Um homem, de 80 anos, morreu este sábado em Abiul, no concelho de Pombal, na sequência de um acidente de trator.

Segundo o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Leiria, em declarações à agência Lusa, o alerta foi dado às 17:19 para o despiste num terreno agrícola, junto a uma habitação, em que a vítima se encontrava debaixo do trator capotado.

Fonte dos Bombeiros de Pombal informou que a vítima mortal era o condutor do trator.

Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no socorro estiveram envolvidos 15 operacionais e seis viaturas.

O piloto monegasco Charles Leclerc (Ferrari) conquistou este sábado a sua primeira pole position da temporada no Mundial de Fórmula 1, ao ser o mais rápido na qualificação para o Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1, 14.ª ronda do campeonato.

Leclerc, que não saía do primeiro lugar da grelha desde o GP do Azerbaijão de 2024, fez a sua melhor volta na última tentativa em 1.15,372 minutos, batendo o  australiano Oscar Piastri (McLaren) por 0,026 segundos, com o britânico Lando Norris (McLaren) em terceiro, a 0,041.

A sessão de qualificação da prova húngara foi das mais apertadas de que há memória, com o também britânico George Russell (Mercedes) a assegurar o quarto lugar, a 0,053 segundos do mais rápido.

O espanhol Fernando Alonso (Aston Martin), apesar de lesionado nas costas, foi o quinto, a 0,109 segundos.

Charles Leclerc foi o único a conseguir melhorar o seu tempo na derradeira tentativa da sessão, numa altura em que as condições da pista de Hungaroring pioraram, com o vento a aumentar de intensidade e o asfalto a ficar mais frio.

“As coisas mudaram completamente”, lamentou Piastri, líder do campeonato à partida desta prova, com 16 pontos de vantagem para Lando Norris.

O australiano explicou que, a mudança de vento entre a Q1 e a Q3 faz com que os pilotos sintam “as curvas de forma completamente diferente”.

A pole position de Charles Lelerc, a 27.ª da carreira e a 10.ª da Ferrari na Hungria, surpreendeu tudo e todos. “Não esperava ser segundo atrás de um Ferrari”, admitiu Piastri.

O próprio piloto monegasco, que este ano viu o seu lugar de líder da Ferrari em risco com a chegada de Lewis Hamilton à Scuderia, ficou incrédulo.

“Não entendo a Fórmula 1 de hoje. Custou-me imenso passar à Q3. Foi seguramente uma das minhas melhores poles, sobretudo por ser inesperada”, sublinhou.

Um resultado que contrasta com o 12.º de Hamilton, que nem passou à derradeira fase da qualificação, a Q3.

“Sou um inútil. A equipa não tem problema nenhum, tem um carro na pole position. Por isso, provavelmente terão de trocar é de piloto”, disse o sete vezes campeão mundial, depois de falhar a Q3 pela segunda prova consecutiva.

Também o neerlandês Max Verstappen (Red Bull), campeão em título, não foi além da oitava posição da grelha.

No domingo disputa-se a corrida do GP da Hungria, às 14:00 horas (de Lisboa).

Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi sentido este sábado nos Açores. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o abalo ocorreu pelas 16:41 (hora local) e foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 5.3 (Richter). O epicentro teve lugar a cerca de 90 km a este dos Ilhéus das Formigas, em S. Miguel.

Também de acordo com o IPMA, o sismo, “de acordo com a informação disponível até ao momento”, não causou danos pessoais ou materiais.

“Foi sentido com intensidade máxima III/IV  (escala de Mercalli modificada) nas freguesias de Fajã de Baixo, Ponta Delgada (São Pedro) e Vila Franca do Campo (São Pedro)”, na ilha de São Miguel.

O abalo foi ainda sentido com menor intensidade nas freguesias de Fajã de Cima e Feteiras (São Miguel), acrescenta o IPMA.

O sismo não provocou danos ou vítimas, garantiu o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro. “Não temos nenhum registo de qualquer dano, nem material, nem há qualquer situação de alarme pessoal relativamente às populações que sentiram”, afirmou, citado pela Lusa.

“Nós estamos numa região sísmica. Estamos habituados enquanto povo e território aos sismos e estamos muito bem dotados e habilitados em matéria tecnológica”, sublinhou Bolieiro.

Segundo a informação atualizada da ULS, que tem a Unidade de Saúde Pública a fazer esse levantamento, foram observadas 44 crianças e 26 adultos, perfazendo um total de 70 pessoas.

“Neste segundo dia, regista-se uma menor afluência aos serviços de urgência por casos com sintomas como vómitos, náuseas e diarreia”, adiantou a ULS da Região de Leiria, em comunicado enviado à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, “os utentes contactados relataram melhorias nos sintomas iniciais”.

“Os registos ainda não estão totalmente concluídos, e a Unidade de Saúde Pública da ULS da Região de Leiria continua a trabalhar na verificação de todos os casos identificados”, acrescentou o organismo, na mesma nota.

Até hoje ao final da manhã deste sábado, o número cifrava-se em 50 pessoas, 28 crianças e 22 adultos.

A praia da Nazaré foi interditada a banhos na sexta-feira, após uma falha técnica que originou uma descarga nos esgotos pluviais e maus cheiros.

O presidente da Câmara da Nazaré, Manuel Sequeira, confirmou à Lusa que deram entrada no hospital especialmente jovens com sintomas de gastroenterite, com náuseas e vómitos, e que “tinham em comum terem estado na praia”, mas o autarca acredita que a situação já esteja resolvida.

Manuel Sequeira informou que o delegado de saúde entregou na sexta-feira uma amostra da água para análise no Instituto Ricardo Jorge e tem a expectativa de que hoje, até ao final da tarde, receba o resultado, que espera favorável, e que no domingo já esteja reposta a normalidade.

“Nós achamos que, neste momento, a praia está em condições, mas só podemos abri-la após a constatação de que as análises vêm favoráveis”, disse à agência Lusa o presidente do município da Nazaré, no distrito de Leiria.

Segundo o autarca, todos os organismos estão em articulação e, assim que estejam confirmadas as condições para a utilização normal da praia, os banhos passam a ser permitidos.

Sobre as indisposições relacionadas com a contaminação, o presidente da autarquia não apontou números precisos e admitiu que possam surgir mais casos, embora tenha reforçado que a situação que originou o problema já está ultrapassada.

“É evidente que agora vão dar entrada mais, até porque, a haver contaminação, a incubação das bactérias pode durar alguns dias, e é normal que, entre hoje e amanhã, apareça mais um ou outro [caso], mas felizmente está tudo controlado”, frisou Manuel Sequeira.

A autarquia explicou na sexta-feira, em comunicado, que “uma ocorrência técnica registada recentemente no sistema pluvial originou uma escorrência anómala, acompanhada de maus odores junto à linha de costa”.

Apesar de a situação ter sido de imediato identificada e resolvida, e de não existirem “sinais visíveis de escorrência ou maus cheiros”, a autarquia pediu análises à água à saída da conduta, para “garantir a qualidade da água e a segurança da população”.

Três pessoas ficaram desalojadas na sequência de um incêndio numa casa em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, indicou o comandante dos bombeiros locais.

A ocorrência foi registada às 13:50 para um incêndio habitacional na localidade de Alfarela de Jales.

De acordo com o comandante Hugo Silva, “quando os bombeiros chegaram ao local depararam-se com uma habitação tomada pelas chamas na sua totalidade”.

A habitação terá ficado destruída, causando três desalojados.

Do incêndio resultaram danos materiais e um ferido ligeiro, uma jovem de 14 anos que foi assistida e transportada para o hospital de Vila Real com queixas resultantes de inalação de fumo.

A mesma fonte precisou que a estrada nacional 212 teve cortada ao trânsito enquanto as operações de extinção decorriam.

Desconhecem-se se causas do incêndio que estão a ser investigadas pelas autoridades.

No local estiveram os bombeiros de Vila Pouca de Aguiar com 15 operacionais, auxiliados por cinco veículos, bem como a GNR local.

O Hamas divulgou este sábado um vídeo, gravado a 27 de julho de 2025, do refém Evyatar David. Muito magro, o jovem de 24 anos gravou um vídeo em que se queixa da fome que tem sentido num túnel do grupo islâmico, assim como cava a sua própria sepultura. 

No vídeo divulgado pelo Hamas no Telegram, apresentado com a frase “Eles comem o que nós comemos”, aparecem imagens de crianças subnutridas em Gaza, alternadas com as de Evyatar David, que se encontra fechado no que aparenta ser um túnel.

הסרטון המלא של החטוף אביתר דוד כפי שפורסם על ידי חמאס pic.twitter.com/rILcAQfCmQ

— הארץ חדשות (@haaretznewsvid) August 2, 2025

O refém que está na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro de 2023 relata que “não tem comida suficiente” e que “raramente” bebe água. “Não como comida suficiente. Estou em má forma física. Estou muito magro. Não há nada para comer”, lamentou.

“Não há nada para comer. Não há carne, frango, peixe. Quase não temos pão. Eu apenas como algumas lentilhas e feijão”, descreveu Evyatar David, que mostrou um calendário em que aponta os dias que come.

No vídeo divulgado pelo Hamas, o jovem de 24 anos recebe uma lata com comida. “Esta lata é para dois dias, apenas para me manter vivo.”

Evyatar David direcionou também uma mensagem ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a dizer que “se sente abandonado” pelo país. “Sinto que fui abandonado”, repetiu.

No final do vídeo, Evyatar David cava a sua própria sepultura. “Sinto-me cada vez mais fraco. É aqui que penso que vou ser enterrado”, disse o refém, que tem uma pá nas mãos. “O tempo está esgotar-se. São os únicos que podem acabar com isso”, apelou o jovem.

Num comunicado, citado na imprensa israelita, a família do refém anunciou que permitiu a divulgação do vídeo nos meios de comunicação sociais. “Somos forçados a testemunhar o nosso querido filho e irmão deliberada e cinicamente esfomeado nos túneis do Hamas em Gaza — um esqueleto vivo, enterrado vivo.”

A família critica o Hamas por usá-lo “como uma experiência numa vil campanha de fome”. “Esta fome deliberada é parte de uma campanha de propaganda, um dos atos mais horríveis que o mundo já viu. Ele está sem comida apenas para servir a propaganda do Hamas”, lamentaram os familiares.

A família apela ainda à comunidade internacional para se “opor à crueldade do Hamas e garantir” que Evyatar David recebe comida. “A fome deliberada, a tortura e o abuso de Evyatar para propósitos de propaganda viola os princípios mais baixos do Direito Humanitário.”