Governo diz que há “grupos que querem sequestrar” a Linhas Aéreas de Moçambique

O Governo moçambicano admitiu este sábado existir um conflito de interesses entre grupos que querem “sequestrar” a estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), interferindo no plano de restruturação da companhia de bandeira.

“Toda a demora [na restruturação] que temos até agora é resultante do conflito de interesses, do conflito de grupos que procuram sequestrar a empresa e o Governo nunca vai deixar”, disse o ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, à margem da cerimónia de inauguração de três locomotivas, em Maputo.

O Governo autorizou, em 05 de fevereiro, a venda de 91%, para empresas estatais, da participação do Estado na transportadora Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), indicando que o valor vai ser usado para aquisição de oito aeronaves, ações que visam restruturar a empresa no âmbito dos 100 dias de governação.

A resolução aprovada pelo executivo moçambicano determina que apenas três empresas estatais – a Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), os Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e a Empresa Moçambicana de Seguros (Emose) — podem adquirir a participação do Estado na LAM.

Em declarações aos jornalistas, o ministro Matlombe denunciou “pressão” interna e externa na restruturação da empresa, referindo que a mesma visa “manter o estágio atual, a forma como a empresa continua a funcionar”.

“Vamos deixar que os acionistas trabalhem na implementação das orientações que o Governo deu. Infelizmente, esperávamos cumprir essa missão dentro de 100 dias, mas dada a complexidade da própria missão, o Governo teve que tomar a decisão de mandar cancelar todo o processo que estava sendo realizado por perceber que há muito conflito de interesse”, explicou Matlombe.

O Governo moçambicano prevê alcançar estabilidade operacional da LAM em três anos, após vender ações estatais da companhia para empresas públicas, devido ao seu alto nível de endividamento.

Há vários anos que a LAM enfrenta problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves.

Os recorrentes problemas na companhia de bandeira, incluindo constantes cancelamentos de voos, levaram à contratação da sul-africana Fly Modern Ark (FMA).

O referido contrato terminou em 12 de setembro de 2024 e vigorava desde abril de 2023, quando a FMA foi chamada para implementar uma estratégia de revitalização da empresa após anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.

Quando a FMA assumiu a gestão da companhia aérea estatal reconheceu que a LAM tinha uma dívida estimada em cerca de 300 milhões de dólares (269 milhões de euros, no câmbio atual).

Na semana passada, o Ministério Público (MP) moçambicano anunciou a abertura de um processo para investigar os contornos da assinatura de acordo entre a FMA e as entidades moçambicanas para restruturar a estatal LAM.

O MP avançou também que o processo sobre alegados esquemas de corrupção na venda de bilhetes na LAM, ainda sem arguidos constituídos, estando igualmente em instrução, sendo objetivo identificar a titularidade ou pertença das máquinas dos terminais de pagamento automático usados para vender bilhetes, apurar os prejuízos e identificar os seus autores.

Em média, a LAM tem atualmente um universo de 915 passageiros diários para destinos nacionais e regionais.

Diego Moreira espalha magia com golaço de trivela frente ao St. Étienne

Extremo do Estrasburgo abriu o marcador em grande estilo

Diego Moreira abriu o marcador para o Estrasburgo, frente ao St. Étienne com um verdadeiro golaço. O extremo luso de 20 anos finalizou de primeira um cruzamento pela direita… com uma espetacular trivela de pé esquerdo, sem hipóteses de defesa. É apenas o segundo golo da temporada para o internacional sub-21, formado no Benfica.

Marc Márquez vence em Jerez e mantém o pleno nas corridas sprint

O piloto espanhol Marc Márquez (Ducati) venceu este sábado a corrida sprint do Grande Prémio de Espanha de MotoGP, em Jerez de la Frontera, e manteve o pleno das corridas de sábado este ano.

O catalão, que partiu da segunda posição da grelha, cortou a meta com 1,001 segundos de vantagem sobre o irmão Alex Márquez (Ducati), que tem o pleno de segundos lugares nas sprint, e 3,077 segundos sobre o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que foi terceiro.

Com este triunfo, Marc Márquez superou o recorde de Jorge Martin, com cinco vitórias consecutivas conquistadas, numa prova onde não está presente Miguel Oliveira (Yamaha) devido a lesão. Jorge Martin tinha quatro triunfos consecutivos (São Marino, Índia, Japão e Indonésia) em 2023.

Esta, ao contrário das anteriores, foi ligeiramente mais disputada, mas apenas na primeira volta e meia. É que o francês Fabio Quartararo (Yamaha), campeão em 2021, surpreendeu ao conquistar a pole position (a primeira desde 2022) e partiu do primeiro lugar da grelha. E por lá se aguentou durante volta e meia.

Márquez tentou atacar desde início, mas o gaulês aguentou bem a investida na primeira curva. O piloto espanhol voltaria à carga na segunda volta, atrasando ao máximo a travagem para a curva seis do circuito no sul de Espanha. Quartararo tentou discutir a travagem, lado a lado com Márquez, mas acabaria por perder a frente da sua Yamaha M1 e terminou na gravilha da escapatória. A partir daí, Márquez cavou uma vantagem segura para o irmão Alex, que pôde gerir até final.

“Hoje não foi fácil. No final lutei um pouco, mas estava no controlo. Amanhã [domingo] será o dia mais importante”, frisou Márquez.

O australiano Jack Miller (Yamaha) e o francês Johann Zarco (Honda) também caíram e foram forçados a desistir. De fora ficou, também, o espanhol Jorge Martin (Aprilia), campeão, devido a lesão sofrida no Qatar, na ronda anterior.

Com estes resultados, Marc Márquez reforçou o comando do campeonato, com 135 pontos, mais 20 do que o irmão Alex, que é segundo. Francesco Bagnaia (Ducati) é o terceiro, com 104.

No domingo disputa-se a corrida principal (13h) deste que é um dos eventos mais mediáticos da temporada.

“Talvez não queira parar a guerra”. Trump ameaça Putin com sanções

Presidente norte-americano reuniu este sábado com Zelenskyy pela primeira vez desde fevereiro. Ameaça agora atacar o sistema bancário russo. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, com novas sanções, porque “muitas pessoas estão a morrer” na Ucrânia e a situação fá-lo pensar que “talvez” a Rússia “não queira parar a guerra”. “Não havia razão para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e aldeias nos últimos dias. Isto faz-me pensar que talvez ele não queira parar a guerra e esteja apenas a brincar comigo, e depois precisamos de fazer outra coisa”, afirmou o

Bayern Munique vence Mainz e fica a um triunfo do título alemão

O Bayern Munique ficou este sábado a uma vitória de recuperar o título de campeão alemão de futebol, depois de vencer em casa o Mainz, por 3-0, em jogo da 31.ª jornada da Liga germânica.

Os bávaros até podiam ter celebrado a reconquista do campeonato, se o Bayer Leverkusen tivesse ‘escorregado’ na receção ao Augsburgo, mas o ainda campeão venceu por 2-0.

Em Munique, o Bayern, com João Palhinha no banco, praticamente decidiu o encontro na primeira parte, com os golos de Leroy Sané (27 minutos) e do francês Michael Olise (40), com o inglês Eric Dier (84), ex-Sporting, a confirmar o triunfo.

Com este triunfo, o Bayern ficou cada vez mais perto de recuperar o título que lhe fugiu na última temporada após 11 conquistas consecutivas, precisando para tal de vencer em casa do Leipzig na próxima ronda.

Com três rondas por disputar, os bávaros têm oito pontos de avanço sobre o Bayer Leverkusen, que hoje manteve, matematicamente, o sonho de revalidar o título, com os golos do checo Patrick Schick (13 minutos) e do argentino Emiliano Buendía (45+1) a darem o triunfo sobre o tranquilo Ausgburgo (10.º).

O Friburgo subiu provisoriamente o quarto posto, de acesso à Liga dos Campeões, depois de vencer em casa do Wolfsburgo, que teve Tiago Tomás a partir dos 78 minutos, graças a um golo solitário de Max Rosenfelder (49 minutos), quando os visitantes já jogavam com mais um, depois de Maximilian Arnold (26) ter visto o vermelho direto.

O Friburgo passou a somar 51 pontos, mais dois do que o Leipzig e menos um do que o Eintracht Frankfurt, que se encontram ainda hoje, com o Borussia Dortmund a subir ao sexto posto, de acesso às competições europeias, com 48, mais um do que o Mainz, depois de vencer fora o Hoffenheim, por 3-2.

Waldemar Anton deu, aos 90+5 minutos, o triunfo ao Borussia Dortmund, que tinha estado duas vezes em vantagem, com golos do guineense Serhou Guirassy (20), que desperdiçou uma grande penalidade (34), e Julian Brandt (74), mas permitiu por duas vezes o empate, pelos checos Adam Hlozek (61) e Pavel Kaderabek (90+1).

A derrota do Hoffenheim, 15.º classificado e primeiro em zona de manutenção, permitiu ao Kiel (17.º) manter uma ténue esperança de garantir a manutenção direta, depois de vencer o Borussia Mönchengladbach, por 4-3.

Neste momento, o Hoffenheim tem 30 pontos, o Heindenheim (16.º), em lugar de play-off, tem 25, o Kiel segue com 22 e o lanterna-vermelha Bochum tem 20 e precisa de derrotar o Union Berlim no domingo para manter possibilidades de assegurar a manutenção direta.

Em Kiel, o japonês Shuto Machino (15 e 90+1), o sueco Alexander Bernhardsson (23) e o bósnio Armin Gigovic (76) marcaram para a equipa da casa, com o checo Tomás Cvancara (60), e os franceses Alassane Pléa (69) e Franck Honorat (86) a fazerem os golos do Mönchengladbach, que ocupa um tranquilo nono posto.

Trump ameaça Putin com sanções por considerar que “talvez não queira parar a guerra”

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou este sábado o Presidente russo, Vladimir Putin, com novas sanções, porque “muitas pessoas estão a morrer” na Ucrânia e a situação fá-lo pensar que “talvez” a Rússia “não queira parar a guerra”.

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“Não havia razão para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e aldeias nos últimos dias. Isto faz-me pensar que talvez ele não queira parar a guerra e esteja apenas a brincar comigo, e depois precisamos de fazer outra coisa”, afirmou o Presidente norte-americano, numa publicação na sua conta na rede social Truth.

Essa publicação foi partilhada após participar no funeral do Papa Francisco, no Vaticano, onde antes da cerimónia, Trump teve um encontro com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que resultou numa troca positiva, segundo ambos os lados.

“Muitas pessoas estão a morrer!!!”, enfatizou Trump, na publicação na sua rede social.

Condenando os ataques russos contra populações civis, o Presidente dos Estados Unidos apontou a possibilidade de ameaça com novas medidas, considerando duas opções alternativas: atingir o sistema bancário e reforçar as já significativas sanções contra a Rússia.

Entretanto, também hoje Moscovo informou que o Presidente russo disse ao enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, durante a reunião de sexta-feira, que estava pronto para negociar o resultado do conflito na Ucrânia “sem quaisquer pré-condições”.

Montenegro espera que próximo Papa seja “alguém que é escutado”

O primeiro-ministro defende que é preciso “alguém que tenha esta capacidade, este impacto, isso constrói-se, às vezes não é fácil e não é imediato”.

Luís Montenegro considera que o funeral foi “um momento intenso” por todo o seu pontificado, mas também pela relação estreita com Portugal.

Papa português? “Não quero agoirar”

Nestes declarações à Renascença, diz que, apesar de este ter sido um pontificado tão marcante, difícil de igualar, o próximo Papa pode ser alguém com igual dimensão.

“A história ensina-nos que esses espaços acabam por ser preenchidos e temos esperança que outras figuras poderão emergir, com novos perfis, carismas e impacto. Não quero ter uma visão apocalíptica, de que a seguir a um Papa com esta dimensão não virá outro com, eventualmente ideias diferentes, mas igual capacidade de fazer o mundo evoluir. Mas não será fácil.”

Sobre a possibilidade de sucessor de Francisco ser português, Luís Montenegro nada quer dizer. Se isso acontecer e quando acontecer, será uma “grande notícia”.

“Não quero sequer dizer nada, até porque nós sabemos, há aqui este ditado que diz que quem entra Papa sai cardeal e, portanto, nem sequer vou comentar para não agoirar”, afirmou.

O presidente da Assembleia da República também integrou a delegação portuguesa ao funeral do Papa. Também em declarações à Renascença à agência Lusa, José Pedro Aguiar-Branco disse que foi uma homenagem única, um justo reconhecimento por milhares de pessoas e dos que tem o poder no mundo, que vieram para Roma despedir-se de Francisco.

Aguiar-Branco diz que o Papa Francisco tinha o poder da palavra, e a sua importância para o mudo foi muito importante.

Neste funeral houve uma emoção de todos os presentes, que se sentiram tocados no coração por este Papa, sublinhou o presidente da Assembleia da República.

A delegação que representou o Estado português nas cerimónias fúnebres do Papa Francisco foi constituída pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Virou o disco, tocou o mesmo e o hexa ficou a um passo: Benfica volta a vencer Sporting e pode ser campeão no jogo 3 na Luz

Depois de um grande início, mais uma batalha. Na primeira de cinco hipotéticas partidas da final do Campeonato Nacional de voleibol, Benfica e Sporting deram espectáculo àqueles que se deslocaram ao Pavilhão da Luz. Com Felipe Banderó, Pablo Natan e Edson Valencia em destaque nos dois conjuntos, foram precisas mais de duas horas para se conhecer o vencedor do encontro. Os leões até entraram melhor lideraram durante todo o primeiro set e grande parte do segundo, mas a reta final desse parcial acabou por ditar um desfecho do jogo, com os encarnados a deixarem a vitória em casa (3-1). Agora, os rivais rumavam ao Pavilhão João Rocha, com a equipa da casa praticamente obrigada a vencer.

Uma vitória de Banderó depois do mau início: Benfica derrota Sporting na Luz e adianta-se na final do playoff de voleibol

“Já sabíamos que ia ser uma final difícil. Temos sempre aquela fome de que as coisas aconteçam rapidamente. Mas, a este nível, não é surpreendente que tudo possa mudar. Infelizmente, não conseguimos a vitória. Em muitos momentos jogámos de forma espectacular. Agora é corrigir isso, evitar alguns erros e fazer com que o resultado esteja do nosso lado. Mais do que dois sets bem jogados, sabemos qual é o nosso nível de jogo porque, ao longo de todo o Campeonato, temos mostrado a nossa capacidade técnica, física e global. Estamos muito confiantes e focados. Estivemos no controlo em certos momentos e podíamos ter vencido. Mas, a este nível, pequenos detalhes fazem toda a diferença. Agora é corrigir, seguir em frente e procurar melhores resultados”, anteviu Valencia, numa semana marcada pela primeira chamada de Kelton Tavares à Seleção portuguesa.

“São jogos abertos para os dois lados em qualquer tipo de situação. O nosso objetivo passava por vencer o primeiro jogo em casa, conseguimos, mas a meta continua a ser vencer os jogos que temos, inclusive os fora. Vamos tentar conseguir uma vitória. No último jogo lá vencemos por 2-3. Estamos a trabalhar bem, entre volume e intensidade das cargas. Temos bem definido o que precisamos de trabalhar, melhorar e pensar também no lado do adversário. A questão é se eles vão tentar melhorar as coisas que correram menos bem no jogo 1, ou se vão explorar mais as que correram bem. E nós estamos muito cientes do que temos de fazer do nosso lado. É um jogo em aberto. Vamos tentar jogar bem”, perspetivou Marcel Matz.

Desta forma, o Benfica entrou melhor no dérbi e alcançou uma vantagem de três pontos numa fase precoce do jogo (1-3 e 2-5). A partir daí, o Sporting começou a entrar na partida e empatou o jogo com Yurii Synytsia em grande plano no serviço (9-9). Já sem o lesionado Martin Licek em campo, os encarnados reagiram bem e voltaram a conseguir uma vantagem de três pontos com Lucas França a mostrar-se preponderante na zona central, o que levou João Coelho a solicitar a sua primeira pausa técnica (11-14). Esse momento acabou por virar o jogo, com os leões a chegarem pela primeira vez ao comando do marcador (17-16). Marcel Matz respondeu com a entrada de Japa, o que levou novamente a sua equipa para a frente na reta final do primeiro parcial (20-22). Depois de um bloco de Banderó e de uma bola fora, Japa fechou as contas com um ataque junto à rede (21-25).

Os papéis inverteram-se no segundo parcial, com o Sporting a entrar muito forte e a chegar aos cinco pontos de avanço (7-2), antes de Matz parar o jogo pela primeira vez. Ao contrário do que aconteceu antes, o técnico brasileiro não conseguiu inverter a tendência do marcador, que se continuou a avolumar (10-3). Foi com França no serviço que o Benfica reapareceu, reduzindo para 10-7. Com Valencia em grande plano no serviço, Marcel Matz voltou a parar o jogo, levando o venezuelano a falhar depois de mais um ás (16-11). A reta final acabou por não ter história, com o bloco de Alejandro Vigil a fixar as contas em 25-15. O terceiro set foi pautado por várias mudanças no comando do marcador, até os encarnados transformarem um 7-5 em 7-9, levando Coelho a pedir o seu primeiro time out. A partir daí, o empate continuou a persistir, até o side out começar a vacilar e permitir ao Benfica chegar aos três pontos de vantagem (14-17).

Nessa fase, João Coelho voltou a parar o jogo, mas os encarnados continuaram fortes no ataque, com Nivaldo Gómez a servir (15-20). Depois de uma ligeira aproximação leonina, os últimos pontos voltaram a ser dominados pelas águias, que voltaram ao comando da partida com um serviço falhado de Tiago Pereira (20-25). No quarto set continuou a perdurar o equilíbrio e só ao 14.º ponto se vislumbrou uma vantagem de dois pontos, a pender para os encarnados (6-8). Pouco depois, o capitão leonino Tiago Pereira ficou agarrado ao gémeo e não voltou à partida. O Benfica voltou a disparar no marcador com Banderó imparável junto à rede (9-14 e 10-15). Valencia, a servir, acabou por voltar a aproximar o Sporting com dois ases (13-15), mas os encarnados conseguiram segurar a vantagem (15-19).

Depois de um video check polémico, em que o Benfica conquistou um ponto, o adjunto Rodrigo Barroso foi expulso e os leões voltaram a aproximar-se, empataram e viraram o jogo logo a seguir, com um bloco de Jonas Aguenier (21-20). A partir daí, o conjunto vermelho e branco voltou a virar o resultado e esteve duas vezes em vantagem, antes de Nivaldo falhar no serviço (23-23). Depois de Marcel Matz parar o jogo pela última vez, Lucas França deu ao Benfica um ponto de jogo, mas um toque na rede de Banderó levou o jogo para as vantagens (25-25). Nessa fase, foi preciso esperar pelo quinto match point, mas um remate para fora de Jan Galabov fechou mesmo o jogo e colocou os encarnados a uma vitória de conquistarem o hexacampeonato (21-25, 25-15, 20-25, 27-29).

Fotogaleria: funeral de Francisco foi encontro de fé e de diplomacia

Trump e Zelensky conversaram na Basílica de S. Pedro antes do funeral do Papa, mas a dada altura também se juntaram à conversa o Presidente francês e o primeiro-ministro britânico. E já depois do funeral, o Presidente ucraniano reuniu-se com Macron, Starmer e a presidente da Comissão Europeia. Foram alguns dos encontros entre líderes internacionais que decorreram à margem de uma cerimónia que celebrou a vida do Papa Francisco, mas que se tornou também numa cimeira diplomática.

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Novak Djokovic eliminado na estreia nos Masters 1.000 de Madrid

O tenista sérvio Novak Djokovic, antigo número um mundial, foi eliminado na estreia no Masters 1.000 de Madrid, ao perder com o italiano Matteo Arnaldi, em dois sets.

Depois de ter ficado isento da primeira ronda, ‘Nole’, atual número cinco do mundo, foi surpreendido por Matteo Arnaldi, 44.º, por 6-3 e 6-4, em uma hora e 42 minutos.

Para Novak Djokovic esta foi a terceira derrota consecutiva, algo que aconteceu pela segunda vez esta temporada, depois de ter perdido a final do Masters 1.000 de Miami e de ter caído igualmente na estreia em Monte Carlo, em outro torneio da mesma categoria.

Com Roland Garros, segundo torneio do Grand Slam, a aproximar-se, o recordista de títulos em ‘majors’ continua sem vencer qualquer set em terra batida, depois da derrota em Monte Carlo, com o chileno Alejandro Tabilo, também por 2-0.

Arnaldi está pela segunda vez este ano na terceira ronda de um torneio Masters 1.000, depois de Indian Wells, e vai agora defrontar o bósnio Damir Dzumhur, 63.º do ranking ATP.

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