Colapso da civilização em 72 horas: se o apagão durasse mesmo 3 dias

E se os rumores fossem verdade? Da corrida inicial aos supermercados ao colapso total, eis o que aconteceria em 72 horas de escuridão, segundo especialistas em infraestruturas críticas. Agora não passou de um grande susto e é motivo de conversa miúda. “Onde é que estavas no apagão?” começa a tornar-se uma pergunta ao nível das clássicas “onde estavas no 25 de Abril?” ou no 11 de setembro, mas quando estávamos todos às escuras e sem rede na passada segunda-feira, a atmosfera era bem diferente. O corte de energia geral que afetou Portugal e Espanha só durou cerca de 12 horas,

Não há dérbi saudita na final da Champions asiática. Al-Nassr de Ronaldo também cai nas “meias”

O Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo e Otávio, perdeu nas meias-finais da Liga dos Campeões asiática e fica desfeita a possibilidade de um dérbi saudita na final.

Depois do Al-Hilal de Jorge Jesus, João Cancelo e Ruben Neves ter sido eliminado na terça-feira, também o Al-Nassr cai com uma derrota, por 3-2, frente aos japoneses do Kawasaki Frontale.

Tatsuya Ito, Yuto Ozeki e Akihiro Ienaga marcaram para o Kawasaki, enquanto que Sadio Mané e Ayman Yahya marcaram para os sauditas.

Cristiano Ronaldo ficou em branco, apesar da boa época individual com 33 golos marcados pelo Al-Nassr, oito deles na Liga dos Campeões.

Até a RTP critica a entrevista que fez a Paulo Raimundo

Muitas pessoas ficaram chocadas com a entrevista que o jornalista José Rodrigues dos Santos fez a Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, em Março, no telejornal da RTP: para além do PCP, foram enviadas 1900 queixas à provedora da estação pública, 50 à ERC e cinco ao Sindicato dos Jornalistas.

Matthew Brennan vence primeira etapa da Volta à Romandia e Ivo Oliveira cai para 3.º na geral

O ciclista britânico Matthew Brennan (Visma-Lease a Bike) é o novo líder da Volta à Romandia, após vencer ao sprint a primeira etapa da prova suíça, na qual o português Ivo Oliveira (UAE Emirates) é terceiro da geral.

O ciclista de 19 anos foi o mais forte no final dos 194,3 quilómetros entre Münchenstein a Friburgo, concluindo a tirada em 04:42.32 horas, à frente do francês Aurélien Paret-Peintre (Decathlon AG2R La Mondiale) e do norte-americano Artem Shmidt (INEOS), respetivamente segundo e terceiro na meta.

Ivo Oliveira foi 14.º na etapa, com o mesmo tempo do vencedor, e desceu a terceiro da geral, após a promoção de Brennan a camisola amarela.

Graças às bonificações conquistadas na meta, o corredor da Visma-Lease a Bike lidera a geral com três segundos de vantagem sobre o compatriota Samuel Watson, que na terça-feira venceu o prólogo, e sobre o gaiense da UAE Emirates.

Numa primeira etapa sem história – Gerben Kuypers (Intermarché-Wanty) e Ben Zwiehoff (Red Bull-BORA-hansgrohe) foram os fugitivos do dia, sendo alcançados a 24 quilómetros da meta -, o interesse da jornada resumiu-se ao sprint final, com o jovem de 19 anos a impor-se com facilidade, para festejar a quarta vitória como profissional.

João Almeida (UAE Emirates) e Nelson Oliveira (Movistar) chegaram no pelotão, com o quarto classificado do Tour’2024 a ser 12.º na geral, a oito segundos de Brennan.

Já Nelson Oliveira subiu a 58.º, a 25 segundos do camisola amarela.

Na quinta-feira, a segunda etapa da Volta à Romandia vai ter início e final em La Grande Béroche e um total de 157 quilómetros, nos quais os ciclistas vão enfrentar três contagens de montanha de segunda categoria e uma de terceira.

Dona do Correio da Manhã anuncia despedimento colectivo, alerta sindicato

A Medialivre (antiga Cofina), dona de jornais como o Correio da Manhã, Record e Jornal de Negócios, comunicou esta quarta-feira, 30 de Abril, a vários trabalhadores a intenção de avançar com um despedimento colectivo. Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) denunciou a “afronta feita a todos os que trabalham ao anunciar um despedimento colectivo na véspera do Dia do Trabalhador”, em particular por parte de um grupo “que diz dar lucro”.

Segundo confirmou o PÚBLICO, através da consulta de documentos e de relatos de trabalhadores da Medialivre, a empresa anunciou esta quarta-feira a cessação de dez contratos de trabalho, justificada por “motivos de mercado e estruturais, mais precisamente, a redução da actividade da empresa e consequente necessidade de proceder à reestruturação da sua organização produtiva”.

Os trabalhadores visados pertencem às redacções do Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios e da revista Sábado, e são, na sua maioria, fotojornalistas.

“O SJ está chocado pela forma como este despedimento colectivo foi comunicado aos trabalhadores: um facto consumado, sem qualquer hipótese de diálogo e com pressa em dispensar estas pessoas”, lê-se no comunicado divulgado esta tarde pelo Sindicato dos Jornalistas. “Este procedimento, que vamos contestar por todas as vias, configura mais uma estocada profunda na fotografia, uma linguagem jornalística que está a ser levada à morte por administradores e directores de empresas de comunicação social em Portugal.”

O sindicato diz-se também “surpreendido”, uma vez que o grupo Medialivre “é dos poucos em Portugal que, pelo menos, apresenta resultados financeiros positivos” e que a empresa estava agora na fase de conclusão de um “processo de modernização e adaptação da estrutura produtiva”, designado “Projecto Alfa”, que pressupunha uma “tranquila evolução, contando com todos os trabalhadores para o caminho de sucesso ambicionado”.

Além dos títulos já referidos, a Medialivre é ainda dona dos canais televisivos CMTV e Now e das revistas Flash!, TV Guia e Máxima, entre outros. Cristiano Ronaldo é um dos grandes accionistas da empresa, detendo 30% do seu capital.

Medialivre avança com despedimento coletivo focado nos fotojornalistas

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) disse nesta quarta-feira ter tomado conhecimento da intenção da Medialivre avançar com um despedimento coletivo, focado nos fotojornalistas, procedimento que vai “contestar por todas as vias”.

Em comunicado, o SJ disse ter sido surpreendido por esta decisão, que vai reduzir o número de trabalhadores em órgãos como o Correio da Manhã, o Record, Jornal de Negócios e a revista Sábado, e caracterizou-a como “inqualificável”, particularmente por ser anunciada na véspera do Dia do Trabalhador.

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“O despedimento de jornalistas é grave o suficiente, ainda por cima num grupo que diz dar lucro, para dispensar a diatribe insultuosa de o comunicar na véspera do 1 de Maio”, reiterou o sindicato.

O SJ criticou ainda a forma como este despedimento coletivo foi comunicado aos trabalhadores, como “um facto consumado, sem qualquer hipótese de diálogo, e com pressa em dispensar estes colegas”, tendo feito a comunicação a “pelo menos a dez trabalhadores – apanhando uns em serviços, outros de folga ou de férias – numa sequência apressada de reuniões, convocadas de véspera”.

Para o sindicato, esta decisão é surpreendente já que “o grupo Medialivre, que tem o futebolista Cristiano Ronaldo como maior acionista, é dos poucos em Portugal que apresenta resultados financeiros positivos”.

Neste contexto, o SJ vai “contestar por todas as vias” este procedimento, que diz configurar “mais uma estocada profunda na fotografia, uma linguagem jornalística que está a ser levada à morte por administradores e diretores de empresas de comunicação social em Portugal”.

Toy: “Fizeram um boneco meu no Contra-Informação, o Macacóy. O meu pai pediu para acabarem com aquela porcaria porque eu não era um animal”

Toy é o convidado do 235º episódio do Posto Emissor. Ao podcast da BLITZ, o músico português abordou uma carreira já com mais de 40 anos, construída através de canções tão populares quanto ‘Chama o António’, ‘Estupidamente Apaixonado’, ‘Olhos de Água’, ‘Coração Não Tem Idade’ ou ‘Verão e Amor’, cantadas por miúdos e graúdos por todo o país.

A sua infância em Setúbal, a sua vida na Alemanha, onde trabalhou como torneiro mecânico, o elitismo com que muitas vezes é tratada a chamada “música ligeira”, a causa Palestina e a amizade de Toy com os norte-americanos Trivium foram outros dos assuntos abordados neste episódio.

Ainda no Posto Emissor desta semana, fazemos o rescaldo do SWR Barroselas Metalfest, abordamos o novo álbum dos Bon Iver, “Sable, Fable”, e deixamos no ar algumas sugestões de concertos para ver ao longo da próxima semana.

Ouça aqui outras edições do Posto Emissor:

1.º de Maio. UGT promove concentração no Jamor e CGTP iniciativas por todo o país

A UGT assinala o Dia do Trabalhador com uma concentração no Jamor, recusando que a instabilidade nacional e internacional ameace o progresso social, enquanto a CGTP promete um “dia de intervenção” com iniciativas em todos os distritos.

“Este 1.º de Maio decorre num cenário de instabilidade política e de intranquilidade internacional, mas não aceitaremos que haja mudanças que põem em causa o progresso social, nem aceitaremos a desvalorização de quem trabalha”, afirmou o secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT) em declarações à agência Lusa.

Segundo Mário Mourão, o atual contexto interno e externo “não altera o rumo traçado pela UGT naquilo que diz respeito às questões do diálogo e da concertação social“: “Venha quem vier, não vamos deixar que não cumpram aqueles que foram os compromissos assumidos”, garante.

Rejeitando “a visão daqueles que visam explorar já o filão de uma eventual recessão para parar a valorização dos trabalhadores e dos rendimentos do trabalho e a convergência com os parceiros europeus”, a UGT vai aproveitar o 1.º de Maio para “reafirmar que os acordos não são só para cumprir quando os tempos são favoráveis e quando se quer beneficiar das medidas previstas para as empresas”.

Neste contexto, a central sindical organiza na quinta-feira “uma grande concentração de dirigentes sindicais e trabalhadores” no Centro Desportivo Nacional do Jamor, em Lisboa, que Mário Mourão espera que reúna mais de um milhar de participantes.

Já a CGTP-IN pretende assinalar o feriado “em todos os distritos do país, com os trabalhadores e as suas reivindicações na rua“, salientando o secretário-geral Tiago Oliveira que o objetivo é fazer do 1.º de Maio “um dia de luta, de intervenção e de denúncia, em que os trabalhadores venham para a rua dizer o que procuram na resposta aos seus problemas”.

“Para que não levemos para casa os problemas que sentimos diariamente nas empresas, porque não é em casa que os vamos resolver, é no confronto direto em cada local de trabalho e na rua, contra as políticas que têm sido seguidas pelos governos e que não permitem aos trabalhadores encontrar perspetiva de futuro nas suas vidas”, afirmou, também em declarações à Lusa.

Concretizando que em causa estão “os salários, os direitos e uma perspetiva de vida melhor“, Tiago Oliveira nota que quer o Governo, quer os patrões, assumem que Portugal é “um país de baixos salários”, mas enfatiza que “não basta assumir”: “Porque depois quem vive com os baixos salários são os trabalhadores e esses sentem a verdadeira dimensão do problema”, sustenta.

O líder da CGTP lembra que “a média salarial praticada em Portugal é 55% da média salarial da zona euro“, tendo “cerca de 60% dos trabalhadores assalariados um salário bruto de menos de 1.000 euros por mês”.

“Estamos muito, muito, muito mal no que diz respeito à valorização dos salários no nosso país”, considera, contrapondo que, “desde 2019 até 2024, a renda da habitação subiu em média 50% e o custo concreto na compra [de casa] subiu cerca de 60%”.

Para Tiago Oliveira, prova de que “as políticas que têm sido seguidas são erradas” é o facto de “serem cada vez mais os trabalhadores que têm de se sujeitar a ter um duplo emprego para fazer face às despesas do dia-a-dia”.

As comemorações da UGT no Centro Desportivo Nacional do Jamor, em Lisboa, arrancam às 10h00 com a 9.ª Corrida UGT, seguida de diversas atividades desportivas e sindicais promovidas pelos sindicatos filiados naquela central sindical. À tarde, pelas 15h00, estão agendadas as intervenções de Mário Mourão e da presidente da central sindical, Lucinda Dâmaso.

Já a CGTP antecipa “um grande 1.º de Maio”, após um também “grande 25 de Abril, com milhares e milhares de trabalhadores na rua, na perspetiva de uma política diferente e de um rumo diferente para o país” e com os olhos nas eleições legislativas de 18 de maio, “em que os trabalhadores terão que se pronunciar sobre aquilo que querem para o futuro do país”.

Legislativas. IL acusa Montenegro de “afronta aos portugueses” por só revelar agora dados sobre Spinumviva

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre política e sobre o apagão

O líder da IL acusou nesta quarta-feira o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de ter feito uma “afronta aos portugueses” ao só revelar agora informação sobre a Spinumviva que já tinha há semanas, perguntando-lhe se está “a brincar com o país”.

O jornal Expresso noticiou esta tarde que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, entregou, a poucas horas do frente-a-frente televisivo que o vai opor ao secretário-geral do PS, uma nova declaração de interesses à Entidade para a Transparência, na qual revela sete novo clientes da Spinumviva.

Luís Montenegro revela oito novos clientes da Spinumviva à Entidade para a Transparência

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), em Lisboa, Rui Rocha considerou que a gestão deste processo por Luís Montenegro “é uma afronta aos portugueses”.

Se os dados existem, porque é que nós vamos a eleições? Porque é que se traz o país para uma crise política não apresentando os dados no momento certo e agora, a 15 dias das eleições, se apresentam mais factos que, de certeza, já eram do conhecimento de Luís Montenegro, e se atrasam semanas, meses, a divulgação desses factos?”, questionou.

Luís Montenegro revela oito novos clientes da Spinumviva à Entidade para a Transparência

Rui Rocha perguntou porque é Luís Montenegro, existindo esses dados, não os divulgou de imediato, “logo quando a questão surgiu”.

“Porque é que esperou tanto tempo? Está a fazer uma gestão tática, em função do dia dos debates, desta matéria? Eu creio que isto é absolutamente inaceitável e significa não estar à altura das responsabilidades”, acusou.

Quem venceu no ano passado o debate a oito nas TV

Além de Luís Montenegro, Rui Rocha deixou também críticas ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerando que tem manifestado “avanços e recuos sobre a necessidade ou não de uma comissão parlamentar de inquérito” à Spinumviva.

Pedro Nuno Santos admite que, afinal, poderá “não ser necessária” uma CPI ao caso Spinumviva

“Eu pergunto mesmo: estão Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos a brincar com o país? Estão a brincar com os portugueses?”, disse, perguntando se os dois líderes “não consideram que há tantas coisas, tantos desafios, tantos problemas em Portugal, da saúde à habitação, da segurança ao crescimento económico, que justificavam que se comportassem como adultos nesta matéria”.

“Eu creio que não o têm feito e merecem toda a condenação política por esta falta de sentido de Estado, por esta falta de respeito pelos portugueses”, defendeu, questionando “o que é que esta gente está a fazer ao país”.

​A caça ao cardeal, o “Totopapa” e a moda das selfies

Desde que o Papa Francisco morreu, os mais de 200 cardeais que participam nas Congregações Gerais prestaram um juramento de silêncio sobre os conteúdos do que se discute dentro das reuniões.

Por isso, a única forma de os jornalistas saberem o que lá se passa é através da Sala de Imprensa do Vaticano, num breve comunicado e briefing diários, de magro conteúdo. Conclusão: a nossa vida, nestes dias, não está fácil.

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Muitos colegas fazem uma espera cerrada, junto à fronteira do Vaticano, munidos de câmaras e gravadores, à espera que alguma “vítima” aceite falar e, se por um eventual gesto de generosidade, algum purpurado olha para nós, é literalmente engolido numa parafernália de braços estendidos, quase semelhante aos passarinhos de bico aberto, à espera do alimento que a mãe trás para o ninho.

Como os resultados da “caça ao cardeal” são frustrantes, a tendência é explorar o “Totopapa”.

Os italianos, desorientados por são terem 19 cardeais no Conclave e, por isso, estarem em franca minoria, escrevem sempre sobre os seus três candidatos preferidos, sem concluir qual deles será o melhor; os de língua inglesa publicam, todos os dias, uma lista diferente com uns cinco ou seis nomes de “papabili” (para poderem dizer, depois do Conclave, que acertaram), os franceses torcem pelo arcebispo de Marselha e os espanhóis roem as unhas, na esperança de algum dos seus purpurados ganhar a confiança da maioria dos eleitores.

Enfim, dada a escassa presença de jornalistas asiáticos e africanos (onde, no entanto, a Igreja Católica está mais viva e sempre a crescer), pouco ou nada se fala dos cardeais eleitores desses continentes. A exceção vai para o famoso cardeal Luis António Tagle, uma figura simpática e sempre sorridente, há muito considerado “papabile”.

Desta vez, no entanto, com a moda das redes sociais e das selfies, o panorama que antecede este Conclave é mais animado.

Há dias, o cardeal japonês Isao Kikuchi, entusiasmou-se com a selfie tirada por D. Américo Aguiar (aos três cardeais mais novos no Conclave) e resolveu fazer o mesmo dentro do autocarro que os transportou do Vaticano até à Basílica de Santa Maria Maior.

Menos entusiasmado ficou o filipino Tagle ao ver agora reproduzidos nas redes sociais alguns vídeos antigos: num deles, dança animadamente uma coreografia dentro de uma igreja; num outro vídeo, canta, cheio de sentimento, o “Imagine” de John Lennon.

Amanhã, primeiro dia de maio, é feriado em Itália e no Vaticano. Por isso, os cardeais também aproveitam para fazer uma pausa nos trabalhos.

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