Há 4 tipos de pessoas em exames e entrevistas de emprego

Se tivesse de fazer um exame ou uma entrevista de emprego, como reagiria Aproveitaria a oportunidade para demonstrar o seu conhecimento? Ou ficaria preocupado por poder ficar aquém das expetativas e passar vergonha Há pessoas que veem as provas como um desafio que podem enfrentar. Outras veem-nas como uma ameaça que não serão capazes de enfrentar. Mas um novo estudo, o maior do género, publicado em julho no Journal of Educational Psychology, revelou que pode haver mais tipos de pessoas. Ao capturar diversos dados psicológicos, como ondas cerebrais e respostas ao stress, descobriu-se que existem quatro tipos de pessoas quando

Câmara de Vendas Novas encerra coletor de esgotos de empresa por incumprimento ambiental

A Câmara de Vendas Novas determinou esta terça-feira, por unanimidade, o encerramento do coletor de águas residuais domésticas de uma empresa local dedicada à transformação de resíduos de óleos alimentares, invocando incumprimento de parâmetros ambientais.

Em comunicado, o município, no distrito de Évora, explicou que foram recolhidas amostras de águas residuais na caixa de saída desse coletor da Mipeoils — Oils 4 The Future, Lda (a antiga Extroils 4 The Future, Lda), situada no Parque Industrial de Vendas Novas (PIVN).

A autarquia tem vindo a efetuar uma “monitorização contínua” no PIVN e, “após deteção de valores gravemente acima dos parâmetros legais” na Mipeoils, “foi determinado o encerramento, no dia 1 de agosto, do coletor de águas residuais domésticas da empresa”, cujo coletor de águas industriais também já “está encerrado desde 2020”, lê-se no comunicado.

Segundo a autarquia, a decisão foi tomada pelo presidente, Valentino Salgado Cunha, na sequência da comunicação dos resultados laboratoriais da recolha efetuada no dia 24 de julho, e foi ratificada esta terça-feira, por unanimidade, em reunião de câmara.

“A análise revelou valores de Carência Química de Oxigénio (CQO) superiores ao limite máximo permitido no regulamento municipal, configurando uma situação de incumprimento ambiental de elevada gravidade”, argumentou o município.

“Acresce ainda o aspeto anómalo e o forte odor detetado nas amostras recolhidas, incompatíveis com águas residuais exclusivamente domésticas”, que deveriam ser apenas oriundas de casa de banho e da descarga de eletrodomésticos, destacou.

A câmara lembrou ainda que “esta atuação decorre do cumprimento estrito do parecer jurídico n.º 9/2024, que prevê o encerramento imediato do coletor em caso de incumprimento dos parâmetros de controlo, tendo a empresa em causa sido devidamente notificada desta condição aquando da reabertura mesmo, em fevereiro deste ano”.

A antiga Extraoils tem “um longo historial de irregularidades ambientais”, o que levou anteriormente “ao encerramento do coletor de águas residuais industriais e à realização de uma fiscalização nacional coordenada por várias entidades ambientais, no passado mês de março”, evocou o município.

Contactado esta terça-feira pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal disse que o coletor de águas domésticas da empresa, tal como o de águas residuais já antes encerrado, vai dar à rede pública de águas residuais”.

“E, posteriormente, essas águas seguem caminho até à Estação de Tratamento de Águas Residuais, sendo que, em determinadas quantidades, esses resíduos, ainda mais não tratados, podem prejudicar o equipamento, que foi o que aconteceu em 2019”, frisou.

O autarca disse já ter solicitado uma reunião urgente ao Ministério do Ambiente e defendeu que, “se a laboração da empresa provoca danos à população, então não deve laborar”.

O município indicou ainda estar coordenado com as autoridades, comprometido “na defesa do interesse público, da saúde ambiental e da qualidade de vida da população”, reiterando que “continuará a atuar de forma firme, legal e responsável sempre que estejam em causa violações das normas em vigor”.

Jorge Costa. Cerimónias fúnebres começam na quarta-feira no Estádio do Dragão

As cerimónias fúnebres de Jorge Costa, que morreu esta terça-feira aos 53 anos, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória, vão começar na quarta-feira, no Estádio do Dragão, no Porto, anunciou esta terça-feira o FC Porto, clube representado pelo ex-futebolista.

“Respeitando a vontade expressa pela família, o FC Porto informa que as cerimónias públicas de despedida de Jorge Costa decorrerão a partir das 15h00 de quarta-feira, no Estádio do Dragão. A esta hora serão abertas as portas para que os sócios, adeptos e público em geral possam prestar homenagem ao lendário capitão do FC Porto”, lê-se numa nota divulgada na página oficial dos dragões na Internet.

As homenagens no recinto do FC Porto vão prolongar-se até às 22h00, sendo que, de acordo com fonte próxima do malogrado dirigente, a missa de corpo presente decorrerá na quinta-feira, na Igreja de São João Baptista da Foz do Douro, antes da romagem ao Cemitério de Agramonte.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

“A guerra é sempre uma derrota para a humanidade”: Papa apela à paz no 80.º aniversário dos bombardeamentos de Hiroshima

O Papa Leão XIV enviou uma mensagem ao bispo de Hiroshima, Alexis Mitsuru Shirahama, por ocasião das cerimónias do 80.º aniversário dos bombardeamentos nucleares que devastaram Hiroshima e Nagasaki em Agosto de 1945.

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Na nota, o Santo Padre saudou todos os que participaram na homenagem, expressando “respeito e afeto pelos hibakusha”, os sobreviventes da tragédia, cujas histórias de sofrimento continuam a ser “um apelo urgente para construirmos um mundo mais seguro e fomentarmos um clima de paz”.

“A guerra é sempre uma derrota para a humanidade”, recordou o Papa, citando uma expressão repetida frequentemente pelo seu predecessor, o Papa Francisco.

Leão XIV destacou que Hiroshima e Nagasaki permanecem símbolos vivos do horror causado pelas armas nucleares, cujas consequências ainda hoje são visíveis e sentidas espiritualmente nas suas ruas, escolas e casas.

O Papa citou também o médico e sobrevivente de Nagasaki, Takashi Nagai, que escreveu: “A pessoa do amor é a pessoa de ‘coragem’ que não empunha armas”. E acrescentou que a verdadeira paz exige coragem para abandonar as armas, sobretudo aquelas com capacidade de provocar catástrofes indescritíveis.

“As armas nucleares ofendem a nossa humanidade comum e traem a dignidade da criação”, frisou, apelando a um compromisso global baseado na justiça, na fraternidade e no bem comum.

Referindo-se à atual conjuntura internacional, marcada por crescentes tensões e conflitos, o Papa afirmou que Hiroshima e Nagasaki devem ser vistas como “símbolos da memória”, que convidam a rejeitar a falsa segurança baseada na destruição mútua garantida.

Euromilhões desta terça-feira: a chave que vale 181 milhões

A chave vencedora do concurso do Euromilhões desta terça-feira, 5 de agosto de 2025, é composta pelos números 1 – 3 – 5 – 42 – 47 e pelas estrelas 5 e 10.

Em jogo no primeiro prémio está um “jackpot” de 181 milhões de euros.

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Os prémios atribuídos de valor superior a 5 mil euros estão sujeitos a imposto do selo, à taxa legal de 20%, nos termos da legislação em vigor.

A chave constante neste artigo não dispensa a consulta do site do Departamento de Jogos da Santa Casa.

Desde o início do Euromilhões, já saíram em Portugal um total de 79 primeiros prémios.

“Execuções sumárias”: Presidente pode ser responsabilizado, dizem quatro organizações da sociedade civil

Nem o Palácio presidencial pode escapar à responsabilização se se provar que as ordens para matar durante os tumultos que abalaram Luanda, Icolo e Bengo, Huambo e Malanje na semana passada, vieram de cima, avisou esta terça-feira, Serra Bango da organização não governamental Angola, Justiça, Paz e Democracia (AJPD).

O ativista respondia a perguntas numa conferência de imprensa de quatro associações da sociedade civil que esta terça-feira expressaram “profunda preocupação e indignação” com a “onda de violência e distúrbios” que ocorreu durante os três dias de paralisação dos taxistas culminando “em execuções sumárias alegadamente perpetradas por agentes da polícia”, resultando em 30 mortes, números oficiais, incluindo dois polícias, cerca de 200 feridos e 1.214 detenções.

A possibilidade de João Lourenço e do comandante-geral da polícia virem a ser responsabilizados pelas mortes não consta explicitamente na nota que Celestino Epalanga, da Comissão Episcopal de Justiça e Paz e Integridade da Criação, leu em nome do grupo que inclui a Pro Bono Angola, a AJPD  e a Friends of Angola (FoA). O comunicado refere, logo na primeira exigência pública ao executivo angolano, a realização de “investigações imparciais e independentes com rigor e transparência” com a participação da “sociedade civil, organismos especializados e parceiros internacionais com vista ao apuramento integral dos factos e responsabilização dos autores materiais e morais dos atos praticados”.

Mas a ideia é depois melhor clarificada perante as perguntas dos jornalistas na conferência de imprensa transmitida em direto no Facebook.  O chefe de Estado angolano e o comandante-geral da polícia “podem ser responsabilizados, porque são autores morais”, explicou o secretário-geral da Comissão de Justiça e Paz da CEAST – Conferência Episcopal de Angola e São Tomé . “O poder em Angola é unipessoal e certamente por esta razão o Presidente da República pode ser responsabilizado e o comandante-geral da Polícia por causa dos seus pronunciamentos, onde vem justificar uma execução pública de uma senhora indefesa e de tantos outros”, referiu o padre Celestino Epalanga.

O líder católico recorda que num dos casos, em que houve oito vítimas mortais, “seis foram mortas à queima-roupa, uma foi atropelada pelo carro da polícia e uma foi linchada na confusão de pedras e paus” para sublinhar que “isto é inadmissível” e pedir o fim “da cultura da morte”. Esta “cultura da violência, perpetrada pelo Estado, é uma mancha muito grande no momento em que se celebram os 50 anos de independência de Angola e 23 de paz”, criticou o padre. “Se o governo estivesse comprometido com a paz e com o respeito pelos direitos humanos, teria criado as condições” para não se chegar ao cenário vivido no final de julho.

Em última análise, o “Executivo é responsável pelas mortes ocorridas já que é sua função preservar o direito à vida, proteção dos direitos liberdades e garantias dos cidadãos”, defendem as quatro organizações no seu comunicado à imprensa.

“A responsabilidade é individual no plano criminal e cada um, de acordo com a sua culpa, a sua ação, deverá ser responsabilizado.  Se se perceber que essas ordens vieram do palácio, do Presidente da República, claro que a responsabilidade tem que subir até lá, sobre isso não pode haver dúvidas”, disse, por seu turno, o presidente da AJPD. Serra Bango sublinhou que o pico das mortes coincidiu com o regresso a Angola do Presidente da República, depois de uma visita oficial a Portugal e chamou a atenção de que algumas das execuções sumárias parecem ter partido de agentes “altamente preparados”.

E se é verdade que “pela primeira vez na história da independência”, o governo assumiu a responsabilidade pela morte de uma mulher num bairro em Viana, baleada nas costas enquanto fugia, como recorda Serra Bango, o discurso de João Lourenço não foi um bom indicador, alertam Bartolomeu Milton, da Pro Bono e Florindo Chiviukute da FOA:”O Presidente felicitou a polícia nacional, por isso não nos parece que abrirá uma investigação independente” às mortes.

De qualquer forma, se o Governo não abrir um inquérito para apurar quem são os responsáveis, como as quatro organizações exigem, elas mesmas ponderam avançar nesse sentido. “Decorrido um certo lapso de tempo [sem resposta] poderemos enveredar por uma exigência formal junto da Procuradoria-Geral da República”, adiantou Bartolomeu Milton.

Um processo que poderá não ser apenas interno mas internacional, acrescentou Serra Bango, mencionando a possibilidade do recurso ao Tribunal dos Direitos Africanos e ao Tribunal Penal Internacional, caso a justiça nacional não responda.

Para lá das “investigações independentes e imparciais”, as quatro organizações têm outras exigências, como a “a suspensão preventiva dos agentes da polícia diretamente implicados ou envolvidos nas execuções sumárias bem como dos responsáveis  hierárquicos que por omissão ou ação permitiram ou incentivaram tais práticas”. E também a “responsabilização dos agentes da polícia”, “um pedido de desculpas público”, formação contínua dos polícias e “indemnização às vítimas”.

Florindo Chiviukute frisou mesmo a importância de o Executivo apoiar as empresas afetadas pelas pilhagens mas apontou a necessidade de se apoiar as famílias das vítimas, chamando a atenção para as consequências negativas futuras, com a banalização da morte de pessoas.

As quatro organizações repudiaram os saques a estabelecimentos comerciais mas insurgiram-se contra a “brutalidade dos factos que vitimaram cidadãos indefesos à luz do dia”. O padre Celestino Epalanga, que leu a nota à imprensa, sublinhou que a greve dos taxistas foi uma “forma legítima de protesto contra a insustentabilidade do custo de vida e a perda acelerada do poder de compra das famílias, sobretudo dos cidadãos que dependem do sistema de transportes informal conhecido como candongueiro, principal meio de locomoção de parte significativa da população”.

Antes, o padre já tinha traçado o “contexto de agravamento da crise económica e social caraterizado com o aumento acentuado nos preços dos combustíveis, nos bens essenciais e nos serviços públicos básicos como transportes, energia elétrica e água, propinas e alguns bens alimentares”. Factos que levam ” os setores mais vulneráveis da população a enfrentar dificuldades crescentes na satisfação das suas necessidades básicas, sobretudo alimentar”, leu.

Segundo o padre, há “dados que mostram que as famílias angolanas estão hoje substancialmente mais empobrecidas do que há uma década”. E se a ação dos taxistas “foi desvirtuada pelas pilhagens e saques que se seguiram, nada justifica a resposta policial violenta e desproporcional, marcada por abusos de autoridade e uso excessivo da força”.

Celestino Epalanga recordou as “as imagens nas redes sociais em que se observa agentes da polícia a dispararem indiscriminadamente contra a população” e frisou que, “a serem verdade esses registos, essa conduta levanta sérias dúvidas sobre a legalidade das ordens recebidas”. Isto porque “a atuação da polícia, ao invés de proteger a ordem pública com proporcionalidade, respeito à lei e à dignidade humana, resultou em derramamento de sangue, execuções sumárias e arbitrárias, condutas que violam princípios da constituição, leis ordinárias e instrumentos internacionais”.

Respondendo a uma questão sobre a detenção do vice-presidente da ANATA, Associação Nacional de Taxistas de Angola, Serra Bango assumiu “algum receio fundado de que esteja a acontecer uma purga em Angola para ameaçar vários cidadãos”, o que “não é bom”.

Aliás, o ativista revelou que ” as mortes ainda estão a decorrer nesta altura, porque há pessoas desaparecidas”.

As quatro organizações destacaram ainda a “fragilidade institucional” revelada pela forma como o Estado reagiu aos protestos e tumultos.

“O uso desproporcional da força é um sintoma de fragilidade estrutural na gestão de conflitos sociais, evidenciando ausência de mecanismos eficazes para canalizar o descontentamento popular por vias pacíficas e institucionalizadas”, sustentaram. “Se não for corrigida, essa fragilidade contribuirá para a erosão do capital democrático abrindo espaço para futuras crises sociais, com potenciais repercussões na estabilidade política e no desenvolvimento sustentável do país”, salientaram.

“Os homicídios perpetrados por agentes da polícia nacional sob pretexto de conter a desordem social são uma grave violação dos direitos fundamentais na Constituição e nos instrumentos internacionais ratificados por Angola e revelam uma crise profunda no exercício da autoridade pública e na gestão democrática dos conflitos sociais“, lamentaram.

Mais. “Compromete a confiança dos cidadãos nas instituições do Estado e fragiliza a legitimidade do poder público, rompendo o pacto democrático que rege as relações entre governados e governantes. Ao recorrer a execuções sumárias como mecanismo de controle social, o Estado fomenta um ambiente de impunidade entre os seus agentes perpetuando práticas incompatíveis com os princípios de um Estado democrático e de direito”, acusaram, antes de deixarem um alerta:

“A prevalência da lógica securitária em detrimento do diálogo institucional e da escuta democrática acentua o distanciamento entre o executivo e a sociedade civil, dificultando a construção de uma cultura de participação, inclusão e coesão social”.

Pintura comprada por 170 euros era de Dalí — e valia 30 mil

Uma pintura comprada por 172 euros numa venda de espólio foi agora autenticada como uma obra do pintor catalão de Salvador Dalí  — e pode valer mais de 30 mil euros. A invulgar Ilustração, que está agora em leilão, fazia parte do projeto abandonado das Mil e Uma Noites do artista surrealista. Aos olhos de um leigo, não é uma pintura que chame propriamente  a atenção por ser uma obra-prima de Salvador Dalí. Talvez por isso, quando há dois anos a invulgar imagem foi colocada em leilão numa venda de espólio em Cambridge, atraiu apenas dois licitadores – e foi

“Levava-nos para a luta”. André Villas-Boas recorda Jorge Costa

André Villas-Boas, presidente do FC Porto, recorda Jorge Costa como alguém que “levava todos para a luta e só largava quando nos visse outra vez a festejar uma vitória.”

Foi pela mão de Villas-Boas que Jorge Costa, que faleceu esta terça-feira vítima de uma paragem cardiorrespiratória, regressou ao FC Porto. Depois de subir o Aves à I Liga, abandonou a carreira de treinador para se tornar diretor desportivos dos dragões.

“Não esquecemos que, quando singrava como treinador, decidiu abandonar a sua carreira porque acreditava que poderia ser de novo útil ao seu clube num cargo diretivo. Veio sem arrependimentos e entregou-se de corpo e alma às suas novas funções de Diretor do Futebol Profissional. E foi assim que hoje nos deixou: a trabalhar para o sucesso do FC Porto, depois de uma reunião técnica e de uma entrevista em que falou sobre o próximo jogo desta época que agora começa, com a mesma vontade de ganhar que sempre o caracterizou”, pode ler-se.

O presidente dos dragões diz que “Jorge Costa nunca desistia.”

“Mesmo sabendo o quanto era importante para todos nós, nunca reclamou uma vitória para si. As vitórias eram sempre do FC Porto. Era assim em campo e assim será na vida eterna. O legado de Jorge Costa permanecerá para sempre vivo na memória de todos os portistas. Jorge, vais deixar uma enorme saudade, mas não duvides que lutaremos por ti como tu lutaste por nós e pelo FC Porto”, pode ler-se.

Jorge Costa. O muro que inspirava a cidade e que em miúdo achou que não podia jogar no FC Porto

Villas-Boas recorda ainda o “Bicho” como “um dos nossos mais queridos jogadores, uma lenda que vivia o Clube e o Portismo como poucos”.

“Era único na sua forma de ser e de se relacionar connosco e com as nossas cores. Queremos hoje dizer-lhe que estaremos sempre ao seu lado, com a consciência e a obrigação de lhe devolver tudo o que ele nos deu ao longo da sua vida. E foi muito: sangue, suor e lágrimas”, afirma o dirigente.

Para o presidente dos dragões, Jorge Costa “personificava tudo o que é e sempre será o FC Porto”: “A sua forma vertical de lutar pelas vitórias, o espírito de conquista sem limites, a entrega comovente ao seu Clube e a liderança que carregava às costas, com o mítico e eterno número 2, continuaram a marcar a história do FC Porto com conquistas nacionais e internacionais.”

“Em termos pessoais, recordo-o de uma forma especial. Tive nele sempre um amigo e nele sempre vi uma fonte de força e de inspiração na entrega que somos obrigados a colocar em prol do nosso Clube. Um amigo que sempre esteve ao meu lado. Um amigo exigente que, quando sentia que alguém esmorecia, logo vinha com uma mensagem de força e de foco. Ainda há pouco tempo me escreveu estas palavras: ‘André, quero que saibas que estarei sempre ao teu lado, pelo nosso FC Porto'”, recorda.

Jorge Costa, de 53 anos, faleceu esta terça-feira após sofrer uma paragem cardiorrespiratória no centro de treinos do Olival. Ainda foi transportado para o Hospital de São João, mas acabaria por não resistir.

Entretanto, o FC Porto informou que, “respeitando a vontade expressa pela família”, as cerimónias públicas de despedida de Jorge Costa decorrerão esta quarta-feira, no Estádio do Dragão, a partir das 15h00.

As portas serão abertas para que sócios, adeptos e público em geral possam prestar homenagem “ao inesquecível capitão do FC Porto.”

Trump e Zelensky falaram sobre sanções à Rússia

Os presidentes da Ucrânia e dos Estados Unidos conversaram esta terça-feira, por telefone, numa altura em que está a terminar o prazo do ultimato de Trump à Rússia.

Volodymyr Zelensky diz que a reunião com Donald Trump foi “produtiva”. Falaram sobre os passos a dar para o fim da guerra, sanções contra a Rússia e dos últimos detalhes de um acordo sobre drones.

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O Presidente norte-americano, que fez um ultimato à Rússia para um cessar-fogo até 8 de agosto, foi informado sobre as últimas notícias da guerra.

“O Presidente Trump foi informado dos ataques russos contra Kiev e outras cidades e comunidades”, escreveu Zelensky na rede social X.

A Ucrânia mostra-se preparada para concluir com os EUA um acordo para a compra de drones ucranianos.

De acordo com Zelensky, o entendimento tem um valor de 30 mil milhões de dólares.

“O esboço de acordo sobre drones já está preparado pela Ucrânia, estamos prontos a discutir os detalhes e finalizá-lo”, indica o Presidente ucraniano.

“O treinador tem carta branca para fazer o que bem entender.” A última entrevista de Jorge Costa

Foi um dos primeiros pormenores a surgir. Jorge Costa sentiu-se mal logo depois de dar uma entrevista à SportTV, em pleno Olival, acabando por sofrer uma paragem cardiorrespiratória fatal. O diretor para o futebol do FC Porto, antigo capitão dos dragões e internacional português, morreu esta terça-feira com apenas 53 anos — e instantes depois de dar a última entrevista.

De forma natural, até por estarmos no início de agosto, a entrevista foi muito focada no mercado de transferências — que está a ser bastante agitado no FC Porto, com a contratação-surpresa de Luuk de Jong e as chegadas de Jan Bednarek, João Costa, Dominik Prpic, Borja Sainz, Alberto Costa, Victor Froholdt e ainda Gabri Veiga. “Estamos a tentar, a dar o nosso melhor. O mercado ainda não fechou, tudo é possível, neste momento estamos muito contentes com o que temos. É sempre um período complicado, pode haver mais saídas e entradas. Com o Campeonato a começar estamos com a ambição natural e estamos atentos”, começou por dizer.

Morreu Jorge Costa, diretor de futebol do FC Porto e antigo internacional português. Tinha 53 anos

“Estamos a trabalhar sempre em sintonia com o treinador, que sabe o que é melhor para o clube e tem carta branca para fazer o que bem entender, porque temos muita confiança nele e nos jogadores. Estamos em sintonia, finalmente, com os nossos adeptos”, acrescentou Jorge Costa, que acompanhou André Villas-Boas como diretor para o futebol desde que o atual presidente do FC Porto se candidatou contra Jorge Nuno Pinto da Costa.

Mais à frente, o antigo central comentou o entusiasmo com Francesco Farioli. “É de trato fácil, um belíssimo treinador, e estamos muito contentes. Acima de tudo, os jogadores estão contentes e acreditam na ideia do treinador. Os adeptos também estão felizes e agora vamos começar o Campeonato, com a esperança de que possamos ter a pontinha de sorte que às vezes nos falha, mas com muita competência para sermos muito competitivos”, sublinhou.

“Nós temos consciência de que a época passada não foi positiva, mas estamos a trabalhar bem. Alterámos algumas coisas e somos muito competitivos. Com o Atl. Madrid deixámos a imagem do que queremos que seja a época, com o estádio cheio, uma equipa competente e um bom resultado, que tem de ser o mote. No início de cada época as expectativas são sempre as mais elevadas. Estamos muito satisfeitos, acho que os adeptos estão contentes e ansiosos. O trabalho que tem sido feito tem agradado e estamos ansiosos para que comece a época”, atirou.

Por fim, Jorge Costa lembrou ainda que é “fundamental começar bem” no primeiro jogo em casa, referindo-se à receção ao V. Guimarães na primeira jornada do Campeonato, e ainda comentou as eventuais saídas de Rodrigo Mora ou Diogo Costa. “Até ao final do mês tudo pode acontecer. Se pudermos aguentá-los vamos aguentá-los, mas por vezes há contratempos que não conseguimos controlar”, terminou.