Dahl dá tudo para ficar no Benfica

Lateral-esquerdo pressiona Roma, pois está determinado em permanecer na Luz

Enquanto discute com a Roma os valores para manter Samuel Dahl, o Benfica conta com um aliado de peso. O lateral-esquerdo sueco tem pressionado junto dos responsáveis do emblema italiano, pois está determinado em permanecer, em definitivo, de águia ao peito.

Por Nuno Martins

Miguel Menino na agenda para o meio-campo do V. Guimarães

Jogador do Farense é o eleito para render João Mendes no plantel e o negócio é viável

Miguel Menino está na agenda do V. Guimarães para o reforço do meio-campo. O jogador do Farense é o eleito para render João Mendes no próximo plantel dos vitorianos, num negócio que vai adiantado e tem condições para se concretizar, em função da conjugação de vontades de todas as partes.

Por António Mendes e Armando Alves

Francisco Conceição confirmado no Mundial de Clubes com a Juventus

FC Porto aceitou extensão do empréstimo do internacional português, que não ficou prevista no acordo inicial entre clubes

A imprensa italiana manifestou ontem algumas dúvidas sobre o fim do período de empréstimo de Francisco Conceição à Juventus e o ‘Tuttosport’ até escreveu que o superagente Jorge Mendes estava em comunicação direta com o FC Porto para prolongar a ligação até ao fim do Mundial de Clubes. Mas segundo apurou Record, o FC Porto já aceitou a extensão do empréstimo, que não ficou prevista no acordo inicial entre clubes.

Quer isto dizer que Francisco Conceição estará ao serviço da Juventus no grande palco da FIFA no período em que a sua cláusula de rescisão está em saldos. Recordar que a cláusula do internacional português é de 45 milhões de euros, descendo para os 30 milhões de euros entre 15 de junho e 15 de julho.

Por Record

Apoio dos adeptos do Vizela vai transpor muros do estádio

Com 450 seguros na bancada, vizelenses organizam-se para receber a equipa em peso nas Aves

Com o entusiasmo em redor da equipa nos píncaros, perante a possibilidade do regresso à 1ª Liga, as gentes de Vizela estão a mobilizar-se em força para a visita à Vila das Aves, da 1ª mão do playoff frente ao AVS SAD. Os 450 bilhetes disponibilizados voaram em apenas uma hora, mas o apoio não se ficará por aí, com os adeptos a organizarem-se para uma receção calorosa à equipa no estádio adversário.

“Vizelenses, chegou a nossa hora! Receção à equipa em Vila das Aves no sábado [amanhã]. Com ou sem bilhete, todos são fundamentais. O apoio à equipa tem de ser infernal”, pode ler-se na página da claque Força Azul, no Facebook, que pediu uma adesão digna da história das gentes de Vizela: “Saiam todos à rua como saíram os mais velhos no concelho quando tocava a rebate.” Esta última referência alude à luta da freguesia pela sua elevação a concelho, que durou entre 1982 e 1998. Nesse período, de forma a reunir a população na rua tendo em vista os protestos, era utilizada uma sirene.

De notar que, apesar do forte apoio à equipa bem visível ao longo dos últimos meses, com a subida de rendimento da equipa e a gradual ascensão na tabela, o cenário foi muito diferente no início da época. Aliás, até janeiro raramente foi quebrada a barreira dos 1.500 espectadores no Estádio doVizela, o que contrasta com os últimos jogos em casa, em que estiveram mais do que 3 mil nas bancadas.

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Por Marques dos Santos

Miguel Oliveira quer evoluir em Silverstone

Piloto português confiante para GP Inglaterra

Depois de ter regressado após longa lesão no GP França, Miguel Oliveira (Pramac) começa esta sexta-feira a competir no GP Inglaterra, em Silverstone, onde quer dar sinais de evolução.

“Após voltar em Le Mans, onde o objetivo principal era recuperar o ritmo perdido, sem qualquer outra expectativa que não fosse fazer voltas e voltar a acostumar-me à mota, a abordagem a Silverstone vai ser completamente diferente. Fisicamente, espero estar em melhor forma. Nos últimos dias desde o GP de França que tenho treinado intensamente”, comentou o piloto português, em declarações reproduzidas pela Yamaha, que é 24º no Mundial, liderado pelo espanhol Marc Márquez (Ducati).

Esta sexta-feira há treinos livres (11h45 e 16h00); no sábado disputa-se a corrida sprint (16h00); e no domingo há o Grande Prémio (14h00). 

Max Verstappen prevê corrida caótica no Mónaco

Piloto holandês e a nova regra de duas paragens nas boxes

O GP Mónaco deste ano promete ser imprevisível, uma vez que entrará em vigor a nova regra de duas paragens obrigatórias dos pilotos nas boxes, com o objetivo de tornar a corrida mais emocionante, de forma a contrariar a eventual monotonia competitiva no mítico circuito urbano e de curvas apertados, que dificultam as ultrapassagens.

“Estas novas condições podem tornar a corrida completamente caótica, dependendo dos momentos da entrada do safety car ou das decisões estratégicas que tomarmos nas boxes”, perspetivou o holandês Max Verstappen (Red Bull), que já triunfou no Mónaco em duas ocasiões: “O fundamental é não bater nos muros e manter o foco, mas agora com duas paragens… as estratégias das equipas vai dar mais emoção”. 

Nesta sexta-feira realizam-se dois treinos livres: às 12h30 e 16h00. 

Vasco Botelho da Costa: «Situação contratual com o Alverca não tinha renovação automática em caso de subida»

Treinador revela, ainda assim, em declarações ao ‘Canal 11’, que tem conversado com o clube

A frequentar o curso UEFA Pro em Quiaios, o treinador do Alverca, Vasco Botelho da Costa, foi entrevistado pelo programa ‘Futebol Total’ do Canal 11. Em relação ao vínculo com o clube, o técnico do novo campeão da 2.ª Liga garantiu que a “situação contratual com o Alverca não tinha renovação automática em caso de subida”. “Temos vindo a sentar com as pessoas do clube. É uma questão de conversar, está tudo em aberto. Por outro lado, felizmente tem havido muita conversa, fruto do bom trabalho desenvolvido e a situação vai ser resolvida brevemente”, revelou o treinador de 36 anos.

O responsável técnico, que começou a treinar no Cascais em 2008, admitiu que irão existir “algumas alterações no plantel”, uma vez que o Alverca tinha “muitos emprestados pelo Santa Clara”:  “Já estamos a ver jogadores”, acrescentou.

Por Vasco Antão

Embaixador em Angola defende reforço da CGD no país e alargamento da linha de financiamento aos privados

O embaixador de Portugal em Angola defendeu nesta quinta-feira um alargamento da linha de financiamento com garantia portuguesa aos investimentos do setor privado neste país africano e um reforço do capital do Caixa Angola no país.

Durante o discurso de aceitação do prémio de diplomata económico do ano, atribuído pela Câmara de Comércio e Indústria de Portugal, Francisco Alegre Duarte defendeu que a linha de financiamento de investimentos e exportações de Portugal para Angola devia ser alargada para permitir mais investimento para além das obras públicas.

“Estamos numa posição em que poderíamos diversificar essa linha de financiamento para além do foco exclusivo nas obras públicas; esta diversificação seria muito vantajosa para ambas as partes”, disse o embaixador.

No caso de Portugal, permitiria valorizar o tecido empresarial português noutros setores de atividade, como o turismo, a agroindústria, a saúde e a formação técnico-profissional, áreas em que as empresas portuguesas detêm reconhecida capacidade de inovação e experiência, podendo constituir uma mais-valia para a expansão da nossa presença económica em Angola — e a partir de Angola na África Austral”, acrescentou.

Por outro lado, “para Angola, a quem cabe indicar, em articulação com o Governo português, as prioridades dos projetos a imputar à linha, esta diversificação poderia contribuir para a prossecução de um leque mais alargado de objetivos do seu Plano Nacional de Desenvolvimento e acelerar a redução do peso do petróleo na economia”.

A linha de financiamento com garantia soberana de Portugal para apoio às exportações e ao desenvolvimento foi aumentada de 1,5 para 2 mil milhões de euros, em 2023, e depois para 2,5 mil milhões de euros, no ano passado, sendo “a maior linha de crédito com países terceiros, e também a maior no quadro da CPLP, o que dá conta da sua importância estratégica como instrumento de diplomacia económica de Portugal junto do Governo angolano”.

No discurso, o embaixador de Portugal em Angola desde 2022 salientou a importância do país para a expansão das empresas portuguesas e disse que se aplicava “aquela máxima do Frank Sinatra dedicada a Nova Iorque ‘If you can make it there, you can make it anywhere’, ou, numa fórmula que traduz um certo orgulho e espírito de corpo dos que trabalham em Angola: ‘se isto fosse fácil, estavam cá outros’”.

Lembrando as mais de 200 visitas feitas durante o seu mandato e garantindo que “a agendas das empresas portuguesas e luso-angolanas é a agenda da Embaixada de Portugal em Luanda”, Francisco Alegre Duarte defendeu também um reforço da capacidade de atuação da Caixa Angola, pertencente ao grupo Caixa Geral de Depósitos.

O nosso músculo financeiro tem vindo a diminuir claramente e constitui hoje uma fragilidade para a nossa presença económica em Angola“, afirmou, lembrando que “desde o colapso do Banco Espírito Santo Angola em 2014 e da venda do BPI ao CaixaBank em 2017 que a presença portuguesa na banca angolana praticamente se resume ao Banco Caixa Geral Angola”.

Assim, acrescentou: “Apesar do seu crescimento orgânico e de hoje registar as ações mais rentáveis na bolsa BODIVA, o Caixa Angola é, à escala de Angola, um banco de pequena dimensão, e que não consegue, por si só, disponibilizar capital privado para dar um apoio robusto às nossas empresas e fomentar a diversificação económica do país. Pergunto se não faria sentido ponderar um reforço do capital do Caixa Angola para lhe dar mais músculo no setor bancário angolano”.

A fraca presença financeira portuguesa não é, no entanto, o único dos desafios apontados pelo embaixador, que no discurso vincou ainda a questão da portabilidade dos descontos para a Segurança Social feitos pelos portugueses em Angola.

“Esta é uma situação que deve ser corrigida; trata-se de um passo importante para a concretização de uma efetiva mobilidade — desígnio que vai muito para além da questão dos vistos –, mas também pelos efeitos negativos para as nossas empresas e para a evolução do tecido económico angolano, já que as mudanças económicas de que Angola carece exigem a atração e retenção de talento, ou seja, de pessoas qualificadas”, disse.

Sobre os desafios do país, entre os quais referiu as questões do pagamento de dívidas, da desvalorização cambial, da inflação, das taxas de juro, da dificuldade no repatriamento de capitais, dos entraves às licenças de importação, do excesso de burocracia, dos desafios da previsibilidade jurídica ou da falta de mão-de-obra qualificada, o embaixador concluiu que “o maior desafio estrutural é o da diversificação económica”.

Cientistas desenvolveram lentes de infravermelhos que permitem ver no escuro

Uma equipa multidisciplinar de cientistas desenvolveu e testou em humanos e ratos lentes de contacto que convertem a luz infravermelha em luz visível que permitem a visão noturna, mesmo com os olhos fechados.

As lentes, concebidas por uma equipa de neurocientistas e cientistas de materiais da China e da Universidade de Massachusetts (EUA), não necessitam de uma fonte de energia e permitem que o utilizador receba vários comprimentos de onda de infravermelhos ao mesmo tempo.

Como são transparentes, permitem aos utilizadores ver simultaneamente a luz infravermelha e a luz visível, embora a visão infravermelha tenha sido melhorada quando os participantes tinham os olhos fechados, afirmam os autores do estudo publicado na quinta-feira na revista Cell Press.

“A nossa investigação abre a possibilidade de dispositivos portáteis não invasivos para monitorizar as pessoas”, afirma o principal autor do estudo, Tian Xue, neurocientista da Universidade de Ciência e Tecnologia da China.

A tecnologia das lentes de contacto utiliza nanopartículas que absorvem a luz infravermelha e a convertem em comprimentos de onda visíveis aos olhos dos mamíferos.

“Há muitas aplicações potenciais para este material. Por exemplo, a luz infravermelha intermitente pode ser utilizada para transmitir informações em ambientes de segurança, ransomware, encriptação ou anticontrafação”, acrescentou o neurocientista.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 1.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music.]

o zé faz 25 — imagem para link nos artigos

As nanopartículas podem detetar “luz infravermelha próxima”, ou seja, luz na gama dos 800-1600 nanómetros, que se situa imediatamente abaixo da luz vermelha visível que os seres humanos já conseguem ver.

Em estudos anteriores, a equipa demonstrou que estas nanopartículas permitem a visão por infravermelhos em ratos quando injetadas na retina, mas queria conceber uma alternativa menos invasiva.

Para tal, combinaram as nanopartículas com polímeros flexíveis e não tóxicos, como os utilizados nas lentes de contacto moles normais, e depois de demonstrarem que eram seguras, testaram-nas em pessoas e ratos.

Nos testes, descobriram que os ratos que usavam lentes de contacto pareciam ver comprimentos de onda infravermelhos. Por exemplo, quando lhes foi dada a escolher entre uma caixa escura e uma caixa iluminada por infravermelhos, os ratos com lentes de contacto escolheram a caixa escura, enquanto os ratos sem lentes de contacto não mostraram qualquer preferência.

Os ratos mostraram também sinais fisiológicos de visão por infravermelhos: as pupilas dos ratos com lentes de contacto contraíram-se na presença de luz infravermelha e as imagens cerebrais revelaram que a luz infravermelha fez com que os seus centros de processamento visual se iluminassem.

Nos indivíduos testados, as lentes de contacto infravermelhas permitiram aos participantes detetar com precisão sinais intermitentes do tipo código Morse e perceber a direção da luz infravermelha que entrava.

“É muito claro: sem as lentes de contacto, o sujeito não consegue ver nada, mas com elas, consegue ver claramente a luz infravermelha a piscar”, diz Xue.

Segundo o neurocientista, a equipa descobriu também que, “quando o sujeito fecha os olhos, é ainda mais capaz de receber esta informação cintilante, porque a luz infravermelha próxima penetra na pálpebra de forma mais eficaz do que a luz visível, pelo que há menos interferência da luz visível”.

Luvas usadas por Abraham Lincoln no dia da morte e manchadas de sangue foram leiloadas por 1,3 milhões de euros

Abraham Lincoln, 16º Presidente dos EUA, foi assassinado em 1865 por John Wilkes Booth enquanto via uma peça de teatro no Ford Theatre. Agora, as luvas ensanguentadas que o então Chefe de Estado norte-americano usava foram leiloadas e vendidas por 1,3 milhões de euros, noticia a Associated Press.

As luvas fazem parte de uma coleção de 144 itens que pertenciam à Lincoln Presidential Foundation e que foram vendidos num leilão da casa Freeman’s/Hindman, em Chicago.

O segundo objeto mais valioso foi um lenço que ele tinha na noite, vendido por 732 mil euros. Um dos cartazes de “Procura-se” com a cara dos conspiradores e de Wilkes Booth valeu perto de 675 mil euros. Já o caderno que tem o exemplo mais antigo da letra de Lincoln que se conhece, datado de 1824, foi vendido por 461 mil euros.

Segundo o Washington Post, todos estes bens tinham sido comprados à colecionadora especializada Louise Taper pela Lincoln Presidential Foundation por cerca de 22 milhões de euros há 18 anos para serem expostos publicamente como parte do acervo do museu criado pela instituição.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 1.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music.]

o zé faz 25 — imagem para link nos artigos

Porém, a angariação de fundos feita na altura pela fundação para cobrir o valor pago rendeu só cerca de 1,7 milhões de euros, obrigando a um empréstimo para pagar os restantes 20,3 milhões de euros. Até à data do leilão, apesar de várias campanhas para tentar angariar fundos para pagar a dívida, restavam cerca de 7,1 milhões por pagar.

“O produto da venda será utilizado para satisfazer a nossa obrigação de liquidar o saldo do empréstimo da compra da coleção pela Fundação”, informou a fundação em comunicado. Ao todo, as vendas do leilão renderam cerca de 7 milhões de euros — de onde se retirarão com taxas da casa de leilões incluídas neste valor.

À rádio estadual WBEZ, a colecionadora que vendeu o espólio ao museu disse na terça-feira estar “chocada” com o facto dos bens estarem a ser vendidos. “A minha intenção era que estes objetos históricos ficassem num sítio onde  o público pudesse apreciar e aprender com eles“, afirmou Louise Taper.

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