Oito condenados por assalto milionário a Kim Kardashian

Oito pessoas foram esta sexta-feira condenadas pela justiça francesa no caso do assalto milionário à estrela de televisão Kim Kardashian.

O caso remonta a 2016, quando um grupo de ladrões – que ficou conhecido como “Gangue dos Avozinhos” – entrou num hotel de Paris e roubou a socialite norte-americana sob ameaça de arma de fogo.

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Entre os bens estavam um anel de noivado com diamantes, avaliado em quatro milhões de dólares, e outras joias e dinheiro.

No total, o audacioso e mediático assalto terá rendido cerca de 10 milhões de dólares.

Os quatro ladrões que realizaram o assalto no Hotel de Pourtables, no centro de Paris, durante a semana da moda, foram condenados a mais de oito anos de prisão. Não voltarão à cadeia, uma vez que a pena foi parcialmente suspensa e outra parte cumprida preventivamente.

Outras quatro pessoas que estiveram envolvidas foram condenadas e duas absolvidas.

O grupo foi batizado pelo imprensa como o “Gangue dos Avozinhos”, por vários elementos serem entre 60 e 70 anos.

“O crime foi a experiência mais aterrorizante da minha vida e deixou uma marca em mim e na minha família. Nunca esqueceremos o que aconteceu. Pensei que ia morrer”, declarou Kim Kardashian.

A crónica do FC Porto-Sporting, 91-81: uma reviravolta magnífica

Dragão não baixou os braços a perder por 12 pontos e entrou a vencer na meia-final do playoff da Liga Betclic

O FC Porto entrou a vencer na meia-final do playoff da Liga Betclic, com uma importante vitória anímica que dará, com certeza, fulgor para o desempate a cinco jogos que se segue diante do Sporting. Contudo, os leões vieram à Dragão Arena bater o pé ao eterno rival, e para quem só assistiu aos primeiros dois períodos, o jogo estava a ser num único sentido.

Por João Albuquerque

Miguel Oliveira foi 13.º nos treinos cronometrados do GP de Inglaterra de MotoGP

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) foi 13.º classificado nos treinos cronometrados para o Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP, sétima prova da temporada, que aconteceram nesta sexta-feira.

O piloto natural de Almada, que chegou a rodar entre os 10 mais rápidos, acabou o dia a 0,704 segundos do mais rápido, o espanhol Alex Márquez (Ducati), que bateu o recorde do circuito britânico e deixou o francês Fábio Quartararo (Yamaha) na segunda posição, a 0,047 segundos, com o australiano Jack Miller (Yamaha) em terceiro, a 0,347.

O líder do campeonato, o espanhol Marc Márquez (Ducati), caiu durante a sessão e fechou o treino na quarta posição, a 0,360 segundos do irmão.

Os treinos cronometrados apuraram os 10 mais rápidos para a segunda fase da Qualificação (Q2), no sábado, enquanto os restantes terão de disputar a primeira fase, a Q1.

É o caso de Miguel Oliveira, único dos quatro pilotos da Yamaha a falhar o acesso à Q2, mas a demonstrar uma subida de forma face ao GP de França de há duas semanas, em que regressou à competição após três jornadas de ausência devido a lesão.

O português terá de tentar um dos dois primeiros lugares da Q1 que dão acesso à fase seguinte.

De fora ficou o japonês Ai Ogura (Aprilia), devido a um traumatismo no joelho direito sofrido na sequência de uma queda nos treinos livres da manhã.

O piloto nipónico foi considerado apto e deverá voltar a competir já este sábado.

Para sábado está, também, prevista a realização da corrida sprint.

Eurovisão: os portugueses NAPA estão na final

É oficial: os NAPA vão este sábado à final da Eurovisão cantar Deslocado, a canção da entusiástica banda madeirense sobre estar longe de casa no continente. Portugal passou à próxima fase na semifinal do concurso que decorreu esta terça-feira à noite em Basileia, Suíça, transmitido em directo pela RTP1.

O nosso foi o sétimo de 15 países a actuar na cerimónia e o nono de dez cujo apuramento foi anunciado no final do espectáculo. Passou à final em conjunto com a Noruega, com Kyle Alessandro e Lighter, a Albânia, com Shkodra Elektronike e Zjerm, a Suécia, com KAJ e Bara bada bastu, Islândia, com VÆB e RÓA, os Países Baixos, com Claude e C’est la vie, a Polónia, com Justyna Steczkowska e GAJA, San Marino, com Gabry Ponte e Tutta l’Italia, a Estónia, com Tommy Cash e Espresso macchiato, e a Ucrânia, com Ziferblat e Bird of pray. Esta é a quinta vez seguida que o nosso país chega à final do concurso. De fora desta eliminatória ficaram a Eslovénia, a Bélgica, o Azerbaijão, a Croácia e Chipre.

A primeira etapa do concurso que vai na 69.ª edição e começou justamente na Suíça em 1956 foi apresentada por Hazel Brugger e Sandra Studer, que, como cantora, representou a Suíça na Eurovisão em 1991. No espectáculo, que arrancou com um medley à suíça de temas do passado do festival, ouviram-se as canções que disputaram um lugar na final, mas foram ainda apresentadas as representantes de três dos países já apurados à partida. Espanha e Itália, que, como metade dos chamados grandes quatro, os maiores contribuidores para a UER (a União Europeia de Radiodifusão, a entidade organizadora da Eurovisão), têm passagem directa, e a própria Suíça, que, como organizadora deste ano, tem automaticamente lugar na última etapa. Espanha mostrou Esa diva, cantada por Melody, a Itália Volevo essere un duro, por Lucio Corsi, e a Suíça Voyage, por Zoë Më.

Há mais canções que não se voltarão a ouvir na final. Houve um número musical sobre as invenções da Suíça, um tributo a Céline Dion, que não pôde actuar e gravou um vídeo, com as vozes da portuguesa iolanda, a concorrente do ano passado, e os colegas Marina Satti, da Grécia, Jerry Heil, da Ucrânia, e Silvester Belt, da Lituânia, a interpretarem Ne partez pas sans moi, a canção com que o ícone canadiano venceu, pela Suíça, a Eurovisão em 1988. Jørgen Olsen, metade dos Olsen Brothers, que ganharam pela Dinamarca no ano 2000, interpretou Fly on the Wings of Love, a canção vencedora desssa altura.

Rui Borges e a possibilidade de subir a mítica escadaria do Jamor: «É algo que desejava muito…»

Rui Borges concedeu, à RTP, uma entrevista que serviu como uma espécie de antevisão ao dérbi da final da Taça de Portugal com o Benfica (domingo, 17h15). Além de ter considerado que não haverá um favorito no Jamor, o treinador do Sporting revelou ainda que está “expectante” quanto à possibilidade de poder vir a subir a mítica escadaria e deixou em dúvida a utilização de Diomande, que saiu lesionado do último jogo do campeonato, frente ao V. Guimarães.

Depois da festa já estão de pés no chão de olho no próximo objetivo?

“Sim, claramente. O festejo e o aproveitar da conquista, tiveram dois ou três dias para o fazer, com todo o direito. A partir do momento em que começámos a treinar, a equipa está ligada e focada no que é voltar a conquistar mais um título para a história do Sporting e para a história individual de cada. Tentar fazer a dobradinha que já foge há mais de 20 anos ao Sporting para assim ficar com mais um troféu”.

Não perdeu frente ao Benfica esta época. Sente-se favorito ou em vantagem?

“Penso que não. São jogos e histórias diferentes. Taça da Liga, campeonato, Taça de Portugal… Jogos diferentes. Uma coisa é as equipas conhecerem-se em termos individuais, em termos coletivos também. Estarmos preparados para o que cada um faz. Mas será sempre um jogo muito disputado, o início do jogo dá e cria nuances. Temos o exemplo do último jogo quando marcámos cedo na Luz e transforma o jogo. Conhecemo-nos bastante bem, tanto de um lado como do outro. Acima de tudo será sempre um grande jogo porque tem grandes intervenientes”.

Há vantagem de os seus jogadores terem estado neste palco na época passada?

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“Acima de tudo espero que sirva de mais motivação para o que não fomos capazes de concretizar na época passada, a dobradinha. Que essa perda sirva de motivação para que este ano consigamos fazê-lo”.

Vai poder contar com Diomande?

“O Diomande está em dúvida pelo problema que teve no jogo com o Vitória. Vai ser até em cima do jogo. Tomaremos a melhor decisão dentro das condições em que ele estará. Mais perto do jogo tomamos a decisão”.

A conquista da Taça pode dissipar as dúvidas de quem acha que não é o treinador certo para o Sporting?

“Não, não olho nesse sentido, olho sim no que é acrescentar valor ao nosso trajeto, acrescentar à história do Sporting e ficar nela por mais uma conquista. Como atleta ou treinador é algo que sonhava, chegar à final da Taça de Portugal. Nos escalões inferiores é a única competição que disputamos em fases iniciais. É algo que queria e desejava muito, desde novo. É desfrutar do momento e da final”.

Já desenha na sua cabeça esse momento de entrar no Jamor e a possibilidade de subir a escadaria?

“Sim, expectante em relação a isso. É um troféu que marca pela sua emoção, paixão e festa. Quero desfrutá-lo ao máximo, é algo que desejava muito. Que a festa seja bonita e espetacular. Quero desfrutar da final e ter a capacidade de a ganhar”.

Como reagiu ao desafio do Pote do tricampeonato? Último jogo de Gyökeres?

“O Viktor está focado no jogo, quer ganhar e marcar. É muito competitivo e procura sempre mais e melhor. Tem contrato com o clube, não me posso alongar. O seu futuro está, para já, no Sporting. Em relação ao Pote demonstra a ambição deste grupo, a coragem, querer e fome que têm por mais. Ganhámos o campeonato, felizes pela conquista, mas já estão a pensar em conquistar mais e na próxima época, que será ainda mais difícil do que esta, para serem de novo campeões”.

Hospital de Gaza em chamas pelo segundo dia após ataque de Israel

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O hospital Al-Awda, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, tenta pelo segundo dia extinguir um incêndio que deflagrou após um bombardeamento israelita, relatou nesta sexta-feira o diretor interino da unidade hospitalar, Mohammed Salha.

O ataque atingiu o terceiro andar do hospital, cujo depósito de combustível se situa imediatamente acima da zona de incêndio e ocorreu numa fase em que a ajuda humanitária tarda a chegar ao norte do enclave palestiniano, após mais de dois meses de bloqueio total, perante uma situação que as Nações Unidas referem estar a atingir “níveis catastróficos” de insegurança alimentar.

“Ontem [quinta-feira], voltaram a bombardear o terceiro andar. Atacaram o nosso armazém central”, disse Salha à agência noticiosa espanhola EFE, numa mensagem áudio, dando conta que os geradores também se encontram acima da linha de fogo.

Se o fogo atingir o depósito de combustível, “será um desastre”, alertou, ao som de um rugido constante de fundo.

No hospital, segundo Salha, permanecem 16 doentes, 11 acompanhantes e 131 funcionários, três dos quais ficaram feridos em ataques de drones israelitas contra as instalações.

Na tarde desta sexta-feira, os bombeiros do serviço de emergência da Defesa Civil da Faixa de Gaza deslocaram-se a Al-Awda para tentar extinguir o incêndio, que já dura há dois dias e ardia descontroladamente.

Num vídeo partilhado pela Quds News Network, um dos bombeiros explicou que o acesso a Jabalia depende de coordenação com o Comité Internacional da Cruz Vermelha.

Esta situação decorre de o norte de Gaza ser uma “zona vermelha”, sujeita a ordens do Exército israelita, pelo que circulação exige coordenação com as autoridades, gerida neste caso pela Cruz Vermelha.

Pelo menos 81% da Faixa de Gaza fazem agora parte das “zonas proibidas” controladas por Israel, sujeitas a ordens de evacuação emitidas pelo Exército ou por serem “áreas militarizadas” sob o seu controlo, de acordo com o escritório das Nações Unidas para a coordenação de assuntos humanitários (OCHA).

Salha disse que os funcionários do hospital continuam a prestar serviços aos que ainda estão internados, apesar de estarem “completamente cercados” há cinco dias, descrevendo as carências alimentares.

“Não tomamos o pequeno-almoço. Só comemos depois das quatro, distribuímos arroz, mas não é suficiente. Ao jantar, comemos pão. Às vezes, feijão se tivermos muita sorte, atum [de lata] com zaatar [mistura de especiarias]… mas não temos muito”, descreveu.

Este é o quarto cerco a Al-Awda desde que Israel lançou a sua ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, contra o grupo islamita palestiniano Hamas.

O Hamas condenou o bombardeamento do hospital e o incêndio como “uma nova tentativa de atacar o setor da saúde e destruir o que resta dele”.

Israel permitiu que a ajuda internacional voltasse a entrar no território esta semana, tendo o Cogat, a agência do Ministério da Defesa responsável pelos assuntos civis nos territórios palestinianos, indicado que 107 camiões foram autorizados na quinta-feira.

No entanto, 15 camiões do Programa Alimentar Mundial (PAM) foram saqueados durante a última noite quando se dirigiam para o sul do enclave com vista a abastecer padarias agora reabertas, num caso enquadrado pela agência da ONU como um resultado da “fome, desespero e ansiedade” da população.

Philippe Lazzarini, chefe da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), recordou por seu lado que, durante a trégua de seis semanas quebrada em março por Israel, entravam diariamente entre 500 e 600 camiões.

“Ninguém deve ficar surpreendido ou chocado ao ver cenas onde ajuda preciosa está a ser saqueada, roubada ou ‘perdida’”, escreveu na rede X, lamentando que “o povo de Gaza está a morrer de fome há mais de onze semanas”.

O PAM insistiu aliás no pedido a Israel para que permita “a entrada de volumes muito maiores de ajuda alimentar, e mais rapidamente”, no seguimento de apelos insistentes das Nações Unidas de que as autorizações atuais são bastante insuficientes.

“Finalmente, a ajuda humanitária está a chegar”, comentou o secretário-geral da ONU nesta sexta-feira, mas o que Israel permitiu foram “apenas umas colheres quando era necessário um dilúvio”.

Referindo-se à “fase mais cruel” do conflito, António Guterres informou que quase 400 camiões foram autorizados a entrar na Faixa de Gaza nos últimos dias através da passagem fronteiriça de Kerem Shalom, mas apenas 115 conseguiram recolher os bens para distribuição, além de que “nada chegou ao norte sitiado”.

Ao mesmo tempo, o secretário-geral da ONU voltou a condenar a intensificação da ofensiva militar israelita, “com níveis atrozes de morte e destruição”, sublinhando que 80% do território está agora fora do alcance da população.

A Defesa Civil da Faixa de Gaza relatou pelo menos 16 mortes nesta sexta-feira em “ataques israelitas em diversas zonas” do território, no seguimento da nova campanha militar aérea e terrestre lançada no passado fim de semana, com o objetivo declarado de recuperar os reféns em posse do Hamas, tomar todo o enclave e empurrar os habitantes para sul.

O conflito foi desencadeado pelos ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fizeram cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de duas centenas de reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 53 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Svilar, ex-Benfica, melhor guarda-redes na Série A

O guardião Mile Svilar, ex-jogador do Benfica agora na Roma, foi considerado o melhor guarda-redes da liga italiana.

Já o melhor jogador do campeonato transalpino foi o escocês Scott McTominay, do Nápoles.

Bastoni (Inter) foi considerado o melhor defesa, Tijani Reijnders (Milan) melhor médio, Mateo Retegui (Atalanta) melhor avançado e Nico Paz (Como) melhor jogador sub-23.

Antonio Conte, que já venceu o Scudetto por três equipas diferentes, foi distinguido como melhor treinador da Serie A.

Seis seguranças de ajuda humanitária mortos em ataque israelita

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Seis membros das equipas que protegem a ajuda humanitária em Gaza foram mortos na quinta-feira à noite após vários ataques israelitas em Deir al-Balah (centro), de acordo com as autoridades do enclave palestiniano controlado pelo Hamas.

“Condenamos nos termos mais fortes o crime horrendo cometido pelo exército de ocupação israelita contra o pessoal de segurança e assistência e comités populares voluntários na área de Deir al-Balah, que resultou no martírio de seis membros das equipas de segurança e proteção humanitária”, sublinhou o Governo de Gaza, num comunicado divulgado na madrugada desta sexta-feira.

Fontes locais informaram que a equipa, composta por polícias e voluntários do Hamas, estava a proteger os camiões de uma tentativa de ataque por parte de um grupo não identificado, quando as forças armadas israelitas lançaram uma série de ataques contra eles.

O Exército israelita garantiu à agência Efe que um dos seus drones identificou na quinta-feira à noite “vários homens armados, incluindo terroristas do Hamas, perto de camiões de ajuda humanitária no centro de Gaza”.

“A aeronave atacou os atiradores depois de os identificar. É importante salientar que a ajuda humanitária não foi danificada em consequência do ataque”, apontou um porta-voz militar.

A mesma fonte disse que a alegação do Governo de Gaza de que os mortos faziam parte de uma equipa de escolta é “falsa e infundada”.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 1.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music.]

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Questionados sobre a identidade ou filiação dos atiradores, que não foram identificados como membros do Hamas, os militares recusaram-se a responder.

Segundo a imprensa palestiniana, o incidente ocorreu enquanto os camiões circulavam pela autoestrada Salah al-Din, uma das duas principais estradas que atravessam Gaza de norte a sul, a mais próxima da linha divisória com Israel e da zona tomada pelas tropas.

O Governo de Gaza acusou Israel de tentar travar o fluxo de ajuda humanitária “e criar um estado de caos e anarquia” na Faixa de Gaza.

A autoridade do enclave controlado pelo Hamas apelou repetidamente à população para proteger os camiões, uma vez que Israel alegou que o Hamas se estava a apropriar da ajuda que transportavam e começou a bloquear completamente o seu acesso em 02 de Março, privando a população de bens básicos (incluindo alimentos, medicamentos e combustível) durante três meses.

Cerca de 200 camiões entraram em Gaza nos últimos dias, após três meses de bloqueio total israelita, enquanto na quinta-feira, 90 destes estavam a ser distribuídos por todo o enclave, a maioria carregados com material médico ou farinha para as padarias da Faixa.

A ajuda humanitária permitida por Israel em Gaza nos últimos dias “nem sequer chega perto de cobrir a escala e o volume das necessidades dos 2,1 milhões de habitantes de Gaza”, alertou o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, na quinta-feira.

Antes da guerra, entravam no país, em média, 500 camiões transportando produtos básicos para a população todos os dias, embora as organizações humanitárias já considerassem isso insuficiente.

O conflito foi desencadeado pelos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fizeram cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de duas centenas de reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 53 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Governo da Argentina restringe acesso dos jornalistas às suas instalações

O governo de Javier Milei publicou nesta sexta-feira no Boletim Oficial várias restrições ao acesso dos jornalistas à sede do Executivo, bem como às deslocações dentro das instalações.

Entre aquelas restrições estão um sistema de acreditações com exigências maiores, quotas de acesso, avaliação dos jornalistas com uma pontuação mínima, exigência de documentação exaustiva e regras de comportamento reforçadas.

A nova normativa estabelece que os jornalistas apenas podem circular nas áreas comuns do edifício para se deslocarem dos pontos de entrada para os locais de eventos ou atividades jornalísticas.

“A permanência e circulação em corredores, gabinetes, salas ou outras zonas da Casa do Governo que não estejam explicitamente autorizadas, é proibida”, explicita-se no texto.

O acesso às conferências de imprensa também mudou: vai ser limitada a quantidade de participantes, determinaram-se condições formais de vestuário e estipularam-se normas de comportamento dentro do espaço.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 1.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music.]

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O moderador das conferências de imprensa vai poder limitar o tempo das perguntas e gerir o uso do microfone, que deve ser devolvido imediatamente depois de cada intervenção, o que impede eventuais movas perguntas.

Vai estabelecer-se também um sistema de acreditação anual e eventual. Para a anual, os meios vão ter de apresentar informação detalhada e e apoiada em métricas verificadas sobre a sua audiência e cobertura geográfica, além de documentação sobre a trajetória e vínculo laboral dos profissionais que solicitarem a acreditação.

Têm ainda de assinar uma declaração juramentada sobre o cumprimento de normas de convivência e respeito institucional.

Para a acreditação eventual, válida por até cinco dias, também se habilita a candidatura de jornalistas independentes, que têm de presentar um portefólio verificável, referências editoriais e provas de produção regular em temas institucionais.

Um dos pontos mais controversos é a criação de uma “matriz de avaliação objetiva”, com um sistema de pontuação obrigatório para obter a acreditação, que incluiu critérios como audiência, especialização temática em temas de gestão governamental, trajetória profissional, entrega correta de toda a documentação solicitada, cobertura prévia de atos oficiais e compromisso com o pluralismo.

Estes critérios vão ser avaliados pela Secretaria de Comunicação e Meio, dirigida pelo porta-voz presidencial, Manuel Adorni, e na órbita da Secretaria-Geral da Presidência, Karina Milei, e só os que obtiverem um mínimo de 35 pontos serão acreditados.

Estas alterações inscrevem-se em contexto de tensão crescente entre o governo e os jornalistas, marcado por declarações estigmatizantes, cortes orçamentais em meios públicos, denúncias de censura indireta e violência exercida contra os trabalhadores da imprensa durante as manifestações.

JPP defende fim dos representantes da República nas regiões autónomas

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O deputado único do JPP, Filipe Sousa, defendeu nesta sexta-feira o reforço dos poderes atribuídos às regiões autónomas dos Açores e da Madeira e a extinção do cargo de Representante da República nos arquipélagos.

Após uma audiência com o Presidente da República no Palácio de Belém, que durou menos de uma hora, o deputado único do Juntos Pelo Povo, Filipe Sousa, disse que o partido não fechará a porta a um processo de revisão constitucional e defendeu o “reforço dos poderes autonómicos” e a extinção do cargo de Representante da República nas Regiões Autónomas.

“Nós já temos maturidade política suficiente e democracia suficiente para que o Estado reconheça de uma vez por todas que nós somos ilhéus, com todos os constrangimentos a eles associados, mas não precisamos de ninguém a vigiar-nos”, atirou, depois de apelidar os Representantes da República como “polícias”.

Nesta audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, o partido com sede na Madeira, que se vai estrear no parlamento nesta legislatura, defendeu também uma “nova organização administrativa do país”, a que o Presidente terá reagido, disse Filipe Sousa, com satisfação.

O deputado único do JPP reconheceu que o poder reivindicativo do partido “ainda é curto”, mas que têm como missão “fazer sentir que o centralismo de Lisboa em nada beneficia” as regiões autónomas.

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O madeirense criticou ainda o PCP por ter anunciado que irá apresentar uma moção de rejeição ao próximo Governo, considerando que essa decisão dos comunistas é “um tiro no pé”.

Filipe Sousa garantiu também que o partido não será obstáculo ao futuro Governo e quer “criar pontos de diálogo, de tolerância e de proximidade” e que será o deputado de todo o país e não só dos madeirenses.

O recém-eleito pelo círculo da Madeira disse, por exemplo, já ter contactado produtores de vinho do Douro sobre os problemas no setor e assegurou que, logo após a tomada de posse, irá visitar o Peso da Régua para dar voz aos problemas da região.

“Se o vinho morre na parreira, e se o país aceita a importação de aguardente de Espanha para o fabrico do vinho português, algo está mal“, lamentou.

O JPP, nascido de um movimento de cidadãos na Madeira, tornou-se no dia 18 de maio no primeiro partido com sede fora de Lisboa a eleger um deputado para o parlamento português.

O Juntos Pelo Povo (JPP) concorreu pela quinta vez consecutiva a eleições legislativas nacionais desde que foi constituído como partido, em 2015, e viu concretizada a sua expectativa com a eleição de Filipe Sousa, impulsionado pelo resultado que obteve em março na Madeira.

Filipe Sousa foi o cabeça de lista pelo círculo da Madeira, que elege seis deputados à Assembleia da República, e será agora deputado, com 12,32% dos votos do arquipélago.

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