Stan Wawrinka e Richard Gasquet recebem wildcard para Roland Garros

Segundo torneio do Grand Slam arranca a 25 de maio

A ATP anunciou esta 3.ª feira que o suíço Stan Wawrinka, campeão em 2015, recebeu um wildcard para jogar o quadro principal de Roland Garros, assim como o francês Richard Gasquet, que vai retirar-se do ténis no Grand Slam parisiense.

Aos 40 anos, Wawrinka vai disputar o quadro principal masculino do major francês, que ganhou em 2015 e do qual foi finalista em 2017.

O atual 132.º classificado do ranking ATP tem outros dois Grand Slams no currículo, uma vez que ganhou o Open da Austrália em 2014 e o Open dos Estados Unidos em 2016, tendo também conquistado o ouro olímpico de pares ao lado de Roger Federer em Pequim2008.

Além do suíço, que se estreou na ‘Catedral da terra batida’ em 2005, a organização de Roland Garros decidiu atribuir um convite a Richard Gasquet, que já tinha anunciado a intenção de terminar a carreira após competir uma última vez no seu Grand Slam.

Esta será a 22.ª participação do gaulês de 38 anos no major nacional, onde se estreou em 2002, com apenas 15 anos.

Gasquet conta com 16 títulos no currículo, incluindo um no Estoril Open, em 2015.

O segundo Grand Slam da época começa em 25 de maio e termina em 8 de junho, com a qualificação a acontecer uma semana antes do arranque do quadro principal.

Por Lusa

OMS diz que 57 crianças morreram à fome em Gaza nos últimos dois meses

Acompanhe o nosso liveblog sobre o conflito israelo-palestiniano

A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou nesta terça-feira que pelo menos 57 crianças morreram de fome na Faixa de Gaza desde março, na sequência do bloqueio humanitário imposto por Israel ao enclave palestiniano.

Numa conferência de imprensa em Genebra, Suíça, o representante da organização para os Territórios Palestinianos Ocupados, Rik Peeperkorn, alertou que as crianças que conseguiram sobreviver até à data enfrentam possíveis problemas de saúde para toda a vida.

A OMS vincou que, se a terrível situação humanitária persistir, cerca de 71.000 crianças com menos de cinco anos poderão sofrer de desnutrição aguda nos próximos 12 meses, e que muitas delas estão “presas no ciclo vicioso causado pela falta de alimentos”.

Peeperkorn denunciou que o embargo à ajuda por parte de Israel “só permite que a assistência chegue a 500 crianças com desnutrição aguda”, o que é apenas uma “fração” das que enfrentam “necessidades urgentes”.

“Já sabemos que os danos causados pela falta de alimentos têm consequências para toda a vida. Isto inclui problemas cognitivos e outros. Sem alimentos e água potável, toda uma geração será permanentemente afetada“, disse Peeperkorn, antes de afirmar que a OMS dispõe de “recursos na Cisjordânia” que aguardam entrega no enclave.

O representante da OMS para os Territórios Palestinianos Ocupados sublinhou que esta é “uma das piores crises de fome do mundo” e que “está a acontecer em tempo real”.

Os alertas de Peeperkorn surgem um dia após a divulgação de um relatório apoiado pela ONU que alerta para a insegurança alimentar e sugere que uma em cada cinco pessoas em Gaza poderá passar fome.

“Temos vindo a chamar constantemente a atenção para a necessidade de fazer chegar a ajuda à Faixa de Gaza. Os 31 camiões da OMS continuam parados em al-Arish, no Egito, a apenas algumas dezenas de quilómetros da passagem de Rafah”, lamentou.

Peeperkorn afirmou que os centros médicos de Gaza “não são um alvo legítimo” na ofensiva israelita, depois de o exército ter atacado o hospital Nasser, a sul de Khan Yunis (sul do enclave), onde morreram duas pessoas, incluindo um jornalista, e 12 ficaram feridas.

“A saúde não é um alvo”, afirmou o representante da OMS, que aproveitou a ocasião para reiterar o apelo à “proteção das instalações de saúde” e à implementação de medidas para “pôr fim ao bloqueio, libertar os reféns e conseguir um cessar-fogo que conduza a uma paz duradoura”.

A ofensiva israelita foi desencadeada por um ataque do grupo radical palestiniano Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.

A retaliação de Israel contra a Faixa de Gaza provocou mais de 52.900 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, que governa o enclave desde 2007.

A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou também a destruição de grande parte das infraestruturas do território de 2,4 milhões de habitantes.

Israel retomou a ofensiva em março, pondo termo a um cessar-fogo negociado em janeiro, durante o qual trocou vários reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.

Desde que retomou a ofensiva, impôs um bloqueio à entrada de ajuda humanitária na Faixa da Gaza, apesar dos apelos de organizações internacionais, como a ONU, para que não deixasse morrer a população à fome e de doenças.

Santiago do Cacém ganha Bandeira Azul para uma terceira praia do concelho

A região do litoral alentejano vai contar este ano com 29 praias, incluindo uma marina, com Bandeira Azul, o mesmo número de 2024, apesar de Santiago do Cacém hastear o galardão em mais uma zona balnear.

De acordo com a associação Bandeira Azul da Europa, além das praias da Fonte do Cortiço e Costa de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, o galardão vai distinguir, pela primeira vez, a praia de Monte Velho – Porto das Carretas.

Contudo, a associação não atribuiu, este ano, o galardão a uma embarcação de ecoturismo, mantendo 28 praias com Bandeira Azul, entre costeiras e fluviais, à qual se junta a Marina de Tróia.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, lembrou que tem defendido “ao longo de anos” a atribuição “do uso balnear” à praia de Monte Velho – Porto das Carretas, devido à procura elevada de banhistas.

“Isto só foi possível no âmbito da revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira que entrou em vigor há algum tempo atrás” e que permitiu ao município criar condições naquela praia para os seus frequentadores, explicou.

Para a atribuição da Bandeira Azul a esta nova zona de uso balnear, o autarca precisou que foi necessário instalar casas de banho, um apoio para os nadadores-salvadores e um novo passadiço de acesso à praia, num investimento que rondou os 110 mil euros.

“Estas condições permitiram avançar com uma candidatura à Bandeira Azul, algo que não foi permitido nos anos anteriores porque não havia casas de banho e a acessibilidade estava longe de ser a melhor”, afirmou.

Para o autarca, esta é também uma forma de “não sobrecarregar” as praias da Fonte do Cortiço e Costa de Santo André durante a época balnear, que vai decorrer no concelho de Santiago do Cacém entre 14 de junho e 14 de setembro.

No concelho de Sines, onde a época balnear vai decorrer entre 14 de junho e 14 de setembro, as bandeiras azuis vão ser hasteadas nas praias de São Torpes, Vieirinha – Vale de Figueiros, Grande de Porto Covo e Ilha do Pessegueiro.

No concelho de Grândola foram atribuídos 11 desses galardões, que vão ser hasteados nas praias da Aberta Nova, Atlântica, Carvalhal, Comporta, Galé-Fontainhas, Melides, Pego, Tróia- Bico das Lulas, Tróia-Mar, Tróia-Galé e na Marina de Tróia.

A época balnear no concelho de Grândola arranca no dia 31 deste mês e termina a 28 de setembro.

Também no concelho de Odemira, cuja época balnear vai decorrer entre 1 de junho e 30 de setembro, voltam a ser 11 as praias costeiras e fluviais a hastear a bandeira azul: Malhão Norte, Malhão Sul, Farol, Franquia, Furnas Mar, Furnas Rio, Almograve Norte, Almograve Sul, Alteirinhos, Carvalhal e a praia fluvial de Santa Clara.

A distinção de boa qualidade foi atribuída a 404 praias – das quais 354 são costeiras e 50 são praias interiores -, 18 marinas e 22 embarcações ecoturísticas, num total de 444 galardões atribuídos a Portugal pelo júri internacional em 2025.

A cerimónia oficial do hastear da primeira Bandeira Azul numa praia costeira decorre este ano em Santa Cruz da Graciosa, nos Açores, em 3 de junho.

Já o primeiro destes galardões em praia fluvial vai ser hasteado na de Quinta do Barco, em Sever do Vouga, a 15 de junho.

Supremo Tribunal dá razão a bancário do Santander oriundo do Banif sobre proteção na doença

O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que trabalhadores do Santander Totta provenientes do Banif beneficiam do mesmo regime de proteção na doença de outros funcionários, dando razão ao bancário que interpôs a ação, segundo o acórdão publicado nesta terça-feira.

Segundo a decisão de janeiro publicada nesta terça-feira em Diário da República, a ação judicial foi colocada por um bancário que era do Banif e que foi integrado no Santander Totta em dezembro de 2015 (na resolução do Banif) e que contestava o facto de o Santander Totta colocar no seu caso um limite temporal ao pagamento do salário em caso de doença baseando-se para isso numa cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor bancário.

A cláusula 115.ª – “Regime especial dos trabalhadores do Banco Santander Totta oriundos do Banif” (publicada em 2016 no Boletim do Trabalho e Emprego) punha os trabalhadores do ex-Banif, em matéria de doença, a estarem abrangidos pelo regime da Segurança Social, recebendo no máximo 1.095 dias de subsídio de doença, ao contrário dos demais trabalhadores do Santander Totta oriundos da CAFEB – Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (que em caso de doença recebem o salário por inteiro sem qualquer limite temporal).

O bancário alegava que a generalidade dos trabalhadores do Santander Totta gozavam de proteção na doença por tempo indeterminado, enquanto os trabalhadores oriundos do Banif apenas têm direito ao regime da segurança social (durante 1.095 dias), e pedia que aos trabalhadores oriundos do Banif fosse aplicado o regime dos trabalhadores do Santander Totta que se encontram em situação equiparada.

No acórdão divulgado nesta terça-feira, o Supremo Tribunal considerou que esses trabalhadores oriundos do Banif têm os mesmos direitos em proteção na doença e declarou nula a cláusula do ACT.

Em dezembro de 2015, o Banif (que já tinha sido nacionalizado, sendo então detido maioritariamente pelo Estado) foi alvo de uma medida de resolução por decisão do Governo e do Banco de Portugal.

Parte da atividade bancária (ativos e passivos) passou para o Santander Totta, assim como os 1.130 funcionários.

Para a sociedade-veículo Oitante foram transferidos ativos com que o Santander Totta não ficou.

Já o Banif entrou em liquidação. Nesta sociedade, que ainda existe enquanto decorrer a liquidação, ficaram os acionistas e os obrigacionistas subordinados e ativos ‘tóxicos’ como o Banif Brasil, vendido em 2023 pelo preço simbólico de um real.w

Atualiza já o teu iPhone: iOS 18.5 chegou e prepara tudo para o iOS 19

A Apple lançou o iOS 18.5 e o iPadOS 18.5 para todos os utilizadores com dispositivos compatíveis. A nova atualização já pode ser instalada e, apesar de não trazer mudanças radicais, prepara o caminho para o aguardado iOS 19, que será apresentado oficialmente na WWDC 2025, no dia 9 de junho.

Se tens um iPhone ou iPad compatível, a recomendação é simples: instala já a nova versão para garantires a melhor performance e segurança.

Como instalar o iOS 18.5 no teu iPhone ou iPad

Imagem com um fundo azul e rosa, com as cores a se separarem por meio de linhas onduladas, com a logo do iOS 18.5 logo ao meio
Imagem: Divulgação

A instalação é rápida e simples. Basta seguires estes passos:

  1. Vai a Definições
  2. Toca em Geral
  3. Acede a Atualização de Software
  4. Carrega em Transferir e Instalar

O iOS 18.5 é compatível com todos os modelos de iPhone lançados depois do iPhone XS (2018). Já no caso do iPadOS 18.5, a atualização pode ser instalada nos seguintes modelos:

  • iPad Pro de 13 e 12,9 polegadas (3.ª geração)
  • iPad Pro de 11 polegadas (1.ª geração)
  • iPad Air (3.ª geração)
  • iPad (7.ª geração)
  • iPad Mini (5.ª geração)

O que há de novo no iOS 18.5?

O iOS 18.5 é o que podemos chamar de uma atualização leve, mas com boas razões para ser instalada. Conforme aponto a página Digital Trends, entre as novidades visuais e funcionais importantes, estão:

  • Novo fundo de ecrã Orgulho 2025, a combinar com a pulseira Sport Band lançada para o Apple Watch.
  • Controlo parental melhorado: se o teu filho introduzir a palavra-passe do Tempo de Ecrã, recebes uma notificação no teu dispositivo — desde que ambos os dispositivos estejam atualizados para o iOS 18.5.
  • Melhorias de segurança e correções de bugs que reforçam a estabilidade e proteção do sistema.
  • Otimizações para conectividade via satélite em operadoras selecionadas, especialmente para quem tem um iPhone 13.

Mesmo que não venhas a notar grandes diferenças no dia a dia, continua a ser altamente recomendável instalar a nova versão. Além das melhorias de segurança, há sempre otimizações que mantêm o iPhone (ou iPad) a funcionar de forma mais estável.

E o iOS 19?

O iOS 19 será revelado no dia 9 de junho, durante a conferência anual da Apple para programadores. Espera-se que o iOS 19 traga grandes mudanças no design, funcionalidades com inteligência artificial (IA) integrada, e ainda mais personalização.

Se queres garantir uma transição suave para o iOS 19, manter o sistema atualizado com o iOS 18.5 é essencial. Vale lembrar que iPhones mais antigos já não devem receber a nova atualização.

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Relva destruída, bancos partidos e emblemas arrancados: estádio do Hamburgo neste estado após festa da subida

, sete anos após ter caído no segundo escalão, ao vencer (6-1) o Ulm, e os festejos ficaram marcados por uma invasão campal impressionante. As celebrações escalaram a tal ponto que . Os danos materiais causados são também graves e bastante visíveis num vídeo divulgado esta 3.ª feira. Desde a relva destruída, os bancos de suplentes completamente partidos e com os emblemas nas cadeiras arrancados, as balizas no chão… Um verdadeiro lastro de destruição no Volksparkstadion [Créditos: RTL Nord].

Ex-ministro apela a “entendimento estratégico” dos dois maiores partidos na Saúde

O ex-ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes apelou esta terça-feira a um “entendimento estratégico” dos dois maiores partidos na área da Saúde, defendendo que a Lei de Bases tenha “valor reforçado” e obrigue a consenso alargado no parlamento.

“Apelo, agora que estamos a meio da última semana de campanha, a que os partidos que vão ser Governo em Portugal, o Partido Socialista ou a Aliança Democrática, considerem a saúde uma questão de regime, e não uma questão de combate setorial”, afirmou.

Em declarações à Lusa à margem do encontro Health Re:Design Summit, que decorre esta terça-feira na Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, o especialista defendeu que esse “entendimento estratégico” seria mais importante e eficaz do que “fazer da saúde uma questão de trincheira e uma arma de arremesso“.

“Como aliás vimos ontem, recorrendo a tudo, inclusivamente manipulando aquilo que é uma tendência absolutamente aceitável e compreensível da variação da taxa de mortalidade infantil, era pensar o futuro”, disse à Lusa o responsável, lembrando que a taxa de mortalidade infantil em 2018 esteve nos 3,3, mais elevada do que a de 2024 (3,0), revelada na segunda-feira.

O ex-ministro da Saúde (entre 2015 e 2018) alertou para a necessidade de “mais estratégia e menos achismo”, considerando que a despesa em saúde está “em roda livre”.

“Paulo Macedo [ex-ministro da Saúde] e eu próprio e tivemos 9.000 milhões de euros para gerir o SNS [o orçamento do Ministério da Saúde para 2025 é de mais de 16.000 milhões de euros]. É certo que houve a pandemia, é certo que era necessário atualizar a remuneração dos profissionais que estavam subvalorizados, mas nós não estamos a afetar os recursos na justa proporção do que estamos a retirar do sistema”, defendeu.

Para o ex-governante, “isso dá argumentos àqueles que defendem que o SNS não é sustentável e, portanto, deve ser privatizado”.

“E também deixa a sensação de que, efetivamente, o domínio público não é capaz de dar valor ao investimento que o cidadão faz através dos seus impostos”, acrescentou.

Sobre o constante aumento da despesa em medicamentos – nos primeiros 10 meses de 2024 a despesa nos hospitais do SNS cresceu 15%, fixando-se em 1.937,4 milhões de euros – defendeu maior negociação com a indústria farmacêutica, para que a sustentabilidade do sistema não prejudique o acesso.

“Nós não podemos vedar o acesso aos bons medicamentos, à boa inovação terapêutica, mas não podemos ter uma relação que não seja de grande exigência com aqueles que fornecem”, disse.

E exemplificou: “O Presidente Trump, toda a gente o critica pelas loucuras que comete, acabou de dizer que vai reduzir, em média, 80% no preço dos medicamentos nos Estados Unidos, porque estão a tornar-se insustentavelmente inacessíveis aos cidadãos”.

Defendeu que a indústria farmacêutica “tem de ser colaborante e cooperativa com os Estados, com a dimensão social da saúde”. “E isso obriga a governos fortes a um diálogo forte, a um regulador forte, e não a uma perspetiva de contemplação, porque a contemplação leva-nos a um disparo da despesa que o país não está preparado para suportar”.

“Se a economia vier a arrefecer, como tudo indica (…), 20 mil milhões na saúde são difíceis de incorporar no Orçamento Geral do Estado, com o acréscimo da própria afetação de recursos financeiros à defesa, como é do conhecimento geral”, afirmou.

Professor associado convidado da Escola Nacional de Saúde Pública, Adalberto Campos Fernandes lembrou que o Reino Unido criou em 1985 a figura do diretor executivo do SNS e o sistema está atualmente”à beira da falência”.

Criticou a criação de uma estrutura do género em Portugal, defendendo que o diretor executivo deveria estar integrado na Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS).

“Para que é que nós estamos a inventar? O sistema, apesar de tudo, vai crescendo, vai libertando resultados, apesar dos erros que todos nós – e eu não me tiro fora deste grupo – vamos cometendo involuntariamente”, afirmou.

Papa Leão XIV vai continuar “presença ativa” nas redes sociais

O Papa Leão XIV vai dar continuidade à “presença ativa” do líder da Igreja Católica nas redes sociais, anunciou esta terça-feira o Vaticano.

Segundo o Dicastério para a Comunicação, Leão XIV herda as contas “Pontifex” na rede social X (antigo Twitter). As contas, criadas em dezembro de 2012 pelo então Papa Bento XVI, foram depois assumidas pelo Papa Francisco, e somam, de acordo com a Santa Sé, 52 milhões de seguidores. As mensagens são publicadas em contas separadas, uma para cada língua — inglês, português, espanhol, italiano, francês, alemão, polaco, árabe e latim.

Logo após a morte do Papa Francisco, a 21 de abril, estas contas passaram a ter o nome de “Sé Apostólica Vacante”, e mostravam o brasão da Santa Sé corresponde ao período de sede vacante, em que não há Papa.

À data desta notícia, as contas têm o nome do Papa Francisco e a indicação de serem um arquivo dos 12 anos de mensagens. Esse arquivo vai passar para uma “secção especial” do site do Vaticano, ainda não determinada, permitindo que as contas na rede social X assumam aí o nome do Papa Leão XIV.

Apesar de existirem redes sociais alternativas ao X (antigo Twitter), comprado em 2022 por Elon Musk, bilionário e aliado de Donald Trump, o Vaticano não indicou a adoção de nenhuma outra rede social. Uma dessas alternativas é o Bluesky, onde já estão presentes vários organismos públicos, inclusive a nível europeu.

No caso do Instagram, é criada uma nova conta, com o nome “Pontifex” que já é usado no X. A conta do Papa Francisco, criada em 2016, tinha o nome “Franciscus”, e vai permanecer acessível como “arquivo comemorativo”.

“Cerca de 50 mil publicações foram realizadas nas contas @Pontifex e @Franciscus, oferecendo um acompanhamento quase diário ao longo do pontificado do Papa Francisco com mensagens curtas de uma natureza evangélica e exortações em favor da paz, justiça social e cuidado pela criação”, sublinhou o Vaticano, afirmando que, em 2020, as mensagens foram vistas 27 mil milhões de vezes.

Esta manhã, Leão XIV visitou os religiosos da Ordem de Santo Agostinho, em Roma. De acordo com a agência de notícias Ansa, o Papa escolheu o tradicional dia de descanso dos pontífices para o encontro no Instituto Patrístico Augustinianum de Roma, que prevê a celebração de uma missa e de um almoço. Leão XIV é agostiniano.

Basílio Horta espera que sociais-democratas votem PS. O CDS, que fundou, agora é uma “desgraça”

Já Costa Silva avisa que colocar a IL no novo Executivo será “introduzir a motosserra no Governo de Portugal”. O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, apontou nesta terça-feira “a desgraça em que o CDS se tornou”, apelou ao voto dos democratas-cristãos no PS e acusou o Governo de incompetência durante o apagão. “E o líder do AD diz que a seguir pode fazer um acordo eleitoral e só recua quando aquilo que resta do CDS, ainda bem que o Adelino Amaro da Costa e o Diogo [Freitas do Amaral] não estão vivos para ver a desgraça em que

Extraído na África do Sul, forma de almofada e 10 quilates. Diamante “Azul Mediterrâneo” vai a leilão e pode valer 18 milhões de euros

Foi em 2023 que numa mina da África do Sul se descobriu um diamante bruto com 31,93 quilates. Depois de um minucioso processo de corte que durou mais de seis meses, o resultado final foi um diamante de 10,03 quilates apelidado de “Azul Mediterrâneo”. A peça em formato de almofada vai esta terça-feira a leilão na casa Sotheby’s em Genebra, na Suíça, e poderá custar mais de 20 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros). De acordo com a leiloeira, trata-se de um “exemplo notável de uma das sensações de cor mais raras observadas num diamante”.

“A partir da década de 1860, a África do Sul emergiu como fonte predominante, não apenas de diamantes grandes e bonitos, mas também de raros diamantes coloridos extravagantes”. Segundo a casa de leilões, as minas sul-africanas mais conhecidas por “produzir diamantes azuis são a Jagersfontein e Koffiefontein, ambas localizadas perto de Kimberley”.

Os diamantes mais raros são os coloridos, à semelhança daquele que vai a leilão esta terça-feira. De acordo com as estimativas dos cientistas, os diamantes de cor azul formam-se a uma maior profundidade: entre 400 a 600 quilómetros de profundidade no manto terrestre (a camada que fica imediatamente abaixo da crosta). Por outro lado, a maioria dos diamantes sem cor formam-se entre 150 a 200 quilómetros abaixo da superfície terrestre.

diamante azul

O diamante em leilão “captura e preserva a cor da água mais bela e imaculada em forma de diamante”, lê-se na monografia GIA desta peça (um relatório específico elaborado para determinados diamantes). No mesmo documento consta que “apenas 0,3% de todos os diamantes têm uma cor predominantemente azul”.

E dessa baixa percentagem, apenas uma parte “muito pequena” tem a mesma classificação que este diamante: Fancy Vivid Blue. Segundo os especialistas, graças a este diamante foi também possível descobrir “uma ligação inerente entre diamantes azuis e águas oceânicas”. Como? Através de um elemento presente nesta pedra preciosa chamado boro.

Foi detetada, na sua composição, uma pequena percentagem de boro, o elemento que é o principal responsável por lhe dar uma cor azul — e que raramente existe no manto terrestre, onde foi encontrado.

O boro surge, principalmente, em argilas na crosta oceânica e é depois transportado para o manto terrestre, através de uma “subducção da crosta oceânica”, um processo em que há uma colisão de duas placas, sendo que a mais antiga ‘mergulha’ por baixo da mais recente.

1 74 75 76 77 78 656