Trump ordena mobilização de dois submarinos nucleares para perto da Rússia e critica “palavras provocadoras” de Medvedev

A troca de acusações nas redes sociais resultou na mobilização de dois submarinos nucleares. O Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a reagir às “declarações altamente provocadoras” do antigo chefe de Estado russo, Dmitry Medvedev, que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.

Donald Trump ordenou, esta sexta-feira, que “dois submarinos nucleares sejam posicionados em regiões apropriadas”, caso as “declarações tontas e inflamatórias” de Dmitry Medvedev se repitam — e “forem mais do que aparentam”.

“As palavras são muito importantes e podem levar a consequências indesejadas”, alertou Donald Trump numa publicação na Truth Social, esperando que esta “não seja uma destas situações”.

Depois da publicação, em declarações aos jornalistas, o Presidente dos Estados Unidos garantiu que mobilizou submarinos nucleares para “a segurança” do povo norte-americano. “Tivemos de o fazer. Temos só de ter cuidado”, acrescentou, sublinhando que uma “ameaça foi feita” e não acharam “que fosse apropriada”.

“Uma ameaça foi feita por um ex-Presidente da Rússia e vamos proteger o nosso povo”, reforçou novamente Trump.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

Na mesma medida, o senador republicano norte-americano, Lindsey Graham, um dos maiores aliados de Donald Trump, aplaudiu a medida, avisando que a Rússia se está “a exceder” — e isso motivou uma resposta do Presidente norte-americano.

No X, Lindsey Graham afirmou que o Presidente norte-americano “procura a paz e não a guerra”. Contudo, avisou que Donald Trump “não é Obama, não é Biden”, não “deixando que brinquem com ele”.

Nas redes sociais, Donald Trump e Dmitry Medvedev têm trocado acusações. O ex-Presidente da Rússia criticou no X o “ultimato” após o líder norte-americano ter indicado que aplicaria sanções à Rússia se não cessar as hostilidades na Ucrânia até 8 de agosto.

“Cada ultimato é um passo rumo à guerra”, avisou Dmitry Medvedev, que não ficou sem resposta. Donald Trump atacou depois o “falhado” ex-Presidente russo, avisando-lhe para ter “cuidado com as palavras”: “Está a entrar em território perigoso”.

Por sua vez, o antigo líder russo ridicularizou a “reação nervosa” do “todo-poderoso Presidente dos EUA”. “Significa que a Rússia está certa e continuará a seguir o seu próprio caminho”, atirou.

Misericórdia de Serpa admite que crise financeira atrasa pagamento de subsídios

A Santa Casa da Misericórdia (SCM) de Serpa, no distrito de Beja, admitiu esta sexta-feira que dificuldades financeiras na instituição estão a atrasar o pagamento dos subsídios de Natal de 2024 e de férias deste ano aos funcionários.

Em comunicado, a instituição confirmou os “atrasos no pagamento de determinados créditos laborais”, nomeadamente “o subsídio de Natal de 2024, já incluído no Processo Especial de Revitalização (PER) em curso, e o subsídio de férias de 2025”.

Estes valores têm sido objeto de justa preocupação por parte dos trabalhadores e foram referidos na manifestação realizada no passado dia 28 de julho, junto ao Lar de São Francisco, convocada pelo sindicato que os representa”, salientou.

Os funcionários da SCM de Serpa concentraram-se, na segunda-feira, junto ao Lar de São Francisco, uma das valências da instituição, numa ação do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.

Segundo Alcides Teles, dirigente do sindicato, citado pelo jornal Diário do Alentejo, de Beja, “os trabalhadores têm alguns retroativos atrasados desde 2022, não receberam o subsídio de Natal de 2024 e foram confrontados também com o não pagamento do subsídio de férias de 2025”.

No comunicado, a SCM de Serpa explicou que a instituição atravessa “uma situação financeira particularmente difícil”, que está a ser “agravada pelo atraso no início da atividade cirúrgica na Unidade Médico-Cirúrgica”.

“A gestão e arranque desta unidade estavam previstos no âmbito de uma parceria estabelecida com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) desde 2023. No entanto, essa parceria não se concretizou na prática”, realçou.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

A instituição alegou que tem feito “sucessivas diligências” e mantido “contacto direto e insistente com a UMP” para se iniciar a produção cirúrgica e a atividade plena da unidade, mas até agora “não se verificou”.

“A situação reveste-se de especial gravidade, tendo em conta que o edifício se encontra concluído, totalmente equipado e com capacidade instalada para responder às significativas carências assistenciais da região e até do país”, sublinhou.

De acordo com a SCM de Serpa, a UMP comunicou, em dezembro de 2024, a resolução do acordo de gestão em parceria do Hospital de São Paulo, propriedade da misericórdia, apresentando como “alternativa a proposta de entrada da instituição num PER, como via para enfrentar o agravamento da sua situação financeira”.

“Face à ausência de outras soluções realistas e com base no compromisso assumido pela UMP, de que retomaria a gestão e operacionalização da Unidade Médico-Cirúrgica após a submissão do PER, a mesa administrativa optou por dar seguimento a esta proposta”, adiantou.

Assinalando que a situação se mantém indefinida, a instituição referiu que “sem a parceria prevista e anunciada desde 2023” a capacidade para iniciar a atividade médico-cirúrgica de forma autónoma “é, neste momento, extremamente limitada”.

Contactado pela Lusa, o presidente da UMP, Manuel Lemos, disse que a união denunciou a parceria para “permitir à SCM de Serpa encontrar um mecanismo financeiro que permitisse resolver” as suas dificuldades financeiras.

“Logo que estejam resolvidos, estamos interessados e disponíveis para encontrar e montar uma parceria” com a SCM de Serpa, limitou-se a acrescentar.

Associação de empresários vai apoiar estudantes e escolas com 341 bolsas

A associação Empresários pela Inclusão Social (EPIS) vai apoiar, no próximo ano letivo, estudantes desfavorecidos e escolas com 341 bolsas, a maioria para novos alunos em licenciaturas e mestrados.

O prazo para apresentação de candidatura, através do site da associação, começou esta sexta-feira e termina em 21 de setembro.

Com um investimento de 845 mil euros por parte de 67 parceiros, as bolsas destinam-se a apoiar alunos de contextos socioeconómicos desfavorecidos e distinguir escolas por boas práticas de inclusão.

Na 15.ª edição, 80% das bolsas destinam-se a alunos que vão iniciar, a partir de setembro, licenciaturas e mestrados, incluindo 28 bolsas com estágios integrados, com o objetivo de reforçar a ligação entre o ensino superior e o mercado de trabalho, refere a associação em comunicado.

Além destes, serão também apoiados alunos que vão ingressar no 10.º ano e novos alunos em cursos de especialização tecnológica ou cursos técnicos superiores profissionais.

Acreditamos que nenhum jovem deve ficar para trás por falta de recursos. A educação é uma responsabilidade coletiva. Cada bolsa EPIS é uma ponte para o futuro, um sinal de confiança no talento e no esforço de cada jovem”, sublinha o diretor-geral da EPIS, Diogo Simões Pereira, citado em comunicado.

Criadas em 2011, as Bolsas Sociais EPIS já distinguiram 134 escolas e apoiaram 1.519 alunos, num investimento total de 3,16 milhões de euros, com o apoio de 120 investidores sociais e 89 doadores individuais.

Incêndios: IRA salva das chamas centenas de animais em seis dias em Portugal

Centenas de animais foram resgatados nos incêndios que deflagraram em Portugal entre o fim de semana e quinta-feira, destacando-se o salvamento de ovelhas, coelhos, cães, gatos, galinhas, perus, periquitos e um burro, avançou a Intervenção e Resgate Animal.

Segundo a Intervenção e Resgate Animal (IRA), uma Organização Não Governamental, cinco equipas do IRA — duas do Porto e três de Lisboa -, resgataram com vida nos incêndios em Portugal registados nestes último seis dias 60 ovelhas, 19 cães, 16 gatos, 20 coelhos, 8 cabras, um burro e um número por determinar de galinhas, perus e periquitos.

Segundo o IRA, foram ainda registados “pelo menos 350 porcos mortos numa exploração suína num incêndio em Santarém”. Em Parada, no concelho de Arouca (Aveiro), foi a localidade de onde foram evacuadas “60 ovelhas, 12 gatos e cinco cães”.

Em Aguiar Sousa, concelho de Paredes (distrito do Porto), foram também resgatados e relocalizados “20 coelhos, cinco cães, dois gatos e um número por determinar de perus e periquitos”.

Na freguesia de Fornos, concelho de Castelo de Paiva (Aveiro), foram salvos seis cabras, um burro, e um número por determinar de galinhas e perus.

Em Alvarenga (Arouca) resgataram duas cabras, dois cães e um gato, em Bouças (Arouca) foram resgatados dois cães, em Nicho (Arouca) foi resgatado um gato, e em Vila Viçosa (Arouca) foram resgatados dois cães.

Em Sebolido (Gondomar, distrito do Porto), foram assistidos dois cães gravemente feridos.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial disse hoje que o Governo irá apoiar rapidamente as pessoas afetadas pelos incêndios florestais que lavraram nos últimos dias, garantindo que “pequenos valores” serão pagos sem papéis.

Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

Incêndios em Portugal destruíram mais de 33 mil hectares até ao final de julho

Dois incêndios em particular, o de Arouca e o de Ponte da Barca – que ainda está ativo – já ultrapassaram essa área.

No fogo de Ponte da Barca, que lavra desde sábado no Parque Nacional Peneda-Gerês, o total de área ardida está nos 5.707 e deverá aumentar até o fogo ser dominado.

Já o incêndio de Arouca foi o que consumiu mais área: os valores não estão fechados, mas no ponto de situação da Proteção Civil tinham sido consumidos 6.576 hectares até às 17h00 de 30 de julho. O fogo está agora em fase de resolução, dois dias depois, por isso a área ardida poderá ultrapassar os 7 mil hectares.

Depois destes dois, o maior incêndio foi o que deflagrou a 28 de julho no concelho de Penamacor, com 2.904 hectares de área ardida.

No ano passado, até ao final de julho, o maior incêndio tinha consumido apenas 202 hectares, em Reguengos de Monsaraz.

Juntos, os três maiores incêndios de 2025 até ao momento acumulam mais de 15 mil hectares de área ardida e representam grande parte dos 20 mil hectares ardidos entre sábado e esta quinta-feira.

Marcelo pede definição da estratégia para o mar e defende alargamento da plataforma continental

O Presidente da República pediu esta sexta-feira mais definição da estratégia do mar e defendeu que o país “deve continuar a lutar pelo alargamento da plataforma continental”.

Num discurso com cerca de 40 minutos na Escola do Mar dos Açores, na ilha do Faial, o Presidente da República começou por defender a importância da soberania nacional, argumentando que uma “sociedade que não é capaz de afirmar a sua soberania é uma sociedade cheia de tensões internas” e fragilidades.

“Olhamos para os estados e vemos que os estados que são estados falhados ou estados mais frágeis ou mais fracos, são precisamente por não encontrar uma maneira de afirmar a sua soberania nacional”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Marcelo abordou também a zona marítima sob jurisdição nacional, para afirmar que os portugueses não têm noção da sua dimensão e defender que Portugal deve “continuar a lutar pelo alargamento da plataforma continental”.

O Presidente da República disse que uma estratégia para o mar português existe apenas “na cabeça de muitos especialistas”, mas não tem existido enquanto uma “linha contínua, governo após governo, autoridade após autoridade”, acrescentando que, de executivo para executivo, se muda a “importância e o relacionamento orgânico de quem está encarregado da política do mar”.

“Umas vezes é a chefia do governo, outras vezes os Negócios Estrangeiros, outras vezes é um membro do governo vocacionado para isso, outras vezes é uma realidade que está incluída numa pasta que muda também no tempo. Ora, temos de ter uma estabilização desta matéria, saber quem manda”, apelou.

Marcelo defendeu também, numa altura em que a “atenção tem sido concentrada na terra”, que faz sentido “olhar para o mar como prioridade nacional” porque a posição geográfica de Portugal na Europa “vem precisamente da localização arquipelágica” que permite ao país “ser ponte entre oceanos e continentes”.

Sobre os Açores, o Presidente disse ser uma região com uma “importância geopolítica estratégica fundamental” para Portugal, a Europa, para os Estados Unidos e “para o equilíbrio de poderes no mundo”.

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O Presidente da República, no mesmo discurso, defendeu ainda uma maior aposta em novas indústrias como a inovação tecnológica, a cibersegurança ou a defesa, afirmando que esse investimento implica “uma grande coligação política” e que as universidades, os centros de investigação e os portugueses devem perceber a importância desses investimentos para afirmação do país.

“Olhem que outros países já demonstraram que é um fator de emprego. E de emprego cada vez mais qualificado. E de empresas com cada vez maior valor acrescentado. Que é o que nós precisamos”, argumentou.

Antes, interveio o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, que defendeu que o arquipélago deve ter uma nova mentalidade que transforme a região numa “região de oportunidades” e não de necessidades, baseada num investimento na investigação científica e na valorização do mar.

Democratas processam governo Trump por ameaçar cuidados a jovens transgénero

Dirigentes democratas acusaram o governo de Donald Trump de ameaçar ilegalmente prestadores de cuidados de saúde para interromperem apoio a jovens transgénero, em queixa judicial apresentada esta sexta-feira.

A iniciativa foi assinada pelos procuradores-gerais de 15 estados e do distrito de Columbia, mais o governador estadual da Pensilvânia.

A queixa é apresentada um mês depois de oito dos principais hospitais e sistemas hospitalares — todos em estados onde aqueles cuidados são autorizados por lei estadual — anunciarem que iam interromper ou condicionar a prestação destes cuidados.

O governo de Trump anunciou em julho que ia intimar os prestadores destes cuidados e investigá-los por fraude. Mais tarde gabou-se de os hospitais estarem a parar com estes tratamentos.

Os democratas afirmaram que as políticas de Trump são uma tentativa de impor uma proibição nacional ao tratamento das pessoas com menos de 19 anos — o que é ilegal, porque não existe qualquer determinação federal que proíba a prestação destes cuidados a menores.

“O governo federal está a fazer um assédio cruel e focado nos prestadores que oferecem cuidados legais e salvadores de vidas a crianças”, disse a procuradora-geral do estado de Nova Iorque, em comunicado.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

Trump contrapõe que estes cuidados fazem mudanças permanentes que as pessoas que os recebem podem lamentar mais tarde — e insiste que são baseados em ciência duvidosa.

Desde 2021 que 28 estados republicanos adotaram políticas de proibição ou limitação de cuidados de afirmação de género para menores.

Em junho, o Supremo Tribunal decidiu que os estados tinham poder para fazer aplicar estas leis.

Sindicato exige salários iguais para operacionais da Proteção Civil e Florestas

O Sindicato Independente das Florestas, Ambiente e Proteção Civil (SinFAP) exigiu esta sexta-feira uma ação urgente para acabar com a desigualdade salarial entre os profissionais da Proteção Civil e da Defesa da Floresta que têm funções, riscos e responsabilidades equiparadas.

“Esta discrepância não só é injusta, como compromete a motivação, a coesão e a estabilidade das equipas operacionais, desvalorizando o trabalho de muitos e afastando potenciais novos profissionais destas áreas vitais”, afirma em comunicado divulgado esta sexta.

“A proteção de pessoas e bens não pode assentar em desigualdades gritantes que fragilizam o espírito de missão e comprometem a eficácia operacional”, avisa, salientando que a solução está nas mãos do Governo e das entidades competentes.

O sindicato defende que é urgente legislar no sentido de garantir uma justa valorização salarial, criando uma base equitativa e homogénea de remuneração para todos os profissionais que atuam no terreno, que considera uma exigência de justiça social e um investimento direto na resiliência nacional.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

No combate a incêndios rurais, na resposta a eventos meteorológicos extremos, na prevenção de riscos ou na salvaguarda de pessoas, bens e território, participam num mesmo teatro de operações Sapadores Florestais, Bombeiros, Vigilantes da Natureza, Sapadores Bombeiros Florestais, além de Operadores de Telecomunicações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, todos considerados imprescindíveis para o sucesso das missões.

Contudo, alerta o sindicato, apesar de partilharem missões, riscos e exigências funcionais semelhantes, estes profissionais vivem uma realidade profundamente desigual, existindo trabalhadores que não chegam aos mil euros de remuneração mensal, enquanto outros, no mesmo contexto e com funções comparáveis, ultrapassam esse valor.

Esta falta de equiparação salarial é um problema estrutural que afeta a sustentabilidade futura destas carreiras, avisa o SINFAP, salientando ser cada vez mais difícil atrair e reter profissionais qualificados, para garantir uma resposta eficaz a crises que, cada vez mais, exigem especialização, dedicação e coordenação institucional.

Para o sindicato, a valorização dos trabalhadores operacionais da Proteção Civil e Florestas é um passo incontornável para garantir que Portugal vai continuar a contar com equipas motivadas, competentes e preparadas para enfrentar desafios cada vez mais exigentes da proteção de pessoas, bens e território.

Trump mobiliza dois submarinos nucleares em resposta a “provocações” da Rússia

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje que ordenou que dois submarinos nucleares fossem posicionados em zonas apropriadas, na sequência de comentários provocatórios do antigo Presidente russo Dmitri Medvedev.

Ordenei que dois submarinos nucleares fossem posicionados nas zonas apropriadas, para o caso de estas declarações idiotas e inflamatórias serem mais graves do que isso. As palavras são importantes e podem muitas vezes ter consequências inesperadas, espero que não seja esse o caso desta vez, escreveu Trump na sua rede social, a Truth Social.

Numa recente mensagem na rede social X, o antigo governante russo, atual número dois do Conselho de Segurança da Rússia, afirmou que cada novo ultimato estabelecido por Trump para acabar com a guerra na Ucrânia era uma ameaça e um passo para a guerra com os Estados Unidos.

Medvedev acrescentou que a Rússia “não era Israel, nem tão pouco o Irão”.

Numa outra publicação, cerca de uma hora antes do anúncio do destacamento dos submarinos, Trump disse que cerca de 20 mil soldados russos morreram na guerra este mês e que o número acumulado do ano ascende a 112.500.

O Presidente norte-americano ameaça impor duras sanções económicas contra a Rússia se o seu homólogo russo, Vladimir Putin, não cessar as hostilidades na Ucrânia até ao final da próxima semana.

Em particular, Trump está a considerar as chamadas sanções secundárias, ou seja, impostas aos países que compram petróleo russo, com o objetivo de secar esta fonte essencial de receitas para a máquina de guerra russa.

Pouco depois do seu regresso ao poder, em janeiro, o republicano de 79 anos fez uma aproximação a Putin, convencido de que a sua boa relação com o líder russo lhe permitiria pôr rapidamente fim à guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa de fevereiro de 2022.

Esta meta fracassou até ao momento, com Trump a afirmar por diversas ocasiões estar desiludido com Putin.

PRR: Pagamentos atingem 8.630 milhões de euros até ao final de julho

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou aos seus beneficiários 8.630 milhões de euros até ao final de julho, o equivalente a 39% da dotação, foi anunciado.

De acordo com o último relatório de monitorização, com dados até 30 de julho, este valor corresponde ainda a 39% do montante contratado e a 38% do aprovado. Só na última semana foram pagos mais 142 milhões de euros.

Com os maiores pagamentos recebidos mantêm-se as empresas (3.156 milhões de euros), as entidades públicas (1.806 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.101 milhões de euros).

Seguem-se as empresas públicas (868 milhões de euros), as escolas (593 milhões de euros), as instituições do ensino superior (348 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (278 milhões de euros), as famílias (259 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (221 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos estão em 22.291 milhões de euros, o que representa 100% da dotação e do valor contratado.

A liderar as aprovações de projetos estão as empresas (6.346 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (5.106 milhões de euros).

Destacam-se ainda as autarquias e áreas metropolitanas (4.437 milhões de euros), as empresas públicas (2.950 milhões de euros) e as escolas (1.038 milhões de euros).

Depois surgem as instituições do ensino superior (829 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (730 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (540 milhões de euros) e as famílias (306 milhões de euros).

Até 30 de julho, o PRR recebeu 384.983 candidaturas, sendo que 325.120 foram analisadas e 249.543 aprovadas.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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