“Não queríamos estar sempre a tocar a solo, queríamos tocar uns com os outros, criar estas bandas, ter estas ideias e trabalhá-las em conjunto. Depois acontece esta música. Não sei se é possível classificá-la, mas também não sei se é interessante fazê-lo”. Quem o diz é João Almeida, trompetista de uma geração recente do jazz e da música improvisada em Portugal, músico que se desdobra também em trabalho do outro lado da música, cuidando de promoção, de agenciamento, assegurando nos bastidores aquilo que é essencial para que a música floresça e chegue até nós, em palco ou em forma de disco. Fá-lo num contexto específico. Juntamente com outro trompetista, Yaw Tembe, João Almeida dirige a Facada Records, editora fixada em Lisboa que é concretização de uma comunidade criativa, centro a partir do qual descobre novas formas de se exprimir e irradiar a sua diversidade.

A Kering continua em queda livre e perdeu 18% nas receitas do segundo trimestre do ano, enquanto a LVMH também reportou menos 9%. Os conglomerados de luxo franceses lutam contra a incerteza no sector, que ainda deve piorar com o acordo comercial feito entre os EUA e a União Europeia. Não há dúvidas que o luxo está em crise, mas há uma excepção: a Hermès continua a registar lucros e parece inabalável perante as ondas do tsunami financeiro. O segredo do sucesso parece estar na exclusividade e na independência.

Com a chegada das férias escolares, muitas famílias deparam-se com a dificuldade de manter as crianças ocupadas de forma construtiva. Este período pode, no entanto, ser aproveitado para promover atividades lúdicas que reforcem as aprendizagens feitas durante o ano letivo, especialmente no domínio da leitura e da escrita.

Uma forma eficaz de despertar o gosto pela leitura é permitir que a criança tenha “voz” na escolha dos livros. Em vez de impor títulos, os pais podem convidá-la a visitar uma livraria ou biblioteca, explorar diferentes opções e escolher aquela que mais entusiasme a criança. Após a leitura, desafiar os mais novos a apresentar o livro a outros familiares (avós, tios, primos). Esta pode ser uma excelente forma de treinar a leitura em voz alta com entoação e expressividade.

Aproveitar o ritmo mais calmo das férias é uma boa estratégia para integrar a escrita no dia a dia de forma leve e divertida. As propostas podem surgir sob a forma de jogos e desafios. Relembrar brincadeiras da nossa infância, como o “Jogo do Stop” ou o “Jogo da Forca”, é uma forma envolvente de ajudar os mais novos a desenvolver o vocabulário, a memória e a ortografia.

Mesmo em momentos de deslocação, como durante uma viagem de carro, há espaço para estimular a linguagem. Sugerir a criação de frases com palavras invulgares ou desconhecidas pode promover o enriquecimento do vocabulário, a correção sintática e a organização do pensamento. Outra proposta interessante é inventar histórias em família, o que contribui para a oralidade, a estruturação do discurso e o desenvolvimento da criatividade.

Outra sugestão pode envolver a criação de uma “caixa de correio” em casa onde todos possam deixar cartas, recados ou mensagens uns aos outros. As crianças podem escrever cartas aos pais, aos irmãos ou até ao boneco preferido, incentivando a escrita com sentido e emoção. Podem, ainda, com a ajuda dos pais escrever um “Livro de recordações das férias”, onde a criança regista semanalmente o que fez nas férias, com desenhos, pequenas frases ou colagens de bilhetes e fotografias. Além de promover a escrita, ajuda na construção de memórias.

Podem, ainda, realizar jogos orais de nomeação rápida estimulando o vocabulário e a rapidez de pensamento. Os pais podem escolher uma letra e lançar o desafio de ver quem consegue dizer mais palavras dentro de categorias como “animais”, “comidas”, “nomes próprios” ou “cidades” num minuto.

Uma atividade que os mais novos adoram é a “Caça ao Tesouro”, onde os pais podem esconder pequenos objetos pela casa ou jardim e escrever pistas simples para guiar a criança até ao “tesouro”. Esta atividade desenvolve a leitura de instruções e a capacidade de seguir sequências.

Além disso, os jogos tradicionais continuam a ser ótimos aliados no desenvolvimento cognitivo. Jogos simples como o “Jogo do Galo” exigem atenção e concentração e, apenas, requerem papel e caneta. Outras opções, como cartas, dominó ou jogos de tabuleiro (Damas, Xadrez, Monopólio), favorecem o raciocínio, a estratégia e o convívio em família.

Mais do que momentos de aprendizagem, estas atividades proporcionam tempo de qualidade em família. Reforçar vínculos afetivos enquanto se consolidam competências essenciais é uma forma poderosa de contribuir para o crescimento harmonioso das crianças, com leveza, entusiasmo e muita partilha.

A autora escreve segundo o Acordo Ortográfico de 1990