EUA. Pressionado por Trump, líder da Reserva Federal sinaliza que poderá (finalmente) baixar as taxas de juro em breve

Jay Powell, o presidente do banco central mais poderoso do mundo, a Reserva Federal, sinalizou nesta sexta-feira que poderá em breve fazer uma redução da taxa de juro – um primeiro passo que há muito é exigido publicamente pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

Durante a cimeira de Jackson Hole, no Wyoming, Powell leu um discurso onde, embora não se comprometa, dá um sinal bastante claro de que a próxima decisão do banco central poderá ser de uma redução as taxas de juro. O próximo encontro do Comité de Operações no Mercado Aberto (FOMC), o organismo da Reserva Federal que define a política monetária do dólar, está marcado para 16-17 de setembro.

No discurso desta sexta-feira, o presidente da Reserva Federal norte-americana colocou em cima da mesa a possibilidade de haver um corte nas taxas de juro, embora tenha sublinhado o cenário de incerteza que continua a complicar o trabalho dos decisores de política monetária. Ainda assim, o responsável destacou as “profundas mudanças” nas políticas fiscais, comerciais e de imigração, referindo que o equilíbrio entre os dois grandes objetivos da Fed — pleno emprego e estabilidade de preços — está a modificar-se.

Apesar de assinalar que o mercado de trabalho continua robusto e que a economia tem mostrado “resiliência”, Powell admitiu que os riscos de desaceleração estão a aumentar. Ao mesmo tempo, alertou que as tarifas comerciais podem reavivar pressões inflacionistas, criando um cenário de estagflação que a Fed quer evitar. Um “novo equilíbrio de riscos pode justificar uma mudança de rumo”, afirmou.

Powell tem estado sobre intensa pressão de Donald Trump, que ainda no final de julho afirmou que o presidente da Fed é “demasiado estúpido e político” para ocupar o cargo para o qual foi nomeado, recorde-se, pelo próprio Trump (no seu primeiro mandato presidencial, entre 2016 e 2020).

Trump ameaça autorizar “grande ação judicial” contra presidente da Fed

A Fed mantém, desde dezembro, a taxa de referência entre 4,25% e 4,5%, defendendo que a atual política ligeiramente restritiva da atividade económica dá uma margem importante para se poder avaliar convenientemente as consequências das mudanças de política, incluindo as taxas aduaneiras (tarifas).

As palavras de Powell nesta sexta-feira tiveram um impacto imediato nos mercados financeiros: as ações em Wall Street dispararam, com o índice Dow Jones a somar mais de 600 pontos, enquanto os juros da dívida do Tesouro a dois anos recuaram para 3,71%.

Tiro de partida para a Vuelta e para o Eurobasket

Depois de uma semana de competições europeias, o futebol doméstico regressa no sábado, com duplo destaque. Às 18h, o Sporting (embalado pela goleada ao Arouca) desloca-se à Madeira para defrontar o Nacional na tentativa de manter o excelente arranque de campeonato que está a protagonizar – lidera a tabela em conjunto com mais quatro equipas. Mais tarde, pelas 20h30, o Benfica estreia-se em casa na Liga 2025-26 com a recepção ao Tondela, ainda sob o manto de uma vitória pouco convincente na Amadora. No domingo, é a vez de o FC Porto procurar o terceiro triunfo consecutivo, quando defrontar o Casa Pia, no Estádio do Dragão (18h), num momento em que a expectativa e o entusiasmo começam a crescer em torno da equipa de Francesco Farioli.

Em Milão, prosseguem os Mundiais de canoagem. À brilhante medalha de ouro alcançada nesta sexta-feira pelo K4 500m português, composto por Gustavo Gonçalves, João Ribeiro, Messias Baptista e Pedro Casinha, juntam-se mais possibilidades de pódio no sábado, com as participações de Fernando Pimenta no K1 1000m, de João Ribeiro/Messias Baptista no K2 500 metros e de Alex Santos no KL1 200m.

Entre as modalidades de pavilhão, regressa o andebol português com a disputa da Supertaça. No sector feminino, o primeiro troféu da temporada será atribuído já no sábado de manhã, no rescaldo do jogo entre Benfica e Madeira SAD (11h). Para a tarde está reservado o embate masculino entre Sporting e FC Porto (16h15), com ambos os encontros a serem disputados no Pavilhão Multiusos de Sines e com transmissão na RTP2.

O sábado é também dia de arranque de uma das mais prestigiadas provas de ciclismo do calendário. A Volta a Espanha começa, desta vez, na cidade italiana de Turim e terá no dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma) um dos (senão o) grande(s) favorito(s) ao triunfo final. Um dos adversários do nórdico na luta por esse objectivo será o português João Almeida (UAE Emirates), já recuperado da fractura de uma costela que o obrigou a abandonar a Volta a França. Serão 21 etapas a disputar durante três semanas, com a chegada a Madrid apontada para dia 14 de Setembro. Nessa altura, e segundo antevisão do próprio, João Almeida conta estar no pódio.

O Mundial de MotoGP não tem descanso por estes dias e regressa à acção, depois do primeiro triunfo de Marc Márquez (Ducati) na Áustria. Desta vez, o campeonato assenta arraiais na Hungria, para a 14.ª prova de uma temporada que tem sido dominada pelo piloto espanhol. Em Spielberg, Márquez atingiu a sexta vitória consecutiva e alargou para 142 os pontos de vantagem sobre o segundo classificado no Campeonato do Mundo. Neste sábado, disputa-se a corrida sprint a partir das 14h, enquanto a corrida principal está reservada para domingo, às 13h.

A meio da semana, em concreto na quarta-feira, começa a aventura de Portugal no Campeonato da Europa de basquetebol 2025. Em Riga, a selecção nacional terá a Rep. Checa como primeiro adversário, seguindo-se Sérvia (dia 29), Turquia (30), Letónia (1 de Setembro) e Estónia (3). Será a quarta participação portuguesa na fase final do Eurobasket e a terceira qualificação (depois de 2007 e 2011), já que uma das presenças (em 1951) foi assegurada por convite. Durante a fase de preparação, Portugal conseguiu a proeza de vencer Espanha e de bater, no Torneio Internacional de Braga, a Islândia e a Suécia, que também estarão em competição.

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A segunda vitória do russo Artem Nych na Volta a Portugal.

A prova de pares mistos que serve de rampa de lançamento para o Open dos EUA.

O anúncio da candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica.

Treinador do Moreirense quer “contrariar pontos fortes” do Vitória de Guimarães

O treinador Vasco Botelho da Costa mostrou-se esta sexta-feira convencido de que o Moreirense está preparado para “contrariar os pontos fortes” do Vitória de Guimarães, no encontro que abre a terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol, no sábado.

Embora olhe para a equipa vitoriana como “uma das mais fortes do campeonato”, até pela versatilidade que o treinador adversário, Luís Pinto, procura transmitir aos seus jogadores, Vasco Botelho da Costa frisou que a equipa de Moreira de Cónegos procura sempre “disputar o jogo de igual para igual com qualquer adversário e lutar pelos três pontos”.

“Fruto da qualidade dos jogadores do Vitória, vai haver momentos em que temos de estar mais baixos no campo. Sabemos o que o Vitória pode fazer, mas, ao mesmo tempo, aquilo que trabalhámos pode servir para contrariar esses pontos fortes. Acima de tudo, queremos que os nossos pontos fortes falem mais alto. É isso que nos pode catapultar para mais três pontos”, disse, na conferência de antevisão.

Após o triunfo perante o Santa Clara (1-0), nos Açores, a formação de Moreira de Cónegos regressa ao Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, o local onde o plantel gosta “verdadeiramente de estar e de jogar”, para “um jogo especial”, no qual espera dar “uma resposta positiva”, plena de “ambição e motivação”, acrescentou.

Apesar de reconhecer que a proximidade entre as equipas, com estádios separados por 11 quilómetros, pode estimular a emoção nos jogadores e, consequentemente, a intensidade nas ações, o técnico dos “cónegos” vincou que essa emoção tem de ser acompanhada por “uma grande parte de razão”, sob pena de se perder “capacidade de análise e decisão”.

Vitorioso nas duas primeiras jornadas, perante Alverca (2-1) e Santa Clara, dois conjuntos organizados em sistemas táticos 3-4-3, o Moreirense vai defrontar mais um adversário habitualmente disposto nesse esquema, mas o “timoneiro” lembrou que os vitorianos têm capacidade para se desdobrar noutros sistemas.

“O Luís [Pinto] pode chegar aqui e alterar o que tem feito. Não seria uma surpresa. Mas também estamos preparados para o que tem sido até aqui [3-4-3]. A experiência de jogar contra estas estruturas dá-nos mais segurança, mas temos de estar preparados para coisas diferentes”, avisou.

Além do resultado, a prioridade do treinador, de 36 anos, é assegurar que o Moreirense “cresce e evolui” de jogo para jogo, sentindo que está “a atacar cada vez melhor” e a mostrar-se “cada vez mais sólido defensivamente”.

Questionado sobre o eventual interesse dos vimaranenses na contratação do lateral direito Diogo Travassos, ligado ao Sporting, o técnico recusou falar sobre jogadores que não integram o plantel, mas reconheceu que haverá “algumas entradas para colmatar posições necessárias” até ao encerramento do mercado de transferências, em 2 de setembro.

O Moreirense, quinto classificado, com seis pontos, recebe o Vitória de Guimarães, nono, com três, em partida marcada para sábado, às 16h00, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães, com arbitragem de João Pinheiro, da associação de Braga.

PSD diz que falta de efetivos da PSP em Leiria é resultado da governação socialista

O PSD atribuiu esta sexta-feira a falta de efetivos na Polícia de Segurança Pública em Leiria à governação socialista e acusou o presidente da Câmara, Gonçalo Lopes (PS), de oportunismo.

“Os problemas da falta de efetivos da PSP em Leiria resultam de anos de governação socialista, marcada por sucessivos cortes, abandono das forças de segurança e total desresponsabilização do Estado”, lê-se num comunicado subscrito pelos deputados social-democratas eleitos por Leiria, incluindo Sofia Carreira, candidata ao município, e pelo presidente distrital do PSD.

Gonçalo Lopes escreveu no Facebook que a falta de efetivos na Polícia de Segurança Pública (PSP) “chegou a um ponto insustentável” e que o fecho das esquadras de Leiria e Marrazes no fim de semana era inaceitável.

Facebook Gonçalo Lopes

“Algo está a falhar gravemente. Primeiro, as urgências hospitalares. Agora, a segurança pública. O Estado tem de assumir a sua responsabilidade: garantir saúde e segurança à população”, adiantou o presidente do município, recandidato ao cargo nas eleições autárquicas de 12 de outubro, numa publicação.

O autarca, também presidente da federação distrital do PS, adiantou ter enviado uma mensagem ao secretário de Estado da Administração Interna a transmitir a sua “profunda indignação”.

“A Câmara tem contribuído com recursos para apoiar as forças de segurança, mas não podemos ficar calados perante este esvaziamento”, salientou, referindo que, “em 2010, a PSP tinha mais 100 efetivos do que hoje” e que “o concelho de Leiria cresce, mas os meios da PSP diminuem”.

O autarca disse ser “justo reconhecer o empenho e a dedicação dos agentes que permanecem no ativo, que fazem muito com muito pouco”, mas não chega.

“Para agravar, o processo de aprovação da Polícia Municipal de Leiria continua a arrastar-se. Este atraso é injustificável e está a penalizar diretamente os leirienses”, frisou.

No comunicado divulgado esta sexta-feira, os sociais-democratas sustentaram que foi o PS que, “durante quase uma década no poder, deixou degradar os meios humanos e materiais da PSP”, que “ignorou os alertas vindos de sindicatos, autarcas e populações” e “fragilizou a segurança pública em Leiria e em todo o país”.

“Perante esta realidade, causa estranheza — e até indignação — ver Gonçalo Lopes, presidente de um município liderado há 16 anos pelo PS e dirigente de um partido que governou Portugal durante todos estes anos, tentar agora branquear responsabilidades e culpar o atual Governo que assumiu funções há pouco mais de um ano”, referiu, acusando o autarca de “uma manobra de puro oportunismo político, que revela mais interesse em lançar alarmismo do que em contribuir para soluções sérias”.

O documento elencou as medidas do Governo para as forças de segurança, como os concursos para admissão de novos elementos na PSP e Guarda Nacional Republicana, que “irão reforçar os efetivos no distrito de Leiria”, o plano de modernização de equipamentos e infraestruturas, a valorização das carreiras e a abertura de um posto da PSP no Hospital de Santo André, em Leiria.

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Dívida das famílias, empresas e Estado aumenta para 847 mil milhões de euros no 1.º semestre

O endividamento do setor não financeiro, que reúne administrações públicas, empresas e particulares, aumentou em 32,3 mil milhões de euros no primeiro semestre, para 847 mil milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o Banco de Portugal (BdP).

No final de junho, o endividamento do setor privado, que inclui empresas e particulares, representava cerca de 468,8 mil milhões de euros, enquanto perto de 378,2 mil milhões de euros diziam respeito ao setor público (composto por administrações públicas e empresas públicas).

Nos primeiros seis meses do ano, o endividamento do setor público subiu 19,1 mil milhões de euros, um acréscimo que ocorreu, sobretudo, perante o exterior (14,5 mil milhões), essencialmente pelo investimento líquido de não residentes em títulos de dívida pública portuguesa (14,8 mil milhões, dos quais 13,3 mil milhões em títulos de longo prazo).

O banco central verificou também um aumento do endividamento do setor público perante os particulares (+2,1 mil milhões), as administrações públicas (+1,7 mil milhões) e as empresas não financeiras (+1,5 mil milhões) e uma redução em relação ao setor financeiro (-0,7 mil milhões).

Já o endividamento do setor privado aumentou 13,2 mil milhões de euros, com o endividamento dos particulares a crescer sete mil milhões, essencialmente perante o setor financeiro (+6,6 mil milhões, dos quais +5,1 mil milhões por via do crédito à habitação).

Por sua vez, o endividamento das empresas privadas subiu 6,2 mil milhões, refletindo aumentos perante o setor financeiro (+5,0 mil milhões), o exterior (+0,7 mil milhões) e as empresas não financeiras (+0,6 mil milhões).

Até junho, o endividamento do setor não financeiro cresceu de 285,7% para 289,6% do Produto Interno bruto (PIB), refletindo um aumento do endividamento superior ao aumento do PIB.

O BdP explicou que esta variação resulta do aumento do endividamento do setor público, de 125,9% para 129,3%, e do setor privado, de 159,8% para 160,3%.

Apenas no mês de junho, o endividamento das empresas privadas subiu 2,6% relativamente ao mesmo mês de 2024, após um aumento de 1,8% em maio.

A taxa de variação anual do endividamento dos particulares aumentou pelo 19.º mês consecutivo, registando um valor de 6,7% em junho de 2025, o mais elevado desde o início da série, em dezembro de 2008.

Rússia reivindica tomada de mais três localidades ucranianas em Donetsk

A Rússia reivindicou hoje a tomada de mais três localidades na região ucraniana de Donetsk (leste), intensificando a pressão militar no terreno numa altura em que se aceleram esforços diplomáticos para tentar solucionar o conflito.

O Ministério da Defesa russo anunciou a captura das localidades de Katerynivka, Volodymyrivka e Rusyn Yar, de acordo com um comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

O exército russo aumentou os ganhos territoriais nos últimos meses, perante forças ucranianas menos numerosas e menos bem equipadas.

“A minha relação com o dono mudou”. Espírito Santo na corda bamba em Nottingham

O treinador português Nuno Espírito Santo está na calha para deixar o Nottingham Forest já após o início da temporada.

Segundo a imprensa inglesa, o português e o dono do clube, Evangelos Marinakis, têm vivido uma relação tensa este verão devido à abordagem do clube no mercado de transferências e a saída estará em cima da mesa, ainda que Espírito Santo tenha renovado há três meses até 2028. Já surgiu o nome de Ange Postecoglou, ex-Tottenham, como possível substituto.

O Forest arrancou a época com vitória entre ao Brentford, por 1-0, e vai disputar a Liga Europa, mas em conferência de imprensa antes da deslocação ao Crystal Palace, Espírito Santo assumiu a má relação com o dono.

“Sempre tive uma relação muito boa com o dono. Na temporada passada, éramos muito próximos e conversávamos quase diariamente. Nesta temporada, não está muito bem, mas acredito sempre que o diálogo é importante, porque a minha preocupação é o plantel e a temporada que temos pela frente. A nossa relação mudou e não somos tão próximos. Todos devíamos estar do mesmo lado no clube, mas a realidade não é essa”, disse.

Espírito Santo foi ainda questionado sobre a sua continuidade e garante que “espera que sim”, mas deixa a decisão para Marinakis.

“Isso não posso responder. Da minha parte, estou a fazer tudo o que posso para ajudar o Forest”, disse.

O português de 51 anos está na sua terceira época no Nottingham Forest e foi uma das grandes revelações da época passada, tendo estado a maior parte da temporada no “top-4”.

O Forest acabaria por terminar no sétimo lugar, em posto de apuramento para a Conference League, mas vão disputar a Liga Europa devido à relegação do Palace para a terceira prova europeia.

Antes, Espírito Santo já passou pelo Al-Ittihad, Tottenham, Wolverhampton, FC Porto, Valência e Rio Ave.

Documentário sobre o jornal Diário de Lisboa estreia-se em setembro

O Diário de Lisboa, um dos jornais de referência do século XX português, é o foco de um documentário que conta a história do primeiro vespertino a publicar-se em Lisboa e por onde passou a nata do jornalismo nacional. A primeira exibição do filme está marcada para 4 de setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, com entrada livre.

Diário de Lisboa, o legado é o título da obra, com realização de Frank Saalfeld, que surgiu no âmbito do programa Memórias de Lisboa, da direção municipal de cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e da Hemeroteca Municipal de Lisboa.

Fundado em 1921, pelo banqueiro António Vieira Pinto, um dos sócios do Banco Pinto & Sotto Mayor, o Diário de Lisboa, que teve como primeiro diretor Joaquim Manso, manteve atividade entre 1921 e 1990, revelando uma geração de escritores, poetas, artistas plásticos e intelectuais. A impressão terminou em 1990, conduzindo ao fecho da redação, instalada no Bairro Alto.

O documentário, segundo a nota publicada no site da agenda cultural da CML, conta com testemunhos de vários jornalistas, entre eles Daniel Oliveira, Diana Andringa, Eugénio Alves, Cláudia Lobo, e de “outros profissionais que mantiveram atividade no jornal”, além de “leitores habituais” e “outros intervenientes com ligação ao jornal”.

32 mil homens partilhavam fotos íntimas da parceira no grupo “Minha Esposa” do Facebook

O Facebook removeu um grupo italiano na rede social onde homens partilhavam imagens íntimas de mulheres, muitas vezes sem o consentimento delas, com milhares de pessoas online. O grupo ‘Mia Moglie’ (“a minha esposa”) tinha cerca de 32 mil membros antes de ser encerrado, esta semana. A descoberta gerou indignação entre os italianos, que estão preocupados com o crescimento de outros grupos semelhantes na sua ausência. A Meta, proprietária do Facebook, afirmou ter encerrado a página “por violar as políticas de Exploração Sexual de Adultos”. Capturas de ecrã feitas antes da remoção do grupo pareciam mostrar fotos de mulheres em

“Estamos em reconstrução”. Tiago Margarido entrega favoritismo ao Sporting na Choupana

O treinador do Nacional, Tiago Margarido, assumiu que é um “desafio enorme” receber o Sporting, que vive um “excelente momento”, em antevisão ao duelo da terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol, no sábado.

“Vamos defrontar o bicampeão nacional, que atravessa um excelente momento, o que nos coloca um desafio enorme pela frente. Porém, temos como génese, neste grupo, encarar os desafios. Gostamos de ser desafiados e, como tal, estamos muito motivados”, explicou o técnico, na sala de conferências do Estádio da Madeira, no Funchal.

Após perder a Supertaça para o Benfica (1-0), o conjunto orientado por Rui Borges “reagiu muito bem” no campeonato, vencendo Casa Pia (2-0) e Arouca (6-0), demonstrando “variabilidade no processo ofensivo”, sobretudo no “momento de construção”, segundo Margarido.

“Isso faz com que os adversários não consigam prever tão bem a forma como devem defender, devido à plasticidade tática que apresentam”, explicou o ‘timoneiro’ dos insulares.

Relativamente à última temporada, o conjunto ‘leonino’ mantém vários dos principais jogadores e apresenta uma “dinâmica muito considerável”, o que configura uma vantagem sobre o Nacional, que regista 17 entradas no plantel para a nova temporada.

“Neste momento, atravessamos um período de reconstrução. No jogo com o Rio Ave (1-1), já tivemos indicadores bastante positivos naquilo que é a nossa evolução, mas penso que o Sporting tem vantagem nisso”, notou.

Sobre o embate diante dos vila-condenses, o técnico, de 36 anos, notou uma evolução no comportamento da equipa, em comparação com a partida da primeira jornada, diante do Gil Vicente, na qual madeirenses perderam por 2-0.

“Em função daquilo que foi o nosso primeiro jogo, apresentamos melhorias no segundo. O jogo em Vila do Conde foi interessante e próximo do que pretendemos, enquanto equipa técnica. Mas ainda estamos num processo de reconstrução, o que demora o seu tempo”, sublinhou.

Deivison Souza, Miguel Baeza e Ivanildo Fernandes são baixas confirmadas devido a lesão, assim como Ulisses, que cumpre castigo após a expulsão na jornada passada.

Por sua vez, Lucas João já recuperou totalmente e pode ser convocado, ao passo que Motez Nourani evoluiu no tratamento e permanece em dúvida até à hora do jogo.

O Nacional, que soma um ponto, recebe no sábado o Sporting, que encabeça o quinteto de líderes, com seis, na terceira jornada da I Liga de futebol, a partir das 18:00, no Estádio da Madeira, sob arbitragem de Bruno Costa, da associação de Viana do Castelo.

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