Marcelo: “drama de 2017 não se compara” com o que estamos a viver

“Mudou muita coisa”, diz Presidente da República. Mas “ainda falta o resto de agosto, setembro e outubro”, lembra o chefe de Estado. O Presidente da República não vê comparação possível entre a atual vaga de incêndios em Portugal e a tragédia de 2017, marcado especialmente pelo incêndio de Pedrógão Grande, em junho, que fez 65 vítimas mortais. “No quadro do que existe até hoje, não há paralelo com o drama de 2017″, diz Marcelo Rebelo de Sousa em entrevista ao Nascer do Sol, publicada esta sexta-feira. “Esta situação é muito diferente da que vivemos em 2017 em dois aspetos fundamentais:

Pedro Azevedo: O rapaz do cubo mágico

Pedro Azevedo é um rapaz reservado, de poucas falas, que encaixa bem no perfil idealizado do nerd, alguém com interesses pouco usuais. Mas tornou-se um expert no Cubo de Rubik e perdeu as inibições quando a vontade de participar nas provas internacionais desse puzzle tridimensional se tornou tanta que até começou a viajar sozinho, tinha ainda 19 anos. Foi assim que, a certa altura, Rubén López, delegado espanhol da World Cube Association (WCA), o desafiou a organizar as provas em Portugal. Ao fim de largas temporadas de dedicação à causa, António Gomes deixara essa responsabilidade e o jovem de Oliveira de Azeméis substituiu-o na promoção da modalidade que, em território nacional, era nessa altura mais activa em Lisboa, mas, mesmo assim, dependia sempre da iniciativa dos jogadores e adeptos. Em Agosto de 2023, Pedro lançou o primeiro Azeméis Open e, três meses depois, tornou-se co-fundador da Associação Portuguesa de Speedcubing, que tem sede na Amadora e agora tutela vários concursos com carácter oficial no país. Oliveira de Azeméis volta a acolher o evento neste fim-de-semana.

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Luís Filipe Menezes diz que, perante situação dos incêndios, “teria ponderado o adiamento da festa do Pontal”

Acompanhe o nosso artigo em direto sobre os fogos em Portugal

O ex-líder do PSD e atual candidato à Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, diz que “teria ponderado” o “adiamento” da festa do Pontal, reconhecendo que a decisão do primeiro-ministro, Luís Montenegro, era difícil.

Numa entrevista ao jornal Sol, publicada esta sexta-feira, o social-democrata foi questionado sobre a decisão de Luís Montenegro de manter a festa do partido com o país a arder. “Teria ponderado o eventual adiamento da realização da festa do Pontal, mas compreendo que são sempre decisões difíceis”, respondeu.

Montenegro fez semi-pedido de desculpas, garantiu empatia e anunciou apoios para quem sofreu com os fogos

Esta quinta-feira, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, com autorização para apenas quatro perguntas, o primeiro-ministro fez um “semi-pedido de desculpas”. Aproveitando uma pergunta sobre a ideia de que esteve afastado, ou pouco visível, durante esta altura crítica, Montenegro não respondeu sobre se hoje voltaria a deslocar-se à Festa do Pontal, uma ação política do PSD, mas disse o seguinte: “Se porventura em algum momento foi criada alguma perceção no sentido de que esse acompanhamento não era tão próximo, intenso e profundo, só posso lamentar que isso tenha acontecido, porque sinto até injustiça dessa imputação. Mas reconheço que possa ter contribuído para isso que tenha acontecido”.

Luís Filipe Menezes é atual candidato à Câmara Municipal de Gaia, 12 anos depois depois de ter sido autarca naquele município. Em 2013 candidatou-se ao Porto, perdendo as eleições para Rui Moreira.

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EUA enviam frota de contratorpedeiros, submarino e navios anfíbios para a Venezuela

A Casa Branca, que classifica Nicolás Maduro como “narcoterrorista”, mobilizou uma frota de navios, aviões e fuzileiros para as águas ao largo da Venezuela — numa demonstração de força contra o presidente. O Presidente norte-americano, Donald Trump, destacou uma flotilha de navios de guerra e outros meios militares para as águas ao largo da Venezuela, numa operação dirigida contra o Presidente venezuelano Nicolás Maduro. O movimento, visto como uma escalada nas relações entre os dois países, sinaliza a crescente frustração em Washington com o líder venezuelano devido ao fluxo de narcóticos ilícitos para os Estados Unidos, diz o The War

Descida de temperatura e possibilidade de aguaceiros vai ajudar combate aos fogos

As temperaturas máximas vão descer entre 2 e 7 graus em Portugal continental no domingo, dia em que há a possibilidade de aguaceiros dispersos nas regiões do Centro e Sul, disse à Lusa a meteorologista Maria João Frada.

De acordo com a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os aguaceiros dispersos, a ocorrerem, não terão impacto nas zonas de incêndios. “O que vai ajudar é a descida dos valores da temperatura máxima e o aumento da humidade relativa a partir da noite de 23 [sábado] para 24 [domingo], isso sim ajuda”, disse.

A previsão do IPMA para esta sexta-feira e sábado, segundo Maria João Frada, é de céu pouco nublado ou limpo e está prevista uma pequena subida das temperaturas nas regiões do Norte e Centro, sendo os valores mais elevados no Vale do Tejo e interior do Alentejo e interior Centro.

“Depois no domingo temos então de um modo geral mais nuvens na generalidade do território, neblina matinal e depois durante a tarde aumento temporário de nebulosidade com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas, mas serão dispersos e nas regiões Centro e Sul”, adiantou.

Segundo Maria João Frada, no domingo, as temperaturas deverão descer, dependendo da região, 2 a 3 graus, podendo chegar a quedas de 5, 6 ou 7 graus Celsius.

“Vamos chegar a domingo e vamos ter temperaturas máximas que vão ultrapassar os 30 graus, entre 30 e 33, apenas em alguns locais do interior, nas restantes mais baixas. No próximo domingo, teremos um vento mais fraco do quadrante oeste e mais entrada de humidade e mais favorável ao combate aos incêndios e até à extensão dos fogos”, indicou.

De acordo com a meteorologista do IPMA, os aguaceiros previstos para domingo, a ocorrerem serão muito dispersos.

“Há dois ou três dias, os modelos davam-nos indicação que seria precipitação mais consistente no Norte e Centro porque havia uma frente que atravessava o continente. Agora essa frente perde actividade e dissipa a Oeste do território do continente. O que temos é apenas um vale e uma depressão dos níveis altos da atmosfera e a dar será do tipo aguaceiros que serão dispersos e podem não cair nos locais onde estão a ocorrer incêndios”, disse

Segundo a meteorologista, a partir de segunda-feira há uma depressão dos níveis altos da atmosfera sobre Portugal continental e poderão ocorrer ainda alguns aguaceiros, mas serão dispersos e trovoadas pouco prováveis.

“A partir da tarde [de segunda-feira], temos uma subida da máxima que se estende a terça-feira e em princípio na quarta-feira, ainda falta muito, teremos uma descida da temperatura. Já não temos temperaturas tão elevadas como na primeira quinzena de Agosto”, disse.

Domingo com descida das temperaturas e possibilidade de aguaceiros dispersos

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal

As temperaturas máximas vão descer entre 2 a 7 graus em Portugal continental no domingo, dia em que há a possibilidade de aguaceiros dispersos nas regiões do centro e sul, disse à Lusa a meteorologista Maria João Frada.

De acordo com a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os aguaceiros dispersos, a ocorrerem, não terão impacto nas zonas de incêndios.

“O que vai ajudar é a descida dos valores da temperatura máxima e o aumento da humidade relativa a partir da noite de 23 [sábado] para 24 [domingo], isso sim ajuda”, disse.

A previsão do IPMA para esta sexta e sábado, segundo Maria João Frada, é de céu pouco nublado ou limpo e está prevista uma pequena subida das temperaturas nas regiões do norte e centro, sendo os valores mais elevados no Vale do Tejo e interior do Alentejo e interior centro.

“Depois no domingo temos então de um modo geral mais nuvens na generalidade do território, neblina matinal e depois durante a tarde aumento temporário de nebulosidade com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas, mas serão dispersos e nas regiões centro e sul”, adiantou.

Segundo Maria João Frada, no domingo, as temperaturas deverão descer, dependendo da região, 2 a 3 graus, podendo chegar a quedas de 5/6/7 graus Celsius.

“Vamos chegar a domingo e vamos ter temperaturas máximas que vão ultrapassar os 30 graus, entre 30 e 33, apenas em alguns locais do interior, nas restantes mais baixas. No próximo domingo, teremos um vento mais fraco do quadrante oeste e mais entrada de humidade e mais favorável ao combate aos incêndios e até à extensão dos fogos”, indicou.

De acordo com a meteorologista do IPMA, os aguaceiros previstos para domingo, a ocorrerem, serão muito dispersos.

“Há dois, três dias, os modelos davam-nos indicação que seria precipitação mais consistente no norte e centro porque havia uma frente que atravessava o continente. Agora essa frente perde atividade e dissipa a oeste do território do continente. O que temos é apenas um vale e uma depressão dos níveis altos da atmosfera e a dar será do tipo aguaceiros que serão dispersos e podem não cair nos locais onde estão a ocorrer incêndios”, disse

Segundo a meteorologista, a partir de segunda-feira há uma depressão dos níveis altos da atmosfera sobre Portugal continental e poderão ocorrer ainda alguns aguaceiros, mas serão dispersos e trovoadas pouco prováveis.

“A partir da tarde [de segunda-feira], temos uma subida da máxima que se estende a terça-feira e em principio na quarta-feira, ainda falta muito, teremos uma descida da temperatura. Já não temos temperaturas tão elevadas como na primeira quinzena de agosto”, disse.

Incêndios: Ex-ministra Marta Temido “estremece” com anúncio de isenção de taxas moderadoras

A ex-ministra da Saúde Marta Temido (PS) confessa que “estremeceu” ao ouvir o anúncio de isenção de taxas moderadoras para as zonas afetadas pelos incêndios, feito pelo primeiro-ministro (PSD), quando as taxas moderadoras não existem desde 2022.

“Confesso que estremeci ao ouvir. As taxas moderadoras já não existem no Serviço Nacional de Saúde, salvo urgências não referenciadas, desde maio de 2022”, escreveu na quinta-feira à noite a eurodeputada na rede social X, acrescentando que, “em momentos tão difíceis para tantas famílias, era importante que a comunicação fosse rigorosa e clara – as pessoas merecem confiança e verdade”.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou na quinta-feira, em Viseu, a aprovação em Conselho de Ministros extraordinário de 45 medidas de apoio às populações atingidas pelos incêndios florestais nas regiões Norte e Centro de Portugal continental, destacando o “reforço dos cuidados de saúde nas zonas afetadas”, nele incluindo, sem dar mais informação, a “isenção de taxas moderadoras e a dispensa gratuita de medicamentos pelas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

De acordo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a legislação mais recente aplicável data de 27 de maio de 2022 e altera o regime de cobrança de taxas moderadoras no SNS.

"Nunca menosprezei a ameaça": Governo anuncia 45 medidas para populações atingidas pelos incêndios

Segundo o decreto-lei, que tem assinatura da então ministra da Saúde Marta Temido e vigora desde 1 de junho de 2022, a cobrança de taxas moderadoras “é dispensada” no atendimento em serviço de urgência” nas situações em que há referenciação prévia pelo SNS ou nas situações das quais resulta a admissão a internamento através da urgência”.

A ACSS cita no seu portal um outro decreto-lei, de novembro de 2020 e também com cunho de Marta Temido, que prevê a dispensa de cobrança de taxas moderadoras nas consultas e em todos os exames complementares de diagnóstico e terapêutica prescritos no âmbito da rede de prestação de cuidados de saúde primários. Atualmente não se paga uma consulta no centro de saúde ou análises e exames prescritos por um médico.

A Administração Central do Sistema de Saúde tem a responsabilidade da “definição de orientações e uniformização de procedimentos entre as várias instituições do SNS para o registo de situações de isenção e dispensa de pagamento de taxas moderadoras”.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais e florestais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira.

Segundo dados oficiais provisórios, até quinta-feira arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio de Arganil.

Os bizarros inventores de curas universais

As terapias alternativas nem se baseiam na ciência nem conseguem provar a sua eficácia e segurança através de ensaios clínicos bem-feitos. Nalguns casos são prejudiciais, como é o da medicina aiurvédica, cujas preparações com frequência contêm metais pesados que causam graves danos à saúde. E, noutros, são completamente inúteis, como o da homeopatia, que oferece aos seus clientes comprimidos de água e açúcar, ou seja, placebos puros. Há ainda alguns tratamentos, poucos, que têm um pequeno impacto na situação que procuram melhorar, como acontece com certas intervenções de osteopatia. Várias destas terapias têm em comum o facto de terem sido inventadas por um único homem (são muito poucas as inventadas por mulheres), que depois cultivou uma multidão de fiéis seguidores, como irei contar neste ensaio, que faz parte da série “Como Perder Amigos Rapidamente”.

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Sensor portátil de diamante magnético consegue detetar cancro da mama

Investigadores da Universidade de Warwick desenvolveram um novo sensor de campo magnético à base de diamante que poderá ser utilizado para localizar tumores com maior precisão, através do rastreio de fluido magnético injetado no organismo. O diagnóstico de cancro torna-se mais problemático quando as células do tumor já metastizaram para outros órgãos. Isto acontece, na maioria dos casos, através dos gânglios linfáticos e do sistema de drenagem linfática. Os testes destinados a verificar se existem células cancerígenas alojadas nos gânglios linfáticos são o padrão de referência na deteção de metástases e na definição do tratamento adequado. Num novo artigo, publicado na

O TAS/CAS em sofrimento com o calor (I)

1. O Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (TAS/CAS) é um marco internacional para os defensores da arbitragem como método de resolução de litígios desportivos. Na maior parte dos casos, funciona como instância de recurso das federações internacionais, tendo por base, para dizer o mínimo, uma arbitragem forçada. De tais de decisões só cabe recurso para o TAS/CAS. Por sua vez, as decisões deste só podem ser impugnadas junto do Tribunal Federal Suíço (TFS), que apenas conhece dos aspectos formais da decisão, como se se tratasse de uma arbitragem voluntária, raramente analisando e conhecendo do mérito da decisão (por exemplo, invocando a violação da ordem pública e dos direitos fundamentais nela implícitos).

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