João Lopes: “Não há motivo para a Bloq.it não se transformar na maior empresa de Portugal”

Nuno Fox

E se, em vez de receber as encomendas em casa as puder apanhar num cacifo, num local acessível, e sem restrições de horário? João Lopes veio ao podcast do Expresso explicar como a ideia de substituir o carteiro por cacifos inteligentes catapultou a Bloq.it.

Criada em 2019, a startup tem vindo a duplicar a faturação todos os anos e está quase com 300 trabalhadores.

De passagem pela Liga dos Inovadores, João Lopes explica o que fazem, como fazem, como o comércio eletrónico vai revolucionar a logística.

Conta-nos também sobre o tipo de profissionais que a empresa procura.

Ouça-o, no podcast.

Nuno Fox

OUTRAS IDEIAS QUE PODE OUVIR AO LONGO DA CONVERSA

“Há países onde 80% a 90% das encomendas vão parar a um cacifo. Isto é um mercado que vai mudar completamente a logística”.

“As melhores pessoas não são só movidas pelo salário”

“Queremos construir um espírito de meritocracia, não pomos paninhos quentes”

“Evoluímos muito no mundo dos bits mas não no mundo dos átomos: é excitante começar a ver a robótica, as coisas físicas, a acontecer”

“Podemos transformar-nos na maior empresa de Portugal”

Liga dos Inovadores

O podcast que nos conta o que de inovador e diferenciador está a ser feito pelas empresas em Portugal. Na “Liga dos Inovadores”, Elisabete Miranda e Pedro Lima conversam com gestores, diretores e profissionais que nos contam histórias que conquistaram o mercado e vão contribuindo para a transformação económica do país e da sua imagem. Falam-nos das vitórias que os trouxeram até aqui, mas também das ansiedades, dos concorrentes que cobiçam, dos gestores que admiram, dos profissionais que têm e dos perfis que precisam de contratar. Todas as semanas, às quartas-feiras.

Em 2022 a Starlink cortou a internet aos soldados da Ucrânia. A ordem veio de Musk

No primeiro ano da “Operação Militar Especial” de Vladimir Putin, a Ucrânia ficou ‘cega’ perante a Rússia. Hoje sabemos terá sido uma ordem direta de Elon Musk — e a decisão alterou o rumo do conflito. Em setembro de 2022, as tropas ucranianas ficaram sem o serviço de satélite da Starlink sem aviso prévio. Uma investigação da Reuters aponta agora que o medo de uma escalada levou o bilionário Elon Musk a ordenar o corte do serviço. A Starlink, o sistema de internet por satélite operado pela SpaceX, deixou as forças militares ucranianas sem ligação durante uma fase crítica da

Incêndios de Arouca, Penamacor e Ponte da Barca já são os três maiores de 2025

Durante o ponto de situação da Proteção Civil nesta terça-feira, as autoridades indicaram que até às 8h00 da manhã já tinham ardido dois mil hectares no incêndio de Lindoso.

Até ao último fim de semana, o incêndio com maior área ardida tinha acontecido no Alandroal, a 8 de julho, com 1.373 hectares consumidos.

Só um outro incêndio, em Aljustrel, teve mais de mil hectares ardidos, a 30 de junho.

Número de incêndios é o segundo mais baixo dos últimos 25 anos

Esta terça-feira foi o dia com mais incêndios registados desde o início do ano, mas o número de fogos até ao dia 29 de julho é o segundo mais baixo dos últimos 25 anos para o mesmo período do ano.

Números do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) indicam que o ano de 2025, com 4.460 ocorrências registadas, só fica atrás do ano passado em número de fogos registados – 2.466 em 2024. O ano com maior número de incêndios por esta altura foi em 2005, quando foram registados mais de 23 mil incêndios até ao dia 29 de julho.

A incidência de ocorrências tem vindo a diminuir significativamente: oito dos anos com menos fogos registados até julho aconteceram na última década.

Em termos de área ardida, até 29 de julho, 2025 teve cinco vezes mais área ardida que no ano passado, mas 2024 foi o ano com menor área ardida deste século.

Até esta terça-feira, segundo os números do SGIFR, arderam 22.439 hectares, mais do que quintuplicando os 4.346 hectares registados no ano passado.

Para uma melhor comparação, o presente ano fica muito atrás de anos como 2017 e 2025 e fica abaixo da média de área ardida no mesmo período – de cerca de 36 mil hectares.

Com a área ardida atualmente e vários fogos por resolver neste momento, 2025 já ultrapassou o ano de 2008 e prepara-se para ultrapassar o ano de 2014. O pior ano aconteceu em 2017, com mais de 539 mil hectares ardidos.

Como é natural, grande parte da área ardida aconteceu no último mês e meio: a 15 de junho, tinham ardido menos de 5 mil hectares, número que aumentou para os 10,6 mil hectares a 15 de julho; duas semanas depois, são mais de 22 mil.

Exames de radiologia custaram 131 milhões em 2024

Os exames de radiologia representaram a quarta maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2024, totalizando cerca de 131 milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

“Em 2024, os encargos do SNS com o setor convencionado de radiologia atingiram cerca de 131,3 milhões de euros, o que representa uma redução de 0,7% face a 2023”, indica a ERS nas conclusões de uma monitorização a esta área.

De acordo com o regulador, houve um gasto de 12.949 euros por 1.000 habitantes.

Os encargos das administrações regionais de saúde (ARS) do Centro e Alentejo registaram aumentos, com variações de 7,2% e 0,7%, respetivamente. Por sua vez, verificaram-se reduções nas regiões do Algarve (-4,6%), Lisboa e Vale do Tejo (-4,0%) e Norte (-1,1%).

“Apesar da ligeira redução global, os maiores montantes de despesa no setor convencionado de radiologia continuaram a concentrar-se nas regiões do Norte (52,2 milhões de euros) e de Lisboa e Vale do Tejo (43,8 milhões de euros), o que é expectável dadas as suas maiores densidades populacionais”, sustenta a ERS.

Já as regiões do Alentejo (4,9 milhões de euros) e do Algarve (4,7 milhões de euros) registaram os valores mais baixos.

“A análise aos encargos com o setor convencionado de radiologia, ponderados por 1.000 habitantes, permitiu observar que, em 2024, em Portugal continental, se registou uma ligeira diminuição face ao ano anterior, passando de 13.037 euros (em 2023) para 12.949 euros, o que representa uma redução de 88 euros”, realça.

A redução aconteceu depois de um crescimento (de 245 euros) entre 2022 e 2023, revelando um abrandamento na tendência de aumentos dos encargos por habitante.

A ERS indica que, a nível regional, se destacou a região Centro, a única a apresentar um aumento expressivo em 2024 (mais 1.016 euros face a 2023), atingindo o valor mais elevado a nível nacional (15.089 euros por 1.000 habitantes).

Por sua vez, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve evidenciaram as maiores diminuições nos encargos por 1.000 habitantes no ano passado, com reduções de 485 euros e 469 euros, respetivamente, solidificando uma tendência de diminuição nestas zonas, já iniciada em 2023.

A região Norte, que tinha assinalado o valor mais elevado em 2023 (14.384 euros por 1.000 habitantes), apresentou uma ligeira quebra em 2024 (menos 159 euros), mantendo, ainda assim, um nível de despesa ‘per capita’ elevado (14.225 euros por 1.000 habitantes).

Por seu turno, a região do Alentejo exibiu um aumento marginal de 72 euros, mantendo-se como a região com os encargos mais baixos (10.302 euros por 1.000 habitantes), a par do Algarve.

No final do ano passado, constavam do Sistema de Registo de Estabelecimentos Regulados (SRER) 716 estabelecimentos prestadores de cuidados na área da radiologia, mais 21 do que em 2023, dos quais 84,9% de natureza não pública.

Os estabelecimentos detentores de convenção na área de radiologia representavam 55,4% do mercado privado total de Portugal continental, embora em 54,7% dos concelhos portugueses não havia oferta convencionada disponível.

Em relação à procura, foram registadas 458 requisições aceites por 1.000 habitantes, com um crescimento a nível nacional de 0,6% face a 2023.

As regiões Norte e Centro mostraram os valores mais elevados, enquanto o Algarve (-16,2%) e o Alentejo (-11,2%) apresentaram as maiores quebras.

A nível concorrencial, verificou-se que os 46 operadores com maior volume de requisições pagas foram responsáveis por 80,2% do total de requisições aceites a pagamento.

“A próxima semana será ainda de mais calor e maior risco para os incêndios, em todo o país”, diz o climatologista Mário Marques

O mês passado, Junho, foi muito quente e muito seco. O terceiro mais quente e quarto mais seco em quase cem anos, com duas ondas de calor, a última a durar 13 dias e a entrar bem dentro do mês de julho. Este onde estamos e vemos o país a arder. E agosto, como será?

Tiago Pereira Santos

Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Sismo de 8,8 na Rússia, o maior em 73 anos. Pacífico em alerta: tsunamis a caminho, pessoas a fugir

Abalo em Kamchatka provoca tsunamis na Rússia e no Japão; há alertas em muitos países banhados pelo Pacífico. Um forte sismo de magnitude 8,8 atingiu hoje a península de Kamchatka, na Rússia, provocando tsunamis no país e no Japão e a emissão de alertas em muitos países banhados pelo Pacífico. Na cidade de Severo-Kourilsk, no norte do arquipélago russo das ilhas Curilas, vários tsunamis inundaram as ruas e parte dos dois mil habitantes foram retirados, de acordo com o Ministério de Situações de Emergência. O estado de emergência foi declarado naquela área. “A quarta onda do tsunami está a chegar.

Terramoto de 8,8, um dos maiores de sempre, gera alerta de tsunami no pacífico norte

Na madrugada desta quarta-feira, um terramoto de magnitude 8,8 atingiu a região próxima à costa da península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, a cerca de 18km de profundidade. O abalo é considerado o mais potente na região em décadas, sendo já classificado como o sexto maior da história.

Os vários alertas de tsunami no Havai, Alasca, Califórnia e Japão, estão a gerar pedidos de evacuação perante a possibilidade da costa ser atingida por ondas que especialistas consideram poder atingir os 10 metros de altura.

O terramoto ocorreu as 07:24 (horas locais) a cerca de 78 milhas da costa da Rússia na província de Kamchatka. O serviço geológico norte americano estima que o tsunami gerado poderá atingir inclusive a costa da África do Sul.

As ondas do tsunami perto da cidade russa de Severo-Kurilsk, no Pacífico, ultrapassaram os três metros de altura. A onda mais poderosa atingiu os cinco metros, segundo a Reuters, que cita a agência de notícias Ria. As autoridades russas da região de Sacalina (no extremo leste do país) declararam estado de emergência no norte das ilhas Curilas, atingidas pelo tsunami.

A evolução da vida pode ter tido origem no espaço sideral

A descoberta de 17 moléculas orgânicas complexas no disco protoplanetário de V883 Orionis, incluindo etilenoglicol e glicolonitrilo, fornece uma peça do quebra-cabeças há muito procurada na evolução destas moléculas. Uma equipa de astrónomos liderada por Abubakar Fadul, investigador do Instituto Max Planck de Astronomia, em Heidelberg, na Alemanha, descobriu quase duas dezenas de moléculas orgânicas complexas (MOCs) — incluindo a primeira deteção preliminar de etilenoglicol e glicolonitrilo — no disco protoplanetário da protoestrela em erupção V883 Orionis. Estas substâncias são consideradas pelos cientistas como precursoras dos blocos de construção da vida. A comparação de diferentes ambientes cósmicos revela que a

Tsunami atinge Rússia e Japão após sismo de 8.8 graus. Alerta nos EUA

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