Morreu Pepe Mujica. Antigo Presidente do Uruguai tinha 89 anos

O antigo Presidente do Uruguai José Mujica morreu, esta terça-feira, aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo atual Presidente uruguaio, Yamandú Orsi, um dia depois da mulher de “Pepe” ter revelado que o ex-Chefe de Estado estava internado nos cuidados paliativos após suspender o tratamento contra um cancro no esófago, que se espalhou por todo o corpo. Na última entrevista que deu tinha anunciado o desejo de ser enterrado no seu quintal, junto de Manuela – cadela da família falecida em 2018.

Mujica, que se tornou um dos políticos internacionais mais populares e um símbolo da esquerda, foi Presidente do Uruguai entre 2010 e 2015. O seu percurso político inclui também ter sido fundador do principal grupo guerrilheiro do país, tendo estado preso mais de uma década e sendo torturado pela ditadura. Foi também ministro da Agricultura, entre 2005 e 2008, e liderou a Mercosul, no primeiro semestre de 2013. Já depois de ter deixado a presidência do país, foi membro do Senado até 2018.

Em janeiro deste ano, anunciou que estava “a morrer”, que o seu estado de saúde estava a degradar-se e o seu corpo “não aguentava” os tratamentos. Numa última entrevista marcada pela emoção, Mujica fez questão de se despedir e “dar um abraço” aos seus “compatriotas”, mesmo os que “pensam diferente”. “Quero dizer adeus aos meus compatriotas. É fácil respeitar quem pensa como tu, mas é preciso aprender que a base da democracia é o respeito por quem pensa diferente”, considera — e acrescenta que “não há nada como a democracia […] Não é a sociedade perfeita, mas é a melhor possível”.

Dizendo que a sua vida foi “como um romance”, Mujica defendeu que a presidência foi “apenas mais um capítulo”, acrescentando que “nem tinha intenção de ser Presidente”.E pediu ainda aos políticos “mais veteranos” que respeitem a “necessidade de renovação” e “se afastem a tempo”. “Num momento, temos que abrir a porta para outras gerações e não atrapalhar”.

No plano pessoal, agradeceu à esposa Lucía Topolansky, também uma figura relevante da política uruguaia. “Lucía é um ser superior e ainda estou vivo graças a ela”, afirmou.

Melhor que fotos? Em vários países os maços de tabaco têm de ser na cor mais feia do mundo

É verde? É castanho? A Pantone 448C inspira a tudo menos a puxar de um cigarro. Já é estratégia nas políticas anti-tabagismo de 23 países. Tudo começou em 2012, quando o governo australiano pediu à agência GfK para realizar um inquérito a mil fumadores: qual é a cor mais feia do mundo? A eleita foi a Pantone 448C, um tom terra, com uma tonalidade amarelada, esverdeada, acastanhada… as opiniões dividem-se. Segundo noticiava o The Guardian em 2016,os inquiridos associaram esta cor a “sujidade”, “morte” e “alcatrão”. “Não existe uma cor mais feia do que outra”, denotava a CEO da Pantone,

Alunos sem professor. ​Ministério da Educação pede esclarecimentos adicionais

O Ministério da Educação pediu esclarecimentos à empresa que está a auditar o número de alunos sem, pelo menos, um professor.

A primeira parte do relatório já chegou ao gabinete de Fernando Alexandre, mas suscitou dúvidas que o ministro quer ver esclarecidas antes da divulgação das conclusões.

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Em resposta à Renascença, o gabinete do ministro da Educação disse que “após uma primeira análise foram pedidos esclarecimentos adicionais à auditora”, a KPMG, acrescentando que “só após estes esclarecimentos serão divulgadas as conclusões”.

Já esta terça-feira, o ministro Fernando Alexandre admitiu que não sabe se será possível ter um número exato de alunos sem aulas, porque o sistema de informação tem muitas falhas.

"Lamento ter indicado aquele dado". Ministro da Educação faz "mea culpa" sobre alunos sem aulas

As conclusões da auditoria foram, inicialmente, prometidas para março, depois para abril e nesta altura não há qualquer data indicativa.

O trabalho foi solicitado pelo executivo depois de o Ministério da Educação ter feito, em 22 de novembro de 2024, um balanço do número de alunos sem aulas durante o primeiro período letivo: cerca de 2.300 alunos, menos 89% face ao ano passado.

Os dados referentes ao ano letivo 2023/2024 foram, no entanto, contestados pela oposição e por organizações sindicais e, na sequência de um pedido de esclarecimento, os serviços do ministério forneceram outros números, motivando o pedido de auditoria.

O ministro da Educação, Fernando Alexandre, reconheceu, depois, que os dados sobre os alunos ainda sem aulas não eram fiáveis.

Em declarações ao Expresso, Fernando Alexandre garante que, se fosse hoje, não teria dito com a mesma certeza que, no primeiro período do ano passado, 21 mil alunos estavam sem professor a pelo menos uma disciplina e admite que a anunciada redução de 90% pode não ser real.

“Lamento ter indicado aquele dado, hoje não o teria feito”, declarou.

Bombeiros até aos 50 anos passam a poder integrar Equipas de Intervenção Permanente

O limite máximo de idade dos bombeiros das equipas de intervenção permanente aumentou cinco anos, para 50 anos, segundo um despacho da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil publicado nesta terça-feira, que altera também regras da escolaridade mínima exigida.

O despacho revoga o atual limite de idade de 45 anos para os elementos das equipas de intervenção permanente (EIP), alterando o critério para os 50 anos, e passa a exigir a conclusão da escolaridade mínima obrigatória.

As EIP são equipas formadas por cinco bombeiros profissionais que garantem em permanência o combate a incêndios, o socorro às populações em caso de acidentes ou catástrofes, o socorro, em segunda intervenção, no âmbito da urgência pré-hospitalar e a minimização de riscos em situações de previsão ou ocorrência de acidente grave.

O conteúdo funcional dos bombeiros que integram as equipas está associado ao desempenho de funções de elevada exigência física e psíquica, atenta a missão atribuída a estas equipas, refere o presidente da ANEPC, José Manuel Moura, no despacho que atualiza a regulamentação dos critérios e do procedimento de seleção dos bombeiros que integram as EIP.

Ex-Presidente Michel Temer defende Brasil como “país do futuro” e “celeiro do mundo”

O ex-Presidente brasileiro Michel Temer defendeu nesta terça-feira, em Nova Iorque, a capacidade do Brasil se fortalecer como “país do futuro” e tornar-se no “celeiro do mundo” devido às suas reservas subterrâneas de água e enormes áreas cultiváveis.

Diante de centenas de empresários e políticos brasileiros que participaram no LIDE, um fórum de investimentos do Brasil nos Estados Unidos da América, Temer salientou as potencialidades crescentes do Brasil no cenário mundial e defendeu a necessidade de se “pacificar o país” face à “polarização ou radicalização”.

“Todos os que por aqui passaram hoje [terça-feira] disseram que é preciso cada vez mais pacificar o país. E esta pacificação pode permitir que o Brasil continue a ser o país do futuro”, afirmou o antigo chefe de Estado (2016–2018) num discurso de encerramento do LIDE.

“Qual é o país mais aquífero do mundo? É o Brasil. Qual é o país que tem a maior soma de terras agricultáveis do mundo? É o Brasil. Portanto, o Brasil é o país do futuro, que poderá ser o celeiro do mundo e poderá alimentar o país. É uma realidade que devemos levar adiante, com estas manifestações que ouvimos aqui, de que todos nós confiamos no país e confiamos na liberdade, na democracia, na pacificação e, portanto, confiamos na inserção permanente do Brasil no cenário internacional”, concluiu Temer.

O evento em Nova Iorque reuniu 300 empresários e investidores, além de autoridades dos três poderes e governadores de todas as regiões brasileiras com o objetivo de promover o diálogo institucional e fortalecer as relações económicas entre Brasil e Estados Unidos.

A programação dividiu-se em dois painéis: “O Brasil e o seu papel na institucionalidade com os Estados Unidos” e “As relações económicas entre o Brasil e os Estados Unidos”.

Para o presidente do Conselho de Administração (chairman) do LIDE, Luiz Fernando Furlan, este fórum renova o compromisso em estimular o diálogo bilateral, visando o desenvolvimento sustentável do Brasil.

“A excelência dos expositores e grande procura por parte do empresariado demonstra o sucesso desse evento”, afirmou.

Ja o presidente do LIDE, o empresário João Doria Neto, realçou o papel do fórum em dar visibilidade à agenda de prioridades socioeconómicas do Brasil e de contribuir para a credibilidade da imagem do país no exterior, especialmente num momento em que o “cenário global enfrenta incertezas geopolíticas e volatilidade económica”.

“A parceria entre Brasil e Estados Unidos continua como um pilar fundamental para a estabilidade económica”, garantiu João Doria Neto.

O ex-governador de São Paulo João Doria, fundador do LIDE, destacou que aprofundar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos é fundamental para ampliar oportunidades de investimentos.

“A corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos mantém-se vigorosa. Com o início de um novo mandato do Presidente Donald Trump, abre-se um novo capítulo nas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países”, observou.

“Apesar das diferenças políticas e das mudanças na administração norte-americana, empresários brasileiros vêm ampliando as frentes de cooperação e consolidando interesses comuns em diversas áreas. A segurança institucional, ponto considerado crucial para esse avanço, é um dos temas em destaque no Fórum”, explicou ainda, em comunicado.

Fisco diz que prazo para pagar IMI é fim de junho mesmo que nota de liquidação indique maio

Os proprietários de imóveis que recebam uma nota de liquidação de IMI com a indicação de que a data limite de pagamento é o final de maio, podem desconsiderar esta informação e efetuar o pagamento até 30 de junho.

Esta indicação consta de um esclarecimento publicado hoje pela Autoridade Tributária e Aduaneira, onde a AT também refere de que forma vai restituir o valor pago a mais pelos senhorios com contratos de arrendamento habitacional anteriores a 1990 e que pediram isenção de IMI.

“Embora nas notas de cobrança do IMI de 2024 que estão a ser emitidas e enviadas conste como data limite o mês de maio, o seu pagamento pode ser efetuado durante o mês de junho, sem quaisquer acréscimos ou penalidades”, refere a informação publicada pela AT.

A nota de cobrança pode ser consultada no Portal das Finanças, adianta ainda o fisco, onde está disponível a referência para pagamento – sendo que esta se manterá válida até ao final do novo prazo para o pagamento desta primeira prestação (ou prestação única) do imposto que incide sobre bens imóveis.

O IMI é pago numa única vez quando o seu valor é inferior a 100 euros, sendo desdobrado em duas prestações pagas em maio e novembro quando oscila entre os 100 e os 500 euros. Superando os 500 euros é dividido em três prestações de igual montante a serem pagas em maio, agosto e novembro.

No entanto, há já vários anos que os proprietários têm a possibilidade de, querendo, efetuar o pagamento total do imposto com a primeira liquidação.

“No caso das notas relativas à 1.ª prestação, está igualmente disponível a opção de pagamento total do imposto, com o respetivo valor e referência”, refere a AT.

Relativamente às situações dos senhorios com rendas congeladas e que estão a receber notadas de liquidação do imposto apesar de terem efetuado pedido de isenção destes imóveis, a AT distingue três situações, apresentando a respetiva resposta.

Assim, para quem pagou a prestação única (porque de valor até 100 euros) ou optou pelo pagamento na totalidade das várias prestações, “será emitido o reembolso do valor pago pelos prédios isentos”.

Já quem tiver uma prestação única e ainda não tenha pago, “será efetuada até ao final de junho a correção da liquidação com o cálculo do montante correto, considerando apenas os prédios não isentos”.

Por fim, para os proprietários com mais do que uma prestação de IMI que não tenham optado pelo pagamento na totalidade das várias prestações, “a revisão da liquidação será refletida nas prestações seguintes, considerando os prédios não isentos”, pelo que deve efetuar o pagamento pelo montante apresentado para a primeira prestação.

Festival de Sintra regressa em junho com Maria João Pires

A pianista Maria João Pires, o Quarteto de Leipzig e a violoncelista Irene Lima são alguns nomes do cartaz do 59.º Festival de Sintra, que acontece de 12 a 22 de junho, anunciou a Câmara Municipal.

O diretor artístico do festival, Martim Sousa Tavares, que dirige pelo segundo ano consecutivo, afirma no site do evento que “a aposta nos artistas portugueses se mantém”, destacando a participação da Orquestra Municipal de Sintra, da Orquestra do Algarve e o recital de Irene Lima e da pianista Marta Menezes, além da “intérprete de exceção a nível mundial” que é Maria João Pires.

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A pianista, de 80 anos, atua pela 14.ª vez neste certame, apresentando-se no dia 15 de junho, no Centro Cultural Olga Cadaval (CCOC), num recital antecedido por uma conversa, no mesmo dia em que se estreia um documentário sobre o festival, “o mais antigo do género no país”, assinala Sousa Tavares.

O documentário “Festival de Sintra 1957-2025”, de João de Santa Clara, não será o único filme a exibir no festival, uma vez que no dia 22 de junho é exibido “Coda” (2019), de Claude Lalonde, sobre o pianista e compositor Ryuichi Sakamoto (1953-2023).

Também no dia 22, atua o ensemble formado no festival Bang on a Can, nos Estados Unidos, apresentando um concerto dedicado ao legado de Ryuichi Sakamoto.

O concerto de abertura, no dia 12 de junho, na sala do trono do Palácio de Queluz, é protagonizado pelo pianista Christian Zacharias e pelo Quarteto de Leipizig, com um programa que “incide sobre dois dos principais formatos de câmara, o quarteto de cordas e o quarteto com piano”, segundo uma nota do programa. Serão interpretados o quarteto de cordas em Lá Bemol Maior e o quinteto com piano n.º 2 em Lá Maior, de Antonin Dvorák.

Nesta edição regressam as caminhadas, uma forma de “homenagear a natureza”, refere Sousa Tavares. “Para saudar o nascer do sol no dia mais longo do ano”, no dia 21 de junho, às 05h00 tem início a caminhada pela serra que culmina com um concerto pelo guitarrista Bruno Pernadas “com vista para nascente”, no parque de estacionamento da Peninha.

Ainda no dia 21, mas às 19:00, sobe à cena “Speak Low”, um “espetáculo musico-teatral” de homenagem ao compositor Kurt Weil (1900-1950), com guião e arranjos de Martim Sousa Tavares, um coprodução da Orquestra Sem Fronteiras, Teatro Municipal S. Luiz, de Lisboa, e Centro Cultural Raiano, de Idanha-a-Nova.

“A partir da música de Weill e da poesia que lhe dá forma, segue-se no encalço das transições que o compositor viveu, qual Orfeu do século XX, da Alemanha de Weimar para a Alemanha Nazi e por fim para os Estados Unidos, no que isso representa enquanto caminho artístico e humano”, segundo nota no “site” do Festival.

O espetáculo conta com projeção filmográfica de Adriana Romero e tem em palco dois músicos – Sérgio Gladkyy, no acordeão, e Miguel Marôco, ao piano -, e a atriz Catarina Wallenstein, enquanto narradora e cantora.

Segue-se uma mesa-redonda sobre a diáspora, o exílio e a emigração, moderada por Lís Barros, na qual participam Catarina Wallensteine a escritora franco-marroquina Leïla Slimani, residente em Portugal, e o fotógrafo português Daniel Blaufuks.

Outra caminhada está programada para dia 14, às 11:30, a partir do terreiro rainha Dona Amélia até à Quinta de Mont Fleuri, com o cantautor Tiago Nacarato.

No dia 20, no CCOC, o maestro Cesário Costa dirige a Orquestra Municipal de Sintra D. Fernando II, sendo solista o clarinetista sueco Martin Fröst, num concerto cujo programa inclui a Sinfonia da ópera “Artemisia, Regina di Caria”, de António Leal Moreira, o Concerto para clarinete em Lá maior, de Mozart, e a suíte “Pulcinella”, de Stravinsky.

Tal como na anterior edição, realiza-se um “Duelo de Pianistas”, que junta, no dia 18, no CCOC, o norte-americano Dan Tepfer e o português Daniel Bernardes.

Irene Lima e Marta Menezes apresentam-se no 19 de junho, no Paço dos Ribafria. O programa do recital é constituído pela Sonata para Violoncelo e Piano nº 3 em Lá Maior, de Beethoven, “Fantasiestücke”, de Schumann, e a Sonata para Violoncelo e Piano, de Luís de Freitas Branco.

Da programação faz ainda parte um recital pela pianista Joana Gama, “E as Flores”, a terceira parte da trilogia dedicada à natureza iniciada com o espetáculo “As árvores não têm pernas para andar” (2020), destinado ao pré-escolar, dia 14, o recital a solo pelo violoncelista italiano Mario Brunello, também no dia 14, na sala da música do Palácio Monserrate, e, também dia 14, a estreia em Portugal da meio-soprano francesa Katia Ledoux, acompanhada ao piano pelo australiano Bochlan Brow, para interpretar “chanson française”, desde o início do século passado até à década de 1970.

O concerto de encerramento, no dia 22, no CCOC, é protagonizado pela Orquestra do Algarve, sob a direção do maestro espanhol Pablo Urbina, sendo solista a violinista escocesa Nicola Benedetti, com um programa que conta com a Sinfonia em Mi-bemol Maior, de Carl Philipp Emanuel Bach, o Concerto para Violino em Lá Maior, “Turco”,de Mozart e a Sinfonia n.º7, de Beethoven.

O ano passado assistiram ao festival 3.588 pessoas, segundo dados da câmara.

Incêndios. Beiras e Serra da Estrela em alerta para risco de fogos mais intensos no Verão

A Proteção Civil alertou nesta terça-feira que, neste verão, “há condições para haver incêndios mais intensos” devido a acumulação de combustível nas matas e florestas da região das Beiras e Serra da Estrela.

O aviso foi deixado, nesta terça-feira, pelo segundo-comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região das Beiras e Serra da Estrela, João Rodrigues, à margem da apresentação o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais naquela Comunidade Intermunicipal.

Na fase Delta, de maioir empenhamento de meios, de 01 de julho a 30 de setembro, vão estar em prontidão 847 operacionais distribuídos por 224 equipas.

Já a partir de quinta-feira estarão destacados 399 elementos de 81 equipas e durante o mês de junho serão 152 equipas e um total de 689 operacionais.

O dispositivo engloba maioritariamente bombeiros das várias corporações da Comunidade Intermunicipal da Região das Beiras e Serra da Estrela (CIMRBSE), da Força Especial da Proteção Civil, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da AFOCELCA (empresa privada com dispositivo próprio).

A sub-região formada por 15 municípios dos distritos da Guarda e Castelo Branco contará ainda com quatro meios aéreos para o ataque inicial, aos quais se juntará um helicóptero da AFOCELCA.

“Estes meios são os mesmos face ao ano anterior, mas teremos um reforço para o ataque ampliado de aviões através do uso de retardantes“, disse à agência Lusa o responsável.

João Rodrigues afirmou também que “o dispositivo está programado para poder ser flexibilizado de acordo com o risco de incêndio”.

“Mediante o risco, conseguiremos aumentar ou reduzir o número de meios no terreno, para além daquilo que está definido nas várias fases de empenhamento. Só assim poderá haver uma resposta mais eficaz no combate”, considerou.

Relativamente às expectativas para o Verão, o segundo-comandante da Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela reconheceu que a região tem tido, “nos últimos anos, um histórico de uma baixa área ardida e, por isso, há uma acumulação de biomassa cujo crescimento a prevenção e o fogo controlado não têm acompanhado“.

Também as chuvas abundantes dos últimos meses contribuíram para que a vegetação crescesse mais rapidamente, o que é motivo de preocupação para as autoridades e os operacionais. Por tudo isto, “há condições para haver incêndios mais intensos devido a essa acumulação de combustível”, afirmou João Rodrigues.

Google apresenta o novo Android 16 e Wear OS com design renovado

Embora o evento oficial da Google I/O deste ano aconteça apenas na próxima semana, a tecnológica já deu início à onda de apresentações. Com o The Android Show: I/O Edition, a empresa norte-americana acaba de revelar as principais mudanças para o Android 16 e Wear OS 6.

Ambos os sistemas operativos contam com uma nova filosofia de design chamada Material 3 Experience. Esta é a maior atualização gráfica dos últimos anos e o objetivo é oferecer aos utilizadores um software único e mais fluído.

Android 16 tornará o teu smartphone mais pessoal e expressivo

Em primeiro lugar, importa falar das novidades que a Google trouxe com o Android 16. Com a implementação da ideologia Material 3 Experience, a interação com este sistema operativo parecerá mais natural que nunca.

Uma das principais razões para isso são as novas animações introduzidas pela Google. Em especial nas tuas notificações e como estas reagirão quando interages com elas.

Por exemplo, ao dispensar uma notificação, aqueles que estão mais próximas também irão reagir a esse gesto. E mesmo quando retirares uma notificação do seu grupo, sentirás um feedback satisfatório.

Estes comportamentos serão replicados em outros pontos do Android 16. Ações como o dispensar de aplicações recentes, mexer no volume ou puxar a barra de notificações para baixo replicarão alguns dos comportamentos já referidos.

Os temas do Android foram aprimorados, dando aos utilizadores a possibilidade de criar um software único que corresponda às suas preferências. Para isso, a Google atualizou as cores dos temas e até será possível personalizar a tipografia.

O painel de definições rápidas será ainda mais personalizável para conseguires incluir todos os atalhos mais importantes para ti. De sublinhar ainda as “atualizações ao vivo” para receberes notificações de aplicações como Uber Eats com uma monitorização em tempo real das tuas encomendas.

Wear OS 6 está ainda mais otimizado para ecrãs redondos

Olhando agora para as novidades do Wear OS, a nova Material 3 Experience visa otimizar o sistema operativo para ecrãs redondos. A Google fá-lo-á com animações mais fluídas com maior simbiose com a curvatura do ecrã do teu relógio.

Wear OS 6

As novas animações do Wear OS oferecem uma nova sensação de profundidade, tornado a informação mais acessível. Todas as animações do sistema operativo foram suavizadas para se adaptarem melhor à dimensão do ecrã do teu smartwatch.

Tal como acontece no Android, a Google traz para o Wear OS mais temas coloridos. Este replicará os tons predominantes do teu mostrador, oferecendo uma experiência visual uniforme em todo o sistema.

No quesito da autonomia, a Google promete um desempenho e autonomia superiores. Olhando para o último ponto, a empresa norte-americana acredita que a nova versão do Wear OS oferecerá mais 10% de autonomia a todos os utilizadores.

Para concluir, importa falar na disponibilização destes novos sistemas operativo. Nesta matéria, a empresa diz-nos apenas que o Android 16 e Wear OS 6 chegarão ainda este ano, primeiramente aos dispositivos Pixel.

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A crise das fabricantes de automóveis e as Bitcoin do filho de Trump

Neste episódio falamos sobre os mais recentes dados da inflação. Passamos pelos lucros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pelos cortes nos trabalhadores da ONU. Exploramos ainda a crise na indústria automóvel com a queda de lucros da Nissan e da Honda. E terminamos com as ambições de Eric Trump na sua empresa ‘American Bitcoin’

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