Famílias numerosas prejudicadas na fatura da água pedem intervenção do Governo

As famílias numerosas estão a ser penalizadas na fatura da água por os tarifários variarem no país e não serem calculados consoante os gastos médios por pessoa, alertou a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, pedindo a intervenção do Governo.

“Os municípios, muitos deles de dimensão reduzida, não são muitas vezes capazes de lidar com constrangimentos geográficos que existem e que fazem com que o valor desses serviços seja mais elevado, teria de haver uma política nacional”, afirmou Filipa Baker, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, à agência Lusa.

O abastecimento de água, o saneamento e os resíduos sólidos urbanos (RSU), “sendo serviços básicos, devem ser de fácil acesso para toda a população, pelo que um caminho seria a intervenção e o investimento do Governo”, acrescentou.

Para a associação, devem ser alterados os pressupostos para calcular os tarifários, “para que seja considerado o consumo por pessoa”, e não ter subjacente apenas a lógica de penalizar o desperdício.

“Não podemos taxar como desperdício aquilo que é o consumo de mais pessoas, porque é completamente diferente termos uma pessoa a habitar sozinha ou termos uma família com três filhos ou um casal com um filho e que acolhe os avós”, alertou.

Barcelos, no distrito de Braga, é “um dos municípios portugueses mais discriminatórios”, uma vez que “uma pessoa numa família de sete paga aproximadamente quatro vezes mais pela água e pelo saneamento do que se viver sozinha”. No extremo oposto, está Tarouca, no distrito de Viseu.

Num estudo realizado nos 308 municípios do país, a associação concluiu que 78% (240) aplicam tarifários familiares no abastecimento de água, 70% no saneamento e 18% nos RSU. .

“Ter tarifário familiar não significa que seja justo, porque há efetivamente municípios que não têm necessidade de implementar tarifário familiar quando cobram uma tarifa única, e depois há municípios que taxam um valor muito mais elevado e têm tarifários familiares para corrigir esta discrepância, mas acabam por não ser de todo corretivos e ter uma diferença muito pequena”, alertou Filipa Baker.

A fatura anual referente aos três serviços pode ter diferenças de quase 2.400 euros por ano, entre concelhos, devido a disparidades geográficas no acesso aos serviços ou falta de equidade no consumo.

“Para o mesmo consumo por pessoa, o preço a pagar por metro cúbico costuma ter variações muito substanciais, conforme o município de residência e a dimensão da família e, regra geral, quanto maior o agregado familiar, mais se paga por litro de água ou por copo de água”, constatou. .

Uma família de 10 pessoas paga 113 euros em Lajes das Flores, nos Açores, contra 2.502 euros em Barcelos, no distrito de Braga, enquanto uma família de cinco pessoas paga 967 euros no Fundão, no distrito de Castelo Branco, e 33 euros em Lajes das Flores, concluiu o estudo.

Já um casal vê a sua fatura anual variar entre 20 euros (Lajes das Flores) e 398 euros (Trofa, distrito do Porto), enquanto uma pessoa que viva sozinha nestes mesmos concelhos paga 19 euros e 309 euros, respetivamente. .

Dentro do mesmo distrito também se verificam discrepâncias no total da fatura a pagar por estes serviços.

No Porto, uma família com três filhos que acolhe os avós (agregado de sete elementos) tem uma fatura total anual de cerca de 571 euros em Lousada, mas se mudar para Gondomar passa a pagar mais de 1.313 euros.

Em Vila Real, um casal em Alijó tem uma fatura total de pouco mais de 134 euros, enquanto em Peso da Régua paga mais de 353 euros.

União de Sindicatos diz que persistem “inúmeros problemas” no SNS no distrito da Guarda

A União de Sindicatos da Guarda reivindicou, esta quinta-feira, a contratação de todos os trabalhadores necessários na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, a valorização dos salários e o fim da precariedade no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A estrutura afeta à CGTP-IN realizou uma conferência de imprensa, junto ao Centro de Saúde de Seia, para “lembrar à tutela e às autarquias” que é preciso reforçar o SNS.

“Este Governo já vai na segunda legislatura, embora com pouco mais de 15 meses, na altura anunciou que ia resolver o problema do SNS em 60 dias, mas continuamos a ter inúmeros problemas pelo país e, essencialmente, no distrito da Guarda”, disse à agência Lusa José Pedro Branquinho, coordenador da União de Sindicatos da Guarda (USG).

O sindicalista aludia aos cuidados de saúde primários, por causa da constituição de unidades de saúde familiar (USF), “que reduzem o número de profissionais de saúde”, e “a escassez” de médicos de medicina geral e familiar.

“O Governo insiste em alargar o modelo das parcerias público-privadas com o setor privado e o setor social, com incrementos sustentados nas tais USF tipo B e tipo C”, criticou.

Para José Pedro Branquinho, num distrito envelhecido, “precisamos que todos defendam o SNS, pois se já é difícil para muitas pessoas chegar a determinadas especialidades médicas, sê-lo-á muito mais se não estivermos todos atentos e mobilizados”

O presidente da União de Sindicatos da Guarda considera fundamental continuar a investir nos cuidados de saúde primários e em todas as especialidades médicas, mas desconfia “da grande dependência do dinheiro da saúde no PRR”.

No distrito da Guarda, “investimentos a sério não existem, o que há é uma grande dependência do dinheiro da saúde do PRR, o problema é que, até 2024, tínhamos uma taxa de execução muito baixa”, apontou.

Na sua opinião, esses resultados devem-se “à falta de capacitação e de capacidade para executar o PRR, porque se estivesse a ser feito como deve ser, já devíamos estar com 60% de taxa de execução”.

“Anunciam-se investimentos, mas continuamos a ter problemas no acesso à saúde no nosso distrito, nomeadamente as populações mais longínquas, dos concelhos de Seia, Figueira de Castelo Rodrigo e outros, onde, para terem uma consulta, essas pessoas têm que se deslocar dezenas de quilómetros”.

José Pedro Branquinho considerou que o recente anúncio de obras em centros de saúde do distrito por parte da Unidade Local de Saúde da Guarda é uma boa notícia, mas duvida que sejam executadas “num prazo muito curto”.

“Ora, isso é absolutamente necessário. No entanto, também não vale a pena investir em centros e extensões de saúde quando, depois, só têm médico uma vez por mês“, contrapôs.

O dirigente sindical exemplificou com dois casos no concelho de Vila Nova de Foz Côa, de onde é natural.

“A Câmara Municipal de Foz Côa gastou 50 mil euros na extensão de saúde de Horta do Douro e vai lá o médico uma vez por mês. O mesmo acontece em Almendra, onde foram gastos 20 mil euros. Precisamos destes edifícios, mas sobretudo que os médicos se desloquem a estes sítios e garantam o acesso dos mais idosos às consultas, que são fundamentais”, referiu.

Montenegro realça resposta inovadora para doentes com Alzheimer em aldeia de Valpaços

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, realçou esta quinta-feira a resposta “diferenciadora e inovadora” que o Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal, construído em Sanfins, Valpaços, vai proporcionar às pessoas com doenças neurodegenerativas.

“É de facto uma resposta diferenciada, inovadora, que tenta retratar em vários dos equipamentos e das ofertas que aqui são disponibilizadas aquele que é o dia-a-dia das pessoas que se confrontam com doenças que ou afetam a sua capacidade cognitiva, no caso da Alzheimer, ou afetam a sua capacidade de mobilidade, de movimentação, no caso da Parkinson”, afirmou aos jornalistas após a inauguração do centro construído pela Associação de Solidariedade Social São Pedro.

Luís Montenegro disse que fez questão de vir esta quinta-feira a Sanfins porque “este é um projeto que dá uma resposta numa área, a da saúde mental, que está cada vez mais a necessitar dos investimentos, quer do Governo, quer do apoio do Governo para os investimentos da sociedade, como é que é o caso desta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)”.

Para além da resposta a 58 utentes, o primeiro-ministro destacou ainda a criação de postos de trabalho qualificado e, portanto, a possibilidade de fixação de pessoas neste concelho do norte do distrito de Vila Real.

Antes, durante o discurso, já tinha dito que a partir de hoje, em Lisboa, Porto ou Coimbra podem  “começar a arquitetar-se soluções inspiradas em Sanfins”.

O Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal entra em funcionamento durante o mês de agosto, criou cerca de 70 postos de trabalho e tem capacidade para acolher 58 utentes que precisam uma resposta diferenciada na área das doenças neurodegenerativas.

O presidente da Associação de Solidariedade Social São Pedro disse que hoje se concretizou um sonho e que este centro vem colmatar uma lacuna que existe no país, descrevendo o projeto como “pioneiro” no apoio e na resposta mais adequada às pessoas diagnosticadas com Alzheimer ou Parkinson.

Nesta que é uma “aldeia simbólica”, os doentes contarão com o apoio de uma equipa multidisciplinar que inclui terapeutas, assistentes sociais, psicólogos e animadores.

No espaço há terapia com animais, ali há cavalos, burros, cães peixes e pássaros, e também há um míni centro comercial que inclui lojas, cabeleireiro, quiosque e restaurante e recria um ambiente familiar que incentiva a interação social.

Entre as valências do Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal, destacam-se ainda uma sala snoezelen, que se destina à estimulação multissensorial do cérebro, musicoterapia, um jardim sensorial (espaço ao ar livre projetado para estimular os sentidos e promover a calma), ainda fisioterapia, ginásio e jacuzzi.

“Estas pessoas precisam de estar diariamente ocupadas”, realçou o Leonardo Paredes Batista, que acrescentou que a inspiração para “esta aldeia” veio de projetos semelhante que encontrou nos Países Baixos e na Califórnia, nos Estados Unidos da América.

O investimento ronda os três milhões com euros e resulta de um financiamento do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (Pares), do apoio da Câmara de Valpaços e de um empréstimo bancário da instituição particular de solidariedade social (IPSS). A obra arrancou em fevereiro de 2023.

Lage esteve “muito empenhado” em João Félix, mas “importante é os que estão” no Benfica

Bruno Lage não esconde que esteve “muito empenhado” na contratação de João Félix, que acabou por preferir o Al-Nassr ao Benfica.

“Estive muito empenhado, quer eu, quer o presidente, o diretor desportivo”, admite o treinador do Benfica, em conferência de imprensa, esta quinta-feira, após a conquista da Supertaça frente ao Sporting.

“Disse que iríamos trabalhar com calma, iríamos trazer os jogadores que sinto que esta equipa merce para crescermos. Estive empenhado em todos, no Enzo [Barrenecha], no [Richard] Ríos, no [Franjo] Ivanovic, no [Rafael] Obrador. Estamos empenhados em todos, em construir um plantel forte”, acrescenta o técnico encarnado.

Embora saliente que “não há ninguém que conhece melhor” João Félix, Bruno Lage prefere, agora, focar-se em quem está, efetivamente, no Benfica: “O jogador [Félix] não veio. Se querem que fale de algum João, falo do Rego, do Veloso. Se querem que fale de um Félix, falo do Nuno, que está em casa, teve uma lesão grave e merecia estar aqui a celebrar com a equipa. O mais importante é os que cá estão.”

João Félix foi fortemente associado ao Benfica, houve namoro público de ambos os lados, mas acabou por rumar ao Al-Nassr, da Arábia Saudita, que é treinado por Jorge Jesus e onde joga Cristiano Ronaldo.

João Palhinha a caminho do Tottenham por empréstimo do Bayern

O internacional português João Palhinha está prestes a regressar a Inglaterra, depois de um ano em Munique.

O jornalista Fabrizio Romano deu o seu “here we go” para o empréstimo do médio do Bayern ao Tottenham, com opção de compra não obrigatória de 30 milhões de euros.

Palhinha, de 30 anos, jogou 25 jogos na última temporada e quer regressar à Premier League e a Londres, onde foi feliz em duas épocas ao serviço do Fulham, de onde saiu por 51 milhões de euros.

O médio irá agora viajar para a capital britânica para realizar testes médicos.

CIM transmontana investe 29 milhões de euros em transportes públicos com 90 autocarros

A CIM das Terras de Trás-os-Montes vai investir mais de 29 milhões de euros, em cinco anos, num sistema de transportes regulares e flexíveis, assegurados por 90 autocarros através de um contrato público, foi esta quinta-feira divulgado.

“A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), enquanto Autoridade de Transportes, celebrou um contrato de aquisição do serviço público de transporte rodoviário de passageiros com a empresa Rodonorte, no âmbito do concurso público internacional lançado para o efeito”, divulgou este organismo intermunicipal.

Em comunicado, a CIM-TTM explicou que este contrato “visa assegurar a operação da rede de transporte rodoviário municipal, intermunicipal, inter-regional e urbano em oito dos nove concelhos que integram esta CIM, com exceção do município de Bragança”.

“O contrato terá uma vigência de cinco anos, com início previsto no primeiro trimestre de 2026. Trata-se de um investimento superior a 29 milhões de euros que visa dar uma resposta integrada e eficiente às necessidades de mobilidade no território, prevendo uma operação anual de cerca de 1.867.000 quilómetros em transporte regular e 358.312 quilómetros em transporte flexível, garantindo uma cobertura territorial alargada e adequada às necessidades da população”, indica a mesma nota.

Segundo este organismo intermunicipal presidido pelo social-democrata Pedro Lima, o transporte flexível, direcionado para localidades com 40 ou menos habitantes, permitirá melhorar significativamente a cobertura do serviço público em zonas de baixa densidade populacional, onde atualmente a oferta é inexistente ou deficitária.

Esta nova operação contará com 90 autocarros, dos quais 30 serão veículos verdes/limpos.

Cabe à CIM-TTM a organização dos sistemas públicos de transportes de passageiros de âmbito Regional.

De acordo com o artigo 7.º do Regime Jurídico do Serviço Público do Transporte de Passageiros, aprovado pela Lei nº 52/2015, de 9 de junho, as comunidades intermunicipais são as autoridades de transportes competentes quanto aos serviços públicos de transporte de passageiros intermunicipais e por delegação de competências são também a responsáveis pelos serviços públicos de transporte de passageiros municipais.

Delegaram esta última competência na CIM-TTM os municípios de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vimioso, Vila Flor e Vinhais, no distrito de Bragança.

“O serviço a prestar, no âmbito do contrato agora celebrado, pretende assegurar um transporte público de qualidade, eficiente, seguro e acessível, reforçando a coesão territorial e a mobilidade dos cidadãos nas Terras de Trás-os-Montes”, vincou a CIM-TTM.

Canto das focas-leopardo é como uma canção de embalar e “mais previsível” que os Beatles

Durante a época de acasalamento, as focas-leopardo macho passam horas a aperfeiçoar a sua música: são sinais sonoros de longo alcance debaixo de água que têm como objetivo atrair as parceiras e sinalizar onde estão.

Um estudo publicado na revista científica Scientific Reports, realizado por investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, quis comparar esses sons a música clássica, os Beatles ou música barroca e concluiu que, em termos de previsibilidade, as vocalizações são muito semelhantes às das canções de embalar.

As focas-leopardo, espécie que vive no continente gelado da Antártida, são geralmente solitárias e estão amplamente dispersas durante o verão, que ocorre na região entre novembro e março. Para garantirem que são reconhecíveis à distância, emitem sinais sonoros de longo alcance que tendem a basear-se num pequeno “alfabeto” de sons.

Estes sinais ou chamamentos partilham semelhanças estruturais com a música e podem variar na sua previsibilidade ou aleatoriedade.

Segundo os autores do estudo divulgado esta quinta-feira, as vocalizações das focas-leopardo “são mais contidas e previsíveis” do que a música dos Beatles ou de compositores clássicos como Mozart, parecendo estruturalmente mais semelhantes às canções de embalar.

Os investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, analisaram gravações de vocalizações de 26 focas-leopardo feitas na região costeira do Mar de Davis, na Antártida Oriental, entre novembro e janeiro de 1992 a 1994 e de 1997 a 1998.

A equipa identificou nas gravações cinco “notas” diferentes: trinados duplos altos, trinados simples médios, trinados descendentes baixos, trinados duplos baixos e um assobio com um trinado simples baixo.

Estes trinados constituíam a melodia das vocalizações das focas-leopardo e foram pontuados na sua previsibilidade, permitindo aos autores do estudo avaliarem o nível de aleatoriedade dos sinais sonoros emitidos pelas focas-leopardo por comparação com 39 canções de embalar.

De acordo com o estudo, uma pontuação mais elevada indica menor previsibilidade.

As pontuações de previsibilidade estimadas para as 26 focas-leopardo analisadas variaram entre 0,63 e 1,38, enquanto as 39 canções de embalar apresentaram pontuações médias de previsibilidade de 0,82.

Em comparação, a música dos Beatles teve uma pontuação de previsibilidade entre 2,12 e 3,31 e a de Mozart entre 3,03 e 4,84.

O estudo sugere que a estrutura sequencial das vocalizações das focas-leopardo pode conter informação sobre a identidade do espécime, uma característica observada nos cachalotes.

A foca-leopardo é considerada a maior das focas da Antártida, tem pelagem cinzenta e manchas escuras na garganta e pode medir mais de três metros de comprimento e pesar mais de meia tonelada.

Nota 4 para Fábio Veríssimo. “Jogo sem casos, esteve bem”

Jose Leirós, videoárbitro Bola Branca para a Supertaça Cândido de Oliveira, que terminou com vitória do Benfica sobre o Sporting, por 1-0, atribui Nota 4 a Fábio Veríssimo, árbitro do encontro no Estádio Algarve.

“Foi um jogo de dificuldade média, sem grandes casos. Muito competitivo, mas Fábio Veríssimo esteve bem”, considera o comentador.

Na primeira parte, “dois cartões amarelos muito bem exibidos, a Enzo Barrenechea e Ousmane Diomande”. Já na segunda, apesar de Veríssimo ter mantido a qualidade técnica, Leirós aponta uma crítica a nível disciplinar: “Não concordo com o cartão amarelo mostrado a Hjulmand.”

O golo de Pedro Gonçalves, aos cinco minutos, foi “muito bem anulado por fora de jogo” de 28 centímetros de Conrad Harder.

“Hoje já se viu uma alteração nos 14 pilares dados aos árbitros. Viu-se o décimo: mais rigor nos bancos de suplentes e suplementares, melhor comportamento, algo que se viu nas expulsões”, enaltece Leirós.

Nova Iorque e Nova Jérsia em estado de emergência devido a risco de cheias repentinas

Nova Iorque e Nova Jérsia declararam esta quinta-feira estado de emergência após ameaças de cheias repentinas devido a fortes chuvas.

O estado do tempo levou o Serviço Nacional de Meteorologia norte-americano a publicar alertas de cheias repentinas por todo o corredor do nordeste do país, desde Washington até Nova Iorque, passando pelas cidades de Filadélfia, na Pensilvânia, Wilmington, na Carolina do Norte, Delaware e Nova Jérsia.

Devido às condições climatéricas, todas as viagens ferroviárias da costa Este foram interrompidas e foram emitidos alertas de tempestade severa em grande parte da autoestrada Interstate 95, a principal via norte-sul da costa Este, que vai desde a Flórida até ao Maine.

Ao todo, pelo menos 1.170 voos de, para ou dentro dos Estados Unidos foram cancelados nos oito principais aeroportos na região – Washington Dulles, Baltimore-Washington, Ronald Reagan Washington National, Filadélfia, Newark Liberty, LaGuardia, John F. Kennedy International e Boston Logan.

Segundo o Weather Prediction Center, citado pela Reuters, o risco de cheias repentinas é de 40% ou mais para uma faixa da região que abriga 37 milhões de pessoas, estando previstos cerca de 13 centímetros de chuva em Nova Iorque, Long Island e no Vale do Rio Hudson, com taxas de precipitação que podem exceder os 5 centímetros por hora.

Nélson Semedo assina pelo Fenerbahçe de José Mourinho

O defesa direito internacional português Nélson Semedo assinou contrato com o Fenerbahçe por duas temporadas, até junho de 2027, oficializou esta quinta-feira o vice-campeão turco de futebol, treinado pelo compatriota José Mourinho.

Em comunicado, o clube de Istambul anunciou a chegada do antigo jogador dos ingleses do Wolverhampton, que se tinha desvinculado do conjunto comandado por Vítor Pereira na quarta-feira, terminando uma passagem de cinco épocas pela Premier League.

Nélson Semedo, de 31 anos, foi capitão do Wolverhampton em 2024/25 e fez 182 jogos na passagem pelo 16.º classificado da última edição da Liga inglesa, com três golos e 10 assistências, após ter representado o Benfica (2015-2017), pelo qual conquistou duas edições da I Liga, uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e uma Supertaça, e o FC Barcelona (2017-2020), com dois campeonatos, uma Taça do Rei e uma Supertaça espanhola.

Vencedor de duas Ligas das Nações (2019 e 2025) pela seleção de Portugal, com a qual soma 44 internacionalizações, o lateral tentará ajudar o Fenerbahçe a vencer o título de campeão turco pela primeira vez desde 2013/14, na segunda época com José Mourinho.

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