Um dia após sondagem mostrar queda a pique de Sánchez, primeiro-ministro mostra dados para provar que Espanha “avança na melhor direção”

Esta segunda-feira Pedro Sánchez está a fazer um balanço do percurso político e desenvolvimento da economia em Espanha antes da pausa de verão do governo. “Estamos a meio da legislatura, ainda há muito pela frente. Os dados não enganam. Frente ao catastrofismo, o otimismo dos dados. Espanha avança com força e na melhor direção”, garantiu o primeiro-ministro, em declarações a partir do Palácio de Moncloa, em Madrid, citadas pelo El País.

A conferência de imprensa, que decorre sob um fundo azul com a palavra “cumprindo” decorre apenas um dia depois de uma sondagem da SocioMétrica revelar que a popularidade do primeiro-ministro Pedro Sánchez caiu sete pontos em apenas dois meses. Com 23,3% de índice de popularidade, é ultrapassado por Yolanda Díaz (27,4%), Alberto Núñez Feijóo (25,9%) e Santiago Abascal (24%).

O EL Espanol aponta esta enquanto a pior marca de Sánchez em toda a série histórica de sondagens da SocioMétrica, desde janeiro de 2020. A queda na popularidade de Sánchez coincide com a sucessão de escândalos de corrupção no PSOE registados nos últimos dois meses.

No rescaldo da divulgação do estudo de opinião, o primeiro-ministro faz questão de destacar que se prevê que “Espanha será a economia europeia com maior crescimento, segundo todos os organismos internacionais” e insiste que “as legislaturas duram quatro anos”.

“Hoje o país tem uma situação económica incomparável a qualquer outro país europeu. A nossa agenda política não se resume a palavras”, garantiu ainda, destacando o papel do parceiro de governo, Sumar.

O presidente do Governo espanhol destaca ainda que a “prosperidade e o bem-estar social não são fruto da inércia”, mas sim do “resultado do trabalho coletivo de 48 milhões de cidadãos que se esforçam ao máximo para tornar o seu país grande”, mencionando ainda os “milhões de migrantes” que ajudam à prosperidade da economia espanhola.

Sánchez nota ainda que o desemprego em Espanha está no nível mais baixo desde 2008. “Os dados mostram que o rendimento disponível real das famílias é 9% mais alto do que em 2018. Mesmo tendo em conta a inflação, a família média tem hoje 9% mais poder de compra”, assegura.

Numa conferência de balanço governativo em Espanha, e a braços com uma onda de casos de corrupção, Pedro Sánchez não deixou de destacar o cenário de fome em Gaza que considera ser uma “vergonha para toda a humanidade”. “Pará-la é um imperativo moral e político”, assegurou.

Anunciou ainda, citado pelo EL País, que o governo espanhol está a preparar um carregamento de paraquedas com milhares de quilos de alimentos da Jordânia para a Faixa de Gaza nesta sexta-feira.

“Acreditamos que isso proporcionará um alívio mínimo”, nota o primeiro-ministro espanhol, que defende que a solução definitiva para a crise humanitária em Gaza reside num cessar-fogo permanente.

“Obter residência em Portugal não pode ser para qualquer pessoa que entre por bem, não podemos abrir a porta levando pessoas para a miséria”

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Quais devem ser os critérios para adquirir a cidadania portuguesa? E autorização de residência? A análise de Nuno Rogeiro, no Leste/Oeste em podcast

A Ucrânia vai à procura do tempo perdido. Esmagada pelas bombas, mísseis e drones todos os dias e noites, o país perdeu tempo, infraestruturas, cidades e sobretudo centenas de vidas, nestes meses em que esperou por uma definição americana. Vladimir Putin e o seu séquito deixaram cair as máscaras, a ilusão de que estavam seriamente a pensar na paz na Ucrânia chegou ao fim.

Os EUA entram no verão de todos os perigos e de tempestades em copos de água. Nada será fácil para Washington: a relação com a União Europeia, a adaptação das forças armadas aos drones e a polémica crescente com o caso Epstein.

A União Europeia continua à procura do caminho certo para ter uma voz eficaz no mundo, entre tarifas, defesa e imigração, já o Reino Unido quer voltar a ter boas relações com a UE e fala-se de uma possível reversão do Brexit.

Enquanto Israel e ONU não se sobre a alimentação das pessoas em Gaza, a União Europeia parece ter chegado a um acordo para um corredor protegido. Em Portugal, discutem-se questões de nacionalidade, imigração, emigração, tráfico internacional de seres humanos, segurança e informações.

A análise de Nuno Rogeiro aos temas que marcam o mundo, no Leste/Oeste em podcast. Programa emitido a 13 de julho na SIC Notícias.

A análise de Nuno Rogeiro sobre os temas que marcam a atualidade internacional. Todos os domingos, às 14h, Leste/Oeste na SIC Notícias e em podcast. Ouça mais episódios:

Faz barulho pela Palestina: junta-te à “panelada” nacional contra a fome em Gaza, às 20h

É um protesto para não varrer a crise humanitária em Gaza dos pensamentos diários — e das decisões governamentais. Como o nome indica, os organizadores da “Panelada Nacional pela Palestina – Contra a Fome em Gaza” convidam a população a bater panelas ou outros objectos, nas janelas, portas e varandas, todos os dias às 20h, durante dois minutos.

É à hora do jantar para lembrar que, numa Gaza sob bloqueio Israelita, a fome condena crianças e adultos à morte.

Doar dinheiro a organizações de ajuda humanitária, com experiência e equipas nas áreas afectadas, é uma das formas mais rápidas e eficazes de apoiar as vítimas de qualquer conflito ou catástrofe natural. Com o bloqueio de Israel, garantir necessidades básicas e assistência médica torna-se cada vez mais difícil.

“São as panelas vazias de toda a Palestina. O barulho incomoda toda a gente e temos de nos fazer ouvir”, explica Isabel Oliveira, uma das criadoras desta iniciativa e de outras em defesa de Gaza. “Acho que os nossos governantes não estão a representar a vontade do povo”, conclui. “É fundamental mostrar ao nosso Governo e ao mundo que Portugal não aceita a fome na Palestina.”

Tenista Francisco Cabral continua a subir no ranking de pares

O tenista português Francisco Cabral voltou esta segunda-feira a melhorar a sua melhor posição de sempre no ranking mundial de pares, ao subir ao 34.º lugar, depois de chegar às meias-finais do torneio de Kitzbuhel, na Áustria.

Ao lado do austríaco Lucas Miedler, Cabral chegou a umas meias-finais pela segunda semana seguida, depois de ter vencido o torneio de Gstaad, na Suíça, ascendendo mais três lugares, tal como o seu parceiro, que é agora 35.º.

No ranking de singulares, Nuno Borges desceu para 42.º, enquanto Jaime Faria subiu a 116.º e Henrique Rocha ascendeu para o 176.º lugar.

No topo das hierarquias não há alterações, com o italiano Jannik Sinner a liderar, seguido do espanhol Carlos Alcaraz e do alemão Alexander Zverev, enquanto a bielorrussa Aryna Sabalenka continua a comandar a tabela feminina, à frente da norte-americana Coco Gauff e da polaca Iga Swiatek.

Francisca Jorge continua a ser a melhor portuguesa no ranking WTA, no 233.º lugar, 22 posições mais bem colocada do que a irmã Matilde Jorge.

Margarida Vila-Nova: “O que fica nas nossas vidas não são os prémios nem as listas de Excel. São as relações, é a senhora de Barcelos a quem comprava os galos”

Geração 80

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Nasceu em junho de 1983, em Lisboa. Filha única de pais ligados à produção na área do audiovisual. É uma das mais talentosas atrizes portuguesas. Tem uma longa e brilhante carreira em televisão, cinema e teatro, apenas interrompida por uns sabáticos anos em Macau. Margarida Vila-Nova é a convidada do novo episódio do Geração 80, com Francisco Pedro Balsemão

Nasceu em junho de 1983, em Lisboa. Filha única de pais ligados à produção na área do audiovisual. É uma das mais talentosas atrizes portuguesas. Tem uma longa e brilhante carreira em televisão, cinema e teatro, apenas interrompida por uns sabáticos anos em Macau. Ali, interrompeu a carreira como atriz para dedicar-se às “folhas de Excel” numa mercearia portuguesa que abriu, com produtos portugueses, mas das quais não tem saudades.

Matilde Fieschi

“Queria ter ali uma pausa na vida. Já tinha feito a rica, a pobre, a boa, a má, a vilã, a heroína, estava esgotada profissionalmente”, desabafa. Cresceu com uma mãe exigente e rodeada de adultos: “Acho que fui muito mimada, mas porque cresci rodeada de muito amor, mas tive uma educação relativamente dura. Tenho muito mais dificuldade de impor limites e nãos aos meus filhos do que os meus pais colocaram-me”, admite.

Matilde Fieschi

Para os filhos, só pede que cresçam num “mundo em que haja igualdade, respeito, empatia, solidariedade. “Quero que os meus filhos tenham admiração não só pela mãe, mas também por todas as mulheres”. Quero que respeitem a mulher, a namorada, as filhas que eles tiverem, com todo o respeito e com toda a educação que qualquer ser humano, independentemente do seu sexo, merece ser tratado”, apela nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão. Margarida Vila-Nova é a convidada do novo episódio do Geração 80.

Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980.

A Samsung não quis revelar, Musk desfez o mistério: coreanos vão fabricar chips para alimentar inteligência artificial da Tesla

Elon Musk decidiu levantar o véu sobre um dos maiores negócios do setor de tecnologia ao confirmar que a Tesla assinou um contrato de 16,5 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros ao câmbio atual) com a Samsung Electronics.

A parceria promete acelerar a produção de chips essenciais para os carros da Tesla, especialmente o chip AI6, que será crucial para otimizar a inteligência artificial nos veículos da marca.

A existência deste acordo não era, contudo, uma novidade total. A Samsung já tinha apresentado um documento regulatório em que mencionava as condições do contrato, embora, até então, o nome da contraparte permanecesse em segredo, segundo escreve o canal norte-americano CNBC.

A Samsung, aliás, havia indicado que os detalhes do acordo, incluindo a identidade da empresa parceira, só seriam divulgados até o final de 2033, citando um pedido da parte contrária “para proteger segredos comerciais”. “Como o conteúdo principal do contrato não foi divulgado devido à necessidade de manter a confidencialidade comercial, os investidores são aconselhados a investir com cuidado, considerando a possibilidade de alterações ou rescisão do contrato”, escreveu a empresa.

Elon Musk aproveitou a rede social X para quebrar o silêncio e revelar que a própria Tesla seria a empresa envolvida no acordo. “A nova fábrica gigante da Samsung no Texas será dedicada à produção do chip AI6 de última geração da Tesla. É difícil exagerar a importância estratégica disso”, afirmou o empresário.

O acordo com a Tesla surge num momento crítico para a Samsung, que se prepara para divulgar os seus resultados na quinta-feira, enquanto enfrenta uma crescente pressão na competição para produzir chips de inteligência artificial. A empresa encontra-se atrás de concorrentes como a TSMC e a SK Hynix nesta corrida, um atraso que tem tido um impacto significativo nos seus lucros.

“A Samsung concordou em permitir que a Tesla ajudasse a maximizar a eficiência da produção. Este é um ponto crítico, pois eu mesmo vou acompanhar o processo para acelerar o ritmo do progresso. E a fábrica está convenientemente localizada não muito longe da minha casa”, comentou Elon Musk num outro post no X. “O valor de 16,5 mil milhões de dólares é apenas o mínimo necessário. A produção real provavelmente será várias vezes superior”, acrescentou.

Segundo o acordo escrito pela Samsung, citado pela imprensa internacional, a fabricante sul-coreana mencionou que o contrato começaria oficialmente em 26 de julho de 2025, com o recebimento das encomendas, e se estenderia até 31 de dezembro de 2033.

Fogo em Ponte da Barca combatido por dez aeronaves e mais de 250 operacionais

Portugal vai contar com apoio dos meios aéreos espanhóis no combate ao incêndio que continua activo em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, disse Marco Domingues, comandante sub-regional do Alto Minho da Protecção Civil, à TSF. Além da colaboração com o envio de meios aéreos, todo o dispositivo terrestre também está a ser reforçado, acrescentou o comandante.

Marco Domingues confirmou ainda que dois bombeiros sofreram ferimentos ligeiros, tendo sido registados danos em pequenos anexos agrícolas. As chamas “chegaram a passar por algumas aldeias”, obrigando a retiradas pontuais de moradores, que entretanto regressaram às suas habitações, ressalvou.

​Em declarações à agência Lusa, o comandante disse que “as duas frentes activas lavram em zonas inacessíveis”, sendo que o combate é dificultado “pelo vento forte, orografia e inacessibilidades”. O oficial adiantou que o fogo “ainda não chegou a Lourido”, embora admita “esse risco”, sublinhando que “há meios no terreno a tentar evitar que isso aconteça”.

“Temos recorrido a estratégia de combate apeado, com combinação de meios aéreos”, destacou, adiantando não haver previsão para ter o incêndio dominado face às condições meteorológicas que “tendem a ser complexas”.

O fogo, que deflagrou no sábado em Ponte da Barca e lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês, estava, às 10h50 desta segunda-feira, segundo o site Fogos.pt, a ser combatido por dez aeronaves e 268 operacionais, apoiados por 85 viaturas.

Os meios terrestres foram reforçados ao longo da noite de domingo no incêndio de Ponte da Barca, e “a prioridade” neste momento “é a defesa das infra-estruturas”, disse à Lusa um oficial do Comando Nacional da Protecção Civil.

O comandante Álvaro Fernandes, do Comando Nacional da Protecção Civil, já tinha explicado à Lusa, durante a noite, que, uma vez que na “linha de incêndio há várias habitações”, iriam estar envolvidas no combate a este fogo corporações de bombeiros de outras zonas do país.

Quanto a outros dos incêndios preocupantes, o de Arcos de Valdevez, localidade de Rodovel, aquele responsável da Protecção Civil disse que “está a ceder aos meios” e já só tem uma frente activa, pelo que espera que “possa estar controlado” nas próximas horas. No combate a este fogo, estão neste agora envolvidos 34 operacionais e 10 viaturas.

O presidente da Câmara de Ponte da Barca já se tinha queixado esta segunda-feira da falta de meios aéreos no combate ao fogo. “Telefonei às 8h ao secretário de Estado da Protecção Civil a pedir para os meios aéreos virem mais cedo. Disse-me que sim, que já vinham a caminho. Às 9h, ainda não tinha chegado nenhum”, desabafou o autarca social-democrata, Augusto Marinho.

Enquanto falava à agência Lusa, ouviram-se vários populares a interpelar Augusto Marinho sobre a falta de meios aéreos no combate às chamas, dificultado “pelo vento forte e difíceis acessos”.

Segundo o autarca, o incêndio “passou de Parada, no Lindoso, onde está a ser feita a protecção às habitações, para o outro lado da serra, aproximando-se de Ermida e Lourido”.

“Está muito complicado, precisamente no mesmo local onde há três anos vivemos uma situação muito complicada e tivemos que retirar os habitantes de duas aldeias”, frisou.

Em declarações à Lusa no domingo, Augusto Marinho já tinha apelado para o reforço de meios aéreos.

“Precisamos de mais meios. Este terreno é acidentado e são necessários mais meios aéreos, urgentemente, porque o combate apeado é muito difícil”, salientou, referindo que “durante a tarde foram solicitados mais meios aéreos, mas sem resultado”.

“Só quando fogo começou a aproximar-se das casas é que chegaram”, acrescentou.

Por alguma razão se chama Tough. Lucy Bronze jogou Euro 2025 com tíbia partida

Lúcia Roberta Tough Bronze, Lucy Bronze no futebol, fez jus ao primeiro apelido (“tough” pode querer dizer “rija” ou “durona”) e jogou, em segredo, o Campeonato da Europa inteiro com uma tíbia partida.

“Na verdade, joguei o torneio todo com uma tíbia partida, mas ninguém sabia”, revelou a lateral-direita inglesa, que tem pai português, em declarações à BBC Sport, depois de a Inglaterra conquistar o Euro 2025.

Foi nos penáltis, depois de mais uma recuperação – foi o tónico da campanha inglesa -, a responder ao golo inaugural da Espanha.

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Coragem ou irresponsabilidade? Talvez ambos, mas para uma jogadora de 33 anos, a três meses e um dia dos 34, que terá feito um dos últimos grandes torneios da carreira, o que importava era ajudar a equipa ao máximo: “Se é o que é preciso para jogar por Inglaterra, é o que farei. Elas sabem disso. Inspiramo-nos umas às outras jogando apesar de problemas destes e, no final de contas, levou-nos até ao fim.”

Uma das imagens mais marcantes do Europeu aconteceu no jogo dos quartos de final entre Inglaterra e Suécia, quando Bronze foi “apanhada” pelas câmaras a ligar a própria perna, durante uma pausa no jogo, quando Sarina Wiegman já tinha esgotado as substituições.

No pós-jogo da final do Euro 2025, no domingo, a jogadora do Chelsea apareceu a coxear. Ainda aos microfones da BBC, revelou que se voltara a magoar frente à Espanha: “Lesionei-me no joelho da outra perna.”

Inglaterra vence Espanha nos penáltis e é bicampeã da Europa

Bronze admitiu que tem jogado “com muitas dores”. Ainda assim, garantiu também que vai celebrar com a equipa como se nada fosse.

A selecionadora inglesa confirmou, mais tarde, que Bronze estava lesionada e destacou a “mentalidade louca” da defesa luso-inglesa.

“Ela teve alguns problemas com a tíbia, por isso claro que tentámos gerir isso. Mas quando jogas 120 minutos, não estás a gerir, pois não? Toda a equipa tem uma grande mentalidade, mas a Lucy tem uma mentalidade louca. É inacreditável”, enalteceu Wiegman, também à BBC.

A Inglaterra sagrou-se bicampeã da Europa, no domingo, ao vencer a Espanha na final. Depois do empate a um golo no tempo regulamentar e no prolongamento, as inglesas foram mais fortes nos penáltis.

Governo tem saudades da troika, PS tem ciúmes do casamento à direita. “Não sejam a noiva”, pede Raimundo

Paulo Raimundo avisa que Portugal está “preso por arames” e que o Chega está a ser um “abre-latas” para o Governo. O secretário-geral do PCP acusou neste domingo o PS de estar “ciumento com o casamento entre PSD, CDS, IL e Chega”, pedindo-lhe que não queira ser “a noiva”, mas que combata a política em curso. Num discurso após um almoço de apresentação dos candidatos autárquicos em São Domingos de Rana (Cascais), Paulo Raimundo considerou que o país está “preso por arames”, o Governo está a concretizar uma “política antipopular”, usando a extrema-direita como “um abre-latas”, para abrir caminho. “Perante

“Trump comeu Von der Leyen ao pequeno-almoço”. Viktor Orbán critica acordo para tarifas de 15% fechado pela presidente da Comissão Europeia

Donald Trump considera-o “um bom acordo” e Ursula von der Leyen garante que vai trazer “estabilidade” e “previsibilidade” para a economia europeia. Mas o acordo para tarifas de 15% fechado no domingo entre os dois líderes mundiais não agrada a todos. Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, afirmou esta manhã que o acordo assinado pela presidente da Comissão Europeia é pior do que o acordo entre os EUA e o Reino Unido alcançado em maio.

“Isto não é um acordo… Donald Trump comeu Von der Leyen ao pequeno-almoço, foi isso que aconteceu e até já suspeitávamos que isso iria acontecer”, afirmou Orbán, citado pela BBC. E as criticas à representante europeia e elogios ao líder norte-americano não se ficam por aqui. “O presidente dos EUA é um peso pesado quando se trata de negociações, enquanto a senhora presidente é um peso pena”, alega ainda o governante húngaro.

Também não é de agora que Orbán está em desacordo com a liderança da União Europeia (UE), sendo que recentemente ameaçou bloquear um novo orçamento, a menos que os fundos europeus suspensos fossem desbloqueados à Hungria.

Ainda em relação ao acordo firmado no domingo, a presidente da Comissão Europeia garantiu que o acordo é “abrangente”, sendo que Trump indicou que inclui a indústria automóvel mas não abrange os produtos farmacêuticos, nem o aço, nem o alumínio (metais que continuarão sujeitos a tarifas de 50%). De acordo com o jornal Politico, a UE concordou em fazer compras no valor de 750 mil milhões de dólares (cerca de 640 mil milhões de euros) em energia nos EUA ao longo dos próximos três anos, em investir mais 600 mil milhões de dólares do que tinha planeado no país e em adquirir uma “grande quantidade de equipamento militar”.

O próprio Donald Trump que, antes da reunião com a presidente da Comissão Europeia, tinha dito que existia uma probabilidade “de 50-50” de ser alcançado um acordo sobre as taxas entre os dois blocos, saudou um acordo que vai tornar a UE e os EUA mais próximos. Foi mais longe a afirmar que se tratava de uma “parceria, de certa maneira”.

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