Cuidado com o sol: quase todo o país em risco muito elevado de exposição à radiação UV

Todo o território de Portugal continental e a Madeira passam por esse risco sexta-feira, sábado e domingo. Há recomendações do IPMA. Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e Açores estão hoje e no fim de semana em risco muito elevado e elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A ilha Terceira, nos Açores, é a única região do país que escapa a um nível muito elevado, ficando-se por elevado. Também durante todo o fim de semana, Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão em risco muito elevado de

Habitantes de Santiago do Cacém protestam no sábado para exigir reparação da EN120

Habitantes do concelho de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, promovem uma concentração, no sábado, no Roncão, para exigir a reparação urgente de um troço de cerca de 15 quilómetros da Estrada Nacional 120 (EN120).

O porta-voz da Comissão de Utentes do Concelho de Santiago do Cacém, Dinis Silva, explicou esta sexta-feira à agência Lusa que em causa está “o péssimo estado” em que se encontra a estrada, entre a Cruz de João Mendes, na freguesia de São Francisco da Serra, e a cidade de Santiago do Cacém.

De acordo com o responsável, a partir das 10h00 de sábado, habitantes do concelho vão juntar-se, no âmbito desta iniciativa, para “reivindicar e exigir ao Governo a reparação total da EN120“. Em comunicado, a comissão de utentes assinalou que, devido “ao péssimo estado” desta via, “diversos utentes têm feito queixa junto da Infraestruturas de Portugal” para pedir a sua reparação.

Por esta estrada nacional circulam “milhares de viaturas” e, apesar deste tráfego intenso, a Infraestruturas de Portugal “há muitos anos que não faz uma reparação na via”, pode ler-se no documento.

A “Infraestruturas de Portugal deveria reparar esta estrada, mas não o tem feito, tem deixado chegar ao limite, com custos acrescidos para os utentes“, que se queixam de “pneus furados, jantes danificadas, suspensões danificadas”, acrescentou Dinis Silva.

A ação de protesto, que inclui uma tribuna pública, na qual os utentes da via serão convidados a pronunciar-se sobre o estado daquele troço da estrada, pretende exigir uma “repavimentação urgente” da EN120, explicou.

“Está bastante danificada entre a Cruz de João Mendes e Santiago do Cacém, sem bermas e com muitos buracos e até autênticas crateras em curvas sem visibilidade”, precisou o porta-voz da comissão de utentes.

No final da ação, vai ser votado um documento que será, posteriormente, enviado à Infraestruturas de Portugal, ao Governo e a outras entidades.

Greve de cinco dias nos Transportes Urbanos de Coimbra começa na segunda-feira

Os trabalhadores dos Transportes Urbanos de Coimbra vão estar em greve durante cinco dias, a partir de segunda-feira, e acusam o Governo de não avançar no processo negocial. O município considera esta greve uma a luta política e não sindical.

A greve, que vai de segunda-feira até dia 30, foi decidida na terça-feira, em plenário de trabalhadores, dando continuação a uma luta que se iniciou com uma paralisação de dois dias em fevereiro e três em março. A greve de abril foi suspensa face a uma reunião que estava marcada com o Governo para esse mês.

A decisão foi unânime e a reunião nem uma hora durou“, afirmou à agência Lusa a coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), Luísa Silva, justificando a decisão com o facto de ainda não haver qualquer avanço que dê esperança aos trabalhadores, apesar de estar marcada uma reunião com o Governo.

De acordo com a dirigente sindical, os trabalhadores decidiram suspender a greve de quatro dias em abril face à marcação de uma reunião com o Governo e Câmara de Coimbra, para dia 29 desse mês, mas esta acabou desconvocada, face ao apagão, que aconteceu um dia antes.

Posteriormente, foi marcada uma nova reunião para 27 de maio, “sem ordem de trabalhos e sem documentos” para a resolução dos problemas dos trabalhadores, que reivindicam melhorias salariais e reposição da carreira, afirmou Luísa Silva.

“Os trabalhadores consideraram que, desde 17 de março [data da primeira reunião entre as partes], passou imenso tempo para reunir, para o assunto ser trabalhado”, notou, recordando que o compromisso seria de deixar este dossiê preparado até às eleições, para ser posteriormente assumido pelo Governo que assumisse funções.

Segundo Luísa Silva, na terça-feira os trabalhadores e sindicatos irão a Lisboa para a reunião com o Governo, no Ministério das Finanças, admitindo que, dependendo do resultado dessa reunião, poderão ser desconvocados os restantes três dias de greve.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara, José Manuel Silva, admitiu surpresa face à convocação dos cinco dias de greve, recordando que a reunião entre Governo, autarquia e sindicatos não aconteceu por causa do apagão “e não por falta de boa vontade”.

“Demos de imediato conhecimento da data da nova reunião, para 27 de maio, que não havia condições para reuniões durante a campanha eleitoral. O Governo esteve sempre de boa-fé, assim como a Câmara”, afirmou.

O autarca vincou que, dos quatro municípios que têm serviços municipalizados de transportes, o único “que está a tentar resolver o problema é o único onde há greve”, considerando que esta luta tem “um caráter fortemente político, que só prejudica os munícipes, especialmente os mais pobres”.

Para José Manuel Silva, o processo negocial “estava a evoluir bem“, com a Câmara de Coimbra disponível para um subsídio de 15% do vencimento base dos motoristas, que implicaria um esforço anual de 820 mil euros da autarquia.

“Essa solução temporária não é impeditiva da reintrodução da carreira, com a qual concordarmos”, salientou. Questionado se antevê a possibilidade de serem desconvocados os restantes dias de greve após a reunião de terça-feira, o autarca mostrou-se pouco confiante.

“Não sei quais os critérios para desconvocar a greve, porque também não entendo os critérios para convocar a greve”, afirmou.

Esta será a terceira greve dos trabalhadores dos SMTUC este ano, depois de terem cumprido dois dias em fevereiro e três em março, num calendário de luta que aumenta um dia todos os meses até setembro, mês em que deverão realizar-se as eleições autárquicas, totalizando 40 dias de paralisação.

Chega ameaça ser o pesadelo da esquerda nas autárquicas (e tem 21 autarquias na mira)

O grande crescimento do Chega em certos concelhos está a preocupar os restantes partidos para as autárquicas, especialmente em 21 municípios onde o Chega foi o mais votado e que têm autarcas em fim de mandato. O Chega foi o partido mais votado em 60 concelhos nas últimas legislativas, um crescimento que está a preocupar seriamente os partidos tradicionais, sobretudo com eleições autárquicas deste outono já no horizonte. A ameaça torna-se mais real em 21 destes municípios onde os atuais presidentes de Câmara estão em fim de mandato, aumentando as probabilidades de uma mudança no partido no poder. Entre os

Angola precisa de uma “grande revolução” para voltar a ser forte produtor de café

O ministro da Agricultura e Florestas de Angola defendeu na quinta-feira que o país precisa de uma “grande revolução” através da aplicação de práticas modernas e sustentáveis para voltar a ser um grande produtor de café.

“Havia no nosso país a falsa ideia de que éramos um grande produtor de café”, começou por dizer, Isaac Francisco Maria dos Anjos, no seu discurso no II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, em Brasília, no qual participaram a convite do Brasil delegações de 42 países africanos, além de representantes de organismos internacionais, como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de bancos multilaterais de desenvolvimento, instituições de pesquisa, organizações e cooperativas da agricultura familiar e entidades do setor privado.

“De facto fomos o quarto maior produtor de café”, acrescentou o ministro angolano, avisando: “mas hoje para voltarmos ao mundo do café, ou adotamos as práticas de uma agricultura sustentável, ou seremos banidos”. “O nosso café não poderá ser vendido se não cuidarmos da pessoa que trata do café”, frisou, acrescentando que as fazendas terão “de se adaptar aos códigos modernos”. “Significa uma, grande, grande, revolução”, disse, afirmando que o país tem o compromisso de aumentar a produção interna com base no uso de tecnologias adaptadas.

No seu discurso, o responsável disse que Angola enfrenta graves consequências das alterações climáticas, especialmente no sul do país, onde longos períodos de seca têm causado perdas económicas significativas. Atualmente, Angola possui 35 milhões de hectares de terra arável, mas apenas 17% está em uso, ou seja, cerca de 6 milhões de hectares são efetivamente explorados, disse, recordando que a taxa de irrigação é de apenas cerca de 2%, o que limita fortemente a produtividade agrícola e que participação da agricultura no PIB também permanece modesta, não ultrapassando os 4,3%.

Uma missão do setor do agronegócio brasileiro esteve em Angola de 5 a 10 de maio, com a participação de cerca de 30 empresários brasileiros e do ministro brasileiro da tutela, Carlos Fávaro, que participou de reuniões governamentais e visitas técnica nas províncias de Luanda, Malanje e Cuanza-Norte e ainda reuniões com representantes do setor privado angolano para discutir formas de financiamento.

Vai ser elaborado um documento e, segundo o Ministério da Agricultura, o material será entregue a Lula da Silva por ocasião do encontro presidencial no Palácio Planalto, esta sexta-feira, com o Presidente de Angola, João Lourenço. “Estamos disponíveis para negociar com o Governo brasileiro as melhores condições para a efetivação desta cooperação estratégica que marcará o inicio de uma nova era de cooperação”, disse Isaac Francisco Maria dos Anjos.

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, recebe esta sexta-feira o seu homólogo angolano, no segundo dia da visita de João Lourenço ao Brasil, que será ainda marcado pela assinatura de acordos e por um encontro com um grupo representativo da classe empresarial brasileira. Fonte do Ministério das Relações Exteriores do Brasil adiantou à Lusa que serão assinados meia dezena de memorandos centrados nos setores agropecuário e da energia.

Santos é eliminado da Taça do Brasil e Neymar ‘manda’ calar adeptos rivais

O Santos encontra-se numa série negativa de jogos sem conseguir vencer e ontem não foi exceção. Com o regresso de lesão de Neymar, a equipa de São Paulo voltou a perder, desta vez contra o CRB, da Série B, nos penáltis (5-4), na segunda mão da Taça do Brasil, após um jogo sem golos. Já na primeira mão, em casa do Santos, a partida terminou também empatada, mas a uma bola. No final do jogo, os adeptos do CRB, enquanto festejavam a vitória, fizeram também cânticos ofensivos contra o Santos e Neymar, enquanto este dava uma entrevista em campo. “Santos para a Segunda Divisão, Santos para a Segunda Divisão!”,  é o que se pode ouvir das bancadas. Neymar não gostou e, depois de tentar não reagir, não se conseguiu conter e, ao sair de campo, ‘mandou’ calar os adeptos rivais [Vídeo: TNT Sports Brasil]. 

Está criada a primeira rede empresarial LGBTI em Portugal

Chama-se Rede pela Diversidade e Inclusão LGBTI (REDI Portugal) e a oficialização aconteceu nesta quinta-feira, em Lisboa. Foi oficializada a primeira rede empresarial LGBTI em Portugal. Chama-se Rede pela Diversidade e Inclusão LGBTI (REDI Portugal) e a oficialização aconteceu nesta quinta-feira, em Lisboa. Apresenta-se como o primeiro ecossistema empresarial de Portugal centrado na promoção da diversidade e inclusão LGBTI em ambientes de trabalho. São “espaços seguros nos ambientes de trabalho”, importantes para fidelizar e atrair talento – e isto porque, revela um estudo da ManpowerGoup, quase metade das pessoas LGBT não revelam a orientação numa entrevista de emprego. E quase

Dinamarca aprova aumento da idade da reforma para os 70 anos, a mais alta da Europa

O Parlamento dinamarquês aprovou na quinta-feira o aumento da idade da reforma para 70 anos a partir de 2040, como parte de uma reforma do sistema de segurança social.

A medida, aprovada com 81 votos a favor e 21 contra, é uma consequência da reforma global do sistema de segurança social aprovada em 2006, que estabeleceu um sistema de aumento progressivo da idade da reforma de cinco em cinco anos, em função do aumento da esperança de vida.

Actualmente, a idade da reforma é de 67 anos na Dinamarca, mas passará para 68 anos em 2030 e 69 anos em 2035, segundo a agência de notícias espanhola EFE. As pessoas nascidas depois de 1 de Janeiro de 1970 terão de esperar até aos 70 anos para se poderem reformar, de acordo com a nova alteração.

A primeira-ministra dinamarquesa, a social-democrata Mette Frederiksen, declarou há alguns meses que o partido era favorável à renegociação do modelo quando a idade da reforma chegar aos 70 anos. “Não acreditamos na forma automática como a idade da reforma aumenta. Não podemos continuar a dizer às pessoas que têm de trabalhar mais um ano”, disse Frederiksen ao jornal Berlingske na altura.

Nas últimas semanas, vários protestos apoiados por sindicatos contra o aumento da idade de reforma ocorreram em Copenhaga.

Antes da votação de quinta-feira, Jesper Ettrup Rasmussen, presidente de uma confederação sindical dinamarquesa, disse que a proposta de aumentar a idade da reforma era “completamente injusta”. “A Dinamarca tem uma economia saudável e, ainda assim, tem a idade de reforma mais alta da UE”, disse. “Uma idade de reforma mais alta significa que as pessoas perderão o direito a uma vida digna na terceira idade.”

As idades das reformas variam de país para país, mas muitos são os que as têm aumentado nos últimos anos para reflectir uma esperança de vida mais longa e combater défices orçamentais. Em Portugal, a idade da reforma vai subir para 66 anos e nove meses em 2026, estando actualmente nos 66 anos e sete meses.

Como recorda a BBC, na Suécia, a idade mínima para começar a reivindicar benefícios das pensões é 63 anos. Em Itália, a idade da reforma situa-se nos 67 anos mas, como na Dinamarca, também está sujeita a ajustes com base nas estimativas de expectativa de vida. Em França, uma lei foi aprovada em 2023 e muito contestada pelos franceses, elevou a idade da reforma de 62 para 64 anos.

Dados de 2023 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) previam que a idade normal da reforma fosse aumentar em três quintos dos países da OCDE: o relatório referia que as idades iam variar entre os 62 anos na Colômbia, Luxemburgo e Eslovénia e os 70 anos ou mais na Dinamarca, Estónia, Itália, Holanda e Suécia.

Lei da droga avança – uma pequena vitória do PS sobre o PSD

Deputados do PSD queriam que a lei fosse declarada inconstitucional, mas a maioria dos juízes do Tribunal Constitucional não concordou. A nova lei da droga foi aprovada há praticamente dois anos. O diploma foi aprovado pela Assembleia da República em Julho de 2023. Teve votos a favor do PS, IL, BE, PCP, PAN e Livre, votos contra do Chega e a abstenção do PSD – e abstenção dos deputados do PS Maria da Luz Rosinha, Carlos Brás, Rui Lage, Fátima Fonseca, Catarina Lobo, Maria João Castro, Tiago Barbosa Ribeiro, António Faria e Joaquim Barreto. A nova lei da droga descriminaliza

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