Colisão entre duas motas de água faz um morto em Marco de Canaveses

Um homem morreu na sequência de uma colisão entre duas motas de água na praia de Bitetos, no Marco de Canavezes. Uma jovem de 15 anos envolvida no acidente sofreu ferimentos que obrigaram a tratamento hospitalar.

Ao Observador, os bombeiros voluntários do Marco de Canavezes confirmaram o envolvimento de duas motas de água no acidente. Numa delas, seguia a vítima mortal, e noutra, duas jovens de 15 anos.

A jovem foi levada para o hospital de Penafiel, de acordo com o Correio da Manhã. A vítima mortal, que entrou em paragem cardiorrespiratória, foi retirada da água por uma embarcação turística.

Estudantes têm um novo símbolo de protesto na Indonésia: um pirata de manga

A grafitar paredes de tijolo num terreno vazio, o artista indonésio Kemas Muhammad Firdaus enfrentou o calor do meio-dia para pintar um crânio com um chapéu de palha sobre um fundo preto, uma referência à série de manga japonesa One Piece sobre piratas em busca de tesouros.

No último mês, estudantes e activistas na terceira maior democracia do mundo, a Indonésia, têm exibido a bandeira pirata usada pela personagem Monkey D. Luffy, de One Piece, como símbolo de protesto contra várias políticas governamentais antes do Dia da Independência do país, a 17 de Agosto.

Alguns responsáveis criticaram o símbolo, com um membro do parlamento a dizer que era equiparável a traição. O gabinete do Presidente Prabowo Subianto afirmou que, embora o país respeite a liberdade de expressão e a crítica, o símbolo poderia desvalorizar a bandeira nacional da Indonésia, se for hasteado lado a lado com esta.

Kemas, de 28 anos, artista de murais no distrito de Bekasi, em Java Ocidental, disse que estava a pintar o símbolo pirata como forma de protesto contra a corrupção governamental e o desemprego.

“Muitos indonésios estão a hastear a bandeira de One Piece porque querem que o Governo os ouça”, disse Kemas numa entrevista enquanto desenhava o seu mural, que partilhava alguns elementos de design com o logótipo oficial do 80.º aniversário da Indonésia.

No distrito de Karanganyar, em Java Central, o vendedor de bandeiras personalizadas Dendi Christanto afirmou que tinha recebido um número esmagador de encomendas de bandeiras de One Piece no último mês e que tinha deixado de as aceitar.

O símbolo pirata tem dominado as redes sociais indonésias, e a sua popularidade surge na sequência de protestos estudantis em Fevereiro, em várias cidades, contra cortes orçamentais e outras políticas, como o aumento do papel dos militares na vida civil. Estudantes e activistas apelidaram as manifestações de “Indonésia Sombria”.

Ajeng Dinar Ulfiana

A Indonésia tem um historial de activismo e protestos estudantis que, por vezes, se tornam violentos. Em 1998, estudantes realizaram uma série de manifestações contra a corrupção, a escassez de alimentos e o desemprego em massa, que culminaram em tumultos mortais em Maio e na queda do antigo Presidente Suharto, após décadas de governo autoritário.

Esta semana, a comunicação social local noticiou que as autoridades em Java Oriental confiscaram algumas das bandeiras de One Piece, uma medida criticada pela Amnistia Internacional como excessiva.

“Não precisavam de nos acusar de dividir a Indonésia – isso está errado”, disse o artista Kemas. “Isto é apenas arte.”

O gabinete do Presidente Prabowo afirmou que o Governo não ordenou qualquer rusga.

A história do multimilionário que odiava ser rico — e doou à Terra a sua fortuna de 3 mil milhões

O fundador da Patagonia, Yvon Chouinard, ficou rico sem saber como — e odiava sê-lo. Em 2022, aos 83 anos, anunciou a doação de 98% das ações da empresa à Holdfast Collective, um fundo que usa os cerca de 100 milhões de dólares de lucro anual para combater as alterações climáticas. O alpinista e empresário Yvon Chouinard nunca sonhou ser multimilionário. O fundador da Patagonia preferia fazer surf ou escalada a acumular riqueza, mas acabou por se tornar um dos homens mais ricos do mundo graças à empresa de equipamentos para atividades ao ar livre que criou com a mulher

Puxão de cabelos vale dois jogos de castigo a João Neves

O médio João Neves é castigado com dois jogos de suspensão depois de ter puxado os cabelos a Cucurella, do Chelsea, durante o Mundial de Clubes.

O internacional português vai falhar a Supertaça Europeia – contra o Tottenham – e a primeira jornada do campeonato francês – frente ao Nantes.

Esta foi a primeira expulsão na carreira de João Neves.

De recordar que o PSG perdeu 3-0 contra o Chelsea na final do Mundial de Clubes.

Centro de treinos do Palmeiras atacado com “bombas e petardos”. Clube fala em “atentado terrorista” e divulga vídeos

Uma onda crescente de contestação que parece não ter fim à vista: o Palmeiras denunciou este domingo que o centro de treinos do clube, nos arredores de São Paulo, foi alvo de um ataque “com bombas e petardos” durante a madrugada deste domingo. Numa nota partilhada nas redes sociais, os brasileiros condenaram o episódio, que está a ser atribuído a adeptos e tem como motivação as críticas a Abel Ferreira, aos recentes maus resultados e à própria direção.

“Durante a madrugada deste domingo, vândalos atacaram cobardemente a Academia de Futebol do Palmeiras, colocando em risco a integridade física dos atletas e demais colaboradores do clube que estavam no local em regime de concentração para o jogo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. Por sorte, ninguém se feriu. Bombas e rojões [petardos] foram arremessados contra o centro de treinos do clube, num atentado terrorista”, começa por referir a publicação do Palmeiras.

“O Palmeiras não se intimidará diante dos atos violentos praticados por um grupo de criminosos e irá até ao fim para que os responsáveis sejam punidos com o rigor da Lei […] Não podemos tolerar, muito menos normalizar, que o futebol se transforme num ambiente cada vez mais tóxico, em que a paz esteja sob risco permanentemente”, continua, condenando ainda a “conivência de diversos veículos de imprensa” que considera têm dado “publicidade, muitas vezes sem qualquer senso crítico, a ameaças feitas por indivíduos violentos que tentam impor-se pelo medo”.

O clube brasileiro sustenta a denúncia em dois vídeos das câmaras de segurança do centro de treinos onde é possível ver cinco pessoas encapuzadas a aproximarem-se dos portões e a arremessarem material pirotécnico, que acabou por explodir, confirmando que já entregou todas as imagens às autoridades.

O Palmeiras entra em campo este domingo contra o Ceará, no Allianz Parque, sendo que está no terceiro lugar do Brasileirão a sete pontos da liderança do Flamengo e ainda atrás do Cruzeiro. A equipa de Abel Ferreira disputa os oitavos de final da Taça Libertadores na próxima semana, defrontar o Universitario do Peru, mas na última quarta-feira foi eliminada pelo Corinthians nos oitavos de final da Taça do Brasil, somando três jogos consecutivos sem ganhar.

A derrota contra os rivais de São Paulo trouxe insultos, vaias e apupos ainda dentro do estádio, com Abel Ferreira a responder às bancadas com aplausos — um gesto que foi visto como irónico e provocador. Na sexta-feira, Leila Pereira, a presidente do clube, pediu “um pouco de paciência” e lembrou que o Palmeiras está “em processo de reformulação”, rejeitando todas as críticas ou dúvidas em relação ao treinador português. No dia seguinte, porém, alguns adeptos responderam imediatamente às palavras da presidente, deixando enormes tarjas junto à Academia onde se lia “paciência é o c******, acabou a paz”.

Aeronaves de emergência fizeram 76 missões em Julho, o número mais baixo nesse mês em oito anos

Os meios aéreos de emergência médica realizaram o mês passado 76 missões, o que significa o número mais baixo nos meses de Julho dos últimos oito anos. Isso mesmo mostram os dados do portal da transparência do Serviço Nacional de Saúde.

Tal acontece após o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ter mudado de prestador de serviços de transporte aéreo no início de Julho, após a empresa que assegurava o serviço há mais de 20 anos, a Avincis, ter perdido o concurso público internacional para garantir o serviço de helitransporte de emergência nos próximos cinco anos.

Atrasos no concurso fizeram com que o contrato entre a empresa vencedora, a Gulf Med, e o INEM tenha sido assinado apenas em finais de Maio, a pouco mais de um mês de a firma ter de começar a operar.

O facto de ser impossível montar uma operação com este grau de complexidade em pouco mais de um mês levou a Gulf Med a solicitar ao INEM que adiasse a entrada em vigor do contrato, o que o instituto aceitou. Contudo, como era necessário acautelar o serviço enquanto a Gulf Med não tivesse em condições de assegurar toda a operação — quatro helicópteros 24 horas por dia o INEM lançou uma consulta ao mercado e apenas a Gulf Med aceitou prestar parte desses serviços (a Avincis exigia um mínimo de dois anos de contrato).

A 1 de Julho começaram a operar dois helicópteros, um baseado em Macedo de Cavaleiro e outro em Loulé, apenas durante 12 horas por dia, em período diurno, e a 16 desse mês uma terceira aeronave, sedeada em Évora, em igual horário, um contrato resultante de um ajuste directo. A Força Aérea Portuguesa (FAP) também foi chamada a ajudar, tendo o Governo anunciado ter encontrado esta solução por não haver visto do Tribunal de Contas ao contrato.

O visto acabou por ser dado no último dia de Junho, mas mesmo assim o contrato não entrou em vigor. A FAP disponibilizou então seis aeronaves (quatro helicópteros e dois aviões), contudo, durante a noite, só existem dois helicópteros — que, por causa das respectivas dimensões, apenas podiam aterrar num heliporto hospitalar — e outros dois aviões, que estão dependentes de uma pista para conseguirem aterrar e levantar. Nas primeiras semanas de Julho, só houve um helicóptero da FAP a prestar socorro no período nocturno.

Facto é que apesar de a Força Aérea ter disponibilizado seis aeronaves, só realizou 11 das 76 missões concretizadas o mês passado. O PÚBLICO questionou o INEM sobre quantos pedidos tinham sido feitos à FAP pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM, quantos tinham sido recusados e o que motivara essas recusas. Mas o instituto não respondeu a essas perguntas.

Recorde-se que em meados de Julho, o jornal Expresso, noticiava que o comando aéreo da FAP recebeu 14 pedidos do INEM para encaminhar pacientes para hospitais públicos, mas apenas realizou cinco transportes aéreos de emergência. A reduzida intervenção da FAP devia-se, apontava o Expresso, à incapacidade de os militares assegurarem o helitransporte no “tempo clínico ajustado”.

Segundo o INEM, o mês passado realizaram-se 76 missões de transporte aéreo de emergência no continente, tendo 65 sido asseguradas pelos helicópteros alugados pelo instituto e 11 pela Força Aérea.

O número total de missões não realizadas não corresponde exactamente ao valor de accionamentos de Julho (79) que está no portal da transparência, tendo admitido fonte oficial do INEM ao PÚBLICO que a a diferença possa residir no facto de poderem ter sido accionados meios, mas depois o serviço acabar por não se realizar.

42 voos para locais da ocorrência

“As aeronaves do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica do INEM, que operam em regime diurno, totalizaram 65 missões, 38 primárias — ou seja, accionamentos directamente para o local da ocorrência — e 27 secundárias, correspondendo a transferências entre unidades hospitalares”, refere o instituto numa resposta enviada ao PÚBLICO. O INEM precisa ainda que ao longo do mês passado, o helicóptero com base em Macedo de Cavaleiros foi accionado em 27 ocasiões e o aparelho baseado em Loulé foi activado para 25 missões. “Já o helicóptero localizado em Évora, que iniciou actividade a 16 de Julho, foi activado para 13 missões”, contabiliza o instituto.

“Por sua vez, o dispositivo da FAP realizou 11 missões, das quais quatro foram primárias e as restantes secundárias”, afirma o INEM, sem explicar por que razão seis aeronaves fizeram apenas 14% do transporte aéreo de emergência e três, em meio tempo, os restantes 86%.

Até à passada quinta-feira, segundo o portal da transparência, os meios aéreos de emergência tinham sido accionados 595 vezes este ano. Janeiro foi o mês que contabilizou menos activações (62) e Junho o maior (121). Relativamente aos meses de Julho dos últimos oito anos, os dados disponíveis naquele portal indicam que as aeronaves de emergência foram accionadas 126 vezes o ano passado e 123 no anterior. Os anos com menos activações nesse mês de Verão foram 2019 (86) e 2018 (87).

Palestina pede à ONU para travar o genocídio em Gaza

O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, apelou este domingo para se “travar o genocídio”, na reunião de emergência do Conselho de Segurança para discutir o plano do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para a ocupação militar de Gaza.

“Dada a insistência de Netanyahu em prosseguir este genocídio, destruindo o nosso povo através da morte e da deslocação, anexando o nosso território, destruindo a Palestina e qualquer hipótese de paz, este Conselho deve agir”, declarou Riyad Mansour, no seu discurso.

A reunião extraordinária, convocada pelos membros europeus do Conselho, terminou depois de quatro dos seus membros permanentes — Rússia, China, França e Reino Unido — terem questionado o plano de Israel, enquanto o outro membro, os Estados Unidos, defendeu o “direito” do Governo israelita de decidir “o que é necessário” para a sua segurança.

Riyad Mansour assegurou que “Israel está a matar a Palestina em Gaza”, onde, afirmou, mais de dois milhões de pessoas sofrem “dor e agonia” que nenhum ser humano ou nação deveria ter de suportar.

“Devemos a essas pessoas agir agora para impedir este genocídio”, comentou.

O diplomata palestiniano acusou Israel de prolongar a guerra “não para desarmar o Hamas”, mas para “impedir um Estado palestiniano independente”.

Ao mesmo tempo que decorria a reunião do Conselho de Segurança, o primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahu, garantia em conferência de imprensa em Jerusalém que Israel lançará “muito em breve” a sua ofensiva contra a Cidade de Gaza e os campos de refugiados no centro e sul do enclave, que considera os dois últimos bastiões do Hamas na Faixa de Gaza.

Na ONU, o representante permanente adjunto de Israel, Jonathan Miller, afirmou que o seu país “não tem planos nem vontade de ocupar Gaza de forma permanente”.

Enquanto a representante dos Estados Unidos, Dorothy Shea, acusou outros países de “espalharem mentiras” sobre Israel, denunciando que é “categoricamente falso” que esteja a ocorrer um genocídio em Gaza.

Riyad Mansour afirmou na sexta-feira que, desde a incursão de 7 de outubro de 2023, na qual o Hamas matou pelo menos 1.200 pessoas em Israel, o exército israelita matou mais de 60.000 palestinianos, “a maioria crianças e mulheres”.

Mais de cem incêndios registados em Portugal desde a meia-noite deste domingo

Desde as 00h00 até às 17h00 deste domingo foram registados 108 incêndios em Portugal continental. 30 dos quais durante a noite.

Os dados são avançados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil que fez o ponto de situação pelas 19h00.

Nesta altura e de acordo com o comandante nacional Mário Silvestre, há quatro fogos a preocupar as autoridades, e que mobilizam mais de 1 200 operacionais.

No que diz respeito ao incêndio de Trancoso, que reativou esta tarde, foi ativado o Plano Municipal de Emergência e espera-se ainda um reforço de meios.

Com o cair da noite e a diminuição do vento, Mário Silvestre acredita que o combate no terreno seja mais facilitado:

O Comandante Nacional da Autoridade de Proterção Civil com o ponto de situação… há ainda o registo de 4 operacionais com ferimentos ligeiros e um civil que foi assisitod.

Byron Munton vence na Senhora da Graça, Nych assume liderança da Volta a Portugal

O ciclista sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler) venceu hoje a quarta etapa da Volta a Portugal, que terminou no alto da Senhora da Graça, em Mondim de Basto, com o russo Artem Nych (Anicolor-Tien21) a assumir a liderança da geral.

Munton, de 26 anos, venceu isolado na Senhora da Graça, local onde terminou a etapa que começou em Bragança, que chegou a estar neutralizada e foi encurtada devido ao incêndio na Serra do Alvão.

No segundo lugar da etapa chegou o colombiano Jesús Peña (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), a nove segundos, com o russo Artem Nych, vencedor em 2024, em terceiro, com o mesmo tempo. Nych lidera agora a geral, com oito segundos de vantagem sobre Munton e 12 em relação a Peña.

Na segunda-feira, a quinta etapa vai ligar Lamego a Viseu, ao longo de 155,5 quilómetros, numa tirada com duas contagens de montanha e que pode ser uma das raras oportunidades para os sprinters discutirem a vitória.

Miúdos e graúdos devem dançar mais vezes juntos

À medida que a população mundial envelhece, prevê-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais aumente significativamente nos próximos 25 anos. Mas, embora estejamos a viver mais tempo, também estamos a tornar-nos mais divididos socialmente pela idade. A segregação por idade está a aumentar e menos pessoas interagem regularmente com pessoas fora da sua própria geração. Esta divisão crescente pode alimentar o preconceito contra a idade – uma forma de discriminação mais comum do que muitos imaginam. Cerca de metade da população mundial já sofreu preconceito devido à idade em algum momento da vida. Isso não só

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