A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou esta segunda-feira o lançamento do concurso público para renovação da Linha do Norte entre Ovar e Espinho por 90 milhões de euros, incluindo melhorias nas estações e apeadeiros naquele troço do distrito de Aveiro.

De acordo com um comunicado enviado esta segunda-feira à Lusa, em causa está a “Renovação Integral de Via do troço da Linha do Norte, entre Ovar (Válega) e Espinho”, com preço base de 90 milhões de euros.

Segundo o comunicado, a empreitada prevê a “substituição integral da superestrutura da via” a “melhoria das condições de conforto para os utilizadores com a construção de novos cais de passageiros nas estações e apeadeiros que servem este troço” e a “alteração dos ‘layouts’ (disposição das linhas) de via-férrea das estações de Ovar e Esmoriz”.

Haverá também lugar à “criação de duas vias de resguardo para comboios de mercadorias, com 750 metros de comprimento útil mínimo, localizadas a norte da Estação de Ovar”, a “alteração e reforço de Passagens hidráulicas”, a “estabilização e tratamento de taludes” e a “vedação do canal ferroviário”.

A IP assinala também “intervenções de reforço das condições de segurança no atravessamento rodoviário e pedonal da via-férrea, promovidas através da construção de várias passagens inferiores e superiores à linha”.

Em causa estão a “construção de duas novas passagens inferiores rodoviárias, localizadas aos km 301,141 (norte de Ovar) e 314,937, no apeadeiro de Silvalde”, “uma passagem superior rodoviária junto ao apeadeiro de Paramos, ao Km 313,266”, e ainda “sete novas passagens desniveladas para atravessamento pedonal, servindo os utilizadores das estações de Ovar e Esmoriz e dos apeadeiros de Válega, Carvalheira-Maceda, Cortegaça e Paramos”.

O troço em causa tem 18,7 quilómetros, e a sua intenção de renovação remonta ao programa Ferrovia 2020 (lançado em 2016) e tem, agora, um prazo de execução de 1.095 dias, ou seja, três anos.

Os concorrentes podem apresentar propostas para executar a empreitada até dia 29 de setembro.

A presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, na ilha da Madeira, Célia Pessegueiro, volta a encabeçar a candidatura do PS a este município, para tentar um terceiro mandato nas próximas autárquicas, confirmou o partido.

Célia Pessegueiro foi a primeira mulher eleita líder da JS/Madeira, funções que exerceu entre 2002 e 2008, e a primeira a liderar a lista socialista que derrotou o PSD que sempre governara o concelho da Ponta do Sol, ao qual preside desde as autárquicas de 2017.

Com vasta experiência política, foi também entre 2004 e 2007 deputada na Assembleia Legislativa da Madeira, vereadora municipal na Ponta do Sol e vogal do conselho consultivo da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (2018).

Nascida em 1980, licenciada pela Universidade da Madeira em Línguas e Literaturas Clássicas e Portuguesa e organizadora de eventos culturais, a cabeça de lista socialista já indicou publicamente os seus principais objetivos para um novo ciclo autárquico, que aposta na “continuidade, estabilidade e no investimento sustentável”.

Em declarações públicas, Célia Pessegueiro assegurou que os elementos da sua candidatura estão “hoje mais bem preparados do que nunca para continuar este caminho com estabilidade, com contas certas, com uma equipa competente e com uma visão clara quanto ao futuro do concelho”.

A conclusão da rede de saneamento básico em todas as zonas ainda não servidas, acompanhada de apoio direto às famílias para as ligações, um plano de recuperação das redes de água na ordem dos 20% ao ano, a criação de uma Incubadora Social e Empresarial na freguesia do Canhas para apoiar jovens empreendedores e projetos inovadores com impacto local foram alguns dos objetivos que enunciou.

Também quer promover uma nova nave desportiva na freguesia da Madalena do Mar, a requalificação da frente mar desta localidade, a criação de um fundo municipal de emergência habitacional e de bolsas de estacionamento, além do reforço do programa de reabilitação de casas degradadas e apostar nas artes tradicionais locais.

Além da candidatura de Célia Pessegueiro, neste concelho está apenas anunciada a candidatura de Rui Marques (PSD), que já presidiu à Câmara Municipal da Ponta do Sol durante três mandatos, até ser substituído pela atual presidente, em 2017.

A vereação municipal é composta por três elementos do PS e dois do PSD.

Na Ponta do Sol residem, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2024, mais de 8.900 pessoas distribuídas por três freguesias (Ponta do Sol, Madalena do Mar e Canhas), numa área estimada em cerca de 28 quilómetros quadrados.

Nas últimas autárquicas, em 26 de setembro de 2021, a coligação PSD/CDS-PP venceu em três dos 11 concelhos da Madeira: Funchal, São Vicente e Porto Santo.

O PSD, isolado, venceu em Câmara de Lobos e Calheta, enquanto o CDS-PP ganhou sozinho em Santana.

O PS conquistou a maioria no Porto Moniz, Machico e Ponta do Sol, enquanto o JPP manteve a presidência em Santa Cruz.

Na Ribeira Brava venceu o movimento Ribeira Brava Primeiro, com uma lista que recebeu o apoio de sociais-democratas e centristas.

A Volkswagen prepara-se para agitar as águas no que respeita ao reforço da sua gama de veículos eléctricos. Agendados para breve tem modelos como o ID.1 e ID.2, os mais pequenos eléctricos do construtor e, espera-se, de longe os mais acessíveis, opção que é fundamental para ajudar a democratizar a tecnologia dos carros movidos pela energia que armazenam na bateria.

Além destes dois modelos eléctricos, programados para 2027, está também previsto um mini SUV sobre a mesma plataforma, com a gama eléctrica a ser ainda mais reforçada com a introdução de um mini ID.Buzz. E esta aposta em fortalecer a gama de modelos a bateria nos próximos anos acontece a seguir a um mês em que o grupo germânico (que a VW “empurra”) conseguiu ter 8 modelos a marcar presença no top 10 das vendas de veículos EV na Alemanha.

ID. EVERY1. Este é o VW eléctrico que vai ser proposto por apenas 20.000€

Para responder à necessidades do mercado e dos seus clientes, a VW vê-se obrigada a descontinuar modelos cuja procura está abaixo das expectativas, o que significa que não vale a pena continuar a fabricar devido ao fraco volume de vendas. Entre os modelos agendados para “morrer” em breve está o maior e melhor SUV da marca, o Touareg, cuja produção deverá cessar já em 2026.

Volkswagen já testa o eléctrico ID.2 de 25.000€

De acordo com as declarações de membros do construtor germânico à Autocar, o Touareg não será a única morte anunciada para os próximos tempos. A juntar-se a este SUV topo de gama estará o eléctrico ID.5, a versão coupé do SUV tradicional ID.4, mais espaçoso e com mais mala, apesar de um aspecto menos dinâmico, mas que os clientes parecem ver com melhores olhos e parecem estar mais motivados para adquirir, tanto mais que o ID.5 é ligeiramente mais caro. O fim do ID.5 está previsto para 2027.