Ruben nunca quis a tábua, só a salvação. No fim, afogou-se (a crónica da final da Liga Europa)

Era uma final que era muito mais do que uma final. Tottenham e Manchester United, separados por um ponto nos dois primeiros lugares acima da zona de despromoção da Premier League, disputavam a final da Liga Europa com a certeza de que nem uma vitória apagava uma temporada má, pobre, infeliz. Ainda assim, ambos tinham também a certeza de que quem perdesse não teria sequer uma tábua de salvação onde se agarrar.

Do lado do Tottenham, Ange Postecoglou sabia que até a conquista da Liga Europa poderia ser insuficiente para se manter no cargo — e mantinha a lembrança de que, tal como disse no início da temporada, venceu sempre algum troféu no segundo que passou em todos os clubes da carreira. “É difícil contextualizar os desafios dos últimos anos. Na minha perspetiva, cheguei ao clube com objetivos muito claros. Tem sido uma tarefa árdua, com muitos desafios ao longo do caminho. Este jogo tão importante é uma oportunidade para, pelo menos, atingir esse objetivo de conquistar troféus”, disse o treinador dos spurs na antevisão da partida.

Ficha de jogo

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Tottenham-Manchester United, 1-0

Final da Liga Europa

Estádio de San Mamés, em Bilbao (Espanha)

Árbitro: Felix Zwayer (Alemanha)

Tottenham: Guglielmo Vicario, Pedro Porro, Cuti Romero, Micky van de Ven, Destiny Udogie (Djed Spence, 90′), Yves Bissouma, Pape Matar Sarr (Archie Gray, 90′), Brennan Johnson (Kevin Danso, 78′), Bentancur, Richarlison (Son Heung-min, 67′), Dominic Solanke

Suplentes não utilizados: Brandon Austin, Alfie Whiteman, Mathys Tel, Wilson Odobert, Ben Davies, Dane Scarlett, Mikey Moore, Damola Ajayi

Treinador: Ange Postecoglou

Manchester United: André Onana, Leny Yoro, Harry Maguire, Luke Shaw, Mazraoui (Diogo Dalot, 85′), Casemiro, Bruno Fernandes, Patrick Dorgu (Kobbie Mainoo, 90′), Mason Mount (Alejandro Garnacho, 71′), Amad Diallo, Højlund (Joshua Zirkzee, 71′)

Suplentes não utilizados: Bayindir, Lindelöf, Eriksen, Manuel Ugarte, Ayden Heaven, Jonny Evans, Harry Amass, Toby Collyer

Treinador: Ruben Amorim

Golos: Brennan Johnson (42′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Amad Diallo (35′), a Micky van de Ven (49′), a Richarlison (58′), a Yves Bissouma (68′), a Joshua Zirkzee (84′), a Harry Maguire (88′), a Lindelöf (90+1′)

Do lado do Manchester United, Ruben Amorim sabia que nem uma derrota na final da Liga Europa o deixaria sem trabalho — e mantinha a ideia de que a conquista da competição europeia, mais do que um objetivo final, era um passo de gigante no caminho que o clube está a trilhar. “Tem sido uma época muito difícil para toda a gente. Os resultados, as mudanças de equipa técnica, dá para sentir tudo isso dentro do clube. Nada vai mudar a nossa temporada, mas toda a gente sabe que ganhar uma competição europeia pode ajudar-nos a mudar um sentimento que pode contribuir para construir um futuro. Este título pode ajudar, pode dar-nos a força para fazer aquilo que temos de fazer”, indicou o técnico português.

Neste contexto, no San Mamés de Bilbao, encontravam-se duas equipas que vinham de longos períodos sem vitórias na Premier League: os spurs não ganham para o Campeonato há mês e meio, os red devils não vencem internamente desde março. Esta quarta-feira e sem o lesionado Kulusevski, Postecoglou apostava em Richarlison em detrimento de Son, com Brennan Johnson e Dominic Solanke também no ataque, enquanto que Amorim tinha Bruno Fernandes no onze e deixava Diogo Dalot no banco, com Højlund a surgir como referência ofensiva.

O jogo começou com um ritmo interessante, com Brennan Johnson a obrigar André Onana a uma defesa atenta com um remate na direita (11′) e Amad Diallo a atirar ao lado depois de um canto na esquerda (16′). A partir daí, porém, a final entrou numa toada mais calculista, com as duas equipas mais preocupadas com não sofrer golos do que propriamente com marcá-los.

O Tottenham ocupava essencialmente a zona do corredor central, bloqueando as movimentações de Bruno Fernandes e Casemiro, e Amad Diallo era o principal inconformado. O Manchester United atacava muito pela direita, onde o avançado costa-marfinense conseguia quase sempre passar por Destiny Udogie, mas não tinha qualquer largura nas dinâmicas e Mason Mount, encostado à esquerda, não teve praticamente nenhuma influência durante a primeira parte.

Os spurs ativavam muito a transição rápida, através da velocidade de Udogie e das incursões interiores de Bentancur na esquerda, e o jogo passou por minutos a fio sem uma verdadeira ocasião de perigo: as equipas aproximavam-se das balizas, entravam nas áreas, mas raramente tinham situações de finalização. A cerca de cinco minutos do fim da primeira parte, Amad Diallo rematou de fora de área para Vicario encaixar (40′), mas o golo acabou por aparecer do outro lado.

Sarr cruzou na esquerda para o primeiro poste, Brennan Johnson não conseguiu propriamente desviar face à marcação de Luke Shaw, mas Onana também não teve centímetros para intercetar a bola, que acabou por entrar na baliza para dar vantagem aos spurs (42′). Ao intervalo, em Bilbao, o Tottenham estava a vencer o Manchester United pela margem mínima.

Nenhum dos treinadores fez alterações ao intervalo e Højlund beneficiou desde logo de uma situação de finalização, algo que nunca tinha acontecido durante a primeira parte, ao cabecear por cima já na área depois de um cruzamento de Amad Diallo na direita (48′). O Manchester United procurava continuar a ter mais bola e maior presença no meio-campo contrário, mas o Tottenham mantinha-se bem organizado e não dava grande espaço ao adversário.

Ainda assim, principalmente a partir da hora de jogo, os spurs começaram a afundar demasiado e a desinteressar-se completamente da dimensão ofensiva da partida. Os red devils iam encostando o oponente, que juntou as linhas e baixou o bloco, mas a densidade populacional que surgia nas imediações da grande área também não deixava grande espaço a jogadas associativas ou de conjunto.

Ange Postecoglou foi o primeiro a mexer, trocando Richarlison por Son, e Van de Ven foi herói ao evitar o empate com um corte em cima da linha depois de um cabeceamento de Højlund (68′). Ruben Amorim fez as primeiras substituições a cerca de 20 minutos do fim, lançando Alejandro Garnacho e Zirkzee, e Bruno Fernandes teve a igualdade na cabeça ao atirar ao lado completamente sozinho depois de um cruzamento de Mazraoui (73′). As oportunidades do Manchester United sucediam-se, com Garnacho a rematar rasteiro para Vicario defender (74′), mas o golo tardava.

E tanto tardou que acabou por não chegar. Diogo Dalot e Kobbie Mainoo ainda entraram, Vicario fez uma defesa enorme a um cabeceamento de Luke Shaw nos descontos (90+7′), mas o resultado já não mudou: o Tottenham venceu o Manchester United em Bilbao e conquistou a Liga Europa, encerrando um jejum de 17 anos sem qualquer troféu e garantindo que a temporada da equipa de Ruben Amorim conseguiu tornar-se ainda pior do que já estava a ser.

Ruben Amorim perde final da Liga Europa para o Tottenham

O Manchester United, de Ruben Amorim, perdeu a final da Liga Europa, diante do Tottenham.

Os “spurs” venceram, por 1-0, em pleno estádio de San Mamés, no País Basco, em Espanha. O único golo da partida foi apontado por Luke Shaw, na própria baliza.

Os red devils dominaram a partida, tiveram mais ocasiões, mas não conseguiram reverter o marcador.

Cai assim por terra o principal objetivo da época do United. De recordar que o Manchester, a uma jornada do final da Premier League, está no 16.º lugar, a pior classificação de sempre do clube.

Foi o sul-coreano Son que levantou o caneco para o Tottenham, sucedendo assim aos italianos do Atalanta.

A equipa de Londres não vencia um troféu há 17 anos (desde a vitória na Taça da Liga inglesa de 2007/08) e, com este triunfo, garante um lugar na Liga dos Campeões na próxima época.

Tottenham 🆚 Manchester United | Spurs quebram jejum de 17 anos

Tottenham 🆚 Manchester United | Spurs quebram jejum de 17 anos

O Tottenham conquistou a Liga Europa de 2024/25, colocando um ponto final em 17 anos sem a conquista de qualquer troféu. O Manchester United foi superior em quase todo o jogo, pressionou muito, criou as melhores oportunidades, mas a ineficácia e o guardião Guglielmo Vicario provocaram uma grande desilusão a Rúben Amorim, Bruno Fernandes e Diogo Dalot.

“Autocarro” estacionado

A primeira parte foi mais intensa do que bem jogada.

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Criança deixada em escola de Odivelas foi devolvida à mãe

Foi entregue à mãe a criança de cerca de dois anos que, na terça-feira, deixada por alegado engano de familiares na Escola Básica D. Dinis, em Odivelas.

Contactada pela Renascença, fonte da PSP disse que a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens daquele concelho considerou que a entrega da menor à progenitora não oferecia perigo para a bebé.

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Ao que tudo indica, a criança terá sido deixada na Escola Básica D. Dinis, em Odivelas, por engano.

A entrega da criança à mãe por parte das autoridades aconteceu ainda na terça-feira.

Sem regresso a Camp Nou: espanhóis dizem que Neymar está fora da agenda do Barcelona

‘Explosão’ de Lamine Yamal e as constantes lesões do brasileiro estão entre as razões, escreve o ‘Sport’

Depois de muito se ter especulado sobre um possível regresso de Neymar ao Barcelona e a Camp Nou, a imprensa espanhola avança esta quarta-feira que os catalães estão decididos a não avançar para a contratação do craque que pertence ao Santos.

De acordo com o diário ‘Sport’, os responsáveis do Barcelona já se terão decidido sobre não avançar com o dossiê Neymar. Segundo esta mesma fonte, as constantes lesões que o ex-PSG tem sofrido nos últimos meses da carreira – que marcaram a sua passagem pelo futebol saudita, onde representou o Al Hilal – são uma das duas principais razões que levaram o clube a desistir do regresso de Neymar.

A segunda razão estará alegadamente relacionada com o atual rendimento e potencial de crescimento que Lamine Yamal, um produto da cantera blaugrana, tem com apenas 17 anos, um jogador em quem a administração do Barcelona e o próprio treinador, Hansi Flick – que já renovou -, acredita muito.

Neymar, de 33 anos, tem contrato com o Santos até 30 de junho.

Por Record

Imigrantes angolanos esperam dias e dormem na rua para validar documentos

Os serviços consulares angolanos em Portugal não disponibilizam serviço de validação de documentos. Imigrantes esperam vários dias e dormem sobre caixas de cartão em Lisboa. Dezenas de imigrantes, na maioria angolanos, aguardam há dias a validação dos seus documentos na Direção Geral dos Assuntos Consulares, em Lisboa, junto à qual várias pessoas têm dormido na rua, em cima de cartões, para assegurar o atendimento. Cansados e com ar abatido, alguns com almofadas debaixo dos braços, como constatou esta quarta-feira a Lusa no local, estes imigrantes improvisam listas e aguardam no jardim em frente àquele serviço do Ministério dos Negócios Estrangeiros,

Kelly Slater volta à competição na Liga Mundial de surf nos Estados Unidos

O melhor surfista de sempre, Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, que terminou a carreira competitiva em 2024, vai voltar à ação na etapa dos Estados Unidos, aos 53 anos, anunciou a Liga Mundial de Surf (WSL) nesta quarta-feira.

“Slater recebeu um convite para participar no Lexus Trestles Pro e vai regressar à competição para a oitava etapa do circuito principal”, informou em comunicado a WSL, com o período de espera da competição agendado de 9 a 17 de junho, para a praia de Lower Trestles, em San Clemente, na Califórnia.

Estou entusiasmado por surfar em Lowers depois de alguns meses de folga com a família e a assistir aos eventos online. Surfar neste evento faz obviamente todo o sentido, com a Outerknown a patrocinar o evento e a celebrar o 10.º aniversário”, assinalou Slater, fundador da marca de surf.

O surfista norte-americano, que conta agora com 53 anos, é um exemplo de longevidade no mundo desportivo, tendo estado no topo da modalidade durante mais de três décadas, recheadas de vitórias, com a primeira a ser alcançada precisamente em Lowers Trestles, que foi recentemente anunciada como a sede do surf olímpico para os Jogos de Los Angeles2028.

“Trestles tem sido uma grande recordação nos últimos 35 anos, desde que venci o meu primeiro evento como profissional lá, tive várias vitórias incríveis lá enquanto estava no tour, e é a cidade natal da minha namorada e um segundo lar para mim. Por isso, estou ansioso por competir como wildcard [convidado] e surfar contra um ou dois favoritos logo de início”, destacou Kelly Slater.

De resto, esta vai ser a segunda participação do veterano surfista em provas do circuito da elite mundial — que passou pela praia de Supertubos, em Peniche, em março — nesta temporada, depois de ter competido também através de convite no primeiro evento, disputado em Pipeline, no Havai, onde alcançou os quartos de final.

Patrícia Mamona ainda não sabe quando volta à competição, mas quer ir aos Jogos Olímpicos

A vice-campeã olímpica do triplo salto em Tóquio2020 Patrícia Mamona afirma querer terminar a carreira em Los Angeles2028, sem ter ainda data de regresso à competição, após lesão grave que a afastou de Paris2024.

“Quero voltar o mais rápido possível às pistas, mas também quero regressar bem, não só a saltar, mas a saltar bem. Esta época, em princípio, ainda vou estar mais no resguardo e à procura de recuperar totalmente. Ainda tenho o grande objetivo de acabar a carreira nos Jogos Olímpicos, em grande. Tenho esse objetivo, agarrei este desafio e estou a fazer tudo o que é possível para o concretizar”, expressou.

Patrícia Mamona falou aos jornalistas à margem da conferência “Desporto Hoje: Testar os Limites”, de reflexão e debate sobre o papel do desporto na sociedade portuguesa, participando ao lado da psicóloga de desporto e alta performance Ana Bispo Ramires e ainda do diretor da Academia dos Champs, Pedro Carvalho.

“Neste momento, estou à espera de estar 100% recuperada e os treinos terão de indicar que estou preparada para competir. Não tenho ideia qual vai ser o nível após uma recuperação a 100%, mas gostava de começar por competições mais a nível nacional e, se me sentir preparada para provas internacionais, fazê-lo”, disse.

Patrícia Mamona lembrou que teve de “aprender a respeitar” o seu corpo, uma vez que “quis apressar o processo e não correu bem”, o que a leva a não apontar uma data ou competição em específico para regressar ao ativo ao mais alto nível.

“Para esta época, não tenho ainda data prevista. Eu não estou ainda a demonstrar estar bem nesse sentido, por isso é a seu tempo. Infelizmente, não consigo prever o futuro. Os erros do passado, de querer acelerar o processo, saíram caro. Estamos muito cautelosos e a caminhar de forma gradual, sabendo que no treino vou ter de ter os indicadores necessários para garantir o regresso”, realçou a atleta olímpica.

Patrícia Mamona, de 36 anos, encontra-se a fazer ainda treino condicionado, onde já faz “um pouco de tudo, menos triplo salto, porque é bastante impactante”, numa lesão que a afasta das pistas desde 2023 e a impediu de competir em Paris2024.

“Tive a felicidade de chegar ao auge, de estar nos Jogos Olímpicos e ganhar uma medalha, sem nunca ter tido uma lesão grave. As lesões fazem parte do desporto e saber gerir esse tipo de emoções também é muito importante. O desporto é para formar pessoas também. Tem sido um período de aprendizagem”, frisou.

A triplista revelou ainda sentir “um bocadinho de inveja boa” quando vê as suas colegas a competir e obter resultados, o que lhe dá “forças e motivação”.

“Tenho tido muita ajuda a nível profissional, com a minha equipa técnica, o meu psicólogo, um grupo de treino que tem sido espetacular a gerir-me e a motivar-me para treinar com eles e eventualmente a competir, a federação, o Comité Olímpico de Portugal… São altos e baixos, mas estou mais nos ‘altos’ e muito mais motivada para conseguir voltar o mais rápido possível”, salientou a multimedalhada.

A lesão permitiu-lhe, por outro lado, começar a preparar o pós-carreira, ao ter sido nomeada chefe da missão portuguesa aos Jogos Mundiais Universitários, na qual pretende passar toda a informação e experiência às próximas gerações de atletas.

“O intuito é começar a transportar tudo o que aprendi até aqui, com a modalidade e o desporto, para os mais novos, para que o caminho deles seja um bocado mais facilitado do que o meu. Tive uma carreira muito longa, com muitos erros, altos e baixos. Com este tipo de informação, posso ajudar as próximas gerações e, quem sabe, formar atletas de nível mundial”, frisou a recordista nacional do triplo.

Os Jogos Mundiais Universitários vão decorrer na região alemã de Rhine-Ruhr, de 16 a 27 de julho, com Mamona a suceder na liderança da comitiva portuguesa a Pedro Cary, que chefiou a missão a Chengdu2021, realizados somente em 2023.

Jogador do Ano 24/25: Gyökeres, Gyömonstro ou Gyölenda, chamem-lhe o que quiserem

Jogador do Ano 24/25: Gyökeres, Gyömonstro ou Gyölenda, chamem-lhe o que quiserem

Viktor Gyökeres é o Jogador do Ano GoalPoint da Primeira Liga 2024/25, repetindo o feito da época passada mas… em melhor (rating). Geralmente fazemos segredo da eleição, mas desta feita, tal seria totalmente inútil, tal a unanimidade sobre o peso que o atacante sueco teve na conquista do bicampeonato por parte do Sporting. O surpreendente poderá ser, no máximo, os números finais que Gyökeres amealhou e esses, diga-se, até ao Antunes deixou de boca aberta.

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