Câmara lança concurso de 26,5 milhões de euros para reabilitação da Biblioteca Pública do Porto

A Câmara do Porto lançou o concurso público para a obra de requalificação da Biblioteca Pública Municipal que, com um preço base de 26,5 milhões de euros, fixa um prazo de 1.095 dias para a execução da empreitada.

O concurso público limitado por prévia qualificação e com publicidade internacional foi publicado na quinta-feira em Diário da República, avança esta sexta-feira o município, em comunicado.

Com um preço base de 26,5 milhões de euros, as propostas devem ser apresentadas até ao dia 28 de junho.

O concurso fixa um prazo máximo de 1.095 dias para a execução da empreitada, que se estima que esteja concluída em dezembro de 2027.

O projeto, da autoria do arquiteto Eduardo Souto Moura, inclui a remodelação total do edifício que, desde 1842, alberga a Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP). A biblioteca está encerrada desde 1 de abril, mas a empreitada só deverá arrancar em dezembro, depois do visto prévio do Tribunal de Contas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A intervenção pretende requalificar o espaço, datado do século XVIII, e resolver o défice de espaço para o arquivo de livros e de outros espólios.

Este projeto representa um investimento municipal de 29,25 milhões de euros, dos quais 26,5 milhões de euros dizem respeito à empreitada e os restantes ao projeto e estudos complementares.

Na Biblioteca Pública Municipal do Porto existe cerca de um milhão de documentos, o equivalente a 20 quilómetros de livros e periódicos. Alguns destes documentos, cerca de 70 mil, vão ficar acomodados na Biblioteca Municipal Almeida Garrett durante a obra e outros ficarão em regime de custódia.

Para colmatar os condicionamentos com o fecho, o município anunciou um pacote de 15 medidas para modernizar os serviços.

Benfica B-FC Porto B, 5-2: trio dos diabos

Foi uma época de altos e baixos para as equipas secundárias de águias e dragões, mas que terminou ontem com o Benfica B bem por cima. Os encarnados derrotaram o FC Porto B por 5-2, na última jornada da Liga Sabseg,…

Por Sérgio Lopes

Deixe o seu comentário

João Pereira deixa os sub-23 do Sporting…ao volante de um kart

Plantel confraternizou em Palmela

A equipa de sub-23 do Sporting já finalizou a temporada, e para premiar os seus jogadores que terminaram a Liga Revelação na 2ª posição a 1 ponto do Estoril, João Pereira organizou uma excursão ao Kartódromo Internacional de Palmela. Os membros do plantel puderam assim a confraternizar de uma forma mais radical…a acelerar. 
O técnico, recorde-se, na próxima época vai ser promovido à equipa B conforme confirmou Rúben Amorim na antevisão do jogo com o Chaves.

Por Record

Deixe o seu comentário

Este Bugatti Type 35 de 1924 é uma pechincha. Mas tem um problema

A Bugatti está de parabéns e está apostada em comemorar o seu 100º aniversário de forma marcante. Além de inúmeras acções, que certamente estão em preparação, há uma já conhecida e que foi anunciada recentemente. Trata-se da produção de uma versão especial do Bugatti Type 35 de 1924, de que vão apenas ser fabricadas 6 unidades e propostas por uma pechincha face ao valor do modelo original.

A explicação para este aparente milagre, pois só um golpe de magia pode permitir que um Type 35 tenha um preço acessível a muitos, deve-se a várias opções do reputado construtor francês, que concebeu esta versão do Type 35, que denominou Baby II Centenary Edition, por ter sido concebida e construída em colaboração com a The Little Car Company, especializada em produzir veículos históricos em ponto pequeno.

O Bugatti Type 35 foi uma máquina infernal no seu tempo, tendo ganho logo a corrida de estreia, o Grand Prix de Lyon de 1924, a prova que contava para o que podemos considerar o campeonato de Fórmula 1 da época. Depois desta entrada com o pé direito, seguiram-se mais de 2500 vitórias e lugares no pódio ao longo dos 10 anos seguintes, tornando-se no modelo de competição com mais sucesso da história.

O Type 35 de aniversário foi construído na realidade a uma escala de 75% (o que reduz o comprimento para apenas 2,76 metros) e eléctrico, em vez de recorrer ao oito cilindros em linha atmosférico com dois litros de capacidade e 90 cv, que depois evoluiu para 135 cv no Type 35B, recorrendo a um turbocompressor e um incremento de cilindrada para 2262 cc. Este Baby II Centenary Edition vai recorrer a um motor eléctrico com apenas 14 cv, alimentado por uma bateria com apenas 2,8 kWh de capacidade, o que permitiria atingir uma velocidade longe da conseguida pelo F1 da época, mas ainda assim de 68 km/h.

As seis unidades a produzir pela The Little Car Company, enquanto cópia perfeita e à escala do Type 35 original, estão desde já todas vendidas, com “extrema atenção ao detalhe”, consoante revela Wiebke Stähl, o director geral da Bugatti International, com a marca francesa de híper-desportivos a propor o seu mais recente “brinquedo” por cerca de 78.000€, uma verdadeira pechincha face aos quase 2 milhões de euros exigidos por um modelo do F1 da Bugatti de 1924 à escala 1:1.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Pinto da Costa impedido de ir para o banco no Jamor

Jorge Nuno Pinto da Costa está impedido de se sentar no banco de suplentes na final da Taça de Portugal no estádio do Jamor.

O Tribunal Central Administrativo do Sul rejeitou o pedido de providência cautelar que pretendia suspender o castigo de 35 dias de suspensão aplicado ao ex-líder azul e branco.

Em causa declarações de Pinto da Costa após a derrota do FC Porto no Estoril.

Pinto da Costa gostaria de se despedir do banco do FC Porto na final da Taça de Portugal contra o Sporting, após os 42 anos de mandato.

FC Porto e Sporting jogam o final da Taça de Portugal a 26 de maio.

Número de alunos no ensino profissional quadruplicou em duas décadas

O ensino profissional em Portugal cresceu exponencialmente em duas décadas, com quatro vezes mais alunos em 2016 do que em 1995, mas as mudanças no mercado de trabalho exigem o reforço da aposta, segundo um estudo divulgado este sábado.

Com 112.395 alunos inscritos no ensino profissional, entre os mais de 350 mil estudantes do secundário, Portugal quadruplicava em 2016 o número de alunos inscritos naquele via de ensino em 1995, sendo um dos países da OCDE onde o ensino profissional mais cresceu.

A conclusão é do estudo “Ensino profissionalizante: à procura do tempo perdido”, que faz parte do terceiro volume das séries históricas “O Ensino em Portugal antes e depois do 25 de Abril” promovido pelo Edulog, o “think tank” para a Educação da Fundação Belmiro de Azevedo.

Da autoria de João Ferreira e Pedro Martins, professores da Universidade Nova de Lisboa, os investigadores avaliaram a evolução do ensino profissional ao longo dos últimos 50 anos e notaram que, após o início de uma procura crescente pelo ensino técnico-profissional na década de 1960, a tendência foi consolidada a partir de 2004, com a reforma do ensino secundário.

A partir dessa altura, a aposta no ensino profissional como alternativa aos cursos científico-humanísticos foi reforçada e o objetivo tem sido caminhar no sentido de uma divisão mais ou menos equitativa dos alunos do ensino secundário entre os dois percursos e, apesar de o país continuar distante dessa meta, houve uma aproximação significativa em duas décadas.

Ensino profissional. Inscritos ficam abaixo dos 110 mil. Taxa de sucesso dispara para os 70%.

Em 1995, entre 449.663 alunos a frequentar o ensino secundário, 26.198 estavam no profissional. Uma década depois, em 2005, o número de estudantes no secundário tinha caído para cerca de 306 mil, mas havia mais no profissional (36.765).

Em 2016, esse número era significativamente maior (112.395) e o ensino profissional representa hoje a segunda maior modalidade de ensino secundário, refere a EDULOG em comunicado.

Além da procura crescente, a análise dos autores mostra que, por outro lado, os alunos que optam por esta via de ensino têm cada vez mais sucesso: Em 2020/2021 e em 2021/2022, cerca de 70% dos alunos conseguiram acabar o curso em três anos, mais 17 pontos percentuais face 2014/2015.

No entanto, acrescenta o comunicado, “trata-se de um crescimento mais pequeno do que o registado no período homólogo para o ensino científico-humanístico, onde se verificou uma subida de 55% para 79%”, ainda que estes possam ter sido beneficiados pelas regras excecionais de conclusão do secundário, implementadas devido à pandemia da covid-19.

Os autores olharam também para o perfil dos alunos e concluíram que, por norma, os estudantes procuram no ensino profissional uma formação “mais prática e orientada para o mercado de trabalho”, sem fecharem a porta ao ensino superior.

Por outro lado, o contexto socioeconómico parece ter algum impacto na decisão, já que os estudantes do profissional são tendencialmente de contextos mais desfavorecidos, em relação aos colegas dos cursos científico-humanísticos.

O estudo avança que, entre 2014 e 2022, cerca de 43% dos alunos do profissional eram beneficiários de ação social escolar quando estavam no 9.º ano, quase o dobro dos alunos dos curso científico-humanísticos com histórico semelhante.

Quanto aos pais tinham, em média, menos 2,5 anos de escolaridade, havendo ainda uma maior probabilidade de estarem desempregados. .

Apesar da evolução positiva ao longo das últimas décadas, os autores defendem que existe atualmente um conjunto de fatores e de mudanças no mercado de trabalho que tornam mais urgente a aposta no ensino profissional, como o envelhecimento, a automação, a inteligência artificial e as migrações.

A modernização do ensino profissional deve passar pela atualização dos cursos, pela criação de novas formações, pelo encerramento de cursos desatualizados e pela atração de novos parceiros empresariais que possam criar novas oportunidades de estágio e de recrutamento.

Basquetebol. Oliveirense vai ser o adversário do Benfica

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Guterres considera doca artificial insuficiente para necessidades de Gaza

Siga aqui o liveblog sobre o conflito israelo-palestiniano

O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou a doca artificial instalada pelos Estados Unidos na Faixa de Gaza, que entrou esta sexta-feira em funcionamento, insuficiente para suprir as necessidades humanitárias no enclave palestiniano, segundo o seu porta-voz adjunto.

“A questão fundamental é: Seremos capazes de fazer entrar ajuda suficiente para manter as pessoas vivas? Já deixámos muito claro que, a menos que as coisas mudem radicalmente para melhor, a resposta é não (…). Precisamos de ver melhorias em muitas áreas diferentes”, respondeu o porta-voz adjunto, Farhan Haq, questionado em conferência de imprensa sobre a eficácia da nova doca.

O corredor humanitário marítimo permitirá entregar cerca de 500 toneladas de ajuda em dois dias e ajudar mais de dois milhões de pessoas em risco de fome, segundo o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mas o porta-voz adjunto de Guterres sublinhou que “dadas as enormes necessidades em Gaza”, o corredor “se destina a complementar os pontos de passagem terrestres (…), nomeadamente Rafah, Kerem Shalom e Erez”, mas “não a substituir qualquer deles”.

Haq assegurou, no entanto, que a ONU está “grata” aos Estados Unidos, a Chipre e a outros Estados por terem ajudado a criar o chamado “corredor marítimo”, um mecanismo que as Nações Unidas apoiarão “desde que respeite a neutralidade e a independência das operações humanitárias”.

Nas numerosas perguntas feitas sobre a nova doca artificial, ficou claro que ainda há muitas dúvidas sobre como funcionará, principalmente relacionadas com a segurança.

Por exemplo, sobre se será o Exército israelita a fornecer proteção às colunas humanitárias que saem da doca para o interior do território palestiniano há mais de sete meses afetado por uma ofensiva de Israel, Farhan Haq limitou-se a responder que foram criados “mecanismos de segurança” e que se vai agora verificar “como funcionam”.

A ajuda internacional, rigorosamente controlada pelas autoridades israelitas, já estava a chegar a conta-gotas, mas a sua entrada na Faixa de Gaza está agora praticamente bloqueada nos dois principais pontos de passagem fronteiriça – Kerem Shalom, a partir de Israel, e Rafah, através do qual o combustível costumava ser transportado a partir do Egito.

Esta sexta-feira, o porta-voz adjunto de António Guterres sublinhou que a ajuda humanitária “não pode nem deve depender de uma doca flutuante, distante dos locais onde as necessidades são mais agudas”, porque quer a ajuda chegue “por mar ou por estrada, sem combustível, ela não chegará às pessoas que dela necessitam”.

Israel declarou a 7 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para “erradicar” o movimento islamita palestiniano Hamas depois de este, horas antes, ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando mais de 1.170 pessoas, na maioria civis.

O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) – desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – fez também mais de 250 reféns, 125 dos quais permanecem em cativeiro e 37 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.

A guerra, que esta sexta-feira entrou no 224.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 35.300 mortos e 79.000 feridos e cerca de 10.000 desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, na maioria civis, de acordo com números atualizados das autoridades locais.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que está a fazer vítimas – “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Sondagem CNN. PS segue à frente da AD e Marta Temido é a favorita entre cabeças de lista às europeias

Uma sondagem realizada pelo IPESPE Duplimétrica para a CNN aponta que, a três semanas das eleições europeias, o PS está à frente nas intenções de voto, alcançando 25%. O partido é seguido de perto pela Aliança Democrática, que consegue 23% dos votos.

De acordo com os resultados da sondagem, que foi realizada com base em 800 entrevistas realizadas entre 6 e 13 de maio, o Chega surge em terceiro lugar, com 7% dos votos, e a Iniciativa Liberal em quarto, com 6%. Nem o Bloco de Esquerda, nem o Livre, nem a CDU conseguiram mais do que 2% dos votos, valor que seria insuficiente para eleger eurodeputados. Nos resultados, PAN, ADN e PTP ficaram fora de cena, com 0% de votos.

A sondagem também dá conta que a maioria dos inquiridos repetiria o voto no mesmo partido em que apostou em 2019, eleições em que o PS alcançou 33,4% e o PSD 21,9%. Do total de inquiridos, 64% votou no PSD à cinco anos e 62% nos socialistas. Quanto à taxa de abstenção, 5% dos inquiridos responderam com certeza de que não iriam votar.

Sobre a escolha do melhor cabeça de lista às eleições Europeias, 31% dos inquiridos responderam que foi o PS, com a ex-ministra da Saúde Marta Temido. Sebastião Bugalho, candidato pela AD, foi indicado por 22% dos eleitores e João Cotrim Figueiredo, da IL, por 15%. Mais atrás seguem Catarina Martins, cabeça de lista do BE, com  7%, António Tanger Corrêa, do Chega, com 5%, João Oliveira, da CDU, com 3%, e Francisco Paupério, do Livre, com 1%.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Criança nepalesa agredida. Governo recebeu “detalhes distintos” do CEPAC

A direção do Centro Padre Alves Correia (CEPAC) apresentou ao Ministério da Educação “detalhes e contornos distintos” relativamente à agressão com alegadas motivações racistas ao menino nepalês de nove anos, noticiada pela Renascença a 14 de maio.

Num comunicado enviado às redações na noite desta sexta-feira, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação anuncia ter-se reunido com a direção do CEPAC “a pedido desta instituição”.

“Durante o encontro, a direção do CEPAC relatou ao MECI a sua versão de um caso noticiado no dia 14 de maio, apresentando detalhes e contornos distintos face à informação divulgada a um órgão de comunicação social“, declara o Governo.

À Renascença, Ana Mansoa, diretora-geral do CEPAC, declarou que “o filho de uma senhora acompanhada pelo CEPAC, que tem nove anos, e que é uma criança nepalesa, foi vítima de linchamento no contexto escolar por parte dos colegas”, e acrescentou que o caso ocorreu há cerca de dois meses e “foi filmado e divulgado nos grupos do WhatsApp das crianças”.

O Ministério indica no comunicado que, “mesmo com as novas informações disponibilizadas pelo CEPAC, não há qualquer indício de ter ocorrido um “linchamento” na escola da Amadora indicada pela associação”, e que o caso “está agora a ser acompanhado pelas autoridades competentes”.

“O Ministério está atento e condena todos os casos de violência, sejam sobre crianças estrangeiras ou portuguesas, que obviamente têm de ser sempre denunciados”, indica ainda o Governo em comunicado.

Nesta quinta-feira, o Ministério Público confirmou a abertura de um inquérito-crime e de um inquérito tutelar educativo, devido à possibilidade das agressões terem sido levadas a cabo por menores entre os 12 e os 16 anos.

O MP reconheceu à Renascença “a receção de uma denúncia relacionada com a matéria”, mas apontou que “dela não consta informação relativa à nacionalidade da vítima”. “Nessa denúncia indica-se apenas a nacionalidade da mãe, a qual não é nepalesa”, declaram as autoridades judiciais.

Também a PSP está a investigar o caso.