Governo prolonga estado de alerta até 13 de agosto com novo pacote de medidas contra incêndios

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Governo anunciou nove medidas para prevenção, combate e apoio no contexto dos incêndios florestais.

O Governo decidiu prolongar até às 23h59 do próximo dia 13 de agosto o estado de alerta nacional, face ao agravamento do risco de incêndios rurais. A decisão foi comunicada pela Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, após a reunião do Conselho de Ministros em Lisboa, durante a qual foram aprovadas nove medidas centradas na prevenção, no combate e no apoio relacionados com os incêndios florestais.

A prorrogação do estado de alerta justifica-se por três factores principais: a previsão de temperaturas elevadas durante um período prolongado; a necessidade de manter um dispositivo de resposta operacional reforçado, com vigilância intensificada pela GNR, PSP e Forças Armadas; e a eficácia das medidas de prevenção já em curso, que permitiram reduzir significativamente o número de ignições.

Com esta renovação, mantêm-se em vigor todas as proibições relativas a atividades agrícolas e recreativas em zonas rurais. Foi ainda reafirmado que o dispositivo de combate a incêndios permanece totalmente mobilizado, com o Governo a garantir a manutenção, sem qualquer redução, dos meios de vigilância e intervenção, incluindo milhares de operacionais, viaturas, meios aéreos e drones distribuídos pelo território.

Entre as decisões anunciadas, destaca-se a autorização concedida às Forças Armadas para a aquisição de dois sistemas de combate a incêndios, adaptáveis a aeronaves C-130. Esta operação, com um custo aprovado de 16 milhões de euros, inclui igualmente a formação das equipas responsáveis pela sua utilização.

No plano da prevenção estrutural, foi retomada a proposta do Plano de Intervenção Floresta 2050 – Futuro Mais Verde, uma iniciativa do XXIV Governo Constitucional que prevê um investimento médio anual de 246 milhões de euros até 2050. O plano, cuja aprovação está prevista até ao final do ano, inclui medidas para reforçar a prevenção, valorizar a economia florestal, clarificar a propriedade dos terrenos e melhorar o modelo de governação do setor.

Em matéria legislativa, o Governo anunciou a intenção de rever a política criminal relativa aos crimes associados à deflagração de incêndios, prevendo uma maior prioridade e um eventual agravamento do quadro sancionatório. Estas orientações serão refletidas na lei de política criminal para o triénio 2025-2027.

Relativamente à proteção dos recursos hídricos, estão em curso ações de estabilização de linhas de água, com o objetivo de prevenir a contaminação de água destinada ao consumo humano. Esta intervenção é particularmente relevante nos casos dos rios Lima e Homem.

No que toca ao apoio às populações afetadas, o Governo está em articulação com autarcas, empresários e entidades locais para identificar os danos provocados pelos grandes incêndios. Até ao momento, os prejuízos registados incidem sobretudo sobre áreas agrícolas e bens naturais, com casos residuais de destruição de habitações e unidades industriais.

Será também criado um regime de apoio estrutural e permanente, destinado a substituir o modelo anterior de resposta pontual a cada ocorrência. Este novo regime, que deverá entrar em vigor ainda durante o verão, pretende garantir um sistema previsível e equitativo de apoio às primeiras habitações, empresas e agricultores afetados, assente na simplificação e agilização dos processos.

Nuno Borges fora do Masters de Cincinnati

O tenista Nuno Borges foi eliminado da primeira ronda do torneio de ténis do Masters 1000 de Cincinnati.

O português perdeu por dois sets, com um duplo 6-3, contra Arthur Rinderknech.

Nuno Borges continua agora apenas na vertente de pares, fazendo dupla com Tomas Machac.

Três feridos no incêndio em Vila Pouca de Aguiar

Dois bombeiros e um civil ficaram feridos esta quinta-feira no incêndio em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

A informação foi confirmada à Renascença pelo comandante de bombeiros de Vila Pouca de Aguiar. Hugo Silva indica que todos os feridos são ligeiros.

As vítimas foram encaminhadas para o Hospital de Vila Real.

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O combate às chamas está a evoluir de forma favorável. O fogo foi dominado pouco depois das 18h00.

No terreno, permanecem 220 operacionais, apoiados por 67 veículos e 5 meios aéreos.

Esta tarde, o incêndio chegou a ameaçar uma aldeia, mas atingiu, sobretudo, zona de mato e campos agrícolas.

O alerta foi dado às 10h00 desta quinta-feira, na Serra do Alvão.

A Serra do Alvão integra os concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nos dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou no sábado e entrou em resolução na manhã de quarta-feira.

Villarreal oficializa Partey, adeptos em fúria

O Villarreal confirma a contratação de Thomas Partey, médio de 32 anos.

O internacional ganês assinou contrato por uma temporada.

Partey está com uma questão na justiça ainda pendente: acusado de violação e agressão sexual. Está em liberdade sob fiança.

Os adeptos do “submarino amarelo” já têm a correr um abaixo assinado contra a contratação do jogador.

Empresa Avincis que operou helicópteros do INEM suspende transporte aéreo

A Avincis, empresa responsável pela operação dos helicópteros ao serviço do INEM até junho deste ano, pediu a suspensão do certificado de transporte aéreo, incluindo o de emergência médica, a qual foi esta quinta-feira publicada em Diário da República.

O despacho, assinado pela presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), Ana Vieira da Mata, determina a suspensão da licença de transporte aéreo de passageiros, carga e correio, com efeitos a partir de 15 de julho deste ano, data em que a Avincis apresentou o pedido junto do regulador nacional do setor.

Com a decisão de avançar para a suspensão do certificado de transporte aéreo, a empresa que operou os helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) até 30 de junho deste ano, não poderá apresentar-se a concursos públicos nem a receber ajustes diretos, que impliquem ter este tipo de certificado.

Contactado pela agência Lusa, a Avincis sublinha que a “suspensão deste certificado de operador aéreo não terá qualquer impacto nas atividades que tem em curso de combate a incêndios”, acrescentando “que estão totalmente cobertas pelas certificações e autorizações necessárias para operar em Portugal”.

“Continuamos totalmente comprometidos em prestar um serviço eficaz e seguro com os nossos dois aviões Canadair e dois helicópteros Bell 412 e AS350B2, que estão a apoiar as autoridades portuguesas no combate aos incêndios em todo o país”, refere a empresa, na resposta escrita.

O contrato da Avincis com o INEM, ao abrigo do qual estavam disponíveis quatro helicópteros nas bases de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé, terminou em 30 de junho deste ano.

O novo concurso internacional para a operação de helicópteros de emergência foi ganho pela empresa Gulf Med, que previa o seu início a 01 de julho, o que não se verificou, obrigando o INEM a avançar com um ajuste direto e a contar com o apoio das aeronaves da Força Aérea.

Este ajuste direto destinou-se à “locação de três aeronaves”, prevendo duas a operarem a partir de 01 de julho e a terceira a partir de 15 de julho, até ao dia a indicar pelo INEM com uma semana de antecedência.

O contrato refere ainda que os períodos de operação destes três helicópteros vão terminando “à medida que seja possível substituí-los pelas aeronaves” previstas no contrato que resultou do concurso público internacional.

Este contrato foi adjudicado à Gulf Med por cerca de 77,5 milhões de euros para uma operação de quatro helicópteros 24 horas por dia até 2030.

Papagaio “delator” ajuda polícia inglesa a desmantelar grupo de traficantes de droga

Um grupo de traficantes de droga, cuja atividade criminosa já ascendia a um milhão de libras e contava com 15 elementos, foi desmantelado pela polícia de Lancashire. Para conseguir esse objetivo, as autoridades inglesas não precisaram de agentes infiltrados ou da delação de um dos elementos do gangue, bastou… um papagaio.

Segundo o jornal The Telegraph, o papagaio de um dos traficantes de drogas aprendeu a repetir a expressão “two for 25£”, ou seja, “dois por 25 libras”, uma frase que fazia parte da linguagem comum do gangue criminoso para anunciar duas porções de cocaína por 25 libras.

Mango, assim se chama o papagaio “delator”, vivia na casa de Shannon Hilton, a namorada do cabecilha do grupo, Adam Garnett, que se encontrava preso, mas ainda assim conseguia gerir a atividade do gangue a partir da cadeia.

E Mango era “estrela” em várias provas obtidas pela polícia, ao figurar num vídeo recuperado do telemóvel da namorada do líder da rede criminosa a repetir aquela expressão, mas também em videochamadas que foram efetuadas entre Shannon e Adam, nas quais Mango surgia a brincar na frente de uma criança com dinheiro arrecadado por via do tráfico de drogas.

Os vídeos com Mango, de acordo com o jornal britânico e a polícia de Lancashire, foram preponderantes para derrubar o grupo organizado e prender os seus membros.

Aliás, a polícia de Blackpool (no condado de Lancashire) partilhou inclusivamente na sua página no Facebook um vídeo do papagaio amarelo a pegar nas notas, acrescentando-lhe a legenda: “Qual é a coisa mais talentosa que o seu animal de estimação sabe fazer? Sentar? Dar a pata? Que tal falar?”

O Japão começou uma batalha para salvar crianças do turismo sexual

A embaixada do Japão no Laos e o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiram um aviso invulgarmente direto, alertando os homens japoneses contra a “compra de sexo a crianças”. Foi uma mudança de rumo no reconhecimento público do envolvimento de homens japoneses no turismo sexual infantil. A mudança de rumo foi desencadeada por Ayako Iwatake, proprietária de um restaurante em Vientiane, que alegadamente viu publicações nas redes sociais de homens japoneses a gabarem-se da prostituição infantil. Em resposta, lançou uma petição apelando à ação do governo. O boletim em língua japonesa esclarece que este tipo de conduta é passível de

Câmara de Loures volta a demolir no Talude Militar

A Câmara de Loures voltou esta quinta-feira a demolir no bairro do Talude Militar, deitando abaixo uma construção precária reerguida por mãe e filha desalojadas nas operações de julho, informou o movimento Vida Justa.

A nova construção foi erguida por uma das famílias desalojadas nas demolições de 14 de julho, no mesmo local onde estava a anterior, disse à Lusa Kedy Santos, deputado municipal eleito pela CDU e elemento do Vida Justa, que tem prestado apoio aos moradores do Talude Militar.

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“Estamos a tentar negociar com a câmara, mas já estão a retirar as chapas. É uma das famílias já sinalizadas”, contou, ao telefone, a partir do terreno.

A providência cautelar em vigor que suspendeu as operações desencadeadas a 14 de julho, aprovada por um tribunal administrativo de Lisboa, só abrange anteriores construções, por isso o Vida Justa apoiou as duas moradoras em causa na apresentação de uma nova providência cautelar.

Segundo Kedy Santos, “o despacho do juiz foi favorável aos moradores” e a autarquia de Loures, liderada pelo socialista Ricardo Leão, “está informada disso”. Porém, “diz que não foi notificada”, segundo o deputado.

A Lusa já pediu esclarecimentos à Câmara Municipal de Loures (liderada pelo PS), no distrito de Lisboa, mas ainda não obteve resposta.

Câmara de Loures apresentou queixa contra "comercialização de barracas" no Talude

No Talude Militar continuam a dormir em tendas cerca de 40 famílias, de acordo com as organizações no terreno.

Entre elas estão a mãe, hipertensa, e a filha, de 12 anos, que reergueram a habitação demolida hoje. “O marido está fora, em Espanha, porque perdeu o trabalho que tinha aqui com a demolição [de julho]”, explicou Kedy Santos.

O deputado municipal confirmou que a autarquia tem arranjado “soluções para quem tem crianças”, mas ressalvou que estas apenas são úteis durante a noite, porque durante o dia as famílias não têm onde deixar os filhos.

“Vêm todos os dias das pensões para o bairro, onde podem cozinhar e deixar as crianças. A resposta social da câmara não está a surtir efeito”, aponta Kedy Santos.

A autarquia de Loures desencadeou no dia 14 de julho uma operação de demolição de 64 casas precárias e construídas pelos moradores no Talude Militar, onde viviam 161 pessoas, tendo sido demolidas 51 no primeiro dia e outras quatro no segundo.

A operação foi entretanto suspensa após o despacho de um tribunal de Lisboa, na sequência de uma providência cautelar interposta por 14 moradores.

Das 55 famílias que ocupavam as construções precárias demolidas, 14 estão a receber apoio da Câmara Municipal de Loures e outras 14 encontraram alternativa habitacional junto de familiares ou amigos.

Três recusaram o apoio e sete não manifestaram interesse nas soluções apresentadas.

De acordo com os mais recentes dados disponibilizados, três famílias, com cinco menores a cargo, continuam com apoio de pernoita e 10 famílias, com 21 menores a cargo, encontram-se a receber apoio alimentar.

Segundo a autarquia, cinco famílias conseguiram aceder ao mercado de arrendamento, tendo beneficiado do apoio municipal para o pagamento da caução e do primeiro mês de renda.

Xbox cancelou Contraband

Depois de um longo período de silêncio, que não agourava nada de bom, a Xbox cancelou Contraband.

O cancelamento foi avançado por Jason Schreier, jornalista da Bloomberg, através das suas redes sociais. Esta notícia já foi corroborada por Stephen Totillo, do Game File.

Anunciado pela primeira vez na E3 2021, “Contraband” está a cargo do Avalanche Studios, estúdio responsável por Just Cause, numa parceria com a Xbox Game Studios. O gameplay do jogo nunca chegou a ser revelado, mas prometia ser um jogo cooperativo de assaltos, onde os jogadores teriam de trabalhar em equipa para planear e executar operações de contrabando arriscadas.

Apesar do entusiasmo inicial, a Xbox não partilhou mais novidades desde o seu anúncio, levando a alguma especulação sobre o estado do seu desenvolvimento. A remoção temporária do trailer de anúncio do jogo dos canais oficiais no início de 2025 alimentou algumas preocupações, que agora se materializaram.

Numa mensagem publicada no seu site, o Avalanche confirmou que o “desenvolvimento ativo [de Contraband] foi interrompido enquanto avaliamos o futuro do projeto”. Para além disso, a equipa do estúdio também agradeceu oi apoio dos fãs: “estamos gratos pelo entusiasmo que vimos da comunidade desde que anunciamos e daremos uma atualização sobre o que está por vir assim que pudermos”.

A julgar por esta mensagem, parece que ainda existe uma réstia de esperança para Contraband, caso outra editora queira assumir o financiamento do projeto.

Segundo Totillo, este desfecho pode estar relacionado com os cortes na divisão de publicação do Xbox, que trabalha com estúdios externos em projetos colaborativos. Desta divisão nasceram jogos como As Dusk Falls ou Tell me Why. A equipa terá sofrido cortes significativos na mais recente ronda de despedimentos da Microsoft, o que levou à saída de vários funcionários, incluindo o seu líder de longa data, Peter Wyse.

Para já, não é claro se mais jogos foram afetados, mas Totillo e Schreier avançaram que O.D., o misterioso projeto de Hideo Kojima, está seguro.

Desde que adquiriu a Activision Blizzard num negócio avaliado em 69 mil milhões de dólares, a Microsoft tem vindo a despedir milhares de funcionários. Despediu 1.900 funcionários em janeiro de 2024 e, alguns meses depois, fechou os estúdios Arkane Austin, de Redfall, e o Tango Gameworks, de Hi-Fi Rush. Em setembro de 2024, a Microsoft cortou mais 650 funcionários da divisão Xbox. E em maio deste ano, a Microsoft despediu 6000 pessoas, ou seja, 3% de toda a sua mão de obra.

Em Julho, a Microsoft operou outra devastadora ronda de despedimentos, que deixou uma profunda marca na empresa, e que teve como consequência:

Ainda assim, não obstante os milhares de despedimentos, Satya Nadella, CEO da Microsoft, assegura que a empresa está a prosperar.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

Especulação imobiliária em vila na Ajuda Novo dono diz cumprir “todos os direitos”

O espaço não é muito desafogado. Mas dentro da casa de José Manuel Pereira sente-se a comodidade só conferida por décadas de apego doméstico. “Esta casa de banho tive de a comprar quando para aqui vim. Isto não existia, foi feita de raiz”, diz o homem de 73 anos, que se mudou em 1986 para aquela fracção dentro da Vila Boa Alma, na Ajuda. O velho núcleo habitacional operário, cujas origens remontarão ao final do século XVIII, já teve mais gente e denota sinais evidentes de degradação exterior. Mas os inquilinos tudo têm feito para contrariar a mudança anunciada.

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