F1 vai voltar a Portugal? Os possíveis custos e o espaço (em falta) no calendário

Luís Montenegro anunciou, na Festa do Pontal, que Portugal vai “formalizar” o regresso da Fórmula 1 a Portugal, aoAutódromo Internacional do Algarve. A F1 esteve pela última vez no circuito de Portimão em 2021, numa altura em que o campeonato precisava de encher o calendário para combater os impedimentos da pandemia de covid-19.

A F1 tem, atualmente, 24 corridas por ano: dez na Europa, quatro na Península Arábica, seis no continente americano (com três só Estados Unidos da América), três na Ásia e uma na Oceania. E enquanto o número de corridas não deve aumentar, a lista de interessados em entrar no calendário tem crescido.

O responsável do Autódromo do Algarve, Miguel Praia, preferiu não comentar a hipótese à Autosport, publicação especializada de desportos motorizados. “Desde o tempo do nosso querido Paulo [Pinheiro] que mantemos a porta da F1 aberta. De momento, não podemos acrescentar mais”, afirmou.

Há espaço no calendário de F1?

Muito pouco. Os regulamentos ainda permitem chegar às 25 corridas, numa altura em que a F1 faz 24 Grandes Prémios por ano, mas atingir o número atual de corridas não foi pacífico. Sabendo disso, o atual chefe da Fórmula 1, Stefano Domenicali, disse recentemente à Auto Hebdo que “vamos ficar neste número, mas algumas corridas vão entrar em rotação”.

Com a F1 em crescimento, não faltam candidatos ao calendário: além de Portugal se estar a juntar à lista, pelo menos África do Sul, Nigéria, Ruanda, Tailândia, Turquia e Coreia do Sul querem entrar no mundo da F1. Aqui, as prioridades da F1 estão na Tailândia e numa corrida no continente africano.

F1 tem calendário de nove meses em 2026. Imola sai para dar lugar a Madrid

Geograficamente, há outro desafio para a candidatura. A F1 já tem uma corrida em Espanha, no circuito nos arredores de Barcelona, e vai passar a ter outra em 2026, com a primeira corrida citadina em Madrid. O contrato de Barcelona termina em 2026, abrindo uma hipótese, mas a Fórmula 1 pode sentir que o mercado da Península Ibérica já está bem explorado. Uma renovação do contrato de Barcelona pode dar pistas ao que é possível a Portugal, dependendo dos termos revelados.

Rotação de corridas pode abrir espaço

A saída do GP dos Países Baixos depois de 2026 vai abrir espaço no calendário, mas a corrida em Imola (no quintal da Ferrari, no norte de Itália) — que caiu do calendário para a entrada de Madrid — quer voltar, apesar de isso parecer improvável. A melhor hipótese para Portugal parece ser o sistema de rotação entre corridas, que pode começar em 2028.

Esse é o primeiro ano em que o contrato de uma corrida atual, o do GP da Bélgica, deixa espaço para outra corrida assumir o lugar desse Grande Prémio no calendário — a Bélgica tem corridas asseguradas em 2026, 2027, 2029 e 2031. Se Barcelona desaparecer mesmo da F1, o Autódromo do Algarve poderia entrar na F1 em rotação com o circuito de Spa-Francorchamps e aparecer no calendário em 2028 e 2030.

Resumindo, com a Bélgica a já ter rotatividade prevista no contrato, há candidatos a encaixar nesses espaços: Barcelona, Azerbaijão e, talvez, Portugal.

A renovação dos contratos atuais, sem rotação, de Barcelona e Azerbaijão pode depender do quão cedo a F1 considera possível ter um Grande Prémio na Tailândia, ou num país africano, para ocupar esses espaços — o que empurraria essas corridas para um sistema de rotação.

Quanto custa ter uma corrida de F1?

Para ter uma corrida de F1 em Portugal, é preciso pagar à F1. No último ano em que se falou de um regresso da F1 a Portimão, estaria a negociar-se um contrato de 25 milhões de euros, segundo disse a presidente da câmara à SIC Notícias.

Os pagamentos dos promotores dos circuitos são uma das maiores fontes de receitas do campeonato: em 2024 renderam 999,4 milhões de dólares dos 3,4 mil milhões de receitas totais, de acordo com a Standard & Poors. Isso significa que, em média, cada corrida pagou, em 2024, 41,6 milhões de dólares pelo privilégio de estar no calendário da F1. Apesar de haver secretismo em torno dos valores dos contratos, sabe-se que nem todos pagam o mesmo.

Leclerc perdeu 1,4 segundos por volta no GP Hungria com um misterioso problema no chassis

O Mónaco será quem paga menos pela corrida — depois de décadas sem pagar, o valor é agora de 20 milhões por ano, segundo a CNBC. Na outra ponta da escala estão principalmente as corridas no Médio Oriente: a Arábia Saudita paga perto de 60 milhões de dólares por ano, tal como o Qatar. O Azerbaijão também está entre estes valores.

As corridas europeias estão, tendencialmente, entre as que menos pagam, não ultrapassando os 30 milhões de dólares por ano. O valor mais alto na Europa será o do Grande Prémio da Hungria, em torno dos 40 milhões anuais, enquanto a corrida de Barcelona pagava 25 milhões em 2023. Mas os contratos definem, habitualmente, aumentos anuais, tradicionalmente de 5%.

Como se cobrem estes custos? Os patrocínios visíveis em torno do circuito são geridos pela F1 e, por isso, receitas da própria F1, mas ainda há corridas com os seus próprios patrocinadores titulares (como Singapura), o que contribui para reduzir a fatura. Na falta desse investimento privado, apenas o interesse de governos paga os custos. Seguem-se as receitas de bilhetes, e possíveis concessões para a venda de alimentação.

Em 2020, Portugal terá pagado pouco ou nada à F1 pelo Grande Prémio, e pouco mais em 2021. Esses anos, em que a F1 precisava de corridas para compensar os impactos da covid-19, foram uma exceção.

O que está a favor do circuito do Algarve?

Há algo inegável: os pilotos gostam do Autódromo Internacional do Algarve.

“A pista é incrível. Demorou algumas voltas a entrar no ritmo porque as curvas são cegas, mas assim que entramos no ritmo, é muito bom”, disse Charles Leclerc em 2020. Pierre Gasly acrescentou que nas primeiras voltas sentiu “o estômago como se estivesse numa montanha-russa”.

“É muito desafiante, há muitas curvas cegas, alta velocidade, baixa velocidade, travagem combinada [com curva], portanto é bastante incomum”, continuou o francês.

Os elogios também eram seguidos por Lewis Hamilton, então ‘apenas’ com seis campeonatos do mundo e ainda na Mercedes. “Na saída da curva 8, está-se a olhar para o céu durante algum tempo e não se faz ideia do que está depois da colina. Na curva 11, não sabes onde estás e de repente estás na curva”, descreveu o então campeão em título.

A ondulação e desafio da pista é mesmo o maior ponto forte do Autódromo.

O que está contra o circuito do Algarve?

Um ponto contra o circuito é a falta de acessos. Para chegar ao circuito na Mexilhoeira Grande sem usar caminhos de terra, apenas existe o Caminho Municipal 1054 (CM1054), acessível na saída 3 da A22. A experiência de 2020, com longas filas, mostrou que esse acesso é insuficiente para o volume de pessoas de um dia de corrida — nem com autocarros a ir buscar adeptos às cidades nos arredores.

O circuito também não tem parques de estacionamento da dimensão necessária para acomodar todos os carros de adeptos — em 2020, recorreu a terrenos de terra batida nas imediações, além dos muitos carros estacionados pelas estradas. A queda de chuva algo forte, ainda que por pouco tempo, após a corrida, transformou os parques improvisados em lama, dificultando a saída de carros.

Presidente da FIA sugere que Fórmula 1 não vai voltar a Portugal

Coelhos demoníacos com chifres à solta no Colorado. Não é um filme de terror, é um vírus

Um grupo de coelhos no Colorado com excrescências grotescas parecidas com chifres pode parecer saído de um filme de terror de baixo orçamento, mas os cientistas garantem que não há razão para alarme — os bichinhos peludos têm apenas um vírus relativamente vulgar. Coelhos-bravos avistados recentemente na região de Fort Collins, no norte do Colorado, nos Estados Unidos, estão infetados com o papilomavírus de Shope. Essencialmente inofensivo, este vírus provoca o crescimento de formações semelhantes a verrugas, que se projetam e espalham das suas cabeças, como se fossem chifres ou tentáculos. Fotografias destes animais viralizaram na internet e inspiraram uma

De mágico a lenda eterna: Ricardinho termina carreira no futsal aos 39 anos

O ala internacional português Ricardinho anunciou esta sexta-feira, aos 39 anos, o final de uma carreira no futsal repleta de títulos e prémios individuais que o deixam na galeria dos melhores de sempre na modalidade.

“Hoje venho aqui pôr um ponto final na minha carreira desportiva, enquanto profissional. É a mais difícil decisão de sempre da minha vida como atleta”, afirmou Ricardinho, numa conferência de imprensa na Cidade do Futebol, em Oeiras, que contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença, e um vídeo enviado pelo selecionador Jorge Braz.

Eleito por um recorde de seis vezes o melhor jogador de futsal do mundo, em 2010 e entre 2014 e 2018, pelo portal especializado Futsal Planet, Ricardinho começou no Miramar FC, notabilizou-se no Benfica e passou pelo Nagoya Oceans (Japão), CSKA Moscovo (Rússia), Inter Movistar (Espanha), ACCS (Paris), Pendekar United (Indonésia), Riga FC (Letónia) e Ecocity Genzano (Itália), o último clube da carreira.

Arrebatou o Mundial2021 e o Europeu2018 ao serviço da seleção portuguesa, que representou 188 vezes, e levantou três Ligas dos Campeões, cinco campeonatos portugueses, quatro Taças de Portugal, cinco Supertaças, seis Ligas espanholas, uma Liga francesa, três Ligas japonesas, uma Liga letã, entre muitos outros títulos.

Concentração motard de Góis cancelada devido a incêndios na região

A concentração motard de Góis, no interior do distrito de Coimbra, que começou na quinta-feira e deveria decorrer até domingo, foi cancelada devido aos incêndios florestais que lavram naquela região, disse fonte da GNR.

“Vai haver o cancelamento do evento”, adiantou fonte do comando territorial da GNR de Coimbra sobre a iniciativa anual que reunia cerca de 20 mil pessoas em Góis, concelho localizado entre os municípios da Lousã e de Arganil, onde lavram incêndios florestais de grande dimensão. De acordo com a mesma fonte, foi dada ordem de evacuação do recinto da concentração, onde estavam milhares de motociclistas.

Ouvido pela Lusa, Nuno Bandeira, presidente do Moto Clube de Góis, promotor do evento, explicou que o cancelamento da 32ª Concentração Internacional de Motos foi decidida para preservar a segurança dos participantes face aos incêndios que lavram naquela zona do centro do país.

“Temos de preservar a segurança, não só de quem nos visita, mas também de todas as pessoas que estão a trabalhar no evento. E após reunião com a Proteção Civil, a comissão distrital de Proteção Civil (…) ficou decidido o cancelamento da concentração”, revelou.

O cancelamento e a evacuação do recinto da concentração está a decorrer, segundo Nuno Bandeira, sem problemas, tendo a GNR dado indicações para que os motociclistas deixem Góis pela Estrada Nacional (EN) 2, em direção a norte por Vila Nova de Poiares e a sul por Pedrógão Grande.

“Está a correr tudo bem, quero agradecer aos motociclistas, entenderam, compreenderam a mensagem e estão a sair de uma forma ordeira, sem criar complicações no trânsito. Inicialmente era o nosso receio, que houvesse aqui algum tipo de complicação, que as pessoas entrassem em pânico, mas não, está a correr tudo de forma ordeira”, reafirmou o organizador.

Nuno Bandeira adiantou ainda que a decisão da Proteção Civil em propor o cancelamento da concentração foi tomada atempadamente e que esse facto permitiu à organização “preparar tudo devidamente, com comunicados periódicos, para não criar esse pânico e para que as pessoas saiam de Góis de uma forma ordeira”.

“Com o objetivo claro de, no próximo ano, quererem regressar a Góis”, argumentou.

Portugal ativa Mecanismo Europeu de Proteção Civil após “noite extremamente complexa” e pede 4 aviões Canadair

Siga aqui o nosso artigo em direto sobre os incêndios em Portugal

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil confirmou a ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, na sequência de não terem conseguido conter o incêndio no concelho da Lousã e outros grandes fogos que lavaram na regikçao centro durante esta madrugada. Em briefing pelas 12h de sexta-feira, foi indicado um pedido de apoio com quatro aviões Canadair até ao dia 18 de agosto.

O comandante nacional Mário Silvestre diz que os dois aviões enviados por Marrocos vão continuar nos teatros de operações até esta segunda-feira e, sobre os meios solicitados a nível europeu, não consegue adiantar uma data concreta para a sua chegada. Admite, no entanto, que se o processo seguir de forma célere, podem chegar ao terreno já este sábado.

“Somos o sétimo país da Europa a ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil”, acrescenta o comandante Mário Silvestre, referindo que decidiram recorrer, em primeiro lugar, aos “acordos bilaterais” — com o pedido de auxílio de meios adicionais vindos de Marrocos e Espanha — mas com a “expansão dos incêndios no dia de ontem”, uma “noite extremamente complexa”, a decisão foi de efetivamente ativar o mecanismo da União Europeia.

Só nesta última semana, pelo menos seis países ativaram o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. De acordo com a página da Comissão Europeia, Portugal agora junta-se à Grécia, a Espanha, à Bulgária, ao Montenegro e à Albânia, que solicitaram apoio adicional dos restantes Estados-membros da União Europeia para lidar com os respetivos incêndios florestais.

O representante da ANEPC refere que a área ardida pelos incêndios de Sátão e Trancoso já ultrapassa os 56 mil hectares, mencionando que o fogo em Lousã progrediu cerca de 30 km em apenas três horas numa das suas frentes ativas.

O comandante operacional informou que foram criadas sete zonas de apoio às populações para garantir o acolhimento de todos os que tenham eventualmente de abandonar as suas casas, duas em Sátão e cinco em Piodão. Quanto a ferimentos, indicou que um bombeiro ficou ferido e dois transportados para unidades hospitalares, assim como um civil assistido e dois reencaminhados para hospitais.

Este mecanismo já foi ativado 16 vezes este verão, como nota a Comissão, que realça as elevadas temperaturas e os incêndios “catastróficos” em todo o continente. “O número de ativações em 2025 já é igual ao número total de ativações do mecanismo feitas em 2024”, lê-se também.

A presidente da Comissão Europeia disse esta sexta-feira que “a solidariedade não conhece fronteiras” e que “está a ser mobilizado” o apoio de quatro aviões Canadair para auxiliar Portugal no combate aos incêndios florestais. “A nossa luta contra os incêndios florestais continua. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. A solidariedade europeia não conhece fronteiras. O nosso apoio está a ser mobilizado”, escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.

A Comissão Europeia confirmou à Lusa que está a “mobilizar o apoio” que Portugal pediu, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para ajudar a combater os incêndios florestais no país. “Sim, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, nós estamos a mobilizar o apoio que o país pediu”, disse à Lusa a porta-voz do executivo comunitário europeu Eva Hrncirova.

O azar voltou a bater à porta de Miguel Oliveira: piloto português caiu no primeiro dia do Grande Prémio da Áustria

Cumprido o período de férias, as emoções do MotoGP estão de regresso. Depois de três semanas de pausa para os pilotos e as equipas descansarem, a prova rainha do motociclismo deslocou-se para Spielberg, com o Grande Prémio da Áustria a receber a 13.ª corrida deste ano. Entre sexta-feira e domingo, os melhores pilotos do mundo vão competir no exigente traçado do Red Bull Ring. Entre eles está, claro, Miguel Oliveira, piloto português da Prima Pramac Yamaha que continua com o futuro incerto para 2026. Ao cabo de 12 Grandes Prémios, o atleta de Almada é 25.º no Mundial de pontos, com apenas seis pontos, ao passo que a sua equipa ocupa o 11.º lugar na classificação por equipas, com 61.

À entrada para a segunda metade da temporada, Oliveira continua numa batalha direta com Jack Miller por uma vaga na equipa satélite da Yamaha para o próximo ano. Inicialmente, esperava-se que o fabricante japonês tomasse a decisão antes da paragem de verão, no entanto essa decisão foi adiada para depois das férias. Para já ainda não é conhecida, embora a Yamaha procure um piloto experiente para liderar o seu novo projeto técnico, em estreita colaboração com Iwata. Como Miguel e Jack se enquadram nessa condição, as próximas corridas deverão ser decisivas para o futuro dos dois pilotos da Pramac. O português tem demonstrado consistência e capacidade de adaptação às adversidades que tendem a surgir em situações de corrida e até na sua moto, ao passo que o australiano procura recuperar a forma de outros anos.

“Após três semanas de férias — agradáveis e importantes —, estou muito feliz por estar na hora de voltar ao trabalho. Mal posso esperar para ver a minha equipa novamente e começar a trabalhar. As últimas duas corridas foram difíceis, não vou esconder isso, mas estou confiante de que podemos alcançar bons resultados, tanto na Áustria como na Hungria. Serão dois desafios muito diferentes — um é uma pista que não conhecemos, e o outro é, no papel, um pouco difícil para a Yamaha —, mas estamos otimistas”, referiu Miguel Oliveira aos meios de comunicação da sua equipa.

Na primeira sessão de treinos livres, realizada durante a manhã desta sexta-feira, o sol apareceu em força no Red Bull Ring, mas não deu alento a Miguel Oliveira, que não foi além do 21.º e último lugar, a segundo e meio de Marc Márquez (Ducati), que realizou o tempo de 1.29,376 minutos à décima tentativa e procura a primeira vitória da sua carreira na Estíria. O seu colega de equipa Pecco Bagnaia terminou em segundo, a 31 centésimos, ao passo que Marco Bezzecchi (Aprilia) foi terceiro, a 386 milésimos. Esta sessão serviu ainda para as equipas testarem um novo sistema de auxílio eletrónico, o sistema de controlo de estabilidade, que reduz o torque do motor quando a moto começa a derrapar, evitando assim a derrapagem.

Na sessão da tarde, cronometrada e com o acesso à Q2 em discussão, a temperatura da pista subiu para perto dos 60ºC e a sessão começou a todo o gás, com Jorge Martín (Aprilia) a sofrer um acidente na volta de saída e a ser obrigado a substituir a sua moto. Pouco depois, numa fase em que Pedro Acosta (KTM) liderava, Fabio Quartararo (Yamaha) e Miguel Oliveira caíram na curva 6, devido à presença de óleo na pista, deixado pela moto de Jack Miller. Nos últimos dois minutos da sessão, Marc Márquez voltou a arrebatar o melhor tempo, com 1.28,117 e apurou-se para a Q2 à frente de Acosta e de Bagnaia. Oliveira não conseguiu melhorar e terminou em 19.º, tendo de passar pela Q1 no sábado.

Carlos Moedas manifesta-se contra aumento do número de voos no aeroporto de Lisboa: “caminho não é aceitável”

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa expressou esta sexta-feira a sua “total oposição” ao plano da ANA de aumentar o número de movimentos do aeroporto de Lisboa, isto sem realizar obras na infraestrutura. “Já por diversas vezes referi que este caminho não é aceitável e que comigo tal não acontecerá”, salienta Carlos Moedas em comunicado enviado às redações.

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Greve dos observadores meteorológicos e geofísicos com adesão superior a 90%

A greve dos observadores meteorológicos e geofísicos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) conta hoje com uma adesão superior a 90%, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

A adesão dos trabalhadores com funções de observador meteorológico e geofísico à paralisação convocada pela FNSTFPS dá, assim, “uma resposta firme à ausência de resposta do Governo às suas reivindicações”, considerou a federação num comunicado.

A adesão de 90% foi conseguida, segundo a FNSTFPS “apesar de nas últimas horas do dia de ontem [quinta-feira], o Conselho Diretivo do IPMA ter exercido muita pressão para que os trabalhadores não exercessem o direito à greve, tentando impor de forma ilegal serviços mínimos que não foram previamente negociados com a Federação”.

Os trabalhadores com funções de observação meteorológica e geofísica exigem “resposta urgente às suas reivindicações que passam pela consolidação das mobilidades intercarreiras e a abertura de concursos para todos os trabalhadores que exercem as funções de observador meteorológico e geofísico”, refere o comunicado.

Em causa, segundo a estrutura sindical, estão cerca de 60 trabalhadores que desempenham as mesmas funções, mas que estão em quatro carreiras distintas, com salários diferentes e perspetivas diferentes de progressão na carreira.

Orlando Almeida, dirigente da FNSTFPS, disse à Lusa na segunda-feira que “nada foi feito” pela tutela para alterar a situação e integrar, como deveria ser, todos os trabalhadores na carreira técnica superior.

O dirigente admitia que a paralisação, de 24 horas, poderia afetar o serviço de informação meteorológica prestado aos aeroportos e aeródromos.

Contactado pela Lusa, o Ministério da Agricultura e do Mar, que tutela o IPMA, indicou que “está a articular esforços” com o Ministério das Finanças “para resolver esta situação”.

“Em causa está o processo da consolidação da mobilidade intercarreiras dos observadores meteorológicos do IPMA, uma aspiração dos trabalhadores que remonta a 2017 e à qual o atual Governo pretende dar resposta”, referiu o Ministério da Agricultura e do Mar.

M’AR De AR Auria: um refúgio moderno no coração de Lisboa

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O M’AR De AR Auria é a escolha ideal para quem procura um equilíbrio perfeito entre qualidade, conforto e preço justo.

Lisboa, menina e moça, continua a encantar quem a visita, e são cada vez mais. A capital portuguesa vive tempos de ouro no turismo, e os números confirmam isso mesmo: só em 2025, cerca de 8,5 milhões de pessoas percorreram as suas ruas, miradouros e colinas. E não parece haver travão à vista, pois tudo indica que esse número vai continuar a crescer.

E com tanta gente a chegar, o que se procura é simples: um lugar confortável, bem situado e a um preço equilibrado. Em Lisboa, há hotéis de luxo para todos os gostos, mas o verdadeiro desafio é descobrir um de 3 estrelas que ofereça o essencial com qualidade e sem exageros na fatura.

E é precisamente neste contexto que surge o M’AR De AR Auria, um hotel discreto, acolhedor e com tudo o que é necessário para uma estadia confortável em Lisboa, pertencente ao grupo M’AR De AR Hotels, que conta com uma longa experiência na hotelaria.

Tudo começou em Évora, há cerca de 30 anos, com os seus dois hotéis, Aqueduto e Muralhas. Mas a vontade de chegar a Lisboa sempre existiu e, em 2019, concretizou-se com o restaurante Degust’AR, que, apesar da pandemia, manteve-se firme, assim como a vontade de abrir um hotel na cidade. Foi no ano passado que finalmente surgiu a oportunidade de adquirir um hotel, hotel este que já estava em funcionamento com outra gerência, e que tinha passado por uma grande remodelação, encontrando-se em processo de transição de 3 para 4 estrelas. Depois da aquisição pelo grupo Mar d’AR, foram feitas algumas mudanças, sobretudo a nível estético, para aproximar mais o espaço da marca e dos hotéis em Évora. Porém, e ao contrário dos hotéis de Évora, o Mar d’Ar Auria acaba por ser mais um hotel de city break, ideal para estadias curtas e, por isso, mais vocacionado para turistas estrangeiros, embora não exclusivamente.

No entanto, o M’AR De AR Auria segue a linha poética dos seus “irmãos” alentejanos. A expressão “M’AR De AR” nasce de um jogo de palavras que evoca não um mar de água, como seria de esperar, mas sim um mar de ar, que é uma imagem inspirada na vastidão da paisagem alentejana, no céu aberto, no silêncio e no respirar tranquilo que só o interior do país sabe oferecer. É uma forma de traduzir, em nome, aquilo que se sente quando se está no Alentejo: um espaço amplo, sereno e cheio de ar.

Já “Auria” remete-nos para a capital, mais concretamente para a época áurea de Lisboa – tempos marcados pela riqueza das descobertas, pelo ouro das conquistas e pelo brilho da cidade que se abria ao mundo. Ao juntar os dois elementos, o nome do hotel acaba por unir dois mundos: a calma e o espaço do Alentejo, com o esplendor e a energia de Lisboa.

O Echo Boomer passou uma noite no M’AR De AR Auria para explorar todos os recantos do espaço e perceber, na prática, até que ponto vale a pena optar por um hotel de 3 estrelas que oferece muito mais do que o que se espera.

Todo o hotel é surpreendentemente arejado e luminoso, com uma sensação de espaço que se faz notar logo à entrada. A receção é bastante acolhedora e muito elegante, com um detalhe curioso que nos deixou curiosos: para além de ter uma fatia de bolo sempre pronta a ser servida, há também uma máquina de pipocas, que enche o espaço com um cheirinho doce irresistível.

Outra área muito agradável é a zona exterior, diretamente ligada ao espaço onde é servido o pequeno-almoço. Este ambiente convida a ficar: seja para relaxar, jogar cartas, ler tranquilamente ou até mesmo trabalhar ao computador. Café e chá estão disponíveis ao longo do dia, um detalhe simples que ajuda a tornar o espaço ainda mais acolhedor e funcional.

A cozinha do hotel está preparada para servir apenas os pequenos-almoços, que são completos e variados, pelo menos para a categoria. Já as restantes refeições podem ser feitas no restaurante Degust’AR Lisboa, também pertencente ao grupo M’AR De AR, e que tivemos oportunidade de visitar – a nossa experiência completa pode ser lida aqui.

No piso inferior, foi aproveitado um espaço generoso para instalar o ginásio, aberto 24 horas por dia e muito bem equipado. O ambiente é cuidado, com várias máquinas e espaço suficiente para receber vários hóspedes em simultâneo, o que revela uma aposta consciente do grupo na promoção do bem-estar físico durante a estadia.

Outro ponto forte do M’AR De AR Auria é, sem dúvida, o ambiente calmo que se sente em todo o edifício. Mesmo estando numa zona movimentada da cidade, o interior do hotel transmite uma sensação de recolhimento e silêncio que não se encontra em qualquer alojamento citadino.

No que toca à oferta de alojamento, o hotel conta com um total de 52 quartos, incluindo duas suites, dois executivos e algumas unidades deluxe. Estão distribuídos por vários pisos, acessíveis tanto por escadas como por elevador. Todos os quartos estão equipados com o essencial para uma estadia confortável: cama espaçosa, secretária, televisão, ar condicionado, cofre e casa de banho privativa. Alguns incluem ainda uma pequena área de estar ou varanda, oferecendo um extra de comodidade para quem fica mais do que uma ou duas noites.

O quarto onde ficámos era uma suite encantadora, decorada em tons neutros e pastel, que transmitia uma sensação imediata de conforto e serenidade. A grande cama king size dominava o espaço e não desiludiu: dormimos toda a noite como bebés. Mesmo em frente, uma televisão de grandes dimensões, inserida dentro de um grande espelho – algo que já vimos acontecer noutras unidades hoteleiras -, oferecia um toque moderno e sofisticado.

Um dos detalhes mais marcantes era a cabeceira da cama, estofada e alta até ao teto, ladeada por espelhos verticais e candeeiros suspensos, que contribuíam para reforçar a elegância do espaço e criar um ambiente suave e acolhedora.

Na entrada da suite encontrava-se um armário funcional, seguido de uma secretária com cadeira, ideal para quem precise de trabalhar um pouco durante a estadia. E para quem chega cansado de uma viagem ou simplesmente gosta de começar o dia com energia, havia ainda uma máquina de café de cápsulas.

A suite incluía ainda uma pequena sala de estar adjacente, equipada com um sofá confortável, mesa de apoio e uma segunda televisão, ideal para dividir o ambiente entre descanso e lazer sem sair do quarto.

Já a casa de banho surpreendeu pelo espaço e pela organização. Estava dividida em três zonas distintas: uma área com duche walk-in, outra com sanita (bem isolada), e por fim a zona dos lavatórios, com espelhos amplos e bastante espaço para arrumação, algo sempre bem-vindo quando se viaja a dois.

Tivemos também à nossa disposição um pequeno terraço com mesa e cadeiras, que aproveitámos bastante, especialmente à noite, quando o calor dava uma trégua. Embora a vista fosse para os prédios mesmo em frente, o espaço oferecia alguma privacidade e, acima de tudo, permitia-nos respirar um pouco do ar típico de Lisboa.

Depois de aproveitarmos o conforto do quarto, decidimos sair para jantar e foi aí que percebemos outra grande vantagem do M’AR De AR Auria: a sua localização privilegiada no coração de Lisboa, mesmo perto dos principais pontos de interesse da cidade. Em poucos minutos a pé, estávamos nos bairros emblemáticos do Chiado, Bairro Alto e Baixa.

Para quem quiser explorar um pouco mais longe, há várias estações de metro nas proximidades, que facilitam o acesso a outras zonas da cidade e arredores. O que mais nos agradou foi o equilíbrio perfeito que o hotel oferece: situado numa zona tranquila, mas a um passo das áreas mais movimentadas, garantindo sossego sem perder a conveniência de estar no centro.

Em suma, o M’AR De AR Auria pode ser oficialmente classificado como um hotel de três estrelas, mas oferece uma experiência com todo o conforto, elegância e serviços que normalmente esperamos de um quatro estrelas. Com quartos espaçosos e bem equipados, áreas comuns acolhedoras e uma localização que junta sossego e proximidade aos principais pontos de Lisboa, o hotel supera as expectativas e proporciona uma estadia que vale muito mais do que a sua categoria sugere.

Seja para uma escapadinha rápida ou para explorar a cidade com calma, o M’AR De AR Auria é o refúgio ideal para quem procura um equilíbrio perfeito entre qualidade, conforto e preço justo, tudo num ambiente que convida a sentir o verdadeiro pulsar de Lisboa.

Degust’AR Lisboa: onde o Alentejo se senta à mesa

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O Degust’AR Lisboa traz o verdadeiro sabor do Alentejo para a cidade, num ambiente que equilibra tradição e sofisticação.

Quando se fala em gastronomia nacional, é impossível não nos deixarmos envolver pela diversidade de sabores que cada região tem para oferecer. Surgem à mente os doces tradicionais que adoçam as nossas festas, as receitas passadas de geração em geração, e aquelas iguarias únicas que definem a identidade de cada canto do país. Entre estas riquezas, a culinária alentejana destaca-se com um brilho muito próprio. Desde as suas famosas migas ao azeite extra virgem que a torna única, a cozinha do Alentejo é, sem dúvida, uma referência essencial no panorama gastronómico nacional.

É lá que podemos encontrar o grupo M’AR De AR Hotels, que concretizou em 2019 um sonho antigo: trazer para a capital o mais puro sabor alentejano, com a abertura do restaurante Degust’AR, sob a alçada do Chef António Nobre.

Nascido em Beja, teve sempre como pano de fundo a cozinha – nos tachos da mãe, nas mãos da avó e nos sabores que davam identidade à sua terra. Mas foi já adulto, enquanto estava na Marinha, que decidiu entrar pela cozinha adentro e nunca mais saiu. Mergulhou na gastronomia alentejana com dedicação total, e assim foi moldando a sua visão, para criar uma cozinha de alma e memória, onde cada prato reflete equilíbrio entre herança e inovação.

Hoje, como Chef Executivo dos restaurantes dos Hotéis M’AR De AR em Évora (o Degust’AR, o Degust’AR Bistro e o Sabores do Alentejo), o chef traz para Lisboa uma versão honesta e elegante da cozinha que o viu crescer. Mas trazer o Alentejo para a capital tem os seus desafios. Lisboa é exigente, cosmopolita, com um público curioso, mas nem sempre habituado à rusticidade da cozinha tradicional. Para quem nunca provou a cozinha alentejana pode esperar sabores intensos, mas descomplicados.

Nós, por termos uma costela alentejana, já conhecemos bem esta cozinha típica. Foi por isso que, quando surgiu o convite para experimentar o menu do Degust’AR Lisboa, aceitámos sem hesitar – aproveitando também o facto de termos estado hospedados no M’AR De AR Áurea, do mesmo grupo M’AR De AR Hotels, e que podem espreitar aqui como foi a experiência.

Ao chegar, o espaço surpreende. O Degust’AR Lisboa é um espaço amplo e sofisticado, com capacidade para cerca de 100 pessoas. Embora não receba muita luz natural, a decoração em tons de azul-escuro combinada com madeira escura cria um ambiente elegante e acolhedor, especialmente apropriado para jantares. Ao centro da sala, uma garrafeira bem integrada acrescenta um toque de requinte e dá ao espaço uma atmosfera que faz lembrar uma cave elegante. Para quem prefere refeições ao ar livre, há também a possibilidade de ficar na esplanada, situada mesmo em frente ao restaurante. Algumas estruturas em madeira maciça, a par das mesas igualmente robustas, acrescentam um lado mais rústico ao ambiente.

O staff do Degust’AR Lisboa é muito simpático e o serviço é irrepreensível. Assim que estávamos prontos, foi feito prontamente o pedido e servida água fresca. Também trouxeram imediatamente o couvert, que consistiu em pão rústico alentejano, peça central do couvert, de textura densa, com uma crosta firme e um miolo húmido e ligeiramente ácido, típico deste pão tão português. Para acompanhar este sabor tão especial vinha uma cremosa manteiga, azeitonas e claro, um azeite alentejano muito aromático e delicioso.

Muito rapidamente chegaram as entradas, apresentadas no menu sob o nome Partilh’AR, um conceito apelativo, que reforça a ideia de partilhar os pratos e tornar a refeição ainda mais descontraída. Vieram primeiro uns Croquetes de alheira com maionese de alho, confecionados à moda do Alentejo, com carne de porco bem temperada, alho e pão. O aroma fumado sente-se logo, reforçando aquela vivência rústica que o Degust’AR tão bem quer transmitir. Em contraste, chegou depois o Ceviche de corvina, leve e fresco, onde o sabor cítrico do peixe marinado se destaca. É um prato simples, sim, mas com um detalhe inesperado: um puré de batata-doce moldado em pequenas espirais, que acentuava o toque a limão e criava um equilíbrio surpreendente entre o doce e o ácido. Terminámos esta ronda de entradas com um Tártaro de bovino Mertolengo trufado. Aqui, há uma fusão interessante entre a carne proveniente de Mértola – rica, suculenta, com origem em animais criados em pastagens alentejanas – e o sabor terroso e elegante da trufa. A carne é picada na hora, o que preserva a sua textura e eleva o sabor, mantendo sempre o protagonismo da Mertolenga.

E como ficámos tão rendidos ao tártaro de Mertolengo, acabámos por escolher o corte premium Mertolengo DOP, com um tempo de confeção de 25 minutos, o clássico Chateaubriand. Podemos garantir que a espera compensa, porque o prato é mesmo excecional: uma carne intensamente saborosa, que pede para ser saboreada com calma. É, sem dúvida, uma escolha segura para quem é apreciador de boa carne. A acompanhar, chegam batatas fritas, arroz de manteiga e batata a murro com azeite de alho e orégãos. As batatas fritas são secas, crocantes, com o ponto de fritura certo. A batata a murro vinha com um pouco mais de azeite do que o necessário, mas continuava deliciosa. Para finalizar o prato, vinham dois molhos servidos à parte: béarnaise e chimichurri, ambos equilibrados e bem integrados, dando ao prato um toque ainda mais especial.

Para terminar a refeição no Degust’AR Lisboa, quisemos encerrar com dois clássicos reinventados e pedimos uma fatia de Tarte de queijo basca e uma fatia de Sericá com ameixa d’Elvas. A tarte de queijo basca surpreendeu pela textura cremosa e ligeiramente tostada por fora, com um sabor intenso, mas delicado, que se desfaz na boca sem ser enjoativo. Já o sericá veio servido de forma tradicional, com a sua textura leve e húmida e um toque subtil da canela. A ameixa d’Elvas, doce e densa, contrastava lindamente com a leveza da sobremesa e elevava o conjunto, ligando-o ao melhor da doçaria alentejana. Foram duas escolhas acertadas que encerraram a refeição de forma perfeita, com aquele conforto doce que se espera no final de um almoço bem conseguido.

O Degust’AR Lisboa traz o verdadeiro sabor do Alentejo para a cidade, num ambiente que equilibra tradição e sofisticação. Cada prato revela a autenticidade da região, preparado com cuidado e paixão, oferecendo uma experiência gastronómica que fica na memória. Um espaço ideal para quem valoriza qualidade, conforto e sabor genuíno.

O Degust’AR Lisboa está situado na Rua Latino Coelho, 63. Para reservar mesa, basta ligar para o 211629620/962673777 ou, então, reservar diretamente através do site oficial.

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