As vespas podem ensinar-nos a viver mais tempo

Os cientistas descobriram um poder secreto das vespas que lhes permite travar o envelhecimento. Os humanos já estão a piscar o olho a esse truque. Um estudo publicado na semana passada na PNAS revelou que a vespa-joia (Nasonia vitripennis) tem a capacidade de fazer um “intervalo” na sua fase inicial de vida como larva, num fenómeno conhecido como diapausa, levando a uma taxa mais lenta de envelhecimento até à idade adulta. Este é o primeiro estudo a demonstrar diretamente que o relógio epigenético de um inseto pode ser modulado pelas condições ambientais do início da vida, e não apenas pela

Japão deve “liderar esforços globais” para um mundo sem armas nucleares

O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, afirmou esta quarta-feira que Tóquio deve “liderar os esforços globais” para a humanidade alcançar um mundo sem armas nucleares, no dia em que se assinala o 80.º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima.

O líder japonês sublinhou esta mensagem durante o seu discurso na cerimónia realizada esta quarta-feira no Parque Memorial da Paz de Hiroshima, local onde, a 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atómica usada em combate na história, causando a morte de cerca de 70.000 pessoas.

“Liderar a comunidade internacional para alcançar um mundo sem armas nucleares é a missão do Japão como único país que sofreu a bomba atómica na guerra e que aplica os três princípios não nucleares”, disse Ishiba.

A referência do líder do Governo nipónico diz respeito aos princípios que consistem em não produzir, não possuir e não permitir armas nucleares no seu território, que têm sido respeitados por todos os Executivos do país, desde que foram declarados em 1967 pelo então primeiro-ministro Eisaku Sato, e posteriormente ratificados pelo Parlamento.

Ishiba também destacou o “aprofundamento das divisões da comunidade internacional ” em relação ao desarmamento nuclear e o “agravamento do ambiente de segurança”, um contexto em que é mais necessário “alcançar um mundo sem armas nucleares” através das iniciativas de Não Proliferação Nuclear (NPT), afirmou.

“Apelaremos a todos os países para que aproveitem ao máximo esse espírito de diálogo durante a reunião da iniciativa NPT do próximo ano”, disse o primeiro-ministro japonês, que também apelou à “busca de medidas concretas” para a desnuclearização, incluindo tanto os países que não possuem armas deste tipo como as potências atómicas.

“A base para alcançar um mundo sem armas nucleares é a compreensão correta do facto da bomba atómica”, indicou Ishiba na cerimónia, na qual também participaram sobreviventes do bombardeamento e o presidente da câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui, e perante representantes diplomáticos de 120 países e territórios, uma assistência recorde.

O Japão é um dos países signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que entrou em vigor em 1970, embora se tenha abstido de assinar outra iniciativa antinuclear mais recente, o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, em vigor desde 2021, justificando que considera ineficaz este quadro sem a participação das principais potências nucleares (Estados Unidos, Rússia e China).

Tóquio também recusou participar em março passado como observador na conferência da ONU sobre a Proibição de Armas Nucleares, argumentando que isso enviaria uma “mensagem errada” devido à conivência da conferência com a política dita de “dissuasão alargada” dos Estados Unidos, que contempla o uso de armas atómicas pelos Estados Unidos em sua defesa.

A posição oficial do governo japonês a este respeito é apoiar iniciativas que considere viáveis contra a proliferação nuclear e, ao mesmo tempo, ser “realista” face ao agravamento do contexto de segurança internacional.

Esta posição foi criticada pela organização de sobreviventes dos bombardeamentos atómicos Nihon Hidankyo, galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 2024, e pelos presidentes das câmaras municipais de Hiroshima e Nagasaki, que instaram Tóquio a aderir ao referido pacto internacional.

Artem Nych inicia esta quarta-feira a defesa do título da Volta a Portugal no prólogo da Maia

Um prólogo de 3,4 quilómetros na Maia inaugura hoje os 11 dias de competição da Volta a Portugal em bicicleta e vai definir quem será o primeiro camisola amarela da 86.ª edição.

O exercício individual contra o cronómetro dos 111 ciclistas inscritos começará às 15h35, com a saída do português Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) e terminará cerca de duas horas depois, quando o especialista Rafael Reis (Anicolor-Tien21) se fizer à estrada, às 17h25.

Imediatamente antes do vencedor do prólogo nas últimas quatro edições — e também em 2016 e 2018 —parte o campeão olímpico de madison Iúri Leitão (Caja Rural), com os igualmente ‘nacionais’ Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), o quarto da passada edição, e António Carvalho (Feirense-Beeceler), o terceiro classificado de 2022 e 2023 a saírem para a estrada pouco antes.

Único antigo vencedor presente, o russo Artem Nych (Anicolor-Tien21) inicia a sua luta contra o cronómetro às 17h09, numa caminhada em que procurará defender o título conquistado no ano passado e juntar-se à lista de bicampeões da Volta.

Os ciclistas partem com um minuto de diferença entre si e terão pela frente 3,4 quilómetros, com partida na Avenida Altino Coelho e chegada à Avenida Luís de Camões, num percurso totalmente plano.

A 86.ª Volta a Portugal disputa-se entre hoje e 17 de agosto, de 1.581 quilómetros, da Maia a Lisboa.

Jovem de 17 anos morre em despiste de motociclo em Alenquer, Lisboa

Um jovem de 17 anos morreu na terça-feira, na sequência de um despiste de motociclo em Casais da Foroana, concelho de Alenquer, distrito de Lisboa, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.

O alerta para o acidente foi dado pelas 18h25 de terça-feira.

O despiste de motociclo, que causou a morte de um jovem de 17 anos, ocorreu na estada de Montejunto, entre os concelhos do Cadaval e Alenquer, disse fonte do Comando Sub-regional do Oeste.

Fonte da GNR confirmou à Lusa o acidente que causou uma vítima mortal.

No local estiveram elementos dos bombeiros, INEM e GNR, num total de 23 operacionais, apoiados por 10 viaturas.

Brasil estima que EUA deixarão fora das tarifas café e carnes

A ministra brasileira do Planeamento, Simone Tebet, disse esperar que os Estados Unidos incluam o café e as carnes na lista de exceções à tarifa adicional de 50% sobre importações brasileiras, que entra em vigor esta quinta-feira.

Café e carnes, dois dos principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, ficaram inicialmente fora da lista de exceções divulgada pela Administração de Donald Trump, apesar de o Brasil ser o maior fornecedor mundial de ambos os bens, cuja restrição pode encarecer os preços para os consumidores norte-americanos.

“Duas coisas que ficaram de fora da lista e que são apreciadas por eles são a carne e o café. Por isso, consideramos que, quando analisarem a inflação que essa medida provocará e realizarem um estudo de opinião pública sobre o seu encarecimento, vão rever a decisão“, disse Tebet, citada pela imprensa brasileira.

Segundo a ministra, os Estados Unidos terão dificuldades em encontrar novos fornecedores, caso a carne e o café brasileiros fiquem demasiado caros para os consumidores locais.

Tebet afirmou que o Brasil poderá redirecionar a sua produção para outros mercados, num contexto em que a mais recente colheita atingiu preços recorde devido à escassez da oferta.

A ministra destacou que, além da quebra na produção brasileira, o Vietname — segundo maior produtor global de café — também enfrentou problemas na colheita, o que agravou a escassez global do grão.

Quanto à carne, Tebet salientou que os Estados Unidos dificilmente encontrarão fornecedores alternativos, enquanto o Brasil pode destinar a sua produção a outros mercados.

“É possível que tenhamos surpresas nos próximos dias [com o anúncio de novas exceções]. Não precisa necessariamente de ser amanhã [quarta-feira], mas podemos esperar surpresas, porque é algo que lhes interessa”, declarou.

Em 2024, o Brasil exportou 8,1 milhões de sacas de café para os Estados Unidos, no valor de cerca de dois mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros), o equivalente a 16% das exportações brasileiras do grão e a aproximadamente um terço do mercado norte-americano.

As vendas de carnes para os Estados Unidos — segundo maior destino das exportações brasileiras do setor — totalizaram 1.600 milhões de dólares (1.400 milhões de euros) em 2024, representando 16,7% dos embarques totais do produto.

Juntos, o café e as carnes corresponderam a cerca de 9% do total das exportações brasileiras para os EUA no ano passado, num valor global de cerca de 40 mil milhões de dólares (34 mil milhões de euros).

A eventual inclusão desses produtos na lista de exceções poderá mitigar ainda mais o impacto da tarifa.

De acordo com estimativas do Governo brasileiro, como a lista inicial de exceções ao novo imposto inclui vários dos principais produtos exportados pelo Brasil para os EUA — como petróleo e combustíveis, aviões, minérios e sumo de laranja —, a taxa punitiva deverá atingir apenas 36% das vendas.

Isso porque, segundo Brasília, as exceções já anunciadas abrangem 44% das exportações brasileiras para os Estados Unidos e os restantes 20% dizem respeito a aço, alumínio, automóveis e autopeças, que têm um regime especial.

A I Liga está de volta com jogadores a mais no Sporting, o berbicacho de Lage com dois avançados e o encaixe de Rodrigo Mora no FC Porto

As análises de Tomás da Cunha e Rui Malheiro ainda fizeram escalas em Alverca e Tondela. Nota: este episódio foi gravado antes da notícia do falecimento de Jorge Costa, daí a falta de referências à lenda do FC Porto

O futebol é um jogo simples que muita gente complica. Por isso vamos analisá-lo e descomplicá-lo com a ajuda de quem sabe. Todas as semanas, Tomás da Cunha e Rui Malheiro vão explicar tudo sobre os jogos e as equipas de futebol em Portugal e lá fora. Acompanhe o podcast da Tribuna Expresso.

Cientistas construíram células que controlam o tempo — como um relógio

Vesículas sintéticas semelhantes a células ajudaram os cientistas a explorar os mistérios do nosso relógio biológico, ou ritmo circadiano. Este processo é extremamente importante para a nossa saúde, e os cientistas estão agora a desvendar os segredos deste processo ao nível celular. Uma das muitas maravilhas biológicas da vida na Terra é a forma quase perfeita como os nossos corpos conseguem sentir a passagem do tempo. Conhecido como o nosso relógio biológico, ou ritmo circadiano, este processo natural regula o nosso ciclo sono-vigília e está altamente sintonizado com a rotação de 24 horas da Terra. Para compreender melhor este mecanismo,

Ricardo Araújo Pereira: “Venderam-nos que íamos estar com lasers a combater intergalaticamente, mas não se verificou. Os lasers são contra pêlos, são os nossos grandes inimigos”

Neste episódio sobre id, ego e superego, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira examinam um incidente ocorrido na fila do supermercado, desdenham dos bunkers e das viagens ao espaço dos bilionários, avaliam o actual estado de evolução da IA e revelam que não adoram a expressão “não adoro”. No fim, recordam uma rábula sobre uma tasca que serve gatinh… coelho.

Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira são três dos quatro membros do grupo humorístico Gato Fedorento, que marcou a comédia portuguesa no início dos anos 2000. Atualmente trabalham juntos na escrita e produção de “Isto é Gozar com Quem Trabalha”, programa das noites de domingo na SIC, mas é “Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira” que marca o regresso dos três à frente dos microfones, sem guião e sem tempo definido.

Pode ouvir “Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira” no site da SIC, SIC Notícias e Expresso, e em todas as plataformas de podcasts. Oiça e subscreva aqui.

O José vai casar, já juntou 35 mil euros, quanto deve investir e quanto deve amortizar? Pedro Andersson explica

O José pede conselhos para o início da vida em conjunto. Neste episódio, Pedro Andersson dá dicas que poderão ser úteis para quem que usar o dinheiro para unir o casal e não para os dividir.

Boas poupanças!

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Este episódio contou com sonoplastia de Filipe Cruz. Envie a sua pergunta em áudio por whatsapp 927753737.

Como poupar nas férias- Dicas práticas

Contas-poupança é um podcast de Pedro Andersson, jornalista especializado em Finanças Pessoais, que aproveita as suas viagens de carro para falar sobre dinheiro. Todas as segundas-feiras e quartas-feiras às 7h, uma nova boleia para começar bem a sua semana financeira. Disponível em todas as aplicações de podcast e nos sites da SIC Notícias e Expresso.

Administração Trump reinstala memorial desmontado após protestos Black Live Matters

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou a reinstalação de um memorial perto de Washington, que tinha sido removido após os protestos do movimento antirracista Black Lives Matter.

Localizado no cemitério militar de Arlington, o Confederate Memorial homenageava os combatentes dos Estados Confederados, defensores da escravatura, que caíram durante a guerra civil (1861-1865).

A “escultura bela e histórica” vai “regressar, como deve ser, ao Cemitério Nacional de Arlington”, anunciou na terça-feira Hegseth.

“Nunca deveria ter sido removida por ovelhas woke. Ao contrário da esquerda, não achamos que devemos apagar a história norte-americana, nós homenageamo-la”, reforçou o líder do Pentágono.

Desde o regresso de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em janeiro, o Governo norte-americano tem travado uma batalha contra as iniciativas que considera ligadas à ideologia woke, termo usado de forma pejorativa pelos conservadores para denunciar o que consideram um excesso de militância a favor, nomeadamente, das minorias.

As partes em bronze do memorial foram removidas em 2023, três anos após os protestos antirracistas do movimento Black Lives Matter, desencadeados pelo assassínio do afro-americano George Floyd por um polícia branco.

O movimento lançou grandes debates sobre o racismo e a presença no espaço público de símbolos do passado esclavagista do país.

Entre eles, de acordo com ativistas, encontrava-se o memorial de Arlington, que apresentava uma “visão nostálgica e mitificada” dos confederados e incluía “representações muito suavizadas da escravatura”, lê-se no portal na Internet do cemitério.

Mas Trump tem vindo a recuperar este passado. Em junho, por exemplo, anunciou que uma série de bases militares seriam rebatizadas com os antigos nomes associados a generais confederados.

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