Miguel Oliveira: «Se tiver uma oportunidade não me excluo da luta por pódios»

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) manifesta a intenção de recuperar a confiança em cima da moto, após ter regressado à competição no Grande Prémio de França de MotoGP, e não se exclui de lutar por pódios.

Ainda a recuperar da lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, sofrida na corrida sprint do Grande Prémio da Argentina, a segunda prova do Mundial de motociclismo de velocidade, em 15 de março, que o afastou de três corridas, o português da equipa Prima Pramac deseja voltar à sua velocidade até à paragem do verão.

“Até à paragem do verão, gostaria de, mais cedo do que tarde e com a calma necessária, voltar à minha velocidade, recuperar toda a confiança que tinha na mota e continuar nesta linha de progressão ascendente”, expressou, em entrevista à Lusa.

Embora admita que será “um grande resultado poder terminar as corridas dentro dos pontos, sobretudo dentro do top-10”, não descarta lutar pelas três posições mais desejadas.

“Se conseguir fazer uma boa progressão nas próximas corridas e se tiver uma oportunidade no fim de semana certo, não me excluo dessa luta como é obvio. É por isso que lá estou”, apontou.

Contudo, o piloto natural de Almada, que no traçado de Le Mans acabou por cair na curva 14 da 20.ª volta, defendeu que o francês Fabio Quartararo, da equipa principal japonesa, é quem pode lutar por pódios e explicou o porquê.

Já encontrei um chassi e um braço oscilante diferente, um motor com um update que tem um bocadinho mais de potência no sítio certo

Miguel Oliveira

Piloto de MotoGP

“Neste momento, realisticamente, acredito que o Fabio Quartararo seja o piloto da Yamaha que pode lutar por esses pódios. Ele consegue extrair todo o potencial que a mota tem neste momento. Para todos os outros pilotos é mais difícil. Ele tem muitas temporadas nesta mota e é natural que em ambiente de qualificação consiga extrair todo o potencial que exista”, argumentou.

Sobre a nova versão da mota com que se deparou no Grande Prémio de França, o piloto almadense mostrou-se satisfeito com o “passo dado na direção certa”, o que “ajuda bastante a ter perspetivas cada vez mais positivas e mais próximas dos objetivos em relação aos próximos Grandes Prémios”.

“A moto foi uma evolução positiva. Já encontrei um chassi e um braço oscilante diferente, um motor com um update que tem um bocadinho mais de potência no sítio certo, que é importante. Aquilo que mais se diferencia foi, sem dúvida, os ‘upgrades’ de eletrónica que tivemos”, detalhou.

Embora tenha apenas dois pontos na classificação de pilotos, por culpa da lesão, Oliveira indicou “a única coisa que poderá colocar em causa a continuidade no MotoGP”.

“Sou eu próprio [que pode colocar em causa]. É bom saber que apenas dependo de mim mesmo, mas, tal como tabela classificativa, não é algo que me preocupe”, vincou.

O Grande Prémio de Portugal, penúltima corrida do Mundial, está agendado para novembro, entre 7 e 9 de novembro, ao contrário das últimas duas edições, com o português a salientar a importância de, até lá, obter “mais experiência com a mota”.

“É excelente [acontecer no final do ano]. Era o melhor cenário possível poder fazer a corrida de casa no final do ano, quando temos mais experiência acumulada com a mota. Isso deixa-me bastante mais confortável do que se a corrida fosse no início da época. Contente e ansioso por esse momento”, terminou.

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Polícia italiana deteve 97 suspeitos de ligação ao grupo mafioso “Ndrangheta”

A polícia italiana deteve esta quarta-feira 97 pessoas acusadas de envolvimento ou colaboração com a “Ndrangheta”, máfia da Calábria, numa operação de grande escala em várias regiões de Itália.

A ação da autoridade contra o crime organizado italiano decorre em 14 províncias sendo que os detidos foram acusados dos crimes de associação mafiosa, colaboração, tráfico e posse de droga, extorsão, rapto e posse ilegal de armas.

Segundo a polícia militar (Carabinieri) da região Reggio Calábria, foram detidos suspeitos em Milão, Monza e Brianza, Pavia, Nuoro, Bolonha, Cosenza, Catanzaro, Vibo Valentia, Roma, Rimini, Verona, Agrigento e Turim.

As investigações também incidiram na influência do crime organizado sobre o sistema político.

A operação “Millennium” foi dirigida pela Direção Anti-Máfia de Reggio Calabria e envolveu equipas policiais especializadas e militares da Calábria e da Sicília, bem como helicópteros e equipas apoiadas pela Interpol e pelo Serviço Internacional de Cooperação Policial (SCIP).

Além das detenções, foram encerradas duas empresas, uma do setor da restauração e outra da construção civil que alegadamente eram usadas para branqueamento de capitais e apoio logístico das atividades criminosas da organização.

A investigação revelou a existência de uma estrutura criminosa organizada e estável, resultado de uma aliança entre as principais famílias mafiosas da província de Reggio Calabria, com o objetivo de controlar o tráfico de droga a nível nacional e internacional.

Segundo um comunicado da polícia, esta estrutura de crime organizado permitiu que a “Ndrangheta” — a máfia originária da Calábria—, mantivesse vastos “monopólios” do tráfico internacional de droga.

A operação fez parte de um esforço coordenado para desmantelar as estruturas criminosas ainda ativas no sul de Itália e as ramificações em todo o país, acrescenta o comunicado.

Síria considera histórica decisão da União Europeia de levantar sanções

As autoridades da Síria celebraram o levantamento das restantes sanções económicas impostas pela União Europeia (UE) contra o regime do ex-Presidente Bashar al-Assad, uma decisão que descreveram como histórica.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio saudou a medida, em que viu “o início de um novo capítulo nas relações” entre o país árabe e o bloco europeu. A diplomacia da Síria destacou o compromisso da UE com o processo de “transição da Síria para um futuro baseado na estabilidade, nos direitos humanos, na recuperação económica e na cooperação internacional”.

O ministério agradeceu ainda a Bruxelas o “apoio ao povo sírio na sua reconstrução”, lembrando que o país árabe “herda (…) uma infraestrutura devastada [e] uma economia desarticulada”.

A Síria salientou ainda que a decisão da UE permitirá “melhorar a cooperação política e de segurança [e] garantir benefícios mútuos” para ambas as partes. As autoridades do país árabe atribuíram o levantamento das sanções por parte da UE à “resistência dos sírios dentro e fora do país”.

“Com o apoio de campanhas intensivas de divulgação nas capitais europeias, desempenharam um papel fundamental na abertura de caminho para novas parcerias baseadas na confiança, transparência e cooperação”, acrescentou.

“Hoje, o que a Síria precisa mais do que nunca são amigos, não obstáculos. Procuramos verdadeiros parceiros para reconstruir as nossas cidades, voltar a ligar a nossa economia ao mundo e curar as feridas do conflito”, disse o ministério.

Os chefes da diplomacia da UE concordaram na terça-feira com o levantamento das restantes sanções à Síria, que tinham sido impostas durante o regime de Bashar al-Assad, deposto em dezembro por uma coligação de inspiração islamita.

A suspensão não afeta, no entanto, as medidas dirigidas aos responsáveis da repressão durante o regime de Al-Assad, que fugiu para a Rússia, e pelas violações dos direitos humanos ainda em vigor.

O acordo para levantar as sanções económicas conclui uma decisão inicial dos 27 do bloco europeu, que já tinham levantado as restrições aos setores da energia e dos transportes em janeiro, como primeira resposta à queda do regime.

Apesar de o anterior líder rebelde e atual Presidente de transição, Ahmad al-Sharaa, prometer uma Síria inclusiva, o país tem testemunhado nos últimos meses confrontos sangrentos entre as novas forças de segurança, de maioria sunita, e as minorias religiosas alauita, a que pertence Al-Assad, e drusa, que tem o apoio de Israel.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou na terça-feira no Senado (câmara alta do Congresso), em Washington, que a Síria pode estar a semanas de uma “guerra civil em grande escala“, o que significa a desintegração do país”, dias depois de se ter reunido com líderes do regime de transição.

“Se tiver uma oportunidade não me excluo da luta por pódios”, diz Miguel Oliveira

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) manifesta a intenção de recuperar a confiança em cima da moto, após ter regressado à competição no Grande Prémio de França de MotoGP, e não se exclui de lutar por pódios.

Ainda a recuperar da lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, sofrida na corrida sprint do Grande Prémio da Argentina, a segunda prova do Mundial de motociclismo de velocidade, em 15 de março, que o afastou de três corridas, o português da equipa Prima Pramac deseja voltar à sua velocidade até à paragem do verão. “Até à paragem do verão, gostaria de, mais cedo do que tarde e com a calma necessária, voltar à minha velocidade, recuperar toda a confiança que tinha na mota e continuar nesta linha de progressão ascendente”, expressou, em entrevista à Lusa. Embora admita que será “um grande resultado poder terminar as corridas dentro dos pontos, sobretudo dentro do top-10”, não descarta lutar pelas três posições mais desejadas. “Se conseguir fazer uma boa progressão nas próximas corridas e se tiver uma oportunidade no fim de semana certo, não me excluo dessa luta como é obvio. É por isso que lá estou”, apontou.

Contudo, o piloto natural de Almada, que no traçado de Le Mans acabou por cair na curva 14 da 20.ª volta, defendeu que o francês Fabio Quartararo, da equipa principal japonesa, é quem pode lutar por pódios e explicou o porquê. “Neste momento, realisticamente, acredito que o Fabio Quartararo seja o piloto da Yamaha que pode lutar por esses pódios. Ele consegue extrair todo o potencial que a mota tem neste momento. Para todos os outros pilotos é mais difícil. Ele tem muitas temporadas nesta mota e é natural que em ambiente de qualificação consiga extrair todo o potencial que exista”, argumentou.

Sobre a nova versão da mota com que se deparou no Grande Prémio de França, o piloto almadense mostrou-se satisfeito com o “passo dado na direção certa”, o que “ajuda bastante a ter perspetivas cada vez mais positivas e mais próximas dos objetivos em relação aos próximos Grandes Prémios”. “A moto foi uma evolução positiva. Já encontrei um chassi e um braço oscilante diferente, um motor com um update que tem um bocadinho mais de potência no sitio certo, que é importante. Aquilo que mais se diferencia foi, sem dúvida, os upgrades de eletrónica que tivemos”, detalhou.

Embora tenha apenas dois pontos na classificação de pilotos, por culpa da lesão, Oliveira indicou “a única coisa que poderá colocar em causa a continuidade no MotoGP”. “Sou eu próprio [que pode colocar em causa]. É bom saber que apenas dependo de mim mesmo, mas, tal como tabela classificativa, não é algo que me preocupe”, vincou.

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PCP vai apresentar moção de rejeição ao Governo – uma “tripla” que não preocupa

O PCP vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo, considerando que não é preciso esperar pelo documento para saber que vai conter “ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores”. “Não podemos ficar à espera e temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para travar o desmantelamento do SNS, o assalto à Segurança Social, às alterações laborais, o processo de privatizações que está em curso. E a primeira iniciativa para travar isso é a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo”, anunciou, esta terça-feira, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo. Em

Os homens precisam de fazer mais exercício físico do que as mulheres

Os benefícios do exercício físico diferem consoante o sexo? Um novo estudo sustenta que sim – e que os homens deviam começar a esforçar-se mais. É cientificamente consensual: a prática regular de exercício físico traz saúde e reduz o risco de morte. Mas será que homens e mulheres precisam da mesma quantidade de exercício para serem saudáveis? Um estudo publicado recentemente Journal of the American College of Cardiology respondeu a essa pergunta. A principal conclusão desta investigação, que analisou dados de mais de 412.000 norte-americanos com idades compreendidas entre os 27 e os 61 anos, é que as mulheres colhem

Miguel Oliveira: «Foi uma lesão muito particular e que exigiu muita paciência»

A recuperação dos ligamentos do ombro esquerdo está numa “fase muito terminal” e ainda impede o piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) de competir ao ritmo exigido no MotoGP, embora esteja “mais perto do objetivo do que longe”.

Em entrevista à Lusa, o piloto natural de Almada, que regressou à competição no Grande Prémio de França, sexta ronda da temporada, contou como foram os últimos dois meses a recuperar de uma “lesão muito particular e que exigiu muita paciência”.

“Já numa fase muito terminal da recuperação. Foram dois meses até voltar a subir à mota, o que espelha bem a dificuldade que foi recuperar. [Exigiu] Um ganho de mobilidade sem poder luxar de novo a clavícula, que foi difícil de obter. Apenas três semanas antes do Grande Prémio comecei a fazer um bocadinho de força no ginásio, estava ainda bastante debilitado para competir ao ritmo do MotoGP, mas certamente que estou mais próximo do objetivo do que longe”, detalhou Oliveira, que se lesionou na corrida sprint do Grande Prémio da Argentina, segunda prova do campeonato, em 15 de março.

No Grande Prémio de França, marcado pela chuva, esteve perto de obter um bom resultado, mas uma queda sofrida na curva 14 da 20.ª volta ditou um desfecho não desejado, com o piloto da equipa Prima Pramac a dar conta dos momentos em que sentiu dificuldades na condução.

“Em Le Mans senti dificuldades, principalmente na curva para a esquerda, em que temos de forçar bastante a mota na entrada da curva. Le Mans tem muitas mudanças de direção, sobretudo da direta para a esquerda”, explicou à Lusa.

Ainda assim, segundo Oliveira, foi um Grande Prémio “positivo”, mas reconheceu que perdeu uma “oportunidade muito grande para fazer muitos pontos”.

“Estava mais preparado para fazer a corrida a seco, sofrer e não terminar nos pontos. Sem dúvida alguma que me traria mais experiência para as próximas corridas. Foi positivo de perceber os pontos negativo da mota à chuva, temos algum trabalho pela frente para podermos ser competitivos nessas condições. Serviu bastante para acumular experiência e perceber os pontos que precisamos de melhorar”, revelou.

Os desempenhos no asfalto molhado não se traduzem em conforto para Miguel Oliveira, porém, quando a “aderência é muito baixa”, consegue “perceber a condução” a ter de forma a “andar sem cair”.

Perspetivando o próximo Grande Prémio do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, em Silverstone, no Reino Unido, entre sexta-feira e domingo, Oliveira espera “encontrar menos dificuldades num percurso em que o resultado da corrida dependerá da qualificação”.

“É um circuito bastante exigente fisicamente, mas acredito que será uma corrida onde vou sofrer fisicamente, mas muito menos do que sofri em Le Mans. Espero recuperar mais velocidade e estar mais próximo dos meus adversários, sobretudo dentro da box do fabricante poder estar mais próximo dos outros três pilotos a nível de performance”, terminou.

Miguel Oliveira: “Até ao verão gostaria de voltar à minha velocidade e recuperar a confiança na mota”

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Ainda a recuperar da lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, sofrida na corrida sprint do Grande Prémio da Argentina, a segunda prova do Mundial de motociclismo de velocidade, em 15 de março, que o afastou de três corridas, o português da equipa Prima Pramac deseja voltar à sua velocidade até à paragem do verão.

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“Até à paragem do verão, gostaria de, mais cedo do que tarde e com a calma necessária, voltar à minha velocidade, recuperar toda a confiança que tinha na mota e continuar nesta linha de progressão ascendente”, expressou, em entrevista à Lusa.

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Sobre a nova versão da mota com que se deparou no Grande Prémio de França, o piloto almadense mostrou-se satisfeito com o “passo dado na direção certa”, o que “ajuda bastante a ter perspetivas cada vez mais positivas e mais próximas dos objetivos em relação aos próximos Grandes Prémios”.

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​Desmantelada célula extremista de direita na Alemanha

A justiça alemã anunciou esta quarta-feira o desmantelamento de uma célula de extremistas de direita violentos e a detenção de cinco pessoas suspeitas de terem realizado e planeado atentados contra migrantes.

Em comunicado, o Ministério Público alemão disse que os suspeitos pertencem a “uma organização terrorista de extrema-direita fundada em meados de abril de 2024”.

O objetivo desta organização seria, descreve o Ministério Público, “provocar o colapso do sistema democrático na República Federal da Alemanha através de atos de violência dirigidos principalmente contra migrantes e opositores políticos”.

Como é que taxa da UE pode afetar as compras na Temu e na Shein?

A Comissão Europeia admite cobrar uma taxa sobre as encomendas de sites como a Temu ou a Shein.

O Explicador Renascença esclarece o que está em causa.

Que taxa é esta?

Será uma taxa de dois euros por cada pacote encomendado nesse tipo de sites. E se essa encomenda for enviada para um armazém para revenda, então essa eventual taxa baixaria para 50 cêntimos.

A medida está ainda a ser avaliada e foi apresentada ao Parlamento Europeu pelo comissário com a pasta do comércio.

Porque é que a Comissão Europeia quer cobrar essa taxa?

A justificação, ou objetivo, será abrandar o elevado fluxo de compras de baixo valor, isentas de IVA, que chegam ao espaço comunitário, através destas plataformas asiáticas.

Dados de Bruxelas dizem que, no último ano, entraram 4,6 mil milhões de artigos no espaço comunitário provenientes destes sites. Se custarem menos de 150 euros sao isentos de impostos e taxas.

Há queixas quanto à concorrência às lojas europeias?

O comissário europeu do comércio diz que o elevado número de compras faz aumentar as queixas da concorrência por alegada deslealdade comercial.

Aumenta também o risco de chegarem mercadorias perigosas ao espaço europeu.

Para onde vai o dinheiro da taxa?

Será dinheiro que irá reforçar o orçamento europeu e também irá cobrir os custos aduaneiros.

E se o nível de encomendas não baixar, as estimativas apontam que esta taxa poderá representar 9,2 mil milhões de euros por ano.

Para o consumidor vai fazer assim tanta diferença?

Tudo depende da avaliação que cada consumidor fizer.

Na prática, e se esta proposta entrar em vigor, cada encomenda destas lojas online poderá ficar dois euros mais cara por pacote. Por isso é de esperar que possa diminuir o volume de compras.

No entanto, como o valor dos produtos são mais baixos do que noutras lojas e como em cada pacote podem ser enviados vários produtos, os dois euros poderá não fazer grande diferença, no entanto essa é uma avaliação que tem de ser feita por cada cliente.

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