Direito pela Universidade Moderna de Lisboa, pós-graduado em Direito Notarial e Registal pela Universidade de Coimbra, e mestre em Direito Jurídico-Empresarial pela Universidade de Lisboa.

A Câmara de Sintra é liderada pelo PS, que nas eleições de 2021 obteve cinco mandatos, tendo a coligação de Baptista Leite quatro eleitos. O Chega elegeu Nuno Afonso, que entretanto passou a vereador independente, e a CDU viu ser eleito Pedro Ventura.

Até ao momento, são conhecidas as candidaturas de Ana Mendes Godinho (PS), Marco Almeida (PSD/IL), Pedro Ventura (CDU), Tânia Russo (BE) e Rita Matias (Chega).

As eleições autárquicas realizam-se em 12 de outubro.

iPhone 17 vai desvalorizar mais que o Samsung Galaxy S26? Relatório diz que sim

iPhone Samsung Galaxy

Quando falamos em ritmo de desvalorização de smartphones, o iPhone costuma ser aquele que menos desvaloriza. Contudo, um novo relatório da SellCell, especialista em revenda de equipamentos em segunda mão, aponta no sentido inverso.

De acordo com as suas previsões, o iPhone 17 deverá desvalorizar a um ritmo superior ao Samsung Galaxy S26. Uma previsão baseada nas tendências registadas no mercado ao longo dos últimos anos.

iPhone está a perder terreno para o Android na retenção do seu valor

Para sustentar as previsões para os dois próximos grandes equipamentos do mercado móvel, a SellCell cita dados registos nos últimos cinco anos. Por exemplo, esta entidade nota que, em 2020, o iPhone 12 desvalorizou apenas 25,2% nos primeiros nove meses.

Em contrapartida, o iPhone 15 desvalorizou 34,3% no mesmo período. O lançamento do iPhone 16 não contrariou essa tendência, tendo mesmo agravado-a ligeiramente, com uma desvalorização de 34,7% em nove meses.

Olhando agora para a Samsung, a SellCell nota que o Galaxy S22 desvalorizou 51,9% em apenas seis meses. No entanto, o Galaxy S24 desvalorizou 47,3% no mesmo período e o Galaxy S25 desvalorizou 46,6%.

Esta tendência de inversão não se observa apenas nos principais topos de gama da Samsung. Também os seus dobráveis e até o Google Pixel 9 registam um abrandamento no seu ritmo de desvalorização.

É verdade que o iPhone continua a desvalorizar menos que os seus rivais Android, mas agora a um ritmo mais acelerado. A julgar pela tendência atual, a SellCell prevê que, em meados de 2026, a percentagem de desvalorização do iPhone 17 e do Galaxy S26 seja semelhante.

Se nada mudar, o iPhone pode mesmo superar o ritmo de desvalorização dos Galaxy S até 2028. Caso isso aconteça, será a primeira vez que os topos de gama da Samsung serão mais valorizados que os da Apple.

O que motiva a aceleração da desvalorização do iPhone?

O grande responsável pelo aumento na desvalorização do iPhone é a sua fraca presença no universo da Inteligência Artificial. A falta de um leque sólido de funcionalidades baseadas em IA está a diminuir o apelo destes equipamentos para os consumidores.

A Samsung e a Google, por outro lado, continuam a apostar forte neste departamento e isso motiva os consumidores a optar pelos seus produtos. Isso significa que a pressão está agora do lado da Apple para reconquistar a preferência dos utilizadores.

Importa ainda dizer que esta é uma previsão baseada nas tendências atuais do mercado. A SellCell não descarta uma inversão desta curva caso o iPhone 17 consiga ser mais apelativo para os consumidores, seja pela sua nova câmara ou por outro trunfo que a Apple possa estar a reservar.

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