O Parque Tejo já se chama Parque Papa Francisco. “É um gesto profético pela paz”, diz patriarca


D. Rui Valério alinhou-se com as palavras do Papa e considerou que a homenagem a Francisco é um “gesto profético” – por um lado, porque relembra o “momento bonito” que mostrou que “o ser humano não é só material, é também espiritual” e, por outro, porque mostra que os apelos à paz de Francisco continuam na ordem do dia.
“Ao mesmo tempo que celebra um acontecimento belo, de verdade, de beleza, de encanto, de paz, também denuncia todas aquelas situações que atualmente estão a acontecer, seja na Ucrânia, seja em Gaza, seja em tantos em tantas geografias do mundo onde a paz ainda não existe e, por isso, é um acontecimento muito importante”, afirmou em declarações aos jornalistas.
O patriarca de Lisboa recordou a JMJ como uma altura em que “a diversidade não foi motivo, de conflitualidade, de desentendimento” e, por isso, tem a esperança de que, daqui para a frente, o parque continue a ser utilizado para promover a comunhão entre as pessoas que o frequentam.
“É um parque que está aqui para estar ao serviço dos grandes acontecimentos da proximidade das pessoas. Vai ser muito importante em termos de ser uma alavanca para uma cultura de proximidade, para uma cultura de acolhimento”, anteviu.