Desconto na compra de eletrodomésticos será aplicado logo na loja

Promessa do Governo: apoios do novo programa E-Lar serão aplicados diretamente no momento da compra de equipamentos, para todos os consumidores. Com o novo programa E-Lar – Eficiência Energética e Conforto Térmico do Governo, o apoio à compra de eletrodomésticos vai ser aplicado diretamente no momento da compra do mesmo, ao contrário do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAE+S) anteriormente em vigor. Os consumidores não terão de avançar com a totalidade do valor e esperar pelo apoio. Em vez disso, os equipamentos serão adquiridos com o desconto já incluído no preço final, através de acordos estabelecidos entre o

O nível de vida em Portugal não é o que se pensava. Dados oficiais enganam

Faltam dados atualizados da AIMA sobre a imigração. Sem reformas, Portugal “caminhará para a cauda da Europa”. Um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) indica que o nível de vida português face à União Europeia (UE) estará “abaixo do que se pensava”. O valor oficial é “sobrestimado” por falta de dados atualizados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) sobre a imigração. “De facto, o nível de vida português está abaixo do que se pensava, avaliando naturalmente por PIB [Produto Interno Bruto] ‘per capita’ à paridade dos poderes de compra. Tem estado sobrestimado por

O que fazer (e evitar) em dias de calor extremo

Numa altura em que uma onda de calor extremo atravessa o planeta, é importante reconhecer os sintomas de situações de risco, e saber manter crianças, adultos e idosos hidratados, frescos e seguros — e é possível fazê-lo, mesmo sem ar condicionado. A Terra nunca esteve tão quente, e milhões de pessoas em todo o mundo estão sob alertas de calor. Na Índia e no Paquistão, uma onda de calor precoce registou temperaturas que chegaram aos 49 graus Celsius. Em junho e início de julho, a Europa foi assolada por calor extremo, resultando em mais de 2.000 mortes. Tudo isto depois

Dados da AIMA alteram estatísticas do nível de vida nacional face à UE

Um estudo divulgado pela Faculdade de Economia do Porto indica que o nível de via português, face à União Europeia, estará “abaixo do que se pensava”, estando sobrestimado por não contar com dados atualizados da AIMA.

“De facto, o nível de vida português está abaixo do que se pensava, avaliando naturalmente por PIB [Produto Interno Bruto] ‘per capita‘ à paridade dos poderes de compra. Tem estado sobrestimado por não contar com toda a população estrangeira residente”, disse à Lusa, Óscar Afonso, diretor da FEP e um dos autores de um estudo do Gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas (G3E2P) da FEP, no caso a análise Flash nº. 3 de 2025, divulgada esta terça-feira.

De acordo com Óscar Afonso, os dados oficiais mostram que “em 2023 o valor do nível de vida correspondia a 80,7% da média da União Europeia [UE]”, estando Portugal na 18.ª posição a nível europeu.

“Mas se corrigirmos pelos dados da AIMA [Agência para a Integração, Migrações e Asilo] passamos para 78,92%, ou seja, para a 19.ª posição“, refere, apontando ainda que em 2024, 2025 e 2026 “há uma revisão em baixa de 2,4 pontos percentuais, que se mantém”.

Segundo o académico, se considerados os dados da AIMA e estimativas do estudo sobre evolução da população, em 2024 “o nível de vida estará a 79,18% contra os 81,6% oficiais, em 2025 estará nos 79,27% contra os 81,70% que serão oficiais, e em 2026 79,47% contra os que irão ser oficiais de 81,9%”.

Em causa está a diferença entre os dados do Relatório intercalar sobre a Recuperação de processos pendentes da AIMA, revelado em abril, tendo conta “a revisão em alta da população média que decorre dos novos números de estrangeiros com estatuto legal de residente”, e os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), ainda não revistos.

“A população estrangeira aumentou de forma acentuada. Em 2017 cresceu 4,1%. Em 2024 cresceu 14,4% e serão já 1,6 milhões de residentes”, assinala Óscar Afonso, falando num aumento de imigrantes de cerca de 300 mil por ano e considerando que “a economia não precisava de tantos”, apesar de necessitar dos mesmos “para crescer”, defendendo o economista um “padrão de especialização diferente”.

Pelas contas do estudo, Portugal precisaria atualmente de receber 80 mil imigrantes por ano para estar na primeira metade dos países mais ricos da UE em 2033, pretendendo o documento “alertar para o facto de ter de haver alinhamento da imigração com aquilo que a economia precisa”.

“Eu acho que nós devemos tratar todos os seres humanos com toda a dignidade, esse é o primeiro ponto. Posto isso, eu acho que este estudo faz sentido porque nós também não queremos as pessoas para depois as tratar mal, e a andarem aqui a serem maltratadas e a não ter rendimento. Não é isso que desejamos”, defendeu.

O economista resume que, com os dados do estudo, “Portugal não ultrapassa os 80% [do nível de vida médio da UE] desde 2010, ao contrário do que indicam os dados oficiais da Comissão Europeia”, estando praticamente ao nível da Roménia em 2026, com 79,47% para Portugal e 79,45% para a Roménia.

“Portugal desce, então, em 2026, para a 21.ª posição, será o sétimo pior da União Europeia, e pode cair até 22.º, o sexto pior, caso a Roménia tenha um desempenho ligeiramente melhor ou nós ligeiramente pior”, alerta.

O diretor da FEP lembra que, “em 1999, a Roménia tinha um nível de vida, comparado com a média da União Europeia, de 26,9%, e Portugal tinha 85%”, e que, “em 2026, a Roménia vai estar com 79,45% e Portugal com 79,47%”.

“Ou seja, a Roménia passou de 26,9% para 79,45% e Portugal passou de 85% para 79,47%, sendo que nós tivemos mais fundos e tivemos este desempenho medíocre”, contestou, referindo que a Roménia cresceu 4% ao ano entre 1999 e 2019 e Portugal 0,9%, e alertando que, no futuro, “sem reformas, Portugal será ultrapassado em definitivo pela Roménia” e “caminhará para a cauda da Europa”.

Serviço áudio disponível em www.lusa.pt

Delta Q UniQ. A este ninguém chama cafezinho

Este artigo foi originalmente publicado no 20.º número da

revista DDD – D de Delta.

De perfil sensorial marcante, com notas de chocolate e nozes torradas, encorpado e de sabor único – assim é o novo Delta Q UNIQ. Este expresso torna-se verdadeiramente ímpar pela sua intensidade: nível 16, a mais elevada alguma vez apresentada pela marca. É um blend para quem gosta de um café que não se esquece – ou, como diz a nova campanha, “intenso, como os portugueses gostam”.
Mas o que é isso de um café intenso? A palavra que todos usamos corriqueiramente pode querer dizer muitas coisas diferentes. O mestre de torra da Delta Cafés, Adelino Cardoso, desconstrói o conceito melhor do que ninguém.

As pessoas comentam habitualmente se o café é forte ou se é aguado, e pensam nisso como intensidade, mas é redutor. O primeiro passo para pensar em intensidade é retirar a palavra forte da equação. É uma palavra que eu considero destrutiva.”

Isto porque, explica Cardoso, “forte” tem um significado bastante subjetivo, e parece acabar rapidamente com qualquer discussão sobre as diferentes características que podemos encontrar num café. “Prefiro falar de corpo, aroma, acidez e amargor. Um café pode ser intenso em aroma, ou em acidez, depende da origem, da torra, da moagem, da extração.”

Adelino Cardoso sabe tanto sobre o tema porque é ele o responsável pelas primeiras etapas de desenvolvimento dos blends de café, que ditam o perfil de cada novo lote. No caso do Delta Q UNIQ, o desenvolvimento do produto partiu de um desafio ousado, proveniente do departamento de marketing da Delta Q, em Lisboa: criar o café mais intenso de sempre.

“Recebemos o pedido com entusiasmo e pusemo-nos logo a trabalhar”, recorda o senhor Adelino. “Lançámos as origens, desenhei a curva de torra, fizemos testes no laboratório com diferentes moagens e perfis de extração, tentando sempre criar um café intenso e envolvente.”

O processo foi de avanços e recuos e estendeu-se por mais de uma semana. Envolveu provas em chávena, em formato expresso, e opiniões cruzadas de toda a equipa, seguidas de uma série de degustações, antes de poder ser oficialmente aprovado. Assim nasceu a fórmula do Delta Q UNIQ, um café com nota 16 de intensidade.

De acordo com a diretora de comunicação e marketing de cafés do Grupo Nabeiro, Mónica Oliveira, este lançamento responde à procura crescente de cafés mais encorpados e experiências sensoriais marcantes.

O Delta Q UNIQ surge para reforçar a aposta da Delta Q em inovação e no seu posicionamento como marca especialista em café expresso, com um café mais intenso e marcante, com a qualidade de sempre.”

A campanha associada ao lançamento – com o título “A este café, nenhum português chama cafezinho” – reconhece o traço cultural da intensidade como parte do ADN do consumidor nacional. “Para os portugueses, a intensidade do café representa um traço identitário, uma ligação emocional e sensorial, que define um café único, que é nosso, de alma e gosto português”, acrescenta.

O resultado é um expresso robusto e aveludado, com um perfil de sabor encorpado, cremosidade intensa e um aroma que perdura. É um café quente na boca, com densidade e estrutura. Isso deve-se sobretudo à origem do blend – uma combinação de cafés robustas africanos e de cafés arábicas da América Central, com equilíbrio entre a doçura e os óleos naturais dos arábicas, e a força encorpada dos robustas. Ao contrário dos cafés de intensidade mais baixa – suaves, com notas cítricas ou frutadas e textura leve – este é o mais intenso dos blends Delta Q: encorpado, de sabor e aroma marcantes, tem a mais longa duração na boca.

Como diz Adelino, “os robustas dão-nos o corpo, e dentro dos robustas há cafés de bebida mole, mais macios, e de bebida dura”. Depois, as características foram trabalhadas, da torra à moagem, para fazer sobressair toda a intensidade do café. “Temos de encontrar o equilíbrio perfeito, com saber, para irmos à procura do sabor. O café é que nos comanda, não somos nós que comandamos o café.”

Como destaca a campanha de comunicação: “A este café, nenhum português chama cafezinho”. Foi uma forma bem–humorada de elogiar o café, mas também o consumidor português: apaixonado, com um paladar exigente, que valoriza cafés intensos, encorpados e memoráveis e não abdica da qualidade de sempre. Missão cumprida para Adelino Cardoso e para a equipa que fez nascer o Delta Q UNIQ. “Há muita história e muito trabalho por trás de uma chávena. É nesse trabalho invisível que nos focamos todos os dias, e a diferença sente-se.”

Texto: Mariana Abreu Garcia

Fotografia: Mariana Alvarez Cortes 

O “velho”, o “novo” e a centralidade das colecções nos museus

Existe uma dicotomia entre “colecções” e “compromisso social” nos museus? Não, não existe. Nos museus tudo é complementaridade, mais do que conflitualidade. Os museus modernos surgiram no século XVIII precisamente com o objectivo de tornar as colecções acessíveis às pessoas comuns e não apenas às aristocracias. Se os museus se limitassem ao coleccionismo de objectos, sem mais amplos propósitos sociais, não seriam museus: continuariam a ser “gabinetes de curiosidades”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Incêndios. DGS emite recomendações sobre o que fazer em caso de exposição ao fumo

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) fez esta terça-feira recomendações sobre o que fazer em situação de inalação de fumos dos incêndios como retirar a pessoa do local e observar se apresenta queimaduras faciais e sinais de dificuldade respiratória.

As recomendações da DGS relativas à exposição ao fumo de incêndios devem-se ao previsível aumento das temperaturas em algumas regiões do país e perigo de incêndio rural muito elevado a máximo nas regiões Norte, Centro e Algarve.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se a partir desta terça-feira dias de tempo quente e seco. As temperaturas poderão ultrapassar os 40 graus em algumas regiões de Portugal.

Em situação de inalação de fumos, a DGS recomenda retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor.

São sinais de alarme, a presença de queimaduras faciais, dificuldade respiratória e alteração do estado de consciência.

A DGS avisa que “a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas, e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias”.

Existem dois mecanismos de lesão: lesão pelo calor (queimadura) e irritação/toxicidade pelos componentes químicos do fumo.

Neste sentido, a DGS recomenda evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco, ligando o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar.

Também se deve evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa como aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros, bem como evitar atividades no exterior.

A utilização de máscara/respirador (N95) é recomendada sempre que a exposição for inevitável, bem como manter a medicação habitual “se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas”.

Mantenha-se informado, hidratado e fresco“, resume esta autoridade de saúde.

Aconselha ainda, em caso de necessidade ou para mais informações, ligar para o SNS24 (808 24 24 24) e em situação de emergência para o 112.

A DGS salienta ainda numa nota publicada no site que ingerir leite em caso de intoxicação por fumo é um mito.

“Não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade. O leite não é um antídoto do monóxido de carbono”, realça.

Portugal continental está esta terça-feira novamente sob aviso amarelo devido à persistência de temperaturas elevadas, sendo a única exceção o distrito de Faro, segundo o IPMA.

Nos distritos de Lisboa, Leiria e Aveiro o aviso começa às 09h00 desta terça-feira, enquanto nos outros distritos, já está em vigor.

Todos os avisos vão prolongar-se pelo menos até às 18h00 de quinta-feira.

Na Madeira, a Costa Sul e as regiões montanhosas também estão com aviso amarelo, até às 18h00 desta terça-feira, devido ao calor.

Quase todos os concelhos das regiões norte, centro e do Algarve estão esta terça-feira em perigo máximo ou muito elevado de incêndio rural, segundo dados do IPMA.

No litoral norte, apenas os concelhos de Esposende (Braga), Póvoa de Varzim (Porto) e os de Murtosa, Aveiro e Ílhavo (todos no distrito e Aveiro) estão em perigo moderado de incêndio rural.

No Algarve, os concelhos de Olhão, Faro, Albufeira e Lagoa são os únicos em perigo moderado. Nos restantes, a previsão do IPMA é de perigo elevado a máximo.

De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado nos próximos dias nestas mesmas regiões do interior norte e centro e no Algarve.

Três grandes incêndios no país: aldeia evacuada, povo na igreja, passadiços encerrados

Vento é “fator comum”. Perigo máximo ou muito elevado no Norte, Centro e Algarve. Quase 2000 bombeiros estão no terreno. Saiba o que fazer em caso de incêndio ou exposição a fumo. Mais de 1.300 operacionais estavam no terreno por volta das 04:00 da madrugada desta terça-feira no combate às chamas nos incêndios que deflagraram em Mangualde, Ponte de Lima, Arouca, Penamacor e Ponte da Barca, para onde foram destacados meios aéreos, de acordo com a Proteção Civil. O vento é “muito preocupante e “causa muitas dificuldades”: é “um fator comum” nos três maiores incêndios, os de Arouca, Ponta da

Rui Tavares: “‘Ok, deixa lá os fascistas ficarem com a emoção, que nós temos os dados.’ Errado, política é emoção”

Rui Tavares é o convidado do podcast “Bloco Central”, com Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes, a propósito do seu livro “Hipocritões e Olhigarcas – Passado e futuro das guerras culturais”. É daqui que parte a conversa sobre as guerras culturais do presente e dos monstros que se alimentam dessas guerras.

Oiça aqui o episódio na íntegra:

Rússia está a treinar afundar navios com drones. A Ucrânia não tem navios de guerra

A Rússia está a afundar navios falsos com drones navais explosivos. O treino provavelmente não é para a guerra com a Ucrânia. As forças armadas russas têm estado a usar drones navais carregados de explosivos para treinar ataques e afundamento de navios, imitando uma das táticas em que a Ucrânia se tem apoiado para combater os navios de guerra de Moscovo. No entanto, o treino russo não parece estar direcionado para a guerra na Ucrânia, uma vez que Kiev não tem uma marinha tradicional; pelo contrário, o treino está provavelmente direcionado para a NATO — antecipando um potencial confronto com

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