Hamas aceita libertar metade dos reféns. Há acordo para cessar-fogo de dois meses em Gaza

Proposta de cessar-fogo foi aceite sem exigência de alterações, diz fonte do grupo islamita, e prevê a libertação dos reféns mantidos naquele território e a suspensão das operações militares durante 60 dias. O movimento Hamas aceitou esta segunda-feira uma nova proposta dos mediadores para uma trégua com Israel na Faixa de Gaza, associada à libertação dos reféns mantidos naquele território, segundo um responsável do grupo, citado pela agência francesa AFP. O grupo islamita palestiniano terá entregue uma resposta a confirmar que aceitou o acordo sem pedir ou exigir quaisquer alterações ao mesmo, avança ainda a Al Jazeera, que também falou

Trump anuncia intenção de abolir voto por correspondência

O republicano anunciou que pretende assinar uma ordem executiva para “ajudar a trazer honestidade às eleições intercalares”, marcadas para novembro de 2026, sem dar detalhes sobre o conteúdo do documento.

Donald Trump nunca reconheceu a sua derrota nas eleições presidenciais de 2020 para o ex-Presidente democrata Joe Biden e denunciou sem fundamento fraudes eleitorais em massa, especialmente no voto por correspondência — um método amplamente utilizado nos Estados Unidos.

Trump previu esta segunda-feira que a sua vontade de abolir o voto por correspondência será contestada pelos democratas porque “fazem batota a níveis nunca antes vistos”.

O Presidente norte-americano já havia assinado, no final de março, um decreto visando restringir o voto por correspondência e impor aos estados controlos mais rigorosos sobre as listas eleitorais.

Nos Estados Unidos, a organização das eleições está sob tutela dos estados, enquanto o Congresso estabelece um determinado quadro.

Contudo, Trump questiona essa ideia e defende que a autoridade do Estado federal prevalece sobre a dos estados.

“Recorde-se que os estados são simplesmente um agente do Estado federal na contagem e no cálculo dos votos. Eles devem fazer o que o Estado federal, representado pelo Presidente dos Estados Unidos, lhes diz para fazer, para o bem do nosso país”, acrescentou.

Especialistas consideraram que o decreto de março representava um abuso por parte da administração Trump.

O professor de direito eleitoral Rick Hasen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, classificou-o como um “golpe de força do executivo” e associações anunciaram que iriam contestá-lo judicialmente.

Incidentes em eventos desportivos diminuem 23% em relação à época anterior

Os incidentes em espetáculos desportivos durante a época 2024/25 registaram uma redução global de 23% face à anterior, de acordo com os dados nacionais divulgados esta segunda-feira pela Polícia de Segurança Pública (PSP).

De acordo com o comunicado da PSP foram policiados 14.254 eventos desportivos em todo o território nacional na época 2024/25. Destes, 817 (5,7%) registaram infrações, mostrando que a esmagadora maioria dos eventos decorreu sem incidentes.

Relativamente às ocorrências registadas, foram contabilizadas 7.140 infrações, sendo que na época anterior haviam sido 9.285. Entre estas, 4.213 estiveram relacionadas com a posse e deflagração de artigos de pirotecnia, continuando este fenómeno a constituir uma preocupação central pela perigosidade associada.

No que se refere à atuação operacional, a PSP registou um reforço da proatividade policial, que se traduziu em 101 detenções (mais 15 do que na época anterior) e na elaboração de 814 autos de notícia por contraordenação (ANCO), verificando-se também aqui um aumento (+47) face ao período homólogo.

“Estes resultados refletem o trabalho desenvolvido pela PSP, num modelo que privilegia a prevenção, a proximidade e o diálogo, mas também o empenho no combate a ilícitos e comportamentos de risco, garantindo o equilíbrio entre a liberdade dos adeptos e a manutenção da ordem e segurança públicas”, refere a força policial.

A PSP reafirma ainda o seu “compromisso em continuar a garantir um ambiente seguro, protegido e acolhedor em todos os eventos desportivos, apelando aos adeptos para que colaborem com as autoridades, respeitem as orientações dos polícias e evitem comportamentos de risco, em especial o uso de pirotecnia”.

“O desporto deve ser vivido com fair-play, espírito de festa e convivência saudável, sendo responsabilidade de todos contribuir para a construção de recintos mais seguros, protegidos e acolhedores”, adianta ainda a PSP.

Vulcão do Fogo nos Açores emite mais de 200 toneladas de CO2 por dia, de acordo com estudo

O vulcão do Fogo em São Miguel, Açores, emite diariamente mais de 200 toneladas de dióxido carbono (CO2), comparável a vulcões em erupção, mas não representa um problema de saúde pública, concluiu um estudo científico.

Em declarações à agência Lusa, uma das autoras, Fátima Viveiros, explicou que a investigação permitiu quantificar pela primeira vez o CO2 emitido pelos três campos fumarólicos do Fogo: Caldeira Velha, Caldeiras da Ribeira Grande e Pico Vermelho.

“Aquilo que se conclui é que mesmo áreas vulcânicas que estão adormecidas, ou seja, potencialmente ativas, podem emitir quantidade de dióxido carbono até bastante elevadas, ao nível de vulcões que estão em atividade e em erupção”, afirmou.

O estudo juntou investigadores do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), do Instituto de Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) da Universidade dos Açores e do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Palermo (Itália).

Para calcular os níveis de CO2 emitidos pelo vulcão localizado na zona central da maior ilha açoriana, os cientistas utilizaram uma “técnica desenvolvida pela Universidade de Palermo” aplicada para o vulcão Solfatara (perto de Nápoles).

O estudo, publicado na revista científica Applied Geochemistry, com Fátima Viveiros, António Cordeiro e Alessandro Aiuppa como autores, estimou que o vulcão de Fogo emite cerca de 232 toneladas de CO2 por dia.

“Quando somamos a contribuição dos três campos fumarólicos do Fogo estamos com valores acima das 200 toneladas de dióxido de carbono por dia e isso é comparável até à emissão de dióxido de carbono de alguns vulcões da América do Sul que têm atividade vulcânica frequente“, comparou.

Apesar dos valores, Fátima Viveiros salientou que as emissões não representam um problema para a saúde pública, porque o “gás dilui-se na atmosfera”, lembrando, também, que o acesso aos campos fumarólicos está “limitado”.

“Os campos fumarólicos, em termos de acessibilidade e de exposição para a saúde, tal qual como estão atualmente e se os visitantes cumprirem as regras — e esta parte é fundamental — não revelam problemas para a saúde“, reforçou.

A professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade dos Açores destacou a importância da investigação para “monitorizar o sistema vulcânico”, já que a quantidade de CO2 representa um “grande indicador” que “importa conhecer” para detetar “potenciais alterações”.

O cálculo da quantidade de CO2 emitido é “igualmente importante” devido às alterações climáticas, lembrou.

Segundo disse, também vai ser desenvolvido um estudo para quantificar os níveis de CO2 emitido pelo vulcão das Furnas, na ilha de São Miguel, seguindo-se estudos em todas as zonas fumarólicas dos Açores.

O estudo decorreu no âmbito do projeto de investigação MAGAT — from MAGma to ATmosphere.

O vulcão do Fogo, também conhecido por maciço vulcânico da Serra de Água de Pau, tem uma caldeira no seu topo, a Lagoa do Fogo, que é uma das paisagens mais conhecidas dos Açores.

Hamas aceita proposta de cessar-fogo em Gaza, avança Al-Jazeera

O Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo mediada por Egipto e Catar, avança a Al-Jazeera, que cita uma fonte do movimento palestiniano.

“Informámos os mediadores que aprovamos a proposta que nos foi apresentada ontem”, afirmou a referida fonte. Segundo um responsável do grupo, citado pela agência francesa AFP, a proposta tem associada a libertação dos reféns mantidos naquele território.

Os esforços feitos ao longo dos últimos meses pelos mediadores – Egito, Qatar e Estados Unidos – não conseguiram, até agora, alcançar um cessar-fogo duradouro para a guerra israelita que assola a Faixa de Gaza há 22 meses, e onde, segundo a Defesa Civil, mais 19 palestinianos foram hoje mortos em bombardeamentos e tiroteios israelitas.

Até ao momento, nenhum responsável israelita tinha ainda comentado esta proposta de cessar-fogo apresentada ao Hamas no Cairo.

Aeroporto da Madeira condicionado devido ao vento forte

O Aeroporto Internacional da Madeira está hoje condicionado devido ao vento forte na zona leste da ilha, que já provocou seis cancelamentos, de acordo com a ANA — Aeroportos de Portugal.

Foram cancelados seis chegadas e seis partidas (correspondendo às mesmas ligações), registando-se também vários atrasos, segundo a página da ANA, consultada pela agência Lusa cerca das 14:30.

Moedas disse ter a “melhor lista para servir os lisboetas”

O presidente da Câmara de Lisboa, o social-democrata Carlos Moedas, oficializou esta segunda-feira a recandidatura à autarquia, pedindo “humildemente” que os eleitores lhe deem a vitória, por considerar que lidera “a melhor lista para servir os lisboetas”.

“Foram anos muito duros, obviamente. Anos em que tive minoria e obviamente cada voto conta, mas aquilo que humildemente sempre peço aos lisboetas é que nos deem a vitória. Queremos ganhar, somos aqueles que melhor podemos servir os lisboetas, que sabemos melhor, que temos essa experiência”, disse Carlos Moedas, após a entrega das listas no Tribunal Cível de Lisboa da coligação PSD/CDS-PP/IL.

O autarca, que governa a Câmara em minoria desde 2021, destacou que os lisboetas “sabem quem são estas pessoas” e o que representa a lista que candidata, “que se pauta pela excelência, pela experiência e também pela independência”, com pessoas com mais de 10 anos de experiência autárquica e no setor público.

Mas, acrescentou, também com independentes e do setor privado, “pessoas que têm especialidade naquilo que sabem fazer, desde o urbanismo à engenharia, à área social, à justiça, aos espaços verdes, àquilo que é a limpeza da cidade”.

Em resposta a acusações de abandono da cidade nos últimos quatro anos, pela coligação encabeçada pela socialista Alexandra Leitão, Carlos Moedas salientou que é a candidata que representa “o abandono de 14 anos da cidade”, referindo-se ao período anterior a 2021, quando a autarquia era governada pelo PS.

“É óbvio que em quatro anos não conseguimos corrigir 14 anos, mas aquilo que fizemos mudou a cidade e aquilo que vamos fazer a partir de hoje ainda vai mudar mais a cidade“, nomeadamente na habitação, considerou.

Moedas reafirmou que entregou 2.700 casas durante o seu mandato, embora “outros candidatos – o caso dos socialistas -“, falem que este foi o legado deles.

“Eu, quando cheguei, tinha 200 e pico casas em construção. Neste momento, nós temos 1.000 casas em construção. Portanto, aquilo que deixamos para o futuro […] é muito mais do que aquilo que eu recebi. […] Quando temos 14 anos em que a cidade esteve parada, em que não se fez habitação, em que não se tratou das pessoas, é óbvio que em quatro anos ainda temos muito trabalho e é por isso que estamos aqui com a energia renovada para continuar esse trabalho”, afirmou.

Margarida Mano, ex-ministra da Educação e Ciência do Governo de Passos Coelho, é a candidata da coligação PSD/CDS-PP/IL a presidente da Assembleia Municipal.

Carlos Moedas afirmou ainda a solidariedade de Lisboa com os municípios assolados por incêndios no resto do país, destacando que podem sempre contar com o Regimento de Sapadores Bombeiros.

“Eu sou o presidente da Câmara de Lisboa, a minha responsabilidade é sobre a cidade de Lisboa, mas é também uma responsabilidade de solidariedade com os meus colegas e eu penso que eles sabem que podem contar comigo e que podem contar com os bombeiros de Lisboa”, disse.

No atual mandato (2021-2025), a Câmara Municipal de Lisboa é presidida por Carlos Moedas, que governa sem maioria absoluta, eleito pela coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança).

A coligação de direita tem sete eleitos, o mesmo número do que a lista “Mais Lisboa” (PS/Livre), enquanto a CDU (PCP/PEV) tem dois e o BE um.

Para as eleições autárquicas de 12 de outubro foram anunciadas as candidaturas à presidência da Câmara de Lisboa de Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega), José Almeida (Volt) e Adelaide Ferreira (ADN).

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Três casas ardidas no concelho de Mogadouro

Três casas de segunda habitação arderam na aldeia de Estevais, anexa à Junta de Freguesia de Castelo Branco, no concelho de Mogadouro.

Em declarações à Renascença, Silvina Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, afirma que o fogo já está extinto.

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A autarca relata que teve de “fazer a evacuação das pessoas para a Igreja [de Estevais]”, já que a aldeia ficou cercada pelas chamas. Ao local, só conseguiram chegar dois carros de bombeiros devido ao corte de algumas estradas.

“Nós fizemos o que pudemos para tentar salvar tudo. Arderam 3 casas, não estavam habitadas, as pessoas não moram na aldeia. (…) Arderam animais, um reboque e uma carrinha“, disse Silvina Pereira.

A Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco explica que o fogo teve origem no concelho de Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança. Com o vento, alastrou-se para o concelho de Mogadouro, atingindo as aldeias de Estevais e Quintas, anexas à freguesia de Castelo Branco.

Incêndios. Adiado fogo de artifício que encerra Romaria d’Agonia por situação de alerta

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A VianaFestas decidiu esta segunda-feira adiar para data a definir a serenata de fogo-de-artifício da Romaria d’Agonia, anteriormente reagendada para quarta-feira face ao prolongamento, pela quarta vez, da situação de alerta devido aos incêndios florestais que estão a fustigar o país.

“Compreendemos a desilusão que esta decisão possa provocar na nossa população e nos nossos visitantes, mas tomamos a decisão com o sentido de responsabilidade e tendo presente o bem comum, num momento em que a situação afeta milhares de famílias em todo o país, e face ao risco que permanece”, explica Manuel Vitorino, presidente da VianaFestas, entidade que organiza as festas de Viana do Castelo, e vereador da Cultura.

O responsável admite que gostaria que a serenata acontecesse, mas reforça que a atual situação que o país atravessa “obriga à responsabilidade de todos, mesmo que aparentemente pensemos que estamos imunes ou não se justifiquem tantos cuidados”. “Neste momento estamos a estudar uma alternativa e vamos anunciar um programa para a utilização do fogo-de-artifício a anunciar brevemente, é o nosso compromisso”, refere.

“Neste momento, estamos a falar a menos de 24 horas do final do estado de alerta, tal como está definido hoje, e nada nos garante como irá evoluir. Daí que a decisão mais responsável passa por adiar este momento e anunciar oportunamente como vamos reagendar um evento que é uma marca de Viana do Castelo”, sublinha Manuel Vitorino.

O lançamento do fogo-de-artifício ocorre, por tradição, na ponte Eiffel, sobre o rio Lima.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 2 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Nova Direita pretende resgatar Lisboa das “mãos de políticos incompetentes”

A candidata da Nova Direita à Câmara de Lisboa, Ossanda Líber, afirmou esta segunda-feira, após a entrega das listas do partido para as autárquicas de outubro, que pretende resgatar a cidade “das mãos de políticos incompetentes, traidores”.

“O objetivo desta candidatura é claríssimo: é resgatar Lisboa das mãos de políticos incompetentes, traidores. Traidores na medida em que entregam Lisboa, tiram os lisboetas de Lisboa para [a] entregar a pessoas de fora“, disse Ossanda Líber.

Segundo a candidata, o partido pretende devolver a cidade aos lisboetas, “tirá-la das mãos de políticos que têm feito tudo o que é necessário para que as pessoas não tenham casa, para que as pessoas tenham má qualidade de vida, para que a cidade deixe de ser segura, obrigando-as a emigrar para outros lugares”.

“Nós queremos que Lisboa seja dos lisboetas e todas aquelas pessoas que chegam a Lisboa respeitem precisamente esta condição”, acrescentou.

Ossanda Líber assegurou que a Nova Direita compromete-se “a apresentar alternativas” aos lisboetas, “para que as pessoas percebam que não têm que estar necessariamente agarradas ainda a votar nestes partidos que ao longo dos anos só deterioraram a condição de Lisboa”.

“Foi assim com o PS, com o Fernando Medina, e está a ser ainda pior com o Carlos Moedas. Há uma alternativa, a alternativa está aqui, somos nós, é a Nova Direita, e é exatamente isso que nós queremos transmitir”, disse.

Ossandra Líber destacou que o partido fará uma campanha de proximidade, e apresentará o seu programa em 6 de setembro, na praça do Município.

No entanto, para já, referiu que, se fosse presidente, pegaria “naquele orçamento de 1.300 milhões de euros, que é um orçamento excelente”, para tirar “tudo o que são despesas que não fazem sentido”, para alocar as verbas “às verdadeiras necessidades”.

“Nomeadamente à questão da higiene urbana, que é visível para todos, a cidade está de facto imunda, está suja, a cidade cheira mal. A cidade está insegura e é preciso também dar meios à polícia municipal para agir, mas também ter coragem para falar sobre esse tema, para debater a insegurança de forma aberta, sem mascarar números, com a população”, defendeu.

A candidata considerou que a habitação “é definitivamente o problema maior” e defendeu ser necessário apostar na construção, começando por “desburocratizar a Câmara Municipal de Lisboa, fazer com que os promotores privados possam efetivamente, muito rapidamente, obter as licenças necessárias”, e que a Câmara consiga “promover mais habitação social e dar condições para que as pessoas possam ter uma habitação a preços acessíveis”.

“Caso os lisboetas nos deem a oportunidade, daqui a quatro anos a situação vai ser totalmente distinta, o que não vai acontecer naturalmente se Carlos Moedas continuar no poder, porque já vimos que não é um homem de ação, é um homem de medalhas e de recompensas, mas de facto não entregou aquilo que prometeu a Lisboa”, concluiu.

No atual mandato (2021-2025), a Câmara Municipal de Lisboa é presidida pelo social-democrata Carlos Moedas, que governa sem maioria absoluta, eleito pela coligação “Novos Tempos” — PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança.

A coligação de direita tem sete eleitos, o mesmo número do que a lista “Mais Lisboa” (PS/Livre), enquanto a CDU (PCP/PEV) tem dois e o BE um. Para as eleições autárquicas de 12 de outubro foram anunciadas as candidaturas à presidência da Câmara de Lisboa de Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega), José Almeida (Volt) e Adelaide Ferreira (ADN).

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