Proteção Civil pede a quem não é morador para evitar zonas de incêndio


O vice-presidente da Associação Portuguesa de Técnicos e Segurança e Proteção Civil, Jorge Silva, aconselha quem não é morador a evitar as zonas de incêndio, de modo a não complicar o trabalho dos operacionais que lutam contra as chamas no terreno.
Perante os incêndios em Arouca, Penamacor e Ponte da Barca, o especialista faz alguns apelos à população, entre eles, que não se vá observar o incêndio por lazer.
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“O que nós apelamos sempre nestas alturas é que a população não se desloque para as zonas florestais para atividades lúdicas ou de lazer. Não vale a pena irem fazer passeios (…) ou mesmo irem ver o incêndio. Tentar ao máximo não estar a perturbar o combate às chamas”, afirma Jorge Silva em declarações à Renascença.
O representante da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil explica que pessoas que estão no terreno apenas para ver o incêndio “vão ter viaturas estacionadas ao longo das faixas de rodagem e de todo o perímetro de incêndio”, sendo “obstáculos a que o combate ao incêndio se faça de uma forma mais célere e mais ágil”. Diz que podem pôr em risco os operacionais.
Neste sentido, pede às autoridades que não permitam a entrada de quem não é proprietário de terrenos ou de casas nas zonas afetadas pelo fogo.
Jorge Silva explica a necessidade de conter os incêndios entre as 17h e 20h, altura em que se prevê que o vento acalme. Se tal acontecer, a noite poderá ser mais calma.
“Contendo até às 5 da tarde os grandes perímetros de incêndio, se o vento diminuir e se se conseguir, entre as 17h e as 20h, fazer a contenção total dele, entramos na próxima noite com a circunscrição dos incêndios. É essa a expectativa”, afirma.