Há um museu a ouvir testemunhos sobre a infância em Gaza e na Cisjordânia: “Não creio que exista uma família que não tenha perdido membros”

A coleção global do War Childhood Museum contém pelo menos 500 horas de testemunhos em áudio e vídeo. Cerca de seis mil objetos, traduzem a perspetiva de crianças sobreviventes a mais de duas dezenas de conflitos armados. Entre as vozes a serem ouvidas estão as de crianças palestinianas. Depois de um projeto de investigação sobre a experiência das crianças no enclave da Faixa de Gaza, entre 2021 e 2022, o museu volta, agora, a recolher material para nova exposição.

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Infarmed autoriza medicamento para a gota com rótulo em francês por rutura de stock

O Infarmed autorizou o uso de rotulagem em francês do medicamento para o tratamento da gota Colchicine, por estar em rutura de stock, anunciou esta segunda-feira a autoridade nacional do medicamento.

“Com o intuito de mitigar a rutura de stock do medicamento contendo colquicina, Colchicine, 1 mg, comprimidos, 20 unidade(s), número de registo 9949610, o Infarmed autorizou, a título excecional” a sua rotulagem em língua francesa, refere a autoridade do medicamento numa circular informativa publicada no site.

Segundo o Infarmed, estas embalagens serão acompanhadas de folheto informativo em português.

Salienta que, para facilitar a acessibilidade ao medicamento, “o número de registo, preço e comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde desta apresentação será o mesmo do medicamento autorizado em Portugal, pelo que a prescrição e dispensa poderão ocorrer conforme habitual”.

Por cada ato de dispensa, as farmácias deverão dispensar no máximo uma embalagem por utente do medicamento Colchicine Opocalcium 1 mg, até à normalização do abastecimento regular do mercado.

Nó de Paranhos da VCI no Porto cortado durante a noite até quinta-feira

O nó de Paranhos da Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, vai estar cortado durante a noite entre hoje e quinta-feira, no sentido Arrábida – Freixo, no âmbito do alargamento dos acessos, divulgou a Infraestruturas de Portugal (IP).

De acordo com um comunicado enviado hoje à agência Lusa, nas noites e madrugadas de hoje a quinta-feira, entre as 21h00 e as 6h30, “será suprimida a via da direita da VCI e o trânsito será cortado nos acessos à mesma, nos ramos de saída do centro do Porto e de Paranhos”, no sentido Arrábida – Freixo.

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Em causa está a empreitada de alargamento do ramo de acesso à A20/Via de Cintura Interna (VCI), no Nó de Paranhos, no sentido Arrábida – Freixo, que obriga a condicionamentos na circulação rodoviária “para realização de trabalhos de pavimentação”.

“Para a execução dos trabalhos serão implementados itinerários alternativos que passarão pela utilização do Nó do Amial e estarão devidamente sinalizados no local”, refere ainda a IP, que pede “a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação provoca”.

Praça de Espanha. “É um bom mau exemplo de abandono” por parte da autarquia de Lisboa

O Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles, à Praça de Espanha, custou cerca de 16 milhões de euros e, quatro anos depois de ser inaugurado, foi ocupado por dezenas de sem-abrigo. É notória a falta manutenção, o lixo acumulado e os ratos, como revelou esta semana a reportagem da Renascença.

Alexandra Leitão é perentória: o estado a que chegou o “novo” parque verde na Praça de Espanha, inaugurado há quatro anos, deve-se ao abandono a que foi vetado pela atual autarquia.

Esta segunda-feira de manhã, à margem da entrega das listas da candidatura “Viver Lisboa” no Palácio da Justiça, Alexandra Leitão fez questão de referir que se trata de um bom mau exemplo da atual gestão autárquica.

“É um bom mau exemplo. É um bom exemplo de uma situação que, para um executivo que tanto fala de segurança, de uma situação em que o desleixo do executivo provoca uma situação de abandono de um parque lindíssimo, porque os quiosques não são concessionados e porque a via pedonal não foi feita, está quase ao abandono. E é esse abandono que cria insegurança”, refere Alexandra Leitão.

Para a candidata à Câmara de Lisboa nas próximas autárquicas, “a segurança é importante, mas também passa pelo arranjo da cidade, pelo cuidado da cidade e pelo seu acompanhamento”.

E acrescenta: “O descuido e o desleixo em que a cidade está, e que esse parque é um bom mau exemplo, é também ele causador desta degradação a que assistimos, diariamente.”

Cabo Delgado. Problemas logísticos e insegurança dificultam assistência

O Instituto de Psicologia Paz de Moçambique (IPPM) alertou esta segunda-feira que problemas logísticos e a insegurança em Cabo Delgado estão a dificultar a assistência humanitária a deslocados, vítimas de ataques terroristas naquela província do norte do país.

Num relatório sobre a situação no terreno, com dados até 09 de agosto, aquela Organização Não-Governamental (ONG) refere que a situação em Chiúre, sul da província de Cabo Delgado, epicentro da nova onda de ataques de terroristas desde finais de julho, “mantém-se instável”, embora “sem registo de novos ataques no distrito desde 3 de agosto”.

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Naquele distrito, um local – Samora Machel/N’rehil – que reúne 1.332 famílias deslocadas “permanece sem assistência”, por “dificuldades de segurança e logística em fazer chegar o apoio humanitário”.

“Registaram-se novos ataques pontuais em Mocímboa da Praia, Macomia e Ancuabe nos dias 7 e 8 de agosto, gerando novos deslocados internos em Metoro e Ancuabe”, alerta-se no relatório.

Acrescenta-se que a população deslocada de Chiúre concentra-se nos centros de transição de Namicir e Micone, duas escolas na vila sede, e de reassentamento de Megaruma, Maningane, com “sinais de cansaço, desconfiança e fragmentação das unidades familiares, por opção própria, nos processos de realocação”.

“As operações das Forças de Defesa e Segurança prosseguem com o objetivo de garantir a segurança de todos e restaurar a confiança nas zonas rurais, criando condições mais seguras para a expansão da resposta humanitária”, reconhece ainda o IPPM no mesmo relatório.

Mais de 30 mil crianças fugiram a ataques extremistas em Cabo Delgado

O último balanço global, de 4 de agosto, da Organização Internacional para as Migrações (OIM) aponta para mais de 57 mil deslocados desde a última semana de julho, devido à nova onda de ataques terroristas na província de Cabo Delgado.

O IPPM alerta para “três pontos críticos exigem atenção imediata” devido à situação destes deslocados, envolvendo quase 14.000 famílias que deixaram as suas aldeias para trás, desde logo o “trauma coletivo e hiper-reatividade nas comunidades, exigindo expansão dos serviços de apoio psicossocial”.

Também aponta a existência de “ocupações irregulares” em Chiúre Velho, alvo dos primeiros ataques nesta nova onda de violência, “e perda de registo de beneficiários”, bem como a “fragmentação familiar nas realocações”, incluindo o “recrutamento de menores nos campos de transição”.

A Lusa noticiou no sábado que dois paramilitares ‘naparamas’ e um popular foram mortos por alegados terroristas na aldeia de Nankumi, distrito de Ancuabe, província moçambicana de Cabo Delgado, segundo fontes da comunidade.

O ataque aconteceu na noite de quinta-feira, a cerca de cinco quilómetros da localidade de Sunate (Silva Macua), e culminou com a morte das três pessoas, após a invasão da comunidade pelos rebeldes, relataram as fontes.

“Mataram três pessoas, dois ‘naparamas’, sendo um comandante e um civil”, disse uma fonte a partir de Silva Macua.

Acrescentou que, os corpos dos ‘naparamas’ foram encontrados no mesmo dia, a escassos quilómetros da aldeia, e na sexta-feira foi encontrado o terceiro corpo.

Localizada ao longo da estrada Nacional 1, a aldeia de Nankumi acolhe deslocados da insurgência que afeta Cabo Delgado, tendo esta incursão precipitado a fuga de famílias para Silva Macua.

Elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico reivindicaram no mesmo dia novos ataques nos distritos de Ancuabe e Balama, com pelo menos uma pessoa decapitada, num momento de crescente violência.

O ministro da Defesa Nacional admitiu no final de julho preocupação com a onda de novos ataques em Cabo Delgado – conflito que desde 2017 já provocou mais de um milhão de deslocados -, adiantando que as forças de defesa perseguem os rebeldes armados.

“Como força de segurança não estamos satisfeitos com o estado atual, tendo em conta que os terroristas nos últimos dias tiveram acesso às zonas mais distantes do centro de gravidade que nós assinalámos”, disse Cristóvão Chume.

“Chave mestra” que muda os IBAN. Escândalo de lavagem de dinheiro abala o Vaticano

Um antigo auditor afirma que tem provas de que a cidade-estado tem um sistema que esconde as identidades dos remetentes e destinatários de transferências bancárias. O Vaticano rejeita as acusações. O Vaticano está a ser acusado de ter uma ferramenta capaz de alterar as transferências bancárias internacionais para ocultar as identidades dos remetentes e dos destinatários, um sistema apelidado de “chave mestra para o branqueamento de capitais” por um dos seus antigos altos funcionários financeiros. Libero Milone, antigo auditor da Deloitte nomeado pelo Papa Francisco em 2015 para reformar as finanças do Vaticano, afirma que a agência de processamento de

Incêndios. Plano da Brisa dá informação em tempo real para troços das autoestradas A1, A3 e A4

A Brisa disponibiliza um plano de resposta a incêndios florestais para condutores que circulem em autoestradas focado em três vias onde são mais frequentes estas ocorrências.

As autoestradas em causa são a A1, entre Pombal e Leiria, a A3, no troço entre Ponte de Lima (norte) e Sapardos, e a A4 no troço entre o nó A4/A41 e Baltar, que foram consideradas de risco elevado. De acordo com um comunicado, o plano inclui soluções criadas por empresas tecnológicas que monitorizam em tempo real o desenvolvimento de incêndios, lançando alertas rápidos com o envio de dados georreferenciados sobre as autoestradas para que as entidades de socorro possam saber a localização dos pontos de acesso a estas vias e respetivas acessibilidades.

As plataformas eletrónicas de navegação, como o Waze, vão fornecer aos automobilistas que circulem nestas vias o acesso informação que permita agir de atempadamente.

O PARGIR — Plano de Ação e Resposta aos Grandes Incêndios foi desenvolvido pela concessionária de autoestradas em colaboração com autoridades de segurança, como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a GNR, e com a AGIF (Agência Para a Gestão Integrada de Fogos Rurais), o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e o IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera).

Além de informação em tempo real, o plano contempla recomendações para o que fazer em caso de se cruzar com um incêndio em autoestrada. Para além do respeito pelos avisos das autoridades e sinalização, se o fumo e o calor se aproximarem do veículo deve parar em local seguro, não desligar o motor e permanecer dentro da viatura, ligando as luzes e buzinando. As janelas devem ser fechadas em caso de chamas e fumo, ligando o recirculação do ar condicionado.

A circulação deve ser feita devagar e de luzes acesas. Manter a distância de segurança para o veículo da frente e nunca inverter o sentido, usando como referência as linhas brancas na estrada. Se for necessário parar, use a berma direita e, se houver essa possibilidade, coloque o carro debaixo de um viaduto ou ponte, ficando lá dentro e com o motor a funcionar. Só depois da passagem do fogo, e se não houver chamas em redor, deverá sair do carro, protegendo as vias respiratórias com um pano molhado.

Há também conselhos para evitar as zonas de risco quando planeia uma viagem e para ligar em caso de necessidade para o 112 ou usar a App SOS Autoestradas.

Para além da proteção dos condutores e passageiros, este plano tem igualmente como objetivo facilitar o trabalho dos que combatem o incêndio.

COP lança prémio um ano após a morte de José Manuel Constantino

O Comité Olímpico de Portugal (COP) lançou esta segunda-feira o Prémio José Manuel Constantino — Desenvolvimento Desportivo de Base, um ano depois da morte do antigo presidente do organismo, em sua homenagem.

Em comunicado, o COP recorda o passado dia 11 de agosto de 2024, dia da morte de Constantino, “pensador maior do desporto português”, aos 74 anos, no último dia dos Jogos Olímpicos Paris2024.

“Com a Equipa Portugal a despedir-se da Missão mais bem-sucedida da história, José Manuel Constantino deixou-nos mais um trabalho concluído com sucesso. Partiu, mas ficou o legado eterno da reflexão, da ambição e do fazer bem, sempre com os atletas no centro da ação. Os atletas, mas também as suas famílias. Os treinadores. Os dirigentes. As Federações. E os clubes — que José Manuel Constantino reconheceu como a base do tecido associativo, onde tudo começa”, relembra o COP.

Agora, um ano depois, o COP anuncia a criação deste prémio, que “será entregue durante a gala anual da Celebração Olímpica”.

“A distinção pretende reconhecer e incentivar as boas práticas no desenvolvimento do desporto em Portugal, homenageando simultaneamente uma das figuras mais marcantes do movimento desportivo nacional, presidente do COP entre 2013 e 2024, e defensor incansável do papel fundamental dos clubes desportivos como pilares estruturantes do sistema desportivo português”, conclui o organismo.

José Manuel Constantino presidia ao COP desde 26 de março de 2013, quando sucedeu a Vicente Moura, no auge da sua experiência no dirigismo desportivo, após liderar o Instituto de Desporto de Portugal, antecessor do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), e a Confederação de Desporto de Portugal.

Nascido em Santarém, em 21 de maio de 1950, Constantino foi o primeiro licenciado em Educação Física (1975) a presidir ao COP, depois de uma vasta experiência na docência, tanto no ensino universitário (1994-2002), como no ensino básico, no início da carreira (1973-1986).

Morreu a 11 de agosto de 2024, após três dias de internamento, num hospital em Lisboa, depois de ter acompanhado a melhor representação portuguesa em Jogos Olímpicos em Paris.

Tal como em Tóquio2020, Portugal conquistou quatro medalhas, mas mais valiosas, com o ouro no madison, por Rui Oliveira e Iúri Leitão, prata também no omnium, ambas no ciclismo de pista, a prata de Pichardo no triplo salto e o bronze de Patrícia Sampaio no judo.

DGS lança guia com recomendações alimentares específicas para os bombeiros

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou um guia com recomendações nutricionais específicas para bombeiros, reforçando a importância de uma alimentação adequada face às exigências físicas e mentais, especialmente durante situações de emergência como o combate a incêndios.

“Pelas exigências físicas e psicológicas associadas à sua atividade profissional, os bombeiros estão frequentemente expostos a contextos adversos e imprevisíveis”, o que requer “uma preparação física e mental sólida” e uma alimentação adequada, refere a DGS.

Publicado pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da DGS, o Guia Prático apresenta, de uma forma simples, recomendações alimentares adaptadas aos períodos de maior exigência física, com especial enfoque no combate a incêndios florestais.

“Estas recomendações têm como objetivo garantir que os bombeiros apresentam um adequado estado de hidratação, uma ingestão energética adequada por via da ingestão regular de hidratos de carbono de rápida absorção e ao mesmo tempo uma reduzida ingestão de gorduras”, lê-se no guia que pode ser consultado no “site” da DGS.

A autoridade de saúde aconselha uma ingestão proteica adequada ao longo do dia, que deve ser reforçada em situações de combate a incêndio prolongadas, e beber água sempre que possível, evitando bebidas que promovem a desidratação.

Recomenda também o consumo de “bebidas/géis para desportistas, de modo a assegurar uma adequada hidratação e equilíbrio eletrolítico”.

Consumir alimentos ricos em hidratos de carbono (pão, cereais, fruta), de forma a assegurar as necessidades energéticas, também faz parte das recomendações.

A DGS sublinha que estas recomendações são destinadas especificamente para proporcionar “um adequado desempenho em situações de “stress” físico e psicológico, não sendo por isso recomendações que devam ser seguidas diariamente”.

O guia inclui igualmente orientações destinadas às corporações de bombeiros, instituições e estabelecimentos de restauração que fornecem refeições a estes profissionais, de forma a assegurar que a alimentação constitui um apoio efetivo à sua missão.

“Uma alimentação ajustada às necessidades específicas destes momentos é essencial para manter a resistência física, a capacidade funcional e para promover uma recuperação eficaz após esforços intensos, contribuindo também para reduzir o risco de fadiga e lesões. Garantir um consumo alimentar adequado, durante e após as ocorrências, é por isso fundamental”, salienta a DGS.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio e nas últimas semanas têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que consumiram uma área de mais de 45 mil hectares.

Sai um português, entra outro: João Amaral deixa Rio Ave para ser o novo diretor de scouting do Barcelona

De Vila do Conde para a Catalunha: João Amaral, até aqui diretor técnico do Rio Ave, vai ser o novo diretor de scouting do Barcelona. O dirigente de 38 anos comunicou a saída aos vilacondenses no início do verão e já se encontra mesmo a trabalhar na Cidade Desportiva Joan Gamper, sendo que a oficialização deve acontecer ainda durante esta semana.

De acordo com o jornal Sport, João Amaral já está em contacto com a equipa que vai coordenar e terá como grande prioridade a busca de talento jovem que possa integrar a equipa principal ou a equipa B do Barcelona, uma estratégia que se tornou crucial nos últimos anos do clube face às dificuldades financeiras para contratar jogadores estabelecidos e com mais experiência.

O dirigente português, natural de Vila do Conde, beneficia do facto de ser muito próximo de Deco, diretor desportivo do Barcelona: mantém relações profissionais com o antigo médio há vários anos e chegou mesmo a trabalhar com ele na D20 Sports, a empresa de agenciamento e gestão de carreiras de jogadores que este detinha até assumir o relevante cargo nos catalães.

João Amaral, que já tinha colaborado com o Barcelona, o Bolonha e a Atalanta antes de chegar ao Rio Ave em junho do ano passado, vai assim substituir outro português, Paulo Araújo, que deixou os catalães há poucas semanas para assumir o cargo de diretor de scouting do FC Porto.

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