A Austrália está a sofrer com um perigoso e inesperado invasor: os camelos

A população selvagem de camelos na Austrália está a a reproduzir-se de forma descontrolada e a causar problemas no ecossistema da região. Embora os camelos sejam um ícone nos desertos do Médio Oriente e de África, poucos suspeitariam que a Austrália poderá em breve acolher a maior população de camelos do mundo – e isso não são boas notícias. Embora a Somália, o Chade e o Sudão estejam tradicionalmente no topo da lista de camelos devido à sua dependência dos animais para o transporte e a agricultura, a Austrália tem agora o maior número de camelos não domesticados, de acordo

Sede Vacante MMXXV. Selos que assinalam período entre papas quase triplicam de valor

Renascença em Roma

06 mai, 2025 – 07:00 • André Rodrigues , Miguel Marques Ribeiro

Em poucos dias, a procura pela série completa de quatro selos que assinala o período entre papas não para de aumentar. Valor postal perde-se quando o sucessor de Francisco aparecer na varanda de São Pedro. Mas o valor colecionável vai disparar. A Renascença esteve numa das mais antigas lojas de filatelia e numismática de Roma.

Liga paga 346 mil euros à antiga direção

Em causa as saídas de Proença, do seu chefe de gabinete e da direção executiva para a FPF

A mudança da cúpula dirigente da Liga Portugal para a FPF, à boleia da eleição de Pedro Proença, custou ao organismo que rege o futebol profissional 346 mil euros a título de créditos laborais. As informações constam de um documento partilhado pela Liga Portugal com os clubes que compõem a atual direção e ao qual Record teve acesso.

Por André Monteiro

Legislativas. Doze partidos históricos e recentes vão debater esta terça-feira propostas para o país

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Doze partidos sem representação na Assembleia da República vão ter esta terça-feira oportunidade de apresentar as suas propostas para o país, num debate promovido pela RTP a 13 dias das eleições legislativas antecipadas.

No debate agendado para as 21h00 e que será transmitido em direto a partir da Nova SBE, em Carcavelos, participarão partidos mais históricos, como o Partido Popular Monárquico (PPM), o Partido da Terra (MPT) e o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), mas há um estreante, o Partido Liberal Social (PLS), constituído em 11 de março deste ano.

Concorrente aos círculos eleitorais de Lisboa, Porto, Setúbal, da Europa e de Fora da Europa, o PLS, liderado por José Cardoso, assume-se como oposição aos autoritarismos de esquerda, de direita, conservadores, progressistas, coletivistas ou socialistas, defendendo, em alternativa, que o liberalismo social garante uma vida digna com oportunidades para todos.

Fundado em 1993, o MPT tem em Gonçalo Ribeiro Telles uma das suas referências históricas, preconizando uma alternativa política centrada na sustentabilidade e na qualidade de vida das populações. O seu maior sucesso eleitoral ocorreu nas eleições europeias de 2014, quando, numa lista encabeçada por António Marinho e Pinto, elegeu dois eurodeputados.

Outro dos “históricos” do debate desta terça-feira é o PPM, liderado por Gonçalo da Câmara Pereira, partido que designou o membro do Governo dos Açores da coligação PSD-CDS-PPM, Paulo Estêvão, como “candidato a primeiro-ministro”.

O PPM, que continua a defender os valores tradicionais, o desenvolvimento sustentável e políticas ecológicas, ficou de fora da coligação nacional PSD/CDS nestas legislativas, tendo contestado essa decisão, assim como o uso da sigla AD pelos partidos de Luís Montenegro e Nuno Melo.

Na extrema-direita, o ultranacionalista Ergue-te, agora liderado pelo ex-juiz Rui Fonseca e Castro e que veio substituir o anterior Partido Nacional Renovador (PNR), defende uma “solução nacionalista” para Portugal, alegando que só uma rutura total com o sistema fará recuperar o orgulho nacional, a soberania e a identidade.

Considerado conservador e de extrema-direita, o Alternativa Democrática Nacional (ADN), criado em 2021 e que tem em Joana Amaral Dias um dos seus rostos mais conhecidos, propõe-se a combater a corrupção, a “inflação programada dos globalistas, a destruição” do ensino, da família, do património e da história e foi também uma voz ativa contra as medidas adotadas para controlar a pandemia da covid-19.

Presidido por Ossanda Líber, o Nova Direita é um dos mais recentes, fundado em 2022, e assume-se como o “partido das famílias”, com uma identidade no campo político da direita “moderna, solidária e nacional”, defendendo, entre várias medidas, uma “imigração de massas sob controlo”, a deportação de imigrantes culpados de crimes graves e a luta contra a cultura woke e a “ideologia de género”.

O único partido com sede nacional nas regiões autónomas, na Madeira, — o Juntos pelo Povo (JPP) — começou como um movimento que teve a sua primeira vitória nas eleições autárquicas de 2009, elegendo depois deputados em eleições consecutivas para o parlamento madeirense.

Em março deste ano, o JPP, que se rege pelos princípios do liberalismo social tradicional e preconiza a liberdade e a igualdade, foi mesmo a segunda força mais votada nas eleições regionais, elegendo 11 deputados, e assumindo-se como o partido líder da oposição na Madeira.

Outro dos partidos presentes esta terça-feira no debate é o Volt Portugal, um partido do centro, que se apresenta como uma alternativa entre a esquerda e a direita portuguesas. Em Portugal, surgiu em dezembro de 2017 e foi formalizado em 2020, sendo a sua liderança atual dividida entre Inês Bravo Figueiredo e Duarte Costa.

Ainda no espetro político do centro, o RIR — Reagir, Incluir, Reciclar foi fundado em 2019 por Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, e é agora liderado por Márcia Henriques, que pretende se distanciar das políticas de esquerda e direita que “pouco ou nada têm feito para levar Portugal a bom rumo”.

No centro-esquerda, o Partido Trabalhista Português (PTP) foi constituído em 2009, mas assumiu algum protagonismo na Madeira, através de José Manuel Coelho, chegando a eleger três deputados para o parlamento da região autónoma.

Na extrema-esquerda, o histórico Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), tem no Marxismo a sua base teórica e foi liderado por nomes como Arnaldo Matos e Garcia Pereira. Tem como uma das suas bandeiras a semana laboral das 35 horas, um programa que considera “suscetível de congregar e unir toda a classe operária e trabalhadora”.

Quanto ao Nós, Cidadãos (NC), que é presidido por Joaquim Rocha Afonso, preconiza políticas para o país em rotura com o neoliberalismo e socialismo, defendendo um programa político assente numa sociedade de direitos humanos, na transparência e combate à corrupção, na reforma do sistema político e eleitoral e numa nova estratégia nacional de desenvolvimento.

Legislativas. Recenseados em Portugal deslocados no estrangeiro podem votar a partir desta terça-feira

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Os cidadãos recenseados em Portugal e que estejam no estrangeiro a 18 de maio, dia das eleições legislativas antecipadas, podem votar a partir desta terça-feira e até quinta-feira, indica a Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Esta modalidade de voto antecipado prevê que, entre 6 e 8 de maio, os eleitores possam votar nas secções consulares das embaixadas, nos consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas previamente definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Para votar, o eleitor terá de se identificar e indicar a freguesia de inscrição no recenseamento eleitoral, sendo-lhe depois entregue o duplicado da vinheta de segurança que serve de comprovativo do exercício do direito de voto.

De acordo com a CNE, podem votar antecipadamente no estrangeiro os eleitores recenseados em território nacional mas que estejam deslocados em funções públicas ou privadas, em representação de seleções nacionais, assim como estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação e doentes em tratamento.

As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 18 de maio, com 20 forças políticas concorrentes e um acréscimo de mais 36 mil eleitores inscritos face ao ano passado.

Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro serão chamados a escolher os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura.

Matemáticos descobrem a solução de um dos problemas mais antigos da álgebra

Uma nova pesquisa revela a solução para as equações polinomiais de grau superior recorrendo aos números de Catalan. Um matemático australiano e um informático norte-americano fizeram um avanço histórico na resolução de um dos mais antigos enigmas da álgebra: as equações polinomiais de grau superior. Norman Wildberger, da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), e Dean Rubine desenvolveram uma nova abordagem que poderá revolucionar conceitos fundamentais da matemática e das suas aplicações. Durante quase 200 anos, os matemáticos souberam como resolver equações polinomiais de graus inferiores – tais como equações lineares, quadráticas, cúbicas e quárticas. No entanto, as equações

Legislativas. PSD comemora aniversário com ex-líderes no terceiro dia da campanha

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O aniversário do PSD, com a presença de ex-líderes sociais-democratas, será um dos pontos fortes do terceiro dia de campanha para as eleições de 18 maio, que incluirá ainda um debate com os partidos sem representação parlamentar.

Depois de arrancar o dia com contactos com a população em Sintra, o líder da AD, Luís Montenegro, vai almoçar com vários antigos presidentes do PSD na sede nacional, com o jantar do 51º aniversário do partido marcado para o Centro de Congressos de Lisboa.

No almoço com Luís Montenegro estarão Aníbal Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho, Luís Marques Mendes (candidato presidencial), Rui Rio, Fernando Nogueira, Pedro Santana Lopes, Luís Filipe Menezes e Manuela Ferreira Leite, estando ausentes, por motivos de saúde, Francisco Pinto Balsemão e Rui Machete, assim como Durão Barroso, por estar fora do país.

O líder do PS terá esta terça-feira um dia preenchido com cinco ações de campanha, começando no mercado municipal de Leiria, visitando depois uma empresa da indústria de moldes na Marinha Grande.

Pedro Nuno Santos vai almoçar com estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, de Leiria, visitando, durante a tarde, as oficinas do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, e terminando o dia com um comício em Santarém.

O líder do Chega, André Ventura, dedica o terceiro dia de campanha ao Porto, visitando, de manhã, o mercado de Matosinhos e, a meio da tarde, o mercado do Bolhão, estando ainda prevista uma arruada na rua de Santa Catarina, na baixa da cidade.

Em Viseu estará o presidente da IL, Rui Rocha, onde visitará a feira semanal durante a manhã, reservando a tarde para se deslocar a uma empresa do setor da confeção têxtil em Mangualde.

A campanha do BE arrancou esta terça-feira às 05h00, com a coordenadora Mariana Mortágua a acompanhar trabalhadoras domésticas nos transportes públicos da Amadora para Lisboa, terminando com uma visita ao Bairro do Zambujal ao fim da tarde.

Rui Tavares, porta-voz do Livre, estará em Setúbal, onde visitará o AICEP Global Parks e o Teatro O Bando, uma das mais antigas cooperativas culturais do país.

A campanha do PCP vai passar por Setúbal, Castelo Branco e Viseu, onde o secretário-geral Paulo Raimundo vai visitar a Lagoa de Albufeira, contactar com a população na Covilhã e encerrar o dia com um comício em Lamego.

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, começa o dia no Porto, onde visita duas associações de proteção animal, seguindo depois para Lisboa, onde participa numa conferência sobre alimentação vegetal e sustentabilidade e reúne com a Associação Académica da Universidade de Lisboa.

Os líderes dos partidos sem representação parlamentar terão oportunidade de apresentar os seus projetos para o país no único debate televisivo com essas forças políticas e que será transmitido pela RTP, às 21h00, a partir da Nova SBE, em Carcavelos.

No Alentejo, os “partidos de esquerda são uma desilusão completa”

Apesar da insatisfação, está mais inclinado para participar nas eleições como sempre fez. E agora, aos 59 anos, prepara-se para virar à direita: se votar não tem dúvidas de que será no Chega – ou “no partido do Ventura”, como o descreve.

Quando afirma que é em Ventura que quer votar, os amigos riem-se. Mário confessa que André Ventura “lhe parece diferente” e que, no fundo, “também não sabe se irá fazer diferente dos outros”. Conta que, como ele, a maioria das pessoas na terra vota no Chega porque “estão fartas do PS e do PSD”.

Enquanto ouve as justificações de Mário, José Condessa avança com aquela que acredita ser a maior razão para esta mudança: a comunidade cigana. Para o agricultor, “a culpa é do PS”, depois da autarquia ter andado a “distribuir cabazes pela comunidade cigana”, dando a entender que a comunidade é beneficiada. Todos os amigos concordam com o militante da CDU.

“Como é que esta gente vota na direita, se tiveram um regime de direita quase 50 anos em cima?”, pergunta Armindo Casimiro, 90 anos, que sempre votou CDU

Mais calmo, na ponta do banco, está José Miguel. Tem 80 anos e votou sempre no Partido Socialista. Diz que “não lhe interessa” quem está no partido, porque será sempre “simpatizante dos socialistas”. “Eu gosto do PS e pronto”, afirma.

José Miguel acaba por sair quando o tema muda para a Guerra na Ucrânia, que José Condessa acredita que tenha levado à perda de votos do PCP, devido à associação do partido com a Rússia. No lugar vago senta-se mais um comunista, atento à conversa: Armindo Casimiro tem 90 anos, é bibliotecário reformado e sempre votou na CDU.

Ao sentar-se, diz que também não compreende o crescimento do Chega em Moura. “Como é que esta gente vota na direita, se tiveram um regime de direita quase 50 anos em cima?”, questiona.

Armando ainda se recorda do tempo de ditadura e das dificuldades que passou para comer e comprar roupa. “Trataram tão mal e eles votam na direita”.

Interrompido por Mário, aquele que está inclinado a votar no Chega, Armando fica irritado e inicia-se um bate-boca sobre pólos opostos – esquerda versus direita -, até cada um ir à sua vida e o banco ficar vazio.

Não há consensos sobre em que partido votar nas eleições do próximo mês, mas todos concordam que o Alentejo “está esquecido, completamente”.

Diomande lidera o eixo da defesa do Sporting no dérbi com o Benfica

Central cumpriu suspensão ante o Gil Vicente

Após ter cumprido suspensão por acumulação de amarelos no campeonato ante o Gil Vicente, Diomande vai regressar às opções de Rui Borges, tudo indica para liderar a defesa do Sporting no dérbi contra o Benfica.

Por Bruno Fernandes e Filipe Balreira

Braga abre o palco a teatro feminista entre os Balcãs, Portugal e França

Levar a palco releituras feministas de clássicos da literatura de quatro países – Bósnia-Herzegovina, Montenegro, Portugal e França – é a proposta de Sexual Theatre – Feminist Readings of Classics, projecto que vai passar por Braga entre esta terça e sexta-feira no âmbito do Festival Política, e em mais um capítulo da Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura.

Os leitores são a força e a vida do jornal

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