O fim de semana começou mal e nunca se endireitou: Miguel Oliveira é 17.º e iguala pior resultado do ano

Foi a 23 de agosto de 2020. Miguel Oliveira foi o primeiro a cruzar a meta do então Grande Prémio da Estíria, no Red Bull Ring de Spielberg, e alcançou a primeira vitória da carreira no MotoGP. Quase cinco anos depois, novamente no Red Bull Ring de Spielberg e no agora Grande Prémio da Áustria, o cenário não podia ser mais distinto.

Miguel e o amargo regresso a um lugar onde já foi feliz: Oliveira 18.º na Sprint em Spielberg, Marc Márquez volta a vencer

O fim de semana nunca se afigurou fácil para Miguel Oliveira. O piloto português caiu durante a sessão de treinos de sexta-feira, foi apenas 18.º na corrida sprint de sábado que Marc Márquez ganhou e sabia que o Grande Prémio deste domingo seria mais um obstáculo complexo. Depois de um 17.º lugar na República Checa, no final de julho e na sequência de abandonos consecutivos nos Países Baixos e na Alemanha, o piloto português arriscava-se mesmo a alcançar o pior resultado da temporada.

“Esperava um dia difícil, mas honestamente acabou por ser ainda mais difícil. Principalmente porque não havia nada que pudéssemos fazer para melhorar a situação. A minha primeira impressão foi que tinha um pneu com defeito, porque estava a patinar mesmo na travagem, até à sexta velocidade. Tive muitas dificuldades em parar a mota e, independentemente do que tentasse, mudar a trajetória ou ser mais suave com a mota, ela simplesmente não reagia a qualquer mudança de ângulo. É bastante frustrante terminar o dia assim. Tentaremos manter o otimismo para amanhã, mas espero outra corrida difícil”, disse este sábado o português da Prima Pramac Yamaha.

Ora, este domingo e na corrida propriamente dita, Marco Bezzecchi segurou a pole-position alcançada durante o fim de semana e manteve a liderança no arranque. Marc Márquez partiu apenas no quarto lugar mas depressa se posicionou na segunda posição, apesar de Pecco Bagnaia ter dado luta, e Miguel Oliveira perdeu dois lugares para rodar em 20.º e último depois de ter partido em 18.º.

Bezzecchi começou por dar a ideia de que podia mesmo estragar o dia de Márquez, carimbando voltas mais rápidas de forma consecutiva e abrindo uma distância de sete centésimos para o espanhol da Ducati — que, como se percebeu mais tarde, não era propriamente tranquilizadora. Márquez encurtou a diferença quando faltavam cerca de 20 voltas para o fim, começou a respirar nas costas do italiano da Aprilia e preparou o momento certo para o ataque, acabando por ultrapassar Bezzecchi para assumir a liderança de forma categórica depois de uma primeira tentativa falhada.

Até ao fim, Marc Márquez não deixou fugir o primeiro lugar e venceu pela primeira vez no Red Bull Ring, conquistando o Grande Prémio da Áustria e chegando ao sexto triunfo consecutivo — num novo passo de gigante rumo ao título de campeão do mundo de MotoGP. O jovem Fermín Aldeguer foi o piloto do dia e ficou no segundo lugar, seguido de Marco Bezzecchi, enquanto que Pecco Bagnaia teve um fim de semana para esquecer e não foi além da oitava posição após ter abandonado a sprint. Já Miguel Oliveira terminou no 17.º lugar, apenas à frente de Jack Miller e beneficiando dos dois abandonos, igualando o pior resultado da temporada.

“Eu ia ter um péssimo resultado”: era isso que Sampaio da Nóvoa queria dizer?

No mesmo dia, dois anúncios que podem mudar o desfecho das eleições presidenciais. António José Seguro agradece. As eleições presidenciais, que estavam a ser assunto diariamente a mais de um ano da sua realização, foram “encostadas” já em 2025 devido às eleições legislativas. Mas agora voltam a ser tema quente, devido aos dois anúncios – no mesmo dia – que podem mudar o desfecho das eleições. António Sampaio da Nóvoa, que oficialmente nunca foi candidato, anunciou a sua retirada. Horas depois, João Cotrim de Figueiredo anunciou a sua candidatura. Alexandra Machado acha que agora “as contas ficam muito mais complicadas,

Morreu Augusto Alves da Silva, fotógrafo de imaginação prodigiosa e convicções fortes

O fotógrafo Augusto Alves da Silva morreu na passada segunda-feira em Torres Vedras, aos 62 anos. Autor de uma obra de cariz documental, sensual, solitária, reflexiva, é considerado um dos mais importantes fotógrafos portugueses da contemporaneidade. Mostrou o seu trabalho em alguns dos grandes museus ibéricos e integra as colecções dos principais museus portugueses dedicados à arte contemporânea. “Perdeu-se uma figura ímpar da arte portuguesa”, diz Sérgio Mah, curador e investigador em arte contemporânea e director adjunto do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa.

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Rita Carmo

Quem é que dizia que este ano não chovia no festival de Paredes de Coura? Com os franceses Air em palco, durante a magnífica ‘Highschool Lover’, a canção que ajuda a guardar nas nossas memórias o filme “As Virgens Suicidas”, clarões brancos que a natureza projetou no céu minhoto deram origem a um minuto de chuva na noite do último dia do festival. Não foi uma ameaça: foi precisamente o que tinha de acontecer durante um dos concertos mais planantes e belos do festival

Três mortos e oito feridos em tiroteio num clube lotado de Nova Iorque

Três pessoas morreram e outras oito ficaram feridas após um tiroteio ocorrido na madrugada deste domingo num clube lotado localizado no bairro de Brooklyn, em Nova Iorque, segundo informações da polícia local.

De acordo com a comissária da Polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, o incidente terá ocorrido no Taste of the City Lounge, na zona de Crown Heights, pouco antes das 3h30 (hora local), na sequência de “uma disputa”.

Os investigadores acreditam que um ou mais atiradores abriram fogo com múltiplas armas, matando três homens.

“Foi um tiroteio terrível que ocorreu na cidade de Nova Iorque”, afirmou a responsável em conferência de imprensa, acrescentando que os agentes estão já a investigar pelo menos 36 cápsulas encontradas no local, bem como uma arma de fogo descoberta numa rua próxima.

Entre os feridos estão oito homens e três mulheres, com idades entre os 27 e os 61 anos, todos a serem tratados em hospitais por ferimentos não fatais.

Jessica Tisch sublinhou que, apesar do incidente, a cidade regista este ano um número historicamente baixo de tiroteios e vítimas de armas de fogo. “Algo como isto é, graças a Deus, uma anomalia, mas vamos investigar para apurar todos os detalhes do que aconteceu”, afirmou.

Líderes europeus vão com Zelensky a Washington para discutir a Ucrânia com Trump

Quando esta segunda-feira for recebido por Donald Trump na Casa Branca, Volodymyr Zelensky terá consigo uma verdadeira guarda de honra de líderes europeus para pressionar o Presidente norte-americano a não aceitar as condições propostas por Vladimir Putin para um acordo que possa pôr fim à guerra na Ucrânia.

Este domingo, em sucessão, Ursula von der Leyen, Friedrich Merz, Emmanuel Macron, Giorgia Meloni e Keir Starmer anunciaram que viajarão para Washington para, juntamente com o Presidente ucraniano, discutir o futuro do conflito depois de a cimeira entre Trump e Putin no Alasca, na sexta-feira, ter terminado sem qualquer acordo para um cessar-fogo, que era o objectivo do líder norte-americano.

Segundo várias fontes citadas pela Reuters e pelo jornal britânico The Guardian, o Presidente da Rússia terá terá proposto ceder pequenas parcelas de território ocupado em troca de extensas áreas noutros pontos, nomeadamente as regiões de Donetsk e Lugansk, uma exigência à primeira vista inaceitável para Kiev.

Zelensky disse, este domingo, que Moscovo está a “complicar” os esforços para pôr fim ao conflito mais mortífero na Europa desde a II Guerra Mundial.

“Vemos que a Rússia rejeita inúmeros apelos para um cessar-fogo e ainda não determinou quando irá parar com as mortes. Isso complica a situação”, afirmou o Presidente ucraniano numa publicação na rede social X, acrescentando: “Estamos a preparar-nos para a reunião de segunda-feira com o Presidente Trump, e estou grato pelo convite. É importante que todos concordem que é necessário haver uma conversa ao nível dos líderes para esclarecer todos os detalhes e determinar quais as medidas necessárias e eficazes.”

Para preparar o encontro de segunda-feira em Washington, o Presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer organizam este domingo uma reunião virtual da chamada “coligação dos dispostos” (“coalition of the willing”, em inglês), um grupo de aliados de Kiev que pretende incluir a Ucrânia na discussão sobre o futuro do seu próprio país, potencialmente com um encontro trilateral que sente à mesma mesa Trump, Putin e Zelensky. Ao mesmo tempo, os líderes europeus querem assegurar uma série de garantias de segurança para a Ucrânia que envolvam também os Estados Unidos.

No sábado, Trump declarou que a Ucrânia deveria chegar a um acordo para terminar a guerra com Moscovo porque “a Rússia é uma potência muito grande, e eles [os ucranianos] não são”.

Após a cimeira do Alasca com Putin, Trump telefonou a Zelensky e disse-lhe que o Presidente russo tinha proposto congelar a maioria das linhas da frente se Kiev cedesse a totalidade da região de Donetsk, o centro industrial que é um dos principais objectivos de Moscovo desde que lançou a invasão da Ucrânia a 24 de Fevereiro de 2022. Zelensky rejeitou a proposta, segundo fontes ouvidas pela Reuters.

A Rússia já controla um quinto do território ucraniano, incluindo cerca de três quartos da província de Donetsk, onde entrou pela primeira vez em 2014.

Trump afirmou ainda que concordava com Putin em que o acordo de paz deveria ser alcançado sem um cessar-fogo prévio — condição exigida por Kiev e pelos seus aliados europeus, um recuo face ao que defendera antes da cimeira realizada em Anchorage.

Regresso à Casa Branca

O último encontro de Zelensky no Salão Oval da Casa Branca, em Fevereiro, terminou de forma desastrosa, com Trump e o vice-presidente J.D. Vance a repreenderem publicamente o líder ucraniano.

Este domingo, o chanceler alemão disse não acreditar que Zelensky possa ser outra vez humilhado em Washington. “Vamos dar-lhe alguns bons conselhos”, disse Friedrich Merz à estação alemã n-tv, antecipando a reunião deste domingo.

Já em declarações à ZDF, Merz sublinhou que, embora seja importante a Europa manter-se unida, os Estados Unidos continuam, para já, a desempenhar o papel decisivo na guerra.

“O Presidente americano tem o poder, tanto a nível militar como através de sanções e tarifas adequadas, de garantir que a Rússia faça mais do que tem feito até agora”, afirmou.

Na sua curta declaração após a cimeira do Alasca, Putin não deu sinais de recuar nas exigências de longa data, que incluem também um veto à entrada da Ucrânia na NATO.

Mark Lyall Grant, que foi conselheiro de segurança nacional do Reino Unido durante parte do primeiro mandato de Trump, afirmou que a cimeira representou uma “clara vitória” para Putin, já que Trump abandonou o apelo anterior a um cessar-fogo imediato.

Ainda assim, destacou, em declarações à Reuters, como positivo o facto de os EUA parecerem dispostos a envolver-se em garantias de segurança para a Ucrânia.

“Isso é absolutamente crucial porque, para além da questão das trocas territoriais, que é muito complicada, o mais importante a longo prazo são as garantias de segurança para o que resta da Ucrânia, para que Putin não faça o que normalmente faz: ganhar tempo para se rearmar e regressar mais tarde para exigir ainda mais”, disse.

Zelensky leva escolta europeia para encontro com Trump em Washington

Volodymyr Zelensky não vai novamente sozinho à Casa Branca de Donald Trump. Vários líderes europeus dos países da Coligação de Vontades vão juntar-se ao Presidente da Ucrânia na viagem à capital dos Estados Unidos da América (EUA), onde Zelensky vai reunir-se com Trump pela primeira vez desde o encontro tenso de fevereiro, e depois da cimeira entre Trump e Vladimir Putin.

Pelo menos Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Friedrich Merz (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido), Giorgia Meloni (Itália) e Alexander Stubb (Finlândia) vão a Washington D.C. esta segunda-feira, de acordo com o que os vários gabinetes anunciaram na manhã deste domingo. Entre os membros da Coligação de Vontades, ficam a faltar apenas Donald Tusk (Polónia) e António Costa (Conselho Europeu).

Também Mark Rutte, secretário-geral da NATO, vai marcar presença na Casa Branca, segundo uma nota publicada no site da Aliança Atlântica.

Enquanto Putin fala em paz “justa”, Zelensky já antecipa nova vaga de ataques

“Na reunião que vai ter lugar na Casa Branca amanhã, o primeiro-ministro, com outros parceiros europeus, está pronto para apoiar esta próxima fase de negociações e vai reafirmar que o seu apoio à Ucrânia vai continuar por quanto tempo for preciso”, afirmou Downing Street em nome de Keir Starmer, no comunicado mais extenso a anunciar a presença na reunião.

Já o gabinete de Emmanuel Macron declarou que os líderes vão continuar o “trabalho de coordenação entre os europeus e os Estados Unidos com o objetivo de chegar a uma paz justa e duradoura que preserva os interesses vitais da Ucrânia, e a segurança da Europa”.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou no sábado um convite do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, para um encontro na segunda-feira em Washington D.C. sobre todos os “detalhes” relativos ao conflito, após a cimeira entre Trump e Putin realizada esta sexta-feira no Alasca — que terminou sem acordo de cessar-fogo.

Será a primeira visita à Casa Branca do líder ucraniano desde o encontro falhado no final de fevereiro, quando Trump e Zelensky mantiveram uma discussão tensa na Sala Oval, e, desta vez, chega com a sombra do fim do isolamento diplomático de Putin.

Aliados europeus reúnem em Bruxelas este domingo

Os líderes europeus da Coligação de Vontades, depois de falar ao telefone com Trump e Zelensky, reafirmaram o apoio à Ucrânia, e sublinharam que a Ucrânia deve ter garantias de segurança “firmes” para defender sua integridade territorial.

Antes de atravessar o Atlântico, a Coligação das Vontades reúne-se em Bruxelas este domingo, em preparação do encontro na Casa Branca. A reunião é liderada por Macron, Merz e Starmer, com Ursula von der Leyen a receber Zelensky em Bruxelas para participar em conjunto no encontro.

Luís Montenegro vai, segundo a SIC Notícias, participar na reunião também por videoconferência.

Manifestações contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel

A polícia israelita efetuou, este domingo, 25 detenções por perturbações da ordem pública, durante a greve nacional e protestos exigindo um cessar-fogo e um acordo para a libertação dos reféns retidos em Gaza.

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Os protestos foram intensificados, este domingo, com uma greve que congestionou o trânsito e fechou empresas, segundo a agência Associated Press (AP) e que levou já à detenção de 25 pessoas.

A polícia israelita informou que a maioria dos protestos não causou perturbações, mas reconheceu se verificaram algumas exceções e garantiu que agirá “com firmeza contra qualquer pessoa que viole a lei ou ponha em risco a ordem pública”.

As detenções ocorrem no momento em que algumas empresas, teatros e restaurantes fecham em solidariedade e os líderes de Israelitas planeiam uma nova ofensiva na cidade de Gaza.

Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. Foto: Atef Safadi/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. Foto: Atef Safadi/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. Foto: Atef Safadi/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. Foto: Atef Safadi/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. . Foto: Abir Sultan/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. . Foto: Abir Sultan/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. . Foto: Abir Sultan/EPA
Manifestantes contra a guerra na Faixa de Gaza bloqueiam autoestradas em Israel. . Foto: Abir Sultan/EPA


O Fórum de Famílias e Desaparecidos, principal associação de familiares de reféns, assim como a oposição, um setor do empresariado e sindicatos, convocaram para este domingo uma greve de solidariedade com os reféns em Gaza.

As autoridades israelitas informaram que “milhares de polícias e soldados da Força de Segurança da Fronteira foram mobilizados em todo o país e que não seriam toleradas perturbações da ordem pública”.

ONU: plano de Israel de colonização viola o direito internacional

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, classificou a paralisação como “uma campanha má e prejudicial que favorece o Hamas, enterra os reféns nos túneis e tenta fazer com que Israel se renda aos seus inimigos e comprometa a sua segurança e futuro”, refere a AP.

Dos 251 reféns capturados no ataque de 7 de outubro, 49 permanecem em Gaza, incluindo 27 que morreram, de acordo com o exército israelita.

O ataque de 7 de outubro resultou na morte de 1219 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da Agência France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais.

A operação israelita em Gaza já matou 61.897 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Air Canada vai retomar voos após intervenção do governo

A Air Canada anunciou este domingo a retoma dos seus voos após intervenção do governo para acabar com a greve que deixou mais mais de 100 mil viajantes em todo o mundo retidos nos últimos dias.

No sábado, o governo canadiano forçou a maior companhia aérea do Canadá e o sindicato que representa os comissários de bordo a recorrerem à arbitragem, após uma paralisação ter deixado mais de 100 mil viajantes em todo o mundo retidos durante o verão.

A ministra do Trabalho, Patty Hajdu, afirmou que agora não é o momento de correr riscos com a economia, ao anunciar a intervenção.

Cerca de dez mil assistentes de bordo da Air Canada, a quinta maior companhia aérea da América do Norte, informaram a empresa de que iam entrar em greve no sábado devido ao impasse nas negociações para a assinatura de um novo contrato coletivo de trabalho. As negociações, iniciadas há oito meses, centram-se nas condições laborais e nos salários.

Além de um aumento salarial, o pessoal de bordo também exige ser remunerado pelas horas de trabalho em terra, incluindo durante o embarque, o que até agora não era o caso.

A disputa contratual entre a Air Canada e o sindicato que representa dez mil comissários de bordo intensificou-se na sexta-feira, quando a estrutura sindical rejeitou o pedido da companhia aérea para entrar em arbitragem governamental, o que eliminaria o direito de greve e permitiria que um mediador decidisse os termos de um novo contrato coletivo de trabalho.

Badfinger, uma tragédia no rock’n’roll

O grupo chegou a ser conhecido como “os próximos Beatles” mas o quarteto não acabou nada bem. Mike Gibbins, Pete Ham, Tom Evans e Joey Molland. Uma banda de rock criada na década 1960. Os quatro britânicos, dois deles até nasceram em Liverpool. Assim eram os Badfinger, uma das bandas de rock mais promissoras daquela época. Chegaram a ser classificados como os “próximos Beatles”. Mas não foi isso que aconteceu. Quando ainda se chamavam The Iveys, conseguiram chegar aos ouvidos de Paul McCartney e gravaram depois cinco álbuns com a Apple Records, criada pelos The Beatles. Aliás, foi a primeira

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