OE2025. Receita fiscal do Estado sobe 12,5% para 13.562,6 milhões

A receita fiscal do Estado subiu 12,5% para 13.562,6 milhões de euros até março, impulsionada pelo IRS e IRC, de acordo com a síntese de execução orçamental.

“Em março de 2025, a receita fiscal acumulada do subsetor Estado totalizou 13.562,6 milhões de euros. Este valor representou um aumento de 1.502,7 milhões de euros (+12,5%) face ao período homólogo”, revelou o documento da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

Nos impostos diretos, destaca-se um crescimento de 287,6 milhões de euros ou 6,1%, devido à evolução da receita do IRS — Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (+4,8%) e à receita do IRC — Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas (+22,7%).

Nos impostos indiretos, por sua vez, houve uma progressão de 1.215,1 milhões de euros (16,6%), face ao período homólogo.

Para esta evolução contribuiu, sobretudo, a receita líquida do IVA — Imposto sobre o Valor Acrescentado (+18,2%), justificada com a diminuição dos reembolsos (-21,8%).

Destaca-se também o aumento da receita líquida do ISP — Imposto sobre os Produtos Petrolíferos em 13,6%.

Com o efeito da prorrogação do pagamento de IVA, a receita deste imposto cresce 18,4%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Tendo em conta este efeito e excluindo o pagamento de impostos diferidos em sede de IRC em fevereiro de 2024 (117 milhões de euros), a receita fiscal teve uma subida homóloga de 11,6%.

Já os reembolsos fiscais tiveram, neste período, uma quebra de 19,5% ou de 571 milhões de euros, com a descida dos reembolsos do IVA.

“Importa referir que, ainda assim, tal não implicou um crescimento expressivo no montante de reembolsos por pagar dado que estes tinham sido elevados em janeiro e fevereiro de 2024 por incluírem reembolsos não pagos no final de 2023”, explicou.

Do apagão à Spinumviva, debate Pedro Nuno Santos vs. Luís Montenegro marcado por ataques pessoais

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A resposta do Governo ao apagão elétrico que deixou Portugal às escuras abriu o debate desta quarta-feira entre os líderes do PS e do PSD, na RTP, SIC e TVI, que ficou também marcado pela polémica em torno da empresa Spinumviva, problemas na Saúde, sistema de pensões, pobreza, habitação, estabilidade política após as eleições legislativas de 18 de maio e por ataques pessoais.

Pedro Nuno Santos considera que o executivo AD “falhou” em toda a linha em matéria de “coordenação e comunicação” durante a falha de energia elétrica, que na segunda-feira deixou o país sem luz durante cerca de dez horas.

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“Ao Governo pedia-se comunicação e coordenação e falhou nessa missão. Não é caso único, já tinha falhando noutras crises: greve do INEM e os incêndios de 2024”, acusou o secretário-geral socialista.

Na resposta, o líder do PSD afirmou que Pedro Nuno Santos “não tem autoridade moral para falar”, porque quando teve responsabilidades governativas anunciou um novo aeroporto à revelia do primeiro-ministro e o país até estava “numa situação normal”.

Luís Montenegro rejeita falhas na comunicação e sublinha que o Sistema de Segurança Interna (SSI) “funcionou” e a Proteção Civil esteve a coordenar todas as operações, nomeadamente de combustível para os geradores nos serviços essenciais, como hospitais.

“Em alguns casos houve uma gestão mais imediata, mas com bons resultados”. O líder do PSD e primeiro-ministro diz que os serviços essenciais foram assegurados.

“Isso resultou e tivemos zero mortos, ao contrário do que aconteceu em Espanha”, sublinhou.

Quem venceu o debate? Luís Montenegro ou Pedro Nuno Santos?

Falta “ambição” ao programa do PS, falta “vergonha” ao programa da AD

Falando sobre um segundo tema, o debate avançou para a economia e para as previsões macroeconómicas dos dois partidos. Enquanto Pedro Nuno Santos considerou que o programa socialista é “mais prudente” e “mais cauteloso” que o da AD, Luís Montenegro afirmou que “falta ambição” ao programa do PS.

Começando a falar primeiro, o líder do PS referiu que o programa socialista, que inclui um IVA zero para um cabaz de bens essenciais, a redução do IVA na eletricidade e do IUC e do preço do gás de botija, tem em conta as previsões económicas das instituições internacionais, ao contrário do programa da AD, que chama de “embuste”.

“O que a AD faz é artificialmente colocar taxas de crescimento que não são previstas por nenhuma instituição internacional para depois terem um programa com um nível de despesa muito mais alto que o nosso. Fizemos a opção de baixar os impostos que toda a gente paga e que pesam mais nas famíias que ganham menos”, afirmou Pedro Nuno Santos.

“Não prometemos tudo a todos. Mas aquilo que prometemos é, de facto, para todos”, indicou, considerando que a “grande diferença” para a proposta de Montenegro e da AD é que esta “dirige-se a uma minoria da população e uma minoria das empresas”.

Luís Montenegro vs. Pedro Nuno Santos. As 12 frases que marcaram o debate

Para exemplificar que a proposta é “impossível de concretizar”, Pedro Nuno Santos apontou que Luís Montenegro tem “duas faces”: uma durante a campanha eleitoral e uma face diferente para Bruxelas

“Está a fazer o mesmo que fez há um ano atrás: a apresentar taxas de crescimento que não são previstas por ninguém. Mas depois em Bruxelas, mostra taxas inferiores a 2%. Também estamos nestas eleições a votar a seriedade de um líder de Governo”, concluiu.

Montenegro esquivou-se dos números sobre o cenário macroeconómico da AD e falou da seriedade de Pedro Nuno Santos, que acusou de falar de uma “confusão” que “se não é propositada, é incompetência pura”.

O primeiro-ministro explica que o programa para Bruxelas não inclui “políticas invariantes”, que não têm em conta o “efeito positivo que as decisões políticas podem ter nos próximos anos”.

“Como o Partido Socialista não transforma nada, também não vê taxa de crescimento. O nosso programa, ao contrário daquilo que Pedro Nuno Santos menciona, decorre do efeito que as nossas políticas vão provocando”, afirmou Montenegro, considerando que a “grande pedra de toque” do Governo é o investimento.

“Estamos a fazer a reforma do sistema de saúde, da habitação, da educação, da mobilidade, a pensar no crescimento económico. Nós temos de mudar o Estado e a economia para que seja mais produtiva. “Sendo mais produtiva, cria mais riqueza. Criando mais riqueza, dá mais rendimento. e dando mais rendidento, dá mais meios ao Estado”, afirmou Montenegro.

Em resposta, Pedro Nuno Santos afirmou que a política de IRC do PS é “mais inteligente”, com a redução do imposto para empresas que dão um “bom destino aos seus lucros”. “O que a AD propõe é a redução do IRC de forma igual, sem critério, independentemente das empresas distribuírem os seus lucros pelos acionistas ou reinvestir os lucros”, terminou.

“Saúde é a área de maior falhanço do Governo”

Luís Montenegro considera que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está melhor desde que assumiu a liderança do Governo, e lamenta a herança pesada deixada por oito anos de executivos socialistas de António Costa e Pedro Nuno Santos.

“Prometi um programa de emergência e cumpri. Já cumprimos 80% das medidas urgentes e prioritárias”, declarou o primeiro-ministro.

Questionado sobre uma data para todos os portugueses terem médico de família, Luís Montenegro não se comprometeu com uma data.

“Com a adoção de Unidades de Saúde Familiar de modelo B e C, com o reforço da contratação, eu quero no mais rápido prazo possível cumprir esse desígnio. Não avanço uma data concreta porque não tenho elementos para o fazer”, afirmou.

O secretário-geral do PS faz um diagnóstico negro do estado do SNS e acusa Luís Montenegro de falhar promessas.

“Esta é a área de maior falhanço do Governo da AD e por responsabilidade pessoal de Montenegro, que prometeu resolver os problemas rapidamente. Temos mais pessoas sem médico de família hoje em dia”, disse Pedro Nuno Santos.

Luís Montenegro aproveitou a visita do líder socialista ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para contra-atacar. “Esta manhã, Pedro Nuno Santosfoi ao Santa Maria e o tempo das pulseiras vermelhas foi 0 minutos e as laranjas de 35 minutos”.

Melhorar a progressão na carreira e os salários no setor da Saúde são receitas partilhadas pelos líderes do PS e PSD, que divergem relativamente a parcerias público-privadas (PPP) no setor.

Luís Montenegro acusa o PS e a esquerda de ter um “dogma” contra as PPP na saúde, uma tese rejeitada por Pedro Nuno Santos: “Não temos dogma, mas é preciso fundamentação. Prefiro em primeiro momento dar mais autonomia de gestão às administrações dos nossos hospitais”.

Spinumviva, o “coelho da cartola” que é “gozar com quem trabalha”

Um tema que inevitavelmente chegaria a este debate foi o da Spinumviva. Horas antes do debate, o Expresso revelou que, à meia-noite, o primeiro-ministro entregou ao Tribunal Constitucional uma nova versão da sua declaração de interesses, que inclui sete novos clientes da empresa familiar.

Transparência à meia-noite: Montenegro revela sete novos clientes da Spinumviva

Referindo que “a Spinumviva é Luís Montenegro”, Pedro Nuno Santos lembrou todo o caso.

“Ficámos todos a saber que Luís Montenegro, como primeiro-ministro, continuou a receber dinheiro de algumas empresas. E digo isto com a consciência que a Spinumviva é Luís Montenegro. Foi Luís Montenegro que criou a empresa, que angariou os clientes e é por Luís Montenegro que os clientes lá estão”, afirmou, recordando que um deles, o grupo Solverde, tem interesses com o Estado, e mencionando o tema da gasolineira, o inquérito-crime a decorrer no DIAP do Porto, a sociedade de advogados da qual Montenegro fez parte e a fornecedora do betão para a casa construída por Luís Montenegro.

O líder do PS classificou a movimentação desta quarta-feira, com a revelação de sete clientes da Spinumviva que não eram conhecidos, de “coelho da cartola” que o primeiro-ministro tentou tirar antes do debate desta quarta-feira.

“É inaceitável. É gozar connosco. É gozar com os portugueses, gozar com quem trabalha, o que Luís Montenegro fez umas horas antes deste debate, quando tinha esta informação há dois meses e decidiu atirar o país para eleições”, afirmou, indicando que Montenegro “não tem idoneidade para o cargo que ocupa” e que é “o principal fator de instabilidade política em Portugal”.

Em resposta, Montenegro diz que não tornou pública qualquer interação com a Entidade para a Transparência, nem confirmou a notícia do Expresso. O primeiro-ministro refere que contactou hoje a Entidade para a Transparência e que a informação revelada não é da sua responsabilidade, uma vez que não teve autorização dos clientes para publicitar a informação

“Eu não acumulei as funções de primeiro-ministro com outra atividade. Não recebi um único euro de nenhuma entidade privada, não é desde que sou primeiro-ministro, é desde que sou presidente do PSD”, afirmou.

Montenegro lembrou as declarações de rendimentos que divulgou e classificou de “lamentável e deplorável” as declarações de Pedro Nuno Santos, que descreve como uma “exploração de insinuações gratuitas”, não negando que surjam mais notícias sobre a Spinumviva nas próximas semanas.

“Pedro Nuno Santos não tem vida cívica, não tem vida profissional nem tem vida empresarial para falar de mim assim”, atacou o primeiro-ministro.

Há um programa para privatizar a Segurança Social?

Continuar a valorizar as pensões, sobretudo as mais baixas, é uma promessa comum de Luís Montenegro e de Pedro Nuno Santos na corrida para as legislativas de 18 de maio.

Mas durante a parte do debate dedicada à Segurança Social, o líder do PS acusou o PSD de ter um “plano para privatização parcial do sistema de pensões”.

“Valorizamos os pensionistas e há uma coisa que nunca faremos: é grupos de trabalho presididos por pessoas que querem entregar parte do sistema público de pensões a privados. O Governo criou um grupo que está a estudar a reforma do sistema de Segurança Social e tem um presidente [Jorge Bravo] que tem posições muito sólidas sobre o programa de pensões”, avisa Pedro Nuno Santos.

Na réplica, Luís Montenegro disse que a “palavra-chave é tranquilidade e valorização” em matéria de pensões.

O primeiro-ministro acusou o adversário de falta de “seriedade” e de usar “demagogia”, garantindo que não tem qualquer plano para privatizar parcialmente a Segurança Social na próxima legislatura.

“O grupo de trabalho está a analisar um estudo que o Governo de Pedro Nuno Santos elaborou. Não vamos fazer uma alteração ao sistema de Segurança Social nesta legislatura. Se o fizermos será na base de uma posição eleitoral, numa próxima legislatura, se for necessário. Não está em causa”, garantiu Luís Montenegro.

Habitação. “Casas que Montenegro entregou em Oeiras foram de programas que eu lancei”

O debate seguiu depois para a habitação, com Montenegro a partir para o ataque na área onde Pedro Nuno Santos foi ministro durante o Governo do PS.

Luís Montenegro começou por indicar a grandeza dos objetivos do Governo da AD, comparando-os com o Governo socialista anterior: planos para construir 59 mil casas, superiores às 26 mil novas habitações que o PS tinha apontado antes, financiados com dinheiro do PRR e do Orçamento do Estado.

O líder da AD mencionou a isenção de IMT e imposto de selo para jovens e a agilização de ajudas de apoios à renda, admitindo atrasos no programa Porta 65, referindo que na oferta privada são necessárias vantagens fiscais e criticando a afunilação da construção.

Pedro Nuno Santos, que começou por dizer que a habitação é “um dos maiores dramas nacionais”, indicou que as políticas do último ano levaram a “resultados contraproducentes” com uma aceleração do preço do imobiliário.

“A isenção do IMT e do Imposto de Selo permitiram uma redução dos preços de 5%. Os preços subiram 15%. Engoliram a totalidade do benefício da isenção do Imposto de Selo e do IMT, afirmou, considerando que os jovens “estão ainda mais longe de comprar casa” e que o Governo “foi incompetente na gestão dos apoios ao arrendamento”.

“Temos milhares de famílias que, mesmo cumprindo os critérios, perderam o apoio extraordinário à renda. E estão a cortar na alimnetação e alguns perderam a casa”, afirmou, referindo que os atrasos “são de seis e sete meses, quando antes eram de dois meses”.

Como propostas, Pedro Nuno Santos disse não estar muito longe de Luís Montenegro – intensificar construção pública, privada e cooperativa.

Mas contestou o trabalho feito: “Algumas das casas que Montenegro entregou em Oeiras foram casas de programas que eu lancei enquanto ministro e aos governos do PS, as casas que o senhor ministro das Infraestruturas entregou no Entroncamento entregou, a mesma coisa. Este processo de investimento demora tempo.”

Já Montenegro considerou que a proposta de usar dividendos da CGD para criar construção pública é irresponsável: “Nenhum programa deve estar dependente dos dividendos porque não são garantidos.”

O líder da AD indicou ainda que os atrasos de pagamentos nos apoios a rendas devem-se ao aumento de candidaturas de jovens, com mais de 500 novas candidaturas por mês, mencionando que isso acontece porque há menos limitações nas candidaturas nos apoios a rendas.

Quem tiver mais votos governa? PS e PSD prometem “estabilidade política”

A estabilidade política depois das eleições foi o tema final do debate entre os candidatos a primeiro-ministro.

Pedro Nuno Santos diz estar focado na vitória nas eleições de 18 de maio e assegura que “tudo faremos em diálogo com todas as forças políticas para ter a estabilidade política que Luís Montenegro já não consegue garantir ao país”.

Questionado se vai deixar a AD governar se o PS ficar em segundo lugar, o líder socialista faz um apelo contra a dispersão de votos.

“Não podemos antecipar resultados eleitorais nem a nossa composição parlamentar. O Presidente da República convidará o partido mais votado a formar governo , por isso é importante não haver dispersão de votos e que nós possamos ter os votos necessários para derrotar a AD.”

Luís Montenegro quer ganhar para continuar o rumo iniciado há um ano e diz que nunca desistiu do “diálogo político” com a oposição, apesar da “aproximação do PS ao Chega” em vários momentos e medidas.

“Garanto que vou continuar firme no propósito de estar focado nos problemas das pessoas. Garanto que da parte da AD haverá estabilidade política, sendo que a estabilidade é aquilo que os portugueses vão decidir a 18 de maio”, frisou o líder do PSD.

Kobel é desejado em Inglaterra mas está focado no Dortmund

Guarda-redes suíço só pensa nos objetivos do Borussia até final da temporada

O guarda-redes suíço Gregor Kobel, de 27 anos, está a ser muito cobiçado em Inglaterra. O jogador do Borussia Dortmund está na lista de Chelsea e Newcastle, que pretendem renovar as respetivas balizas, mas por agora nenhuma das duas formações avançou com conversações junto do emblema germânico.

Refere a ‘Sky Deutschland’ que o jogador sabe do interesse de clubes da Premier League, mas antes de tomar qualquer decisão quer perceber em que posição vai terminar esta temporada, de forma a saber qual será a competição europeia em que estará inserido. Recorde-se que o Dortmund está no 6º posto da Bundesliga, com 48 pontos, e ainda na luta pela presença na Champions.

Kobel chegou ao Borussia Dortmund em 2021, proveniente do Estugarda, numa transferência avaliada em 15 milhões de euros. Agora está cotado pelo Transfermarkt em 40 milhões de euros. Tem contrato até junho de 2028.

Por João Seixas

Encontradas ossadas na Igreja Matriz de Portimão durante obras por muro caído

Um conjunto de ossadas foi descoberto no adro da Igreja Matriz de Portimão, durante a realização de obras de reparação no local, disse à agência Lusa fonte da Câmara de Portimão.

A descoberta foi feita “na sequência da queda de um muro da igreja” registada durante um dos episódios de mau tempo que afetaram o Algarve nas últimas semanas, contextualizou a fonte municipal.

“As obras para reposição do muro acabaram por pôr a descoberto parte das ossadas, tendo na altura sido chamada uma equipa de arqueologia para estudar os achados”, explicou.

A fonte da Câmara de Portimão, concelho do distrito de Faro, esclareceu que “é normal encontrar ossadas em obras junto a igrejas, porque eram locais antigamente utilizados como cemitério“.

Como estas ossadas foram encontradas no adro, os técnicos ponderam a possibilidade de existência de um “antigo cemitério no local”, acrescentou a fonte da autarquia, salientando que as “equipas de arqueologia continuam a trabalhar” para perceber exatamente o contexto em que os enterramentos foram feitos.

Os trabalhos preliminares apontam para a existência, até ao momento, de 12 corpos, embora as equipas de arqueólogos não excluam a possibilidade de serem encontrados mais, acrescentou a fonte do município.

A Igreja Matriz de Portimão é um edifício datado do século XV e foi construído “na zona mais elevada da cidade, no interior das antigas muralhas“, pode ler-se na caracterização que a Câmara algarvia faz deste património arquitetónico religioso, na sua página da internet.

No interior encontra-se um “portal tardo-gótico” que foi criado com base no “mais imponente monumento da época, o Mosteiro da Batalha”, destaca o município na informação que disponibiliza sobre a igreja.

“Ali convivem diversos estilos, como o barroco, o rococó e o manuelino, fruto das várias fases de reconstrução e enriquecimento artístico do templo que hoje é a Igreja Matriz de Portimão”, refere ainda o município.

Qual foi a maior dificuldade dos portugueses durante o apagão?

A falta de acesso às comunicações foi o que mais preocupou os portugueses durante o apagão que afetou o país esta segunda-feira.
Segundo um estudo realizado pelo Portal da Queixa, 84% dos inquiridos identificou-a como a maior dificuldade em dia de falhas na eletricidade, seguida da falta de informação – com 58% – e a falta de acesso à água e comida, para 18%.
No estudo do Portal da Queixa, que teve quase três mil participantes, 40% dos inquiridos considerou que o Governo e as entidades públicas não lidaram bem com a situação.
Os inquiridos consideram que a quebra de energia mostrou a fragilidade das infraestruturas críticas e a falta de preparação das entidades para uma resposta eficaz, com só 19% a terem aprovado a resposta das autoridades. De acordo com o inquérito, durante o período do apagão, cerca de metade dos portugueses encontrava-se em casa e 30% no local de trabalho.
Segundo responderam os inquiridos, a interrupção afetou não apenas o quotidiano, mas também a saúde emocional porque se viram impedidos de contactar familiares, aceder a informações relevantes e tomar decisões informadas.

Colapso da civilização em 72 horas: se o apagão durasse mesmo 3 dias

E se os rumores fossem verdade? Da corrida inicial aos supermercados ao colapso total, eis o que aconteceria em 72 horas de escuridão, segundo especialistas em infraestruturas críticas. Agora não passou de um grande susto e é motivo de conversa miúda. “Onde é que estavas no apagão?” começa a tornar-se uma pergunta ao nível das clássicas “onde estavas no 25 de Abril?” ou no 11 de setembro, mas quando estávamos todos às escuras e sem rede na passada segunda-feira, a atmosfera era bem diferente. O corte de energia geral que afetou Portugal e Espanha só durou cerca de 12 horas,

Não há dérbi saudita na final da Champions asiática. Al-Nassr de Ronaldo também cai nas “meias”

O Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo e Otávio, perdeu nas meias-finais da Liga dos Campeões asiática e fica desfeita a possibilidade de um dérbi saudita na final.

Depois do Al-Hilal de Jorge Jesus, João Cancelo e Ruben Neves ter sido eliminado na terça-feira, também o Al-Nassr cai com uma derrota, por 3-2, frente aos japoneses do Kawasaki Frontale.

Tatsuya Ito, Yuto Ozeki e Akihiro Ienaga marcaram para o Kawasaki, enquanto que Sadio Mané e Ayman Yahya marcaram para os sauditas.

Cristiano Ronaldo ficou em branco, apesar da boa época individual com 33 golos marcados pelo Al-Nassr, oito deles na Liga dos Campeões.

Até a RTP critica a entrevista que fez a Paulo Raimundo

Muitas pessoas ficaram chocadas com a entrevista que o jornalista José Rodrigues dos Santos fez a Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, em Março, no telejornal da RTP: para além do PCP, foram enviadas 1900 queixas à provedora da estação pública, 50 à ERC e cinco ao Sindicato dos Jornalistas.

Matthew Brennan vence primeira etapa da Volta à Romandia e Ivo Oliveira cai para 3.º na geral

O ciclista britânico Matthew Brennan (Visma-Lease a Bike) é o novo líder da Volta à Romandia, após vencer ao sprint a primeira etapa da prova suíça, na qual o português Ivo Oliveira (UAE Emirates) é terceiro da geral.

O ciclista de 19 anos foi o mais forte no final dos 194,3 quilómetros entre Münchenstein a Friburgo, concluindo a tirada em 04:42.32 horas, à frente do francês Aurélien Paret-Peintre (Decathlon AG2R La Mondiale) e do norte-americano Artem Shmidt (INEOS), respetivamente segundo e terceiro na meta.

Ivo Oliveira foi 14.º na etapa, com o mesmo tempo do vencedor, e desceu a terceiro da geral, após a promoção de Brennan a camisola amarela.

Graças às bonificações conquistadas na meta, o corredor da Visma-Lease a Bike lidera a geral com três segundos de vantagem sobre o compatriota Samuel Watson, que na terça-feira venceu o prólogo, e sobre o gaiense da UAE Emirates.

Numa primeira etapa sem história – Gerben Kuypers (Intermarché-Wanty) e Ben Zwiehoff (Red Bull-BORA-hansgrohe) foram os fugitivos do dia, sendo alcançados a 24 quilómetros da meta -, o interesse da jornada resumiu-se ao sprint final, com o jovem de 19 anos a impor-se com facilidade, para festejar a quarta vitória como profissional.

João Almeida (UAE Emirates) e Nelson Oliveira (Movistar) chegaram no pelotão, com o quarto classificado do Tour’2024 a ser 12.º na geral, a oito segundos de Brennan.

Já Nelson Oliveira subiu a 58.º, a 25 segundos do camisola amarela.

Na quinta-feira, a segunda etapa da Volta à Romandia vai ter início e final em La Grande Béroche e um total de 157 quilómetros, nos quais os ciclistas vão enfrentar três contagens de montanha de segunda categoria e uma de terceira.

Dona do Correio da Manhã anuncia despedimento colectivo, alerta sindicato

A Medialivre (antiga Cofina), dona de jornais como o Correio da Manhã, Record e Jornal de Negócios, comunicou esta quarta-feira, 30 de Abril, a vários trabalhadores a intenção de avançar com um despedimento colectivo. Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) denunciou a “afronta feita a todos os que trabalham ao anunciar um despedimento colectivo na véspera do Dia do Trabalhador”, em particular por parte de um grupo “que diz dar lucro”.

Segundo confirmou o PÚBLICO, através da consulta de documentos e de relatos de trabalhadores da Medialivre, a empresa anunciou esta quarta-feira a cessação de dez contratos de trabalho, justificada por “motivos de mercado e estruturais, mais precisamente, a redução da actividade da empresa e consequente necessidade de proceder à reestruturação da sua organização produtiva”.

Os trabalhadores visados pertencem às redacções do Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios e da revista Sábado, e são, na sua maioria, fotojornalistas.

“O SJ está chocado pela forma como este despedimento colectivo foi comunicado aos trabalhadores: um facto consumado, sem qualquer hipótese de diálogo e com pressa em dispensar estas pessoas”, lê-se no comunicado divulgado esta tarde pelo Sindicato dos Jornalistas. “Este procedimento, que vamos contestar por todas as vias, configura mais uma estocada profunda na fotografia, uma linguagem jornalística que está a ser levada à morte por administradores e directores de empresas de comunicação social em Portugal.”

O sindicato diz-se também “surpreendido”, uma vez que o grupo Medialivre “é dos poucos em Portugal que, pelo menos, apresenta resultados financeiros positivos” e que a empresa estava agora na fase de conclusão de um “processo de modernização e adaptação da estrutura produtiva”, designado “Projecto Alfa”, que pressupunha uma “tranquila evolução, contando com todos os trabalhadores para o caminho de sucesso ambicionado”.

Além dos títulos já referidos, a Medialivre é ainda dona dos canais televisivos CMTV e Now e das revistas Flash!, TV Guia e Máxima, entre outros. Cristiano Ronaldo é um dos grandes accionistas da empresa, detendo 30% do seu capital.

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