Cinco extensões de saúde no distrito de Beja requalificadas com 1,7 milhões de euros do PRR

Obras de requalificação decorrem em extensões de saúde de dois concelhos do distrito de Beja e, este mês, arrancam empreitadas idênticas em extensões de outros dois municípios, num investimento global de 1,7 milhões de euros.

Em comunicado, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) revelou tratarem-se de “várias obras de requalificação em extensões de saúde da região“, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

A execução das obras é da responsabilidade dos municípios abrangidos e, em alguns casos, “implicará a utilização de instalações alternativas para garantir a continuidade dos cuidados de saúde”, avisou a ULSBA.

Segundo a mesma entidade, a primeira empreitada no terreno começou na última semana de agosto, na Extensão de Saúde de Casével, no concelho de Castro Verde, e envolve um investimento de 200.000 euros, mas os trabalhos não interferem com o funcionamento dessa valência.

Esta semana, na segunda-feira, arrancaram também os trabalhos na Extensão de Saúde de Vila Nova da Baronia, no concelho de Alvito, que vão custar 200.000 euros.

“Durante o mês de agosto, o atendimento dos utentes inscritos na Extensão de Saúde de Vila Nova da Baronia passou a ser efetuado nas instalações da Casa do Povo de Vila Nova da Baronia e na sede do Centro de Saúde de Alvito”, explicou a unidade local de saúde.

No período em que decorrerem as obras, continuou, a Junta de Freguesia de Vila Nova da Baronia assegura o transporte dos utentes desta extensão de saúde de Vila Nova da Baronia para a sede do centro de saúde “em caso de necessidade e nos dias previstos para o atendimento”.

As empreitadas seguintes vão ter lugar no concelho de Almodôvar, a partir da próxima segunda-feira, visando as extensões de saúde do Rosário e da Semblana, naquele que é o investimento mais avultado deste ‘pacote’ de obras, no valor global de 700.000 euros.

A ULSBA explicou que, desde a última segunda-feira, o atendimento dos utentes inscritos nestas duas extensões de saúde está a ser feito na sede do Centro de Saúde de Almodôvar, em horários definidos para esse efeito.

Também se desloca um assistente técnico do Centro de Saúde de Almodôvar às juntas de freguesia do Rosário e da Semblana, um dia por semana para cada uma, para recolha de pedidos de receituário, enquanto a câmara municipal assegura, em caso de necessidade, o transporte dos utentes destas extensões de saúde para a sede do Centro de Saúde nos dias previstos para serem atendidos.

A Extensão de Saúde de Garvão, no concelho de Ourique, de acordo com o comunicado, deverá começar a ser intervencionada na “primeira quinzena” deste mês, num investimento de 600.000 euros, e não está prevista qualquer alteração ao atual funcionamento do equipamento.

Chuva durante o fim de semana devido a frente fria

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê precipitação no próximo fim de semana em Portugal continental devido à passagem de uma superfície frontal fria associada a uma depressão a noroeste da Península Ibérica.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, o IPMA refere que a chuva começará a partir da noite de sábado no litoral Norte e Centro, estendendo-se gradualmente ao restante território durante domingo.

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“À passagem da superfície frontal poderá ocorrer precipitação localmente intensa, em especial nas regiões do litoral Norte e Centro, sendo mais provável até final da manhã”, adianta.

A temperatura máxima deverá registar uma descida acentuada no domingo, entre seis a 10 graus no interior e três a seis graus no litoral.

Os valores deverão situar-se entre os 23 e os 27 graus, com mínimas sem alterações significativas, embora ambas fiquem abaixo do normal para esta época do ano.

Para os dias seguintes, o IPMA antecipa a continuação da passagem de ondulações frontais no Norte e Centro, com mais precipitação até meio da próxima semana.

Os detalhes sobre os avisos meteorológicos podem ser consultados através da página https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/.

Reforma da UE: a política externa “não pode estar dependente de unanimidade”

Vamos a um exemplo: Quando o tema é a Ucrânia, por regra, a Hungria não alinha. É uma equação difícil, sobretudo quando as decisões exigem unanimidade, e o Tratado da União Europeia não prevê a expulsão de Estados-membros. Só sai quem quer, como aconteceu no Brexit.

27-1= descredibilização…”e a descredibilização, por sua vez, alimenta o ceticismo e enfraquece a Europa, ainda mais”, explica à Renascença Paulo Almeida Sande.

O que é que é preciso fazer? Na leitura deste especialista em assuntos europeus, “a primeira coisa é tornar a política externa e de segurança – sobretudo a política externa, que é relevante para essa imagem e capacidade de atuação – torná-la muitíssimo mais flexível, no sentido de que não pode estar dependente de unanimidade. Essa unanimidade entrava os resultados”.

Sande reconhece que “estamos a falar de uma transformação grande”, mas de imediato sublinha: “É preciso fazer alguma coisa”.

Na prática, a solução poderia passar pela construção de um novo degrau na estrutura europeia, à semelhança da cooperação que já existe na área da defesa: “Isso pode acontecer num outro plano, num plano mais político, em que a Europa se una, aumente a sua interação apenas com aqueles países que estão dispostos a fazê-lo e, depois, criar uma ponte com o núcleo duro, que continuará a ser a União Europeia”.


De acordo com o Eurobarómetro, divulgado esta semana, nove em cada dez europeus querem mais União. Este foi um dado enfatizado por Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu. Como é que a União pode ser realmente mais forte e mais efetiva?

A Europa precisa, efetivamente, de ter mais capacidade para reagir aos problemas internacionais e de o fazer em conjunto, e de uma forma coerente. É isso que não está a acontecer basicamente.

Mas como é que esta Europa pode ser mais forte quando, por exemplo, vemos o caso da Ucrânia em que, sistematicamente, a Hungria vota contra ou é colocada à margem e, portanto, nunca há propriamente uma decisão a 27? Como é que se pode tornar esta União realmente efetiva? A Hungria também não pode ser expulsa da União. Como é que se pode resolver isto?

Não é só o caso da Ucrânia. É o caso da Israel, enfim, há muitos casos neste momento, há muitas situações, sobretudo na política externa, porque cada país acaba por continuar a querer manter as suas agendas e a funcionar em função dos seus interesses, o que, aliás, é normal, ninguém o critica. Mas esse é, de facto, um dos pontos fracos desta construção Europeia. É um ponto fraco que neste momento, face à turbulência internacional, se torna ainda mais complicado. O que é que é preciso fazer? Olhe, desde logo, a primeira coisa é tornar a política externa e de segurança – sobretudo a política externa, que é relevante para essa imagem e capacidade de atuação – torná-la muitíssimo mais flexível, no sentido em que não pode estar dependente de unanimidade. Essa unanimidade entrava os resultados.

Mas se entrava os resultados qual será a solução? Criando uma espécie de “Premier League”, uma espécie de Zona Euro, mas para a política?

É evidente que estamos a falar de uma transformação grande. É preciso fazer alguma coisa. Alterar os Tratados é muito difícil porque eles dependem da unanimidade dos 27 Estados-membros – a nível de uma conferência intergovernamental – e depois, naturalmente, país a país. Portanto, a unanimidade é muito difícil. Qual é a alternativa? Eventualmente pode ser essa (que sugere). Mas essa alternativa implica uma grande discussão a nível europeu. Seria um bocadinho como se fez no início do século, que deu origem à Constituição Europeia e que aliás, também não correu bem. Mas se não se fizer alguma coisa, este enfraquecimento progressivo da Europa, por via da sua descredibilização, vai continuar.

Essa solução, a acontecer, poderia funcionar como uma espécie de “sala de decisões” onde, para entrar, seria necessário ser muito escrutinado, e de onde também se poderia ser expulso?

Se quisermos pensar num modelo temos, ao mesmo tempo, que ter bom senso, ser realistas e, simultaneamente, encontrar um modelo que funcione, um modelo que participem alguns países. E nós já temos alguns exemplos dentro da própria União Europeia: a União Europeia, do ponto de vista do processo de decisão, é hoje muitíssimo flexível. Veja o caso, por exemplo, da política de defesa. Alguns países já podem avançar no modelo de cooperação na área da defesa e, depois, só podem aderir aqueles que tiverem capacidade para o fazer. É esta a lógica.

Isso pode acontecer num outro plano, num plano mais político, em que a Europa se una, aumente a sua interação apenas com aqueles países que estão dispostos a fazê-lo e depois criar uma ponte, digamos, com o núcleo duro, que continuará a ser a União Europeia.

No fundo, seria uma espécie de União Política com regras próprias? Passaria a ser o verdadeiro centro de decisões da União Europeia?

Se isso for possível, se isso for viável, e implica que esse projeto seja lançado a nível europeu – pode ser lançado por um país ou por dois ou por três – pode-se pensar nisso, mas é fundamental que alguma coisa se faça. Se for assim, passaremos a ter três planos: a Comunidade Política Europeia, onde estão mais de 40 países…e que é quase, apenas, uma manifestação de vontade em termos políticos e de cooperação; o núcleo duro da União Europeia, com o mercado interno…com tudo o que ele tem e, depois, um núcleo de integração política, onde só estariam alguns países.

Isto pode parecer um bocado utópico, mas foi de utopia que se fez a União Europeia.

Sem isso, arriscaria a dizer que a União Europeia pode ter os dias contados?

(Risos) Eu já ouvi falar disso muitas vezes…

É como Mark Twain, já sei… [Referência à frase “a notícia da minha morte foi manifestamente exagerada”, atribuída ao escritor norte-americano Mark Twain].

Exatamente. Não sei quantas vezes é que eu já o citei por causa desse tipo de preocupações.

Eu não quero ser excessivamente otimista e, naturalmente, estou muito preocupado. Estou muito preocupado porque, enfim, além do mais acho este projeto um projeto extraordinário, uma manifestação de inteligência e de capacidade dos seres humanos e, neste caso, dos europeus nesta matéria e, de facto, ele está-se a descredibilizar constantemente.

Há um ceticismo crescente e porquê? Porque as pessoas não têm aquilo a que aspiram. E a primeira coisa que as pessoas aspiram na vida moderna, no dia-a-dia, na contemporaneidade, é um nível de vida razoável, é viverem de acordo com aquilo que consideram um direito. Isso não está a acontecer. E no plano externo, o facto da Europa falar a tantas vozes, em tantas situações, acaba por contribuir para essa descredibilização. E a descredibilização, por sua vez, alimenta o ceticismo e enfraquece a Europa, ainda mais.

Portanto, alguma coisa tem de ser feita, não sei o quê, mas espero que por via deste tipo de soluções que, naturalmente, terá que ser inovador.

Não arrisca a palavra “federalismo”, que é tabu neste momento em toda a Europa, mas, no fundo, seria essa a solução?

Não é por ser tabu, é por ter conotações negativas…e conotações negativas que vêm de trás. Por um lado, eu fui sempre contra essa ideia de que a União Europeia caminhava para o federalismo, porque acho que não podemos estar a comparar modelos incomparáveis. Mas, se calhar, podemos falar disso para as pessoas perceberem melhor. Bom, antes estar a falar disso, é bom criar um modelo que funcione, percebe? (risos)

O que eu acho é que um federalismo, na forma como as coisas estão, é uma palavra que é usada pelos inimigos da Europa, para a tornar ainda mais frágil. Portanto, é preciso cuidado com as palavras. As palavras têm efeitos, e eu prefiro evitá-los. Falemos de uma solução em que um conjunto de países, que o queiram fazer, se associem com o objetivo de criar uma Europa mais forte no mundo. Sem uma Europa forte, cada um dos seus países vai sofrer muitíssimo mais no futuro e, provavelmente, vão-nos tornar, pouco a pouco, mais irrelevantes face ao crescimento de outras zonas do globo. Tivemos agora a reunião na China, que bem ilustra isso. Portanto, a Europa tem que fazer qualquer coisa.

E a solução, numa palavra, é criar uma União Política com regras novas, e próprias?

Mais integração, regras próprias e, eventualmente, uma União Política…sem perda de soberania (de independência) por cada um dos Estados.

Macron anuncia força internacional para proteger a Ucrânia quando cessar o conflito

O Presidente francês Emmanuel Macron anunciou que 26 países vão fornecer garantias de segurança à Ucrânia no período pós-guerra, incluindo uma força internacional com presença em terra, no mar e no ar. A medida visa prevenir novas agressões da Rússia e assegurar o compromisso dos aliados com Kiev.

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A decisão foi tomada numa cimeira em Paris que reuniu 35 líderes da chamada “coligação de países voluntários”, maioritariamente europeus. Após o encontro, Macron, Zelensky e outros líderes europeus mantiveram uma chamada com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir o envolvimento norte-americano nas garantias.

“No dia em que o conflito terminar, as garantias de segurança serão ativadas,” declarou Macron no Palácio do Eliseu, ao lado de Volodymyr Zelensky.

A lista dos 26 países não foi divulgada, mas Macron indicou que alguns estarão presentes fisicamente na Ucrânia, enquanto outros contribuirão com treino ou fornecimento de equipamento militar a partir do exterior. França e Reino Unido, que copresidem a coligação, mostraram abertura para o envio de tropas após o fim do conflito.

“Vinte e seis países concordaram em fornecer garantias de segurança. Hoje, pela primeira vez em muito tempo, esta é a primeira proposta com conteúdo sério, muito específico,” afirmou Zelensky.

Berlim e outras capitais mostraram-se disponíveis para colaborar, mas condicionaram a sua participação ao grau de envolvimento dos EUA. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, recusou enviar tropas, mas declarou abertura para treinar militares ucranianos e monitorizar um eventual cessar-fogo.

Bulgária manifestou disponibilidade para contribuir com esforços navais no mar Negro, nomeadamente operações de desminagem, e propôs uma aliança regional com a Roménia e a Turquia. “Ficaremos no domínio marítimo,” disse o primeiro-ministro búlgaro Rosen Zhelyazkov.

Trump, segundo fonte oficial da Casa Branca, instou os líderes europeus a deixarem de comprar petróleo russo e a exercerem pressão económica sobre a China pelo alegado apoio financeiro à Rússia. Macron confirmou que a coligação e os EUA concordaram em reforçar a coordenação de sanções futuras, particularmente nos sectores energético e comercial.

O enviado especial norte-americano, Steve Witkoff, esteve reunido com diplomatas franceses, britânicos, alemães, italianos e ucranianos antes da cimeira e participou brevemente na sessão inaugural.

Putin, por seu lado, afirmou estar disponível para negociar com a Ucrânia “se prevalecer o bom senso”, mas advertiu que não exclui a via militar para terminar o conflito. Rejeitou também qualquer cenário que envolva tropas da NATO na Ucrânia.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reagiu: “Porque haveríamos de nos importar com o que a Rússia pensa sobre tropas na Ucrânia? É um país soberano. A Rússia não tem nada a ver com isso.”

Switchbot levou até à IFA 2025 um robô que promete ajudar nos treinos de ténis

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O Acemate Tennis Robot, desenvolvido no seio da Switchbot, chega em novembro ao mercado.

Tal como outras tantas marcas, a SwitchBot, empresa que também já conhecemos por aqui, foi até à IFA 2025 apresentar vários produtos… e há uns bem interessantes. Entre os destaques temos o Acemate Tennis Robot, desenvolvido no seio da empresa, o SwitchBot AI Pet da série KATA Friends, o SwitchBot AI Hub e a moldura digital SwitchBot AI Art Frame. A marca revelou ainda novos dispositivos destinados a casas inteligentes, com maior conectividade e capacidade de adaptação às rotinas diárias.

Começando pelo Acemate Tennis Robot, foi apresentado como uma evolução no treino de ténis. Diferencia-se das tradicionais máquinas de bolas ao recorrer a câmaras binoculares 4K e algoritmos de inteligência artificial que analisam serviços, respostas e trocas de bola com precisão ao nível do centímetro. Em apenas 0,15 segundos, prevê trajetórias e devolve a bola de forma realista. As quatro rodas Mecanum permitem-lhe deslocar-se em 360 graus, a velocidades até 5 m/s, cobrindo todo o campo. Para além da função de máquina de treino, desempenha também o papel de treinador inteligente, registando em tempo real a velocidade e rotação da bola, a altura sobre a rede e a colocação dos remates.

Através de uma aplicação disponível para iOS e Android, os utilizadores têm acesso a mapas de calor, estatísticas detalhadas e relatórios, com integração no Apple Watch para acompanhamento biométrico. O Acemate Tennis Robot oferece modos de serviço ajustáveis, 20 zonas programáveis, diferentes combinações de rotação e velocidade, capacidade para 80 bolas e autonomia de três horas, funcionando em pisos duros, de terra batida e relva, o que o torna adequado tanto a principiantes como a jogadores experientes.

Acemate Tennis Robot

Já o SwitchBot AI Pet, inserido na série KATA Friends, foi concebido como companheiro doméstico capaz de interagir de forma empática. Este robô combina inteligência artificial local com IA na cloud para responder a necessidades emocionais, mostrando estados como alegria, tristeza, ciúme ou solidão. Aprende com a convivência diária, memoriza pessoas, rotinas e momentos relevantes e procura criar laços de proximidade com os utilizadores.

Outro destaque foi o SwitchBot AI Hub, apresentado como o primeiro hub doméstico equipado com um modelo de linguagem visual, capaz de interpretar imagens e convertê-las em texto para simplificar processos de automação. Quando combinado com câmaras ou videoporteiros da marca, identifica acontecimentos, cria resumos e permite que esses registos funcionem como gatilhos para automações. Além disso, possibilita pesquisas textuais, como “mostra-me quando saí com o telemóvel”, e envia resumos diários através da aplicação. Dispõe de 32GB de armazenamento interno, expansível até 1TB, e é compatível com mais de uma centena de dispositivos, suporta Matter Over Bridge, ligações Wi-Fi de banda dupla e Bluetooth alargado. Conta ainda com um chip de 6T que assegura processamento local, gestão de até oito câmaras em simultâneo e transmissão de vídeo por RTSP.

Há ainda a moldura SwitchBot AI Art Frame, apresentada como solução de integração entre arte e tecnologia. Recorre a tecnologia E Ink Spectra 6 para exibir imagens e ilustrações com qualidade semelhante ao papel e sem emissão de luz azul e, através da aplicação, os utilizadores podem carregar fotografias ou gerar criações digitais com recurso a inteligência artificial local. Disponível em três tamanhos, pode ser colocada em secretárias, paredes ou suportes, tanto na vertical como na horizontal. Oferece até dois anos de autonomia e é compatível com molduras da IKEA, o que facilita a integração em diferentes estilos de decoração.

Além destas inovações, a SwitchBot apresentou ainda novos equipamentos para casas inteligentes, entre os quais um sensor de presença, um termóstato inteligente para radiadores, um painel de controlo climático, uma ventoinha de pé com circulação de ar e uma linha de iluminação.

A marca não divulgou disponibilidade nem preços de lançamento, a não ser para o Acemate Tennis Robot, disponível para pré-reserva por 1.599 dólares, cerca de 1.380€. As primeiras unidades serão enviadas a partir de novembro.

A Torre Eiffel devia estar em Barcelona… ou talvez não

Diz o mito que Barcelona rejeitou a construção da Torre Eiffel em 1888. Por isso, o monumento terá sido oferecido a Paris, no ano seguinte. Mas há outra versão dos factos sobre esta lenda urbana… A lenda diz que, em 1888, a propósito da EXPO, a Câmara de Barcelona recebeu a oferta para acolher a Torre Eiffel, mas rejeitou. A torre de 300 metros terá acabado, assim, por ir para Paris, que acolheria a EXPO no ano seguinte e onde se tornou o símbolo mais icónico da cidade. Ao longo dos anos, vários meios de comunicação contaram esta história, mesmo

Vaivém há 140 anos: como funciona o Elevador da Glória

O Elevador da Glória opera em Lisboa desde 1885, descendo e subindo a calçada que liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara ao longo de 265 metros.

Com duas carruagens interligadas, ambas deslocam-se em sentidos opostos e cruzam-se a meio do percurso, enquanto uma sobe e outra desce.

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O acidente de quarta-feira à tarde, 3 de setembro, que provocou pelo menos 16 vítimas mortais, aconteceu com a carruagem no topo da Calçada da Glória, que desceu cerca de 200 metros a uma velocidade considerável, dada a inclinação média de 17%, embatendo com estrondo no prédio em frente.

Esta não é a primeira vez que ocorre um acidente na mesma linha: em maio de 2018, uma das carruagens descarrilou devido a falhas na manutenção das rodas. Ninguém morreu e um mês depois, os ascensores já estavam em funcionamento outra vez.

Como funciona o Elevador da Glória?

À Renascença, o professor no Instituto Superior Técnico, Carlos Oliveira Cruz, explica que o elevador de Lisboa é semelhante ao de muitos espalhados pelo país, incluindo em Braga, Porto e na Nazaré.

“É um sistema que consiste, do ponto de vista do seu funcionamento, num princípio muito simples, que é um sistema em que existem dois veículos que estão ligados por um cabo e em que é o peso dos próprios veículos que funciona para atuar a subida de um dos veículos. Isto é, funciona num sistema de pêndulo. Há um veículo que está em cima, um veículo que está na zona de baixo e o cabo que os liga transmite a força quando o veículo de cima começa a descer, com o seu peso a puxar o veículo que está em baixo”, explica.

Sondagem. Perto de dois terços dos franceses favoráveis à demissão de Emmanuel Macron

Quase dois terços dos franceses querem a demissão do Presidente Emmanuel Macron, quando na segunda-feira o Governo de François Bayrou deverá perder a votação duma moção de confiança, indicou uma sondagem divulgada esta quinta-feira.

Entre os inquiridos, 64% deles disseram querer um novo ocupante no Palácio do Eliseu e a organização de eleições presidenciais antecipadas, em vez da nomeação de um quinto primeiro-ministro em menos de dois anos, de acordo com uma sondagem da Odoxa-Backbone para o jornal conservador Le Figaro.

No inquérito, 56% pediram a dissolução do governo e a realização de legislativas antecipadas para encontrar uma solução para a crise no país.

Numa outra sondagem, da Verian para a revista Le Figaro, apenas 15% dos franceses afirmaram confiar no Presidente Macron, uma queda acentuada e sem precedentes de seis pontos em comparação com julho.

Macron está também a perder a confiança dos eleitores da primeira volta em 2022, com apenas 45% a favor (-14 pontos num mês), o nível mais baixo observado desde que foi eleito pela primeira vez, em 2017, de acordo com uma segunda sondagem da Elabe para o jornal de negócios Les Échos.

Na segunda-feira, a Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento francês) vota uma moção de confiança e tudo indica que Bayrou vai perder essa votação, uma vez que a oposição já anunciou que não votará a favor do primeiro-ministro que pediu um voto de confiança sobre a necessidade urgente de reduzir a dívida refletida numa proposta de orçamento com um corte de quase 44 mil milhões de euros.

A proposta orçamental inclui também medidas como a eliminação de dois feriados franceses e o congelamento das prestações públicas.

Os deputados não são os únicos que já não acreditam na capacidade do chefe do Governo para recuperar o país, uma vez que a confiança do povo francês nele também está em queda, nos 14% (-2 pontos), de acordo com a sondagem da Verian.

Este é o nível mais baixo alguma vez observado para um primeiro-ministro neste barómetro.

A sondagem Odoxa-Backbone para o Le Figaro foi realizada online de 3 a 4 de setembro, com uma amostra de 1.005 pessoas.

O inquérito Verian para a revista Le Figaro foi realizado online de 31 de agosto a 2 de setembro, com uma amostra de 1.000 pessoas, representativa de toda a população com 18 ou mais anos, utilizando o método das quotas, com uma margem de erro de 1,4 a 3,1 pontos.

O inquérito Elabe para o Les Échos foi realizado online de 2 a 3 de setembro, com uma amostra de 1.000 pessoas, representativa dos residentes da França metropolitana com 18 anos ou mais, utilizando o método das quotas, com uma margem de erro de 1,4 a 3,1 pontos.

Projeto do Técnico sobre erros em comunicações recebe financiamento do Conselho Europeu de Investigação

Um projeto do investigador do Instituto Superior Técnico (IST) João Ribeiro, para estudar medidas contra ruído e erros de sincronização nas comunicações, é um dos seis em Portugal que vão receber financiamento do Conselho Europeu de Investigação (ERC).

A investigação de João Ribeiro vai receber 1,5 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação (ERC), que anunciou esta quinta-feira bolsas no valor total de 761 milhões de euros para “apoiar investigação de excelência em diversas áreas, incluindo ciências físicas e engenharia, ciências da vida, ciências sociais e humanidades”.

Em comunicado, o IST explica que João Ribeiro vai “desenvolver novas técnicas para estudar canais com perda de sincronização — um caso particular de erros na comunicação, onde, por exemplo, alguns dígitos podem ser eliminados na mensagem final, dificultando a sua comparação com a mensagem inicial”.

Erros com perda de sincronização “aparecem em sistemas de armazenamento de dados de ponta e, em particular, em sistemas de armazenamento de dados em DNA, uma solução promissora devido à sua elevada densidade e durabilidade”, indica a instituição.

O projeto de João Ribeiro, também investigador do Instituto de Telecomunicações (IT), foca-se “em problemas básicos da teoria de códigos e da informação”, áreas que se encontram “na fronteira entre a matemática, a ciência da computação e a engenharia eletrotécnica”.

O objetivo é “desenvolver novas técnicas para estudar canais com perda de sincronização e problemas associados”, combinando para isso “ideias de álgebra, combinatória e geometria”, esclarece.

“Romeu quer enviar uma mensagem a Julieta — uma sequência de dígitos, por exemplo —, mas o canal de comunicação que usam introduz ruído no sinal, alterando alguns dos dígitos comunicados. Para garantir que Julieta consegue compreender a informação, Romeu tem de codificar a mensagem, acrescentando-lhe informação redundante de forma a que, depois de sofridos os erros introduzidos pelo ruído, ainda reste informação útil suficiente para que Julieta a possa descodificar, sem perda do sentido original”, descreve o Técnico de Lisboa.

Em Portugal, foram também distinguidos com as ERC Starting Grants 2025 Joaquim Alves da Silva (Fundação Champalimaud), Vanessa Coelho Santos (Universidade de Coimbra), Paula Nabais (Universidade Nova de Lisboa), Joana Pestana Lages (CVTT-ISCTE) e Rúben Pereira, Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

O ERC selecionou um total de 478 investigadores em toda a Europa para receber as Bolsas de Início de Carreira (Starting Grants) deste ano.

“Borgo Laudato si”: Leão XIV inaugura projeto sonhado por Francisco

O Papa Leão XIV inaugura esta sexta-feira, em Castel Gandolfo, o “Borgo Laudato si”. Trata-se de um espaço com 55 hectares, de grande beleza, integrado na propriedade das “Villas Pontifícias”.

Criado por vontade do Papa Francisco, com o objetivo de pôr em prática os princípios da Encíclica “Laudato si”, o “Borgo” é um projeto destinado a promover a ecologia integral, unindo o cuidado com a criação à proteção da dignidade humana.

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Esta missão foi confiada a um Centro de Alta Formação que desenvolve projetos de formação, especialmente para jovens e pessoas que vivem em condições de vulnerabilidade.

A propriedade estende-se por 55 hectares e inclui jardins históricos, palácios, monumentos e vestígios arqueológicos.

O espaço “Borgo Laudato si” inclui áreas agrícolas e zonas dedicadas à formação, ao cultivo biológico e regenerativo, “fruto de um percurso que entrelaça espiritualidade, educação e sustentabilidade com o objetivo de oferecer um espaço aberto, acessível e inclusivo, para se formar, refletir e experimentar uma relação mais consciente e respeitosa com a criação”, explica uma nota do Vaticano.

Leão XIV regressa assim à região dos Castelos Romanos, onde passou férias neste verão. E volta também ao “Borgo Laudato si” onde, a 9 de julho, celebrou a primeira missa pela Custódia da Criação e também almoçou, a 17 de agosto, com um grupo de pobres assistidos pela Caritas da diocese de Albano, em colaboração com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

O programa da inauguração oficial desta sexta-feira, 5 de setembro, tem início às 16h00 (hora de Roma), inclui um momento de oração e bênção do “Borgo Laudato si”, presididos por Leão XIV e uma homenagem musical com o tenor italiano Andrea Bocelli.

No entanto, antes de presidir à Liturgia da Palavra, o Papa pretende visitar uma parte do Borgo e deverá encontrar-se com os funcionários, colaboradores, familiares e voluntários que participam no dia-a-dia deste lugar, bem como religiosos, formadores, estudantes, comunidades locais, sócios e benfeitores deste projeto.

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