Rosinha: “Vejo a luz de casa acesa às 3 da manhã e dou com a minha mãe a fazer crochê. Um dia depois gravei ‘Ela Faz Bicos e Outras Coisas’”

Estreiam-se nos álbuns em setembro, mas fazem música há vários anos: Moullinex e GPU Panic oficializaram a sua relação musical com o projeto MXGPU e vêm ao Posto Emissor falar sobre uma viagem inesquecível ao Japão, o poder do amor na pista de dança e o contrato que assinaram com a agência americana dos Radiohead e Arcade Fire. Na 244ª edição do podcast da BLITZ, falamos também sobre os polémicos Bob Vylan, o biopic de Ney Matogrosso, e discos de Lorde e Bruce Springsteen

Orbán volta a travar adesão da Ucrânia à UE: “A integração não se tornará realidade”

O primeiro-ministro húngaro voltou a insistir hoje que a Ucrânia não vai aderir à União Europeia (UE), afirmando que a sua opinião é a mesma de outros países, sem citar exemplos, que se opõem a tal expansão.

“A integração (da Ucrânia) não se tornará realidade”, declarou Viktor Orbán no seu discurso de sexta-feira na rádio pública Kossuth, sublinhando que a recusa do seu Governo, o principal aliado da Rússia na União Europeia, não pode ser ignorada.

“A Ucrânia não será admitida contra a vontade dos europeus”, afirmou Orbán.

A ministra dinamarquesa para os Assuntos Europeus, Marie Bjerre, cujo país ocupa a presidência da UE, alertou na quinta-feira que, se não houver progressos na expansão da UE, existe o risco de “perder” alguns dos países candidatos.

Bjerre descreveu a perspetiva de adesão à UE como “muito importante para a luta dos ucranianos pela liberdade” e que é também importante para a Moldova.

Orbán recordou que 95% dos húngaros que participaram num referendo recente rejeitaram a integração da Ucrânia na UE. Entretanto, apenas 25% dos húngaros com direito de voto participaram neste referendo não vinculativo.

O primeiro-ministro húngaro voltou a defender que a adesão da Ucrânia arruinaria a economia da UE e que, com a integração do país vizinho, “a UE importaria a guerra”.

O Governo de Orbán recusa-se a fornecer armas e apoio militar à Ucrânia e critica o apoio financeiro da UE a Kiev, ao mesmo tempo que acusa os seus parceiros da UE de serem belicistas por apoiarem o país vizinho, que foi invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Pelo menos 21 feridos em explosão de posto de gasolina em Roma

Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas depois de um posto de gasolina ter explodido esta sexta-feira, num bairro de Roma.

Ao todo, tratam-se de pelo menos oito polícias e um bombeiro que se encontravam no local para prestar auxílio a um camião que tinha colidido com uma infraestrutura da bomba de gasolina.

Segundo a Reuters, pelo menos três dos feridos têm queimaduras graves e cinco pessoas estão hospitalizadas.

Há expectativa que o número de feridos aumente.

A explosão foi ouvida por toda a capital de Itália e muitos viram uma grande nuvem de fumo à distância.

A circulação na estação de metro mais próxima foi suspensa, devido a uma ordem das autoridades locais.

Nas redes sociais, vários utilizadores perto do local estão a partilhar vídeos em que é possível ver o momento da explosão.

O Papa Leão XIV está a acompanhar “com apreensão” o que diz ser um “trágico acidente” e garante que está a rezar pelas vítimas envolvidas na explosão.

Explosão de posto de gasolina faz vários feridos em Roma

Várias pessoas ficaram feridas depois de um posto de gasolina ter explodido esta sexta-feira, num bairro de Roma.

Segundo a Reuters, três dos feridos têm queimaduras graves.

A explosão foi ouvida por toda a capital de Itália e muitos viram uma grande nuvem de fumo à distância.

A circulação na estação de metro mais próxima foi suspensa, devido a uma ordem das autoridades locais.

Nas redes sociais, vários utilizadores perto do local estão a partilhar vídeos em que é possível ver o momento da explosão.

Rússia ataca com mais de 500 drones após telefonema entre Trump e Putin

A Rússia lançou esta madrugada 11 mísseis e 539 drones, incluindo dispositivos de ataque não tripulados Shahed e réplicas, contra a Ucrânia, num ataque que começou logo após uma conversa telefónica entre Donald Trump e Vladimir Putin.

O Presidente dos Estados Unidos ligou ao seu homólogo russo e depois do telefonema disse que estava “infeliz” com conversa, que não resultou em “nenhum progresso” na direção de uma solução negociada para acabar com a guerra.

As defesas aéreas ucranianas conseguiram neutralizar 478 dos drones e mísseis no ataque, que visou principalmente Kiev.

Entre os mísseis utilizados encontram-se um hipersónico Kinzhal e seis balísticos Iskander-M ou a sua variante norte-coreana, KN-23.

Nove dos mísseis e 63 drones atingiram os alvos, de acordo com a força aérea ucraniana, um número de acertos superior ao habitualmente registado.

O ataque ocorre pouco depois de os Estados Unidos terem suspendido a entrega de mísseis de defesa aérea Patriot à Ucrânia, justificando a decisão com a necessidade de terem de avaliar os níveis dos seus próprios ‘stocks’ de armas.

O som das explosões dos mísseis e drones russos e das defesas aéreas ucranianas foi ouvido durante grande parte da madrugada na capital ucraniana, testemunhou a agência EFE.

Mais de 20 pessoas ficaram feridas em Kiev durante o ataque, de acordo com o presidente da câmara, Vitali Klichko, que também anunciou o registo de danos em vários bairros da capital.

Seis propostas vencem Orçamento Participativo da Amadora com investimento de 495 mil euros

A construção de um campo de futebol/basquetebol na Venda Nova integra o pacote das seis propostas vencedoras da 16.ª edição do Orçamento Participativo (OP) da Amadora, foi anunciado esta sexta-feira.

Com o tema “Intervenção no Espaço Público”, as propostas vencedoras vão integrar as Grandes Opções do Plano 2026, num investimento de 495 mil euros, foi divulgado. As propostas do Orçamento Participativo (OP) de 2026 do município da Amadora, distrito de Lisboa, foram anunciadas esta tarde, no auditório da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.

Numa nota enviada à agência Lusa, a Câmara da Amadora refere que foram colocadas a votação 17 propostas, resultando em seis vencedoras, que representam um investimento total de 495 mil euros e um prazo de execução previsto entre 2026 e 2027.

“Com a implementação da 16.ª edição do OP, a Câmara da Amadora visa incentivar a participação dos cidadãos na vida pública, aumentar a transparência e a eficiência da tomada de decisão, exigir ao poder político um maior cuidado na prestação de informação às populações quanto aos gastos públicos, gerar maior proximidade e confiança entre poder político e população e incrementar a participação democrática dos cidadãos”, justifica a autarquia.

Entre as propostas vencedoras está a construção de um campo de futebol/basquetebol na Venda Nova (150 mil euros), a instalação de novos equipamentos infantis no Casal de São Brás (150 mil euros) e a criação de um espaço seguro para cães e donos na Urbanização da Atalaia, freguesia das Águas Livres (50 mil euros).

Venceram ainda as propostas para a requalificação de passeio urbano, reparação de muro e requalificação de zona verde (15 mil euros), criação de um espaço canino da Venda Nova e a reabilitação do jardim 25 de Abril (80 mil euros).

Desde o início do OP da Amadora, em 2010, foram apresentadas 1.155 propostas, das quais 134 foram vencedoras e 111 concluídas. Em 31 de maio de 2025 o investimento concretizado era de 5,9 milhões de euros, com uma taxa de execução financeira de 69% e taxa de execução física de 83%.

Orcas assassinas estão a oferecer comida aos humanos. Podemos estar a ser manipulados

Os cientistas têm documentado orcas a largarem presas à frente dos humanos, como se nos estivessem a oferecer comida. Os motivos deste comportamento são incertos. Tanto pode ser uma tentativa de relacionamento entre espécies como de manipulação. Num estudo publicado esta segunda-feira no Journal of Comparative Psychology, foi revelado um comportamento fascinante nas orcas: querem partilhar as suas presas com os humanos. E embora as orcas não o tenham confirmado oficialmente, o mais provável é que esta seja a sua forma de estabelecer relações connosco. No entanto, a outra hipótese que os cientistas também deixaram em aberto: esta pode ser

“Acho que vamos ter uma luta de UFC”: como Trump quer assinalar os 250 anos dos Estados Unidos na Casa Branca, onde há “muito terreno”

O Presidente Donald Trump disse na quinta-feira que está a pensar organizar um combate da UFC nos terrenos da Casa Branca, com mais de 20.000 espetadores, para celebrar os 250 anos da independência americana.

“Temos lá muito terreno”, disse Trump, um entusiasta da UFC (Ultimate Fighting Championship, empresa norte-americana de promoção de artes marciais mistas) que assistiu a vários dos seus combates de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês) nos últimos meses e é amigo íntimo de Dana White, CEO da empresa detida pelo TKO Group Holdings, uma subsidiária maioritariamente detida pela Endeavor Group Holdings.

Trump anunciou a ideia no Iowa, durante o arranque de um ano de festividades para celebrar o 250º aniversário da América, a 04 de julho de 2026.

O Presidente republicano também anunciou um festival no National Mall, em Washington, e uma competição atlética com atletas de escolas secundárias de todo o país.

“Assim, todos os nossos parques nacionais, campos de batalha e locais históricos vão ter eventos especiais em honra do America 250. E eu até acho que vamos ter uma luta de UFC”, disse Trump.

“Penso nisso no terreno da Casa Branca. Temos lá um monte de terreno”, disse, acrescentando que seria uma “luta completa” com 20.000 a 25.000 pessoas na assistência.

Um porta-voz da Casa Branca revelou não ter pormenores a partilhar para além do anúncio do Presidente.

Trump recentemente desfrutou de ovações em pé e assentos ao lado de várias gaiolas onde se realizam os combates da UFC, incluindo uma aparição imediatamente após sua reeleição em 2024 e outra no mês passado, em que se sentou ao lado de White para assistir a duas lutas do campeonato.

Os combates da UFC inserem-se numa competição com regras mínimas, em que os lutadores recorrem a diferentes disciplinas das artes marciais.

Estudo. Mineração em águas profundas pode afetar a vida marinha

A mineração em águas profundas pode ter impacto na vida marinha, desde os organismos mais pequenos até aos grandes predadores, como peixes-espada e tubarões, revelou um estudo divulgado na quinta-feira que foi financiado pela indústria.

A empresa canadiana The Metals Company pagou aproximadamente um milhão de dólares para que a organização australiana de investigação científica, CSIRO, examinasse dados recolhidos no oceano Pacífico. Grandes extensões do fundo do oceano Pacífico estão cobertas por formações minerais polimetálicas, estruturas semelhantes a seixos com níveis variados de manganês, cobalto, cobre e níquel.

A The Metals Company surpreendeu todos ao solicitar a Washington, através da sua subsidiária norte-americana, a primeira licença de exploração mineira comercial em águas internacionais, particularmente na Zona Clarion-Clipperton.

Situada entre o México e o Havai, a “Zona de Fratura de Clipperton” é uma vasta planície abissal de aproximadamente quatro milhões de quilómetros quadrados.

Ignorando a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na sigla em inglês), da qual os Estados Unidos não são membros, a empresa canadiana planeia aproveitar uma lei norte-americana de 1980, recentemente reativada pelo Presidente Donald Trump, para lançar o seu projeto dentro de dois anos.

As empresas mineiras ainda não encontraram a melhor forma de recuperar estas formações minerais localizadas a cinco quilómetros ou mais de profundidade. Os seus esforços estão focados em máquinas de recolha robótica que aspiram as formações minerais à medida que se arrastam pelo fundo do oceano.

Espécies como o pepino-do-mar, os vermes marinhos, as estrelas-do-mar e os crustáceos podem sofrer “declínios significativos” na sua população como resultado destas práticas, indica o estudo.

Há relatos de que algumas espécies recuperam parcialmente num ano, mas os filtradores e os pequenos organismos que se alimentam de sedimentos apresentaram “recuperação mínima”. “No fundo do mar, a nossa investigação mostra que existem impactos locais substanciais de várias operações de mineração”, frisou o cientista Piers Dunstan em conferência de imprensa.

Os peixes predadores podem ver os metais tóxicos começarem a acumular-se nos seus corpos após uma exposição prolongada a sedimentos libertados pela escavação. “Os espadartes e os grandes tubarões acumularam as maiores concentrações simuladas de metais“, observaram os cientistas no seu relatório.

“Este projeto ajuda a garantir que, caso a mineração em águas profundas prossiga, existe uma abordagem clara para a compreensão dos potenciais riscos e impactos na vida marinha e nos ecossistemas”, salientou Dunstan.

Tina Soliman-Hunter, professora na Universidade Macquarie, na Austrália, explicou que este foi um dos estudos “mais abrangentes” até à data sobre a mineração em águas profundas.

Incentivada pela WWF, a Coligação Empresarial para Impedir a Mineração em Águas Profundas foi lançada em 2021, e 64 empresas aderiram. Instituições financeiras como o Deutsche Bank, o Credit Suisse (UBS), o Crédit Agricole e o Banco Europeu de Investimento também indicaram que não irão financiar esta atividade.

Brasil, China e Rússia reforçam diálogo financeiro antes da cimeira dos BRICS

Os ministros das Finanças do Brasil, China e Rússia concordaram na quinta-feira em reforçar o diálogo financeiro, nas vésperas da cimeira de líderes dos BRICS, numa altura em que os países do grupo procuram reduzir a dependência do dólar.

Fernando Haddad recebeu o ministro das Finanças da China, Lan Fo’an, com quem acordou a assinatura de um memorando para “reforçar o diálogo e a cooperação financeira nos planos bilateral e multilateral”, segundo uma nota divulgada pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco de fomento do bloco de economias emergentes BRICS, que tem sede em Xangai, a “capital” financeira da China.

Ambos reafirmaram ainda o compromisso do Brasil — que este ano acolhe a Cimeira Mundial do Clima (COP30) — e da China com o combate às alterações climáticas, manifestando apoio às discussões em curso para a criação de um fundo destinado à preservação das florestas tropicais.

Haddad reuniu-se também com o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, com quem discutiu “o estado da economia global e os avanços do grupo BRICS”, que integra Brasil, China, Rússia e outras grandes economias do chamado Sul Global.

Os dois responsáveis coincidiram na “necessidade de explorar oportunidades de cooperação bilateral e multilateral e trocar experiências e boas práticas”.

Nesse âmbito, assinaram um memorando de entendimento “para o estabelecimento de um diálogo económico e financeiro, a nível técnico, entre os dois países”, semelhante aos que o Brasil mantém “com outros parceiros relevantes”.

O Brasil detém este ano a presidência rotativa dos BRICS.

Haddad será anfitrião da I reunião de ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do grupo, bem como da X reunião anual do Conselho de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento, que se realizam entre entre esta sexta-feira e sábado, no Rio de Janeiro.

Ambos os encontros antecedem a cimeira de líderes dos BRICS, que terá lugar nos dois dias seguintes, sem a presença do Presidente russo, Vladimir Putin, nem do líder chinês, Xi Jinping.

O BRICS é um fórum de cooperação diplomática e económica, que tem como membros plenos o Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irão e Indonésia, além da Arábia Saudita, cuja adesão ainda não foi formalizada.

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