“Não vamos estar vivos”. Alunos deixam universidades de topo para combater a super-IA

Estudantes de universidades de elite nos Estados Unidos, como o MIT e Harvard, estão a abandonar os estudos para trabalhar a tempo inteiro para evitar que a Inteligência Artificial Geral — a IA que vai ultrapassar a inteligência dos humanos — se volte contra a Humanidade. Numa altura em que muitos estudantes universitários estão a desistir dos cursos para se juntarem a startups de IA, uma antiga estudante do MIT diz que abandonou o curso porque tem medo de que algo catastrófico aconteça: que a IA super-humana venha a eliminar completamente a raça humana. “Preocupava-me poder não estar viva para

O menino feito homem já é capitão, marca e dá vitórias: PSG vence Nantes com golo de Vitinha na estreia com a braçadeira

A semana trouxe um troféu, mas também trouxe muitas indefinições. O PSG venceu o Tottenham e conquistou a Supertaça Europeia, mas o facto de ter estado a perder por dois golos de diferença e de só ter triunfado nas grandes penalidades trouxe os ecos ainda bem audíveis da hecatombe na final do Mundial de Clubes. Logo, trouxe a incerteza sobre a maneira como o todo-poderoso PSG vai apresentar-se esta temporada.

Este domingo, poucos dias depois do jogo de Udine, os franceses davam o pontapé de saída num dos grandes objetivos da temporada: reconquistar a Ligue 1, num título que carimbaria um pentacampeonato que não acontece há praticamente uma década. E Luis Enrique, que tem sido a cara das tais interrogações à volta da equipa, não escondia que as valências do PSG ainda não estão totalmente apuradas.

Enquanto não chegam os outros sonhos, o legado deles continua a ser fazer história (a crónica da Supertaça Europeia)

“Gostei da maneira como a equipa lutou na Supertaça Europeia com tão pouco tempo de treino. Foi o nosso ADN no ano passado, lutar sempre. É tempo de dar os parabéns aos jogadores, mas agora temos de voltar a querer a bola. É normal que não estejamos a 100%. Depois da temporada passada o objetivo é fácil: ganhar tudo. Estamos sempre a adaptar-nos ao momento e se a equipa estiver a ganhar jogos e a funcionar, está tudo bem, mas temos de estar prontos se alguma coisa acontecer. Fizemos um jogo muito bom contra o Tottenham com apenas uma semana de treinos”, explicou o treinador espanhol.

Ora, neste contexto e na visita à cidade do Oeste de França, Luis Enrique fazia algumas mudanças ao onze inicial mais típico: Hakimi, Marquinhos, Kvaratskhelia, Dembélé, Pacho e Nuno Mendes começavam todos no banco, com Gonçalo Ramos e Vitinha (que era capitão pela primeira vez na ausência do central brasileiro) a serem ambos titulares e o reforço Illya Zabarnyi, central que chegou do Bournemouth, a estrear-se. No Nantes, o português Luís Castro cumpria o primeiro jogo oficial naquele que é o primeiro grande desafio da carreira depois de ter merecido o salto na sequência de um enorme trabalho no Dunquerque.

A primeira parte terminou sem golos apesar da superioridade do PSG, já que a equipa de Luis Enrique parecia não ter a capacidade de transformar em verdadeiras oportunidades e ocasiões de perigo todo o fluxo ofensivo de que ia beneficiando. Luís Castro até foi o primeiro a mexer, já na segunda parte e à passagem da hora de jogo, e o treinador espanhol respondeu com Doué, Dembélé, Hakimi e Nuno Mendes de uma vez.

A entrada quádrupla teve efeito imediato, intensificou ainda mais o domínio do PSG e acabou por alcançar o golo que ia escapando, com Vitinha a rematar de fora de área e a beneficiar de um desvio num adversário para abrir o marcador (67′). Gonçalo Ramos ainda aumentou a vantagem pouco depois (78′), mas o lance foi anulado por fora de jogo e os parisienses acabaram mesmo por começar o Campeonato com uma vitória tangencial contra o Nantes.

Comissão Europeia condena “restrição lamentável” a liberdade de expressão na Guiné-Bissau

A porta-voz para a política externa da Comissão Europeia, Anitta Hipper, condenou este domingo a decisão da Guiné-Bissau de expulsar do país órgãos de comunicação social portugueses, considerando-a uma “restrição lamentável” à liberdade de expressão.

“A decisão da Guiné-Bissau de expulsar vários meios de comunicação internacionais é uma restrição lamentável à liberdade de expressão e ao espaço público”, escreveu Anitta Hipper na sua conta na rede social X.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu, na sexta-feira, expulsar as delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP do país, suspender as suas emissões com efeitos imediatos e ordenar aos seus representantes que deixem o país até terça-feira. Não foram avançadas razões para esta decisão.

“Uma sociedade aberta deve poder contar com a diversidade de vozes”, acrescentou a porta-voz da alta representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas.

Hoje, de visita a Cabo Verde, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, escusou-se a explicar os motivos da expulsão dos órgãos de comunicação social portugueses, justificando que o problema é entre a Guiné-Bissau e Portugal.

“É um problema da Guiné-Bissau com Portugal, não é com Cabo Verde. Não vou responder a isso”, disse o Presidente guineense quando questionado pelos jornalistas, no Palácio do Governo, na cidade da Praia. .

“Não vou falar nada sobre Portugal em Cabo Verde”, reforçou Sissoco Embaló.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a liberdade de expressão e imprensa ser um valor universal, Sissoco Embaló rejeitou que estes valores estejam em causa na Guiné-Bissau. .

“Podem ir à Guiné-Bissau e ver se está interditada a liberdade de expressão. Façam-me essa pergunta na Guiné-Bissau”, disse.

O Presidente da Guiné-Bissau chegou hoje a Cabo Verde para uma visita destinada a manifestar solidariedade aos cabo-verdianos após a tempestade que atingiu a ilha de São Vicente, em 11 de agosto, provocando nove mortos e mais de duas centenas de desalojados, além da destruição de casas, estradas e infraestruturas de abastecimento de água e energia. .

A visita, que esteve inicialmente prevista para sexta-feira, foi adiada para hoje devido a uma avaria no avião que iria transportar o Presidente guineense, de acordo com informações das autoridades cabo-verdianas.

O chefe de Estado guineense foi recebido no Palácio do Governo pelo primeiro-ministro, José Ulisses Correia e Silva.

Também a visita que o Presidente da Guiné-Bissau tinha agendada para segunda-feira à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, foi adiada.

A Guiné-Bissau detém atualmente a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que assumiu na cimeira da organização em 18 de julho, na capital guineense. .

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português repudiou a expulsão dos representantes dos órgãos de comunicação social portugueses, que classificou como “altamente censurável e injustificável”, e manifestou a intenção de pedir explicações ao Governo guineense.

Picada mais dolorosa do mundo: andar sobre carvão em brasa com prego de 8 cm no calcanhar

Com apenas 30mm, a formiga-cabo-verde tem enormes mandíbulas e um ferrão maior que o próprio corpo — que provoca a picada mais dolorosa do mundo. É uma “dor pura, intensa e brilhante”, que pode durar horas e, em alguns casos, até um dia inteiro, diz um entomologista que o sabe por experiência própria. Alguns dos animais mais pequenos do mundo são perigosamente enganadores. Todos sabemos que certos insetos picam de forma dolorosa, e a maioria de nós já sentiu a ferroada de uma vespa ou de uma abelha. A rã-dourada-venenosa (Phyllobates terribilis), por exemplo, é o anfíbio mais tóxico do

Emília Silvestre: “No palco, Beckett mete-nos imenso medo”

Entre 1973, o ano do seu primeiro espectáculo com a Seiva Trupe, um musical, ou 1975, aquele em que fez A Excepção e a Regra, de Bertolt Brecht, com o Teatro Experimental do Porto (TEP), Emília Silvestre (Porto, 1960) hesita em marcar o início da sua carreira de actriz. Mas a verdade é que, escolha a data que escolher, é já mais de meio século de carreira sobre os palcos, e também no grande e no pequeno ecrã.

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Um bombeiro morreu e quatro ficaram feridos em despiste na Covilhã. Seguiam para incêndio no Fundão

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Um bombeiro morreu e outros quatro ficaram feridos este domingo quando o carro de combate às chamas onde seguiam se despistou na Aldeia de São Francisco de Assis, na Covilhã.

Os bombeiros pertenciam ao Corpo de Bombeiros Voluntários da Covilhã. O alerta foi dado às 19h10.

Segundo a nota da Proteção Civil, os bombeiros deslocavam-se para uma ocorrência de incêndio na localidade de Quinta do Campo, no Fundão.

Os restantes quatro bombeiros feridos “estão a ser resgatados/assistidos pelas equipas de emergência no local”, diz a Proteção Civil. Estão 26 operacionais no terreno, apoiados por nove veículos e um meio aéreo — um helicóptero do INEM, avançou o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela à Rádio Observador.

Na mesma nota da Proteção Civil, são apresentadas “as mais sentidas condolências à família, amigos e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, expressando igualmente votos de rápida e plena recuperação aos bombeiros que ficaram feridos neste mesmo acidente”.

Esta é a segunda morte registada nos incêndios deste ano. A primeira vítima mortal foi Carlos Dâmaso, ex-autarca de Vila Franca do Deão, que morreu na sexta-feira, quando combatia as chamas na localidade.

Vila Franca do Deão, a aldeia do amigo autarca que morreu apanhado pelo “vento que parecia o Diabo”

Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República, já enviou condolências à família do bombeiro que morreu esta tarde. “O Presidente da República acaba de saber da trágica morte de um bombeiro da Corporação da Covilhã, em acidente de viação, ocorrido em pleno serviço à comunidade no quadro do combate aos incêndios, onde ficaram também seriamente feridos dois outros camaradas seus”, é possível ler numa nota no site da Presidência.

“Todos eles depois de dez dias de ininterrupta doação sem limites de tempo e de espaço. Tal como tem sucedido com milhares de bombeiros em Portugal”, continua.

Jaime Faria e Henrique Rocha já têm adversário no US Open

Já é conhecida a sorte de dois portugueses na fase de qualificação do US Open em ténis.

Jaime Faria, 15.º cabeça-de-série do qualifying e 124.º ATP, vai defrontar o japonês Rio Noguchi (210°).

Em caso de vitória, o próximo adversário vai sair da partida entre o italiano Giulio Zeppieri e o libanês Hady Habib.

Já Henrique Rocha (172.º) vai defrontar na primeira ronda da qualificação o francês Pierre-Hugues Herbert (134.º).

Se vencer, o tenista luso vai ter pela frente o australiano Bernard Tomic ou o norte-americano Patrick Kypson.

A prova vai decorrer de 18 de agosto a 8 de setembro.

Incêndios. Carneiro pede a Montenegro que “convoque rapidamente” Comissão Nacional de Proteção Civil

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, apelou este domingo ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, para que “convoque rapidamente” a Comissão Nacional de Proteção Civil, para garantir “o comando político” do combate ao flagelo dos incêndios florestais.

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“O meu apelo é um apelo com gravidade, para que o senhor primeiro-ministro convoque rapidamente a Comissão Nacional de Proteção Civil, tendo em vista garantir a coordenação política e a assunção política, o comando político, do combate a este flagelo que está a confrontar muitas das nossas comunidades locais”, disse José Luís Carneiro à agência Lusa, por telefone, a partir do município açoriano de Lajes do Pico, onde se encontra.

Segundo o secretário-geral do PS, nessa Comissão Nacional de Proteção Civil “devem estar todos quantos podem contribuir para retomar uma coordenação eficaz, mas, simultaneamente, para mobilizar os vários ministérios, para dar uma expectativa de segurança às populações, particularmente àquelas que ficaram sem condições de vida”.

José Luís Carneiro referiu-se, em primeiro lugar, aos ministérios “que garantem a segurança física de pessoas e bens”, como o Ministério da Administração Interna, o Ministério da Defesa Nacional, mas também os ministérios das Infraestruturas e Comunicações e os ministérios que “podem contribuir para dar respostas célebres às pessoas que perderam todos os bens”.

O socialista referiu, em concreto, o Ministério da Coesão e da Economia, o Ministério da Solidariedade e o Ministério da Agricultura, “por forma a dar uma perspetiva imediata de solução célere para os problemas das pessoas”.

“Numa crise desta natureza, o primeiro-ministro tem de estar a comandar politicamente as operações, tendo ao seu lado os ministros com as principais responsabilidades políticas nestes domínios”, sublinhou.

Para o líder nacional do PS, “é incompreensível não termos o primeiro-ministro a liderar o processo de proteção de pessoas e bens e de perspetiva de vida imediata às comunidades que se encontram especialmente afetadas” pelos fogos.

José Luís Carneiro disse ainda à Lusa que está preocupado “há muitos dias” com a situação que se verifica no país. .

“Nós dissemos que iremos apresentar à Assembleia da República uma Comissão Técnica e Independente para apreciar técnica e politicamente as falhas na prevenção, na preparação e no combate. Haverá um momento para isso. Mas, neste momento, a minha grande preocupação é por sentir que não há acompanhamento político, não há coordenação política e não há quem assuma as responsabilidades políticas na plenitude”, afirmou.

A situação, salientou, exige “a convocação célebre, imediata, da Comissão Nacional de Proteção Civil, com todos aqueles que devem assumir nesse plano as suas responsabilidades, respondendo com celeridade às necessidades das pessoas”.

José Luís Carneiro, que está esta noite no município das Lajes do Pico, na ilha do Pico, nos Açores, para a sessão de apresentação da recandidatura autárquica de Ana Brum à presidência da Câmara Municipal, disse ainda ter informações “que mostram haver graves problemas de coordenação no combate aos incêndios”.

O secretário-geral do PS deixou também “uma palavra de solidariedade às populações, às comunidades locais que vivem momentos trágicos nas suas vidas” e também “uma palavra de condolências pelas vítimas mortais que já se verificaram, infelizmente, nestes incêndios”.

“Aos seus familiares, aos seus amigos, as nossas condolências”, acrescentou.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta, em vigor desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Área ardida já ultrapassa a do ano passado. Seis grandes fogos começaram há mais de dois dias

Os incêndios rurais consumiram este ano, até este domingo, mais de 172 mil hectares, 32 mil entre sábado e domingo, ultrapassando a área ardida de todo o ano de 2024, segundo dados provisórios do ICNF.

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entre 01 de janeiro e 17 de agosto, arderam 172.054 hectares, valor que ultrapassa a área ardida em todo o ano de 2024, que foi de 136.424 hectares.

Entre sábado e domingo, foram consumidos 32.963 hectares. A área ardida neste período é a segunda maior desde 2017, quando ocorreram os grandes incêndios de Pedrógão, que foi de 201.876 hectares até 15 de agosto.

O ICNF especifica que desde o início do ano, até hoje, deflagraram 6.378 incêndios, a grande maioria em povoamentos florestais (45%) e matos (42%), e a restante em terrenos agrícolas (13%).

Até às 18h30 da tarde de domingo estavam ativos 12 grandes fogos em Portugal continental, a maioria no interior centro do país, com especial foco para os distritos de Viseu, Guarda e Coimbra. Destes fogos classificados como ocorrências significativas na página da Proteção Civil, metade começaram há dois dias ou mais, não tendo até agora sido controlados.

O fogo que lavra há mais tempo é de Trancoso no distrito da Guarda que começou no dia 9 de agosto. Os incêndios em Piodão/Arganil (distrito de Coimbra) e Sátão (Viseu) lavram desde o dia 13, há quatro dias.

Há ainda grandes fogos que começaram no feriado e que ainda estão por controlar: Pero do Moço na Guarda, onde morreu um autarca a combater as chamas, Poiares em Freixo de Espada à Cinta (Bragança) e Sabugal (Guarda).

Estavam ainda ativos, os fogos Mirandela, Tarouca, Celorico de Bastos, Mondim de Bastos e Moura que começaram entre sábado e domingo, dias durante os quais arderam mais de 30 mil hectares.

Portugal ativou o mecanismo europeu de proteção civil na sexta-feira passada, mas ainda não recebeu qualquer reforço da União Europeia. Foram pedidos quatro Canadair, no entanto, está prevista a chegada de apenas dois aviões Fire Boss, com menor capacidade do que os Canadair que só deverão começar a operar esta terça-feira. Marrocos aceitou manter os dois Canadair que emprestou a Portugal até quarta-feira.

Os incêndios provocaram dois mortos, um autarca da Guarda, e um bombeiro da Covilhã num acidente com o veículo que seguia a caminho de um fogo no Fundão.

O Governo prolongou a situação de alerta até terça-feira à noite

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