Homem detido em Almada por suspeita de crimes sexuais contra crianças

A Polícia Judiciária (PJ) deteve em flagrante delito, em Almada, um homem de 22 anos, por suspeitas da prática de crimes de pornografia de menores, de atos sexuais com adolescentes e de importunação sexual.

Em comunicado, a PJ indica que a investigação teve origem na “denúncia efetuada pela mãe de uma menor, coagida pelo suspeito, ao envio, através de plataformas digitais, de conteúdos de cariz sexual autoproduzidos”.

“A fim de recolher elementos probatórios que sustentassem a investigação em curso, foi efetuada busca domiciliária à residência do suspeito, tendo sido encontrados e apreendidos equipamentos informáticos contendo centenas de ficheiros compatíveis com conteúdos de abuso e exploração sexual de crianças”, acrescenta a nota.

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O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial e ficou proibido de contactar a vítima, sujeito a apresentações bissemanais, a proibição de aquisição de equipamentos informáticos e ainda proibido de aceder a conteúdos pornográficos.

De acordo com a PJ, a investigação vai prosseguir, no sentido de apurar a eventual existência de outras vítimas.

Depois da erupção do Vesúvio, os romanos voltaram a Pompeia e ficaram por lá durante mais 400 anos

Novas escavações no bairro Insula Meridionalis de Pompeia revelaram que houve quem tivesse regressado à antiga cidade romana, coberta de cinzas, depois da erupção vulcânica no ano 79 d.C.. Terão vivido nos pisos superiores dos edifícios. Oportunistas? Pobreza Corrécios de outras cidades? O que terá levado os romanos de novo a Pompeia Um estudo publicado na semana passada no E-Journal of the Excavations of Pompeii revelou que as pessoas “voltaram atrás” à procura de objetos de valor e de um lugar para ficar. A população “apanhada” pela nova investigação, cujo tamanho ainda é desconhecido, ocupou os restos de Pompeia durante

Marco Aurélio voltou à Turquia, ao fim uma complexa novela de contornos científicos, legais e políticos

“Foi uma longa batalha, mas estávamos certos, estávamos determinados, fomos pacientes — e ganhámos”, afirmou, exultante, o ministro da Cultura e Turismo da Turquia, Mehmet Ersoy, a 6 de agosto. Nesse dia foi inaugurada a exposição “A idade de ouro da arqueologia”, na biblioteca do vastíssimo complexo presidencial em Ancara. “A longa viagem do imperador-filósofo Marco Aurélio acabou, por fim, na terra a que pertence.”

A estátua de bronze, com mais de 2000 anos (terá sido esculpida entre180 e 200 a.C.), tinha sido desenterrada nos anos 60 através de uma escavação ilegal das ruínas de Boubon, perto da localidade de Gölhisar, na província de Burdur, no sul da Turquia. Os arqueólogos clandestinos só lá deixaram o pedestal, e conseguiram levar a gigantesca estátua (1,90 m), sem cabeça, para o estrangeiro. É um artefacto considerado de grande valor histórico, porque mostra a faceta menos conhecida — de filósofo — do imperador Marco Aurélio. A sua obra “Meditações” é um dos textos fundamentais da filosofia estoica.

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Papa: O “sim” dos mártires do nosso tempo continua vivo

O Papa elogiou esta sexta-feira todos os que, tal como Maria, não fogem e respondem com o seu “sim” à vontade de Deus. Leão XIV, que celebrou missa na paróquia de San Tommaso de Villanova, em Castel Gandolfo, reconheceu “nos mártires do nosso tempo, nas testemunhas da fé e da justiça, da mansidão e da paz, que aquele “sim” continua vivo e ainda contraria a morte”.

Assim, este dia de festa, dedicado à Assunção da Virgem, “é um dia que nos compromete a escolher como e para quem viver”, afirmou.

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Na homilia, o Santo Padre elogiou o “sim” de tantas comunidades cristãs pobres e perseguidas, os testemunhos de ternura e perdão nos locais de conflito, os construtores da paz e os edificadores de pontes num mundo despedaçado, considerando-os “a alegria da Igreja pela sua fecundidade permanente e pelos primeiros frutos do Reino que vem”.

Neste contexto, Leão XIV também lamentou que “infelizmente, onde prevalecem as seguranças humanas, com um certo bem-estar material e a acomodação que adormece as consciências, a fé pode envelhecer”. O Papa condenou todo o tipo de “resignação e lamentação, nostalgia e insegurança” que, em vez de se acabar com o mundo antigo, “continua a procurar-se o seu amparo: o amparo dos ricos e dos poderosos, que geralmente acompanha o desprezo pelos pobres e humildes”.

A posição da Igreja é outra: “Não tenhamos medo de escolher a vida! Pode parecer perigoso, imprudente. Quantas vozes estão sempre lá a sussurrar-nos: ‘Quem te obriga a fazer isso? Deixa estar! Pensa nos teus interesses’. São vozes de morte. Em contrapartida, nós somos discípulos de Cristo. É o seu amor que nos impele, corpo e alma, no nosso tempo”, afirmou. “Como indivíduos e como Igreja, já não vivemos para nós mesmos. É precisamente isto – e só isto – que difunde a vida e a faz prevalecer”.

Fogo apareceu junto a posto de combustível. “Ninguém se entende!”, queixa-se comandante de bombeiros

Chamas de Trancoso e Sátão atingem 10 municípios. Há 6 grandes fogos, está “descontrolado” em Arganil. Governo percebe reclamações. Os incêndios não dão tréguas em Portugal. E, como a ministra da Administração Interna tinha avisado, esta sexta-feira seria um dia particularmente complicado. Ao início da manhã, mais de 3.500 operacionais combatiam os 37 incêndios ativos em todo o país, seis deles a mobilizar o maior número de meios. O mais preocupante é em Arganil. “As coisas descontrolaram-se completamente durante a noite, os ventos são muito severos”, relata o presidente da Câmara Municipal local. Luís Paulo Costa lamenta na TSF: “Nós

Polícias identificaram numa década 3.014 pessoas suspeitas de abandonarem animais

As autoridades policiais identificaram durante a primeira década da criminalização do abandono de animais, 3.014 suspeitos, mostram as estatísticas oficiais da Justiça, com o verão a ser, segundo a GNR, um dos períodos mais críticos do ano.

De acordo com o portal Estatísticas da Justiça, gerido pela Direção-Geral da Política de Justiça, entre 1 de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024, foram identificados, maioritariamente por PSP e GNR, 1.706 homens e 1.308 mulheres por suspeita da prática do crime de abandono de animais de companhia.

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Em 2015, foram identificadas 205 pessoas, o número mais baixo da década e, no ano passado, 320.

O pico ocorreu em 2022, com 364 identificações.

Segundo a mesma fonte, as polícias registaram, na mesma década, 6.711 crimes de abandono de animais de companhia.

Anualmente, o número mais baixo foi em 2015, com 472 casos, e o mais elevado em 2019, com 801.

No ano passado, foram contabilizados 652 crimes.

Em 2025, a GNR registou até 31 de julho 214 crimes de abandono de animais de companhia, enquanto a PSP contabilizou até 30 de junho 117 ilícitos, informaram em resposta à Lusa as duas forças de segurança.

A maioria dos animais abandonados são cães e gatos, com o verão a ser uma das alturas críticas do ano.

“Por norma, o maior número de abandono de animais de companhia ocorre durante o principal período de férias, nomeadamente no verão”, refere a GNR.

Lembrando que “a adoção de um animal de companhia acarreta sempre responsabilidades”, a força de segurança apela “a um comportamento responsável” mesmo em férias.

“Existem […] alternativas com as condições necessárias para que os animais sejam devidamente acolhidos, na impossibilidade de serem transportados para os locais de veraneio, sendo que a solução nunca passará por abandonar um animal de companhia”, sublinha a GNR.

O mesmo apelo é deixado pela PSP, que pede a todos os cidadãos que “respeitem os “direitos dos animais””.

Segundo o Código Penal, o crime de abandono de animal de companhia é punido com até seis meses de prisão ou até 60 dias de multa.

No sábado assinala-se o Dia Internacional do Animal Abandonado.

Em três meses de época balnear registaram-se 17 interdições a banhos

Entre maio e julho de 2025 foram declaradas 17 interdições a banhos em praias de Portugal continental, 14 por contaminação microbiológica, duas por salmonela e uma por precaução, abrangendo um total de 16 estâncias balneares, informou a associação Zero.

Segundo a associação ambientalista, estes dados representam uma diminuição para quase metade do número de zonas balneares com problemas idênticos no ano passado: 31.

De acordo com a Zero, existem atualmente 673 águas balneares cuja monitorização é reportada, com um “número limitado de praias a revelarem problemas”.

Em relação a Portugal continental, onde existem 526 águas balneares, entre maio e julho, registaram-se 34 desaconselhamentos de banhos, mais três que em 2024, 21 dos quais devido a contaminação microbiológica, afetando um total de 27 águas balneares.

Na Região Autónoma da Madeira, verificaram-se até agora quatro situações de desaconselhamento de banhos, avança a Zero, enquanto nos Açores, os dados disponíveis apontam para a ausência de quaisquer restrições.

No mês de agosto, já se verificaram 13 situações de desaconselhamento ou proibição de banhos, cinco das quais comprovadamente devido a contaminação microbiológica.

Nestas zonas balneares em que se verificou contaminação microbiológica, a Zero refere ter havido “ultrapassagem dos limites fixados tecnicamente a nível nacional relativamente a pelo menos um dos dois parâmetros microbiológicos que são avaliados (Escherichia coli e Enterococus intestinais)”.

A praia que apresentou maior número de situações de água imprópria para banhos foi a de Matosinhos, com três situações de desaconselhamento ou proibição de banhos e uma situação de interdição durante praticamente duas semanas.

Segundo a Zero, os problemas que afetaram a água balnear de Angeiras Norte, também no concelho de Matosinhos, onde se verificou um período de desaconselhamento de banhos e também de interdição da praia, conduziram a que este concelho fosse aquele onde foram identificados maiores problemas de qualidade da água no país.

De acordo com a associação ambientalista, a situação verificada nos últimos dias na praia da Nazaré, onde uma descarga associada ao sistema de saneamento conduziu mais de 100 pessoas aos serviços de saúde, “é um claro alerta para que as entidades responsáveis façam um maior esforço para evitar este tipo de riscos de contaminação de praias próximas”.

No caso das praias de Angeiras Norte, em Matosinhos e de Labruge, em Vila do Conde, e de acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), “foram descargas industriais” no rio Onda que viriam a afetar praias adjacentes à foz, “mostrando quão importante é a fiscalização e cumprimento de regras por parte das empresas no que respeita às águas residuais”.

Relativamente ao que se passou no Algarve, os desaconselhamentos verificados nas praias de Alagoa — Altura e Praia Verde, ambas no concelho de Castro Marim — mostram, segundo a Zero, ser necessário, “apesar do já enorme esforço de amostragem à escala nacional, complementá-lo com amostras extra”.

A associação ambientalista considera que naquelas e em outras praias “com uma baixa frequência de recolha de amostras pelo historial de excelente qualidade, pode haver episódios de poluição não detetados”.

Nenhuma das 81 praias classificadas pela associação como Praia Zero Poluição (zonas balneares onde não foi detetada qualquer contaminação nas análises efetuadas ao longo das três últimas épocas balneares) foi abrangida por desaconselhamento ou interdição associada à ultrapassagem de parâmetros microbiológicos, de acordo com todos os dados disponibilizados.

Os dados foram recolhidos pela Zero tendo por base os pontos de situações mensais efetuados pela APA e pela Direção Geral de Saúde (DGS) para as águas balneares de Portugal Continental.

Interface com IA transforma palavras apenas imaginadas em discurso falado

Uma interface cérebro-computador permitiu que pessoas com paralisia transformassem diretamente os pensamentos em palavras, com menos esforço do que técnicas anteriores, nas quais era necessário fazer uma tentativa física de falar. Mas ainda estamos muito longe verdadeiramente ler pensamentos. Pessoas com paralisia podem agora ver os seus pensamentos convertidos em fala apenas ao imaginarem falar mentalmente. Embora as interfaces cérebro-computador já consigam decifrar a atividade neuronal de pessoas com paralisia quando estas tentam fisicamente falar, esse processo pode exigir um esforço considerável. Na realidade, os cientistas andam pelo menos desde 2018 a tentar ler pensamentos com a ajuda de IA

Hezbollah rejeita desarmamento enquanto Israel mantiver ataques

Enquanto os ataques e a ocupação israelita prosseguirem, o Hezbollah não vai entregar as armas.

Num discurso emitido pela televisão libanesa, esta manhã, o responsável máximo do Hezbollah referiu que “não pode haver soberania libanesa sem resistência”.

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Naim Qassem lembrou que, com o movimento Amal, seu aliado muçulmano xiita, o Hezbollah decidiu adiar quaisquer protestos de rua contra o plano de desarmamento libanês, apoiado pelos Estados Unidos, na esperança que haveria espaço para diálogo com o governo libanês.

Governo a quem Qassem diria que o plano de desarmamento “despojaria a resistência das suas armas” e “abriria caminho para a expulsão dos combatentes das suas casas”. Mas sem diálogo, o Hezbollah deixou críticas ao governo libanês.

“O dever do Governo é construir o país, não entregá-lo ao inimigo israelita e americano”, referiu Qassem, que conclui que está a executar “ordens americanas e israelitas” para acabar com a resistência. E se as armas do Hezbollah forem removidas, o Governo libanês será responsável por qualquer agitação ou conflito interno que possa surgir como resultado dessa decisão. Como manifestações de protesto ” que podem chegar á embaixada dos Estados Unidos”.

“Não haverá vida no Líbano” se o Governo tentar tomar as armas à força, avisou.

Em direto/ Trump e Putin vão estar “cara a cara” no Alasca para falar de guerra e paz

Trump e Putin “cara a cara” no Alasca para falar de guerra e paz

O futuro da Ucrânia passa hoje pelo Alasca, uma antiga colónia russa onde os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se vão reunir sem a participação do país invadido por Moscovo.

Donald Trump e Vladimir Putin vão falar “cara a cara” sobre a guerra iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022, quando invadiu o país vizinho para o “desmilitarizar e desnazificar”, como anunciou na altura o líder russo.

Depois de uma primeira conversa apenas com a presença de intérpretes, delegações dos dois países vão juntar-se a Trump e a Putin numa reunião que incluirá um almoço de trabalho, segundo o programa anunciado pelas autoridades russas.

A cimeira, durante a qual serão discutidos outros temas relacionados com a segurança internacional, está marcada para as 11h30 locais (20h30 em Lisboa).

Vai realizar-se numa base militar perto de Anchorage, a capital do maior dos 50 estados norte-americanos, “encravado” entre o Canadá e a Rússia, situada a meros 82 quilómetros do outro lado do estreito de Bering.

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