Incêndios: Mais de 100 operacionais combatem fogo em Sintra que cortou A16

Mais de 100 operacionais combatiam pelas 00h10 desta quinta-feira um fogo que começou na quarta-feira à noite no concelho de Sintra, distrito de Lisboa, e que levou ao corte da Autoestrada 16 (A16), adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.

O incêndio com início pelas 22h50 de quarta-feira em Raposeira, Algueirão-Mem Martins, concelho de Sintra, está a consumir uma zona de mato e, para segurança dos condutores, foi cortada a A16, entre os quilómetros 2,7 e 13,6, indicou fonte do Comando Sub-regional da Grande Lisboa.

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“O combate decorre favoravelmente”, referiu ainda, acrescentando que não há indicação de habitações em risco e que o fogo está a lavrar em zona de mato.

Pelas 00h10, estavam no local 102 operacionais, apoiados por 29 viaturas, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Neonazi alemão declara-se mulher para cumprir sentença em prisão feminina

O neonazi Sven Liebich autodeclarou-se como uma mulher e será enviado para a penitenciária feminina de Chemnitz, na Saxónia, de acordo com o jornal alemão FAZ. O condenado pela justiça alemã aproveitou-se de uma política recente, implementada por Olaf Scholz no ano passado, que simplificou o processo de mudar de nome e género em documentos oficiais, uma medida voltada para a população transgénero.

Sven Liebich foi condenado em julho de 2023 por vários crimes, incluindo calúnia e incitamento ao ódio. O homem é classificado pelos serviços secretos da Saxónia como “membro da extrema direita”. Entretanto, Liebich mudou oficialmente de género e chama-se agora Marla-Svenja nos seus documentos oficiais. Desde o novo registo, o neonazi aparece a vestir roupas femininas e um bigode. Liebich também apresentou um pedido para cumprir a sentença numa penitenciária feminina para “evitar” a discriminação por parte dos detidos homens.

Contudo, o promotor Dennis Cernota explica que antes de entrar no presídio de Chemnitz, Liebich será entrevistado para verificar se está apto para ser colocado entre as prisioneiras mulheres ou se representa um risco para as outras detidas. Se este for o caso, o condenado ainda poderá ser novamente transferido.

A notícia da transferência de Liebich para um presídio feminino vem depois de, em janeiro, oficiais alemães afirmaram que o sistema penal ainda considerava o neonazi um homem em termos legais, apesar do seu novo status civil. “A pessoa física legal permanece. Uma mudança no status da lei civil tem importância secundária”, disse um oficial.

Anteriormente a legislação, datada de 1981, considerava a transidentidade uma doença mental e obrigava as pessoas que desejassem mudar de género a passar em dois testes psicológicos e, em particular, a responder a perguntas muito íntimas sobre a sua sexualidade. Com a reforma, mudar de género na Alemanha ficou mais simples, sendo pedida apenas uma declaração às autoridades, sem a revisão de um juiz. Contudo, não é permitida a mudança frequente de género: há um período de um ano em que não se pode voltar a mudar de sexo nos documentos.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Cubo mágico: Portugal recebe competição com provas de velocidade e só com uma mão

Oliveira de Azeméis recebe sábado e domingo uma competição internacional de “speedcubing“, com 65 participantes de seis países a resolverem diversos formatos do chamado “cubo mágico” em provas de velocidade e de resolução só com uma mão.

A iniciativa no referido concelho do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto vai decorrer no Pavilhão Municipal António Costeira e tem organização da Associação Portuguesa de Speedcubing, cofundada pelo jovem local Pedro Azevedo, que em julho foi o único português a participar no campeonato mundial da modalidade em Seattle, nos Estados Unidos, e entrou para o Top100 da categoria de Megaminx (disputada com um dodecaedro) e para o Top200 dos cubos 2×2 (com duas peças por face) e Skewb (cujas peças deslizam num eixo diagonal).

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Face ao crescente número de competições relacionadas com os cubos criados pelo húngaro Erno Rubik e com outros puzzles desenvolvidos a partir da sua invenção, Pedro Azevedo quer que o terceiro evento de “speedcubing” que organiza em Oliveira de Azeméis seja “memorável” e, nesse sentido, anuncia provas em 10 categorias oficiais, cujos resultados contarão para os rankings da Associação Mundial de Cubing (WCA), e ainda uma outra de caráter não-oficial.

No primeiro caso, serão avaliados os desempenhos mais rápidos no manuseamento de cubos 2×2, 3×3, 4×4 e 5×5, seguindo-se as rubricas de 3×3 só com uma mão e ainda as relativas aos modelos Megaminx, Skewb, Pyramix (em forma de pirâmide), Clock (que é um disco cujos nove relógios por face devem indicar a mesma hora) e o Square-1 (no que o desafio é fazer uma peça de arestas irregulares adotar a forma final de um cubo).

A essas rubricas juntar-se-á ainda a designada “2-Man Mini Guildford”, que, a título não-oficial, é a prova em que equipas de dois participantes tentarão cumprir no menor tempo possível o conjunto total das anteriores 10 categorias do Open.

Quanto aos participantes esperados em Azeméis, num leque de idades dos 9 aos 56 anos, entre esses incluem-se “cubers” como Afonso Machado, recordista português de 3×3, e Tiago Morais, 1.º do ranking nacional em várias categorias, assim como o britânico Luan Phillipe, número 20 no seu país a manipular só com uma mão os cubos 2×2 e 3×3.

“Para alguns participantes será a primeira competição, para outros a 77.ª, mas fico feliz por ver pessoas de outros países a fazerem viagem mais longas para vir cá participar e o objetivo é que todos desfrutem”, declara Pedro Azevedo.

O cofundador da Associação Portuguesa de Speedcubing acredita que este ano o evento vai evoluir em termos de qualidade global, até porque conta com o apoio de alguns patrocinadores que “ajudaram a melhorar a experiência do competidor”, e espera agora que o ambiente geral da iniciativa tenha idêntica repercussão nos tempos dos participantes.

“Espero que todos terminem a competição satisfeitos, tanto pelo convívio como pelos bons resultados”, conclui o “cuber”, cujo recorde pessoal oficial é a resolução de um cubo 3×3 em 6,53 segundos.

“Governo não pode fugir das suas responsabilidades”: Chega diz que há “razões mais do que suficientes” para esclarecimentos

O líder parlamentar do Chega defendeu, esta quarta-feira, que há “razões mais do que suficientes” para o Governo dar esclarecimentos sobre a coordenação no combate aos incêndios, mas disse temer que isso poderá não acontecer no debate de quarta-feira.

“Infelizmente o país está num estado grave, num estado que nós consideramos mesmo de grande calamidade, o interior do país tem sido afetado por muitos incêndios e infelizmente ainda hoje faleceu mais uma pessoa quando ajudavam no combate a esses incêndios. São razões mais do que suficientes para o Governo ser escrutinado e para haver uma comissão permanente”, afirmou Pedro Pinto.

O deputado do Chega falava aos jornalistas na Assembleia da República, no final de uma reunião da conferência de líderes que agendou para quarta-feira um debate com o primeiro-ministro sobre o combate aos incêndios. Os pedidos de marcação de uma comissão permanente extraordinária partiram de Chega e PCP.

“As comissões permanentes servem precisamente para isso, para prestar esclarecimentos ao país, para nós questionarmos o Governo daquilo que está a fazer, daquilo que está a falhar neste combate aos incêndios e, tem falhado muito neste combate aos incêndios”, considerou, defendendo que o “Governo não pode fugir das suas responsabilidades”.

Sobre a presença da ministra da Administração Interna, que o Chega também pediu, Pedro Pinto considerou que essa decisão caberá ao Governo e criticou a grelha acordada para o debate.

“O Governo irá abrir o debate e irá fechar o debate. Ou seja, não irá responder às perguntas durante o debate”, criticou, antecipando que “poderá não haver os esclarecimentos” necessários.

Pedro Pinto assinalou também a mudança de posição do PS, nomeadamente o líder do partido ter-se manifestado contra, mas depois os socialistas terem votado a favor do debate, alegando a disponibilidade manifestada pelo primeiro-ministro para ir ao parlamento.

“Cabe questionar ao PS o que é que anda a fazer. Nós sabemos aquilo que fez ou que não fez nos últimos anos. Na proteção civil meteu um polvo, uma teia socialista a comandar a proteção civil em Portugal, afastou os bombeiros do comando dos incêndios e esqueceu-se do interior do país”, criticou, acusando o PS de ser “cúmplice do que está a acontecer em Portugal”, que classificou como terrorismo que “dura há anos, há décadas”.

O líder parlamentar do Chega defendeu que esta reunião extraordinária da comissão premente da Assembleia da República “nem tinha que ter sido pedida” pelos partidos, nomeadamente Chega e PCP, defendendo que devia ter sido o presidente da Assembleia da República a convocá-la.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Também em declarações aos jornalistas no parlamento, a líder da IL, Mariana Leitão, considerou ser “muito importante” ouvir o primeiro-ministro no parlamento, acrescentando que a “forma como o Governo tem gerido toda esta calamidade não está, de forma alguma, à altura das circunstâncias”.

Para a presidente dos liberais, tem havido, da parte do executivo, “completa desorganização, ausência de liderança e até um certo comportamento ou resposta errática por parte do primeiro-ministro às críticas que vão sendo feitas”:

Mariana Leitão criticou ainda a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, por não responder às questões dos jornalistas nas conferências de imprensa sobre os incêndios, considerando que a governante tinha esse dever e que é “grave” que não o tenha cumprido, mas ressalvando que não é “pertinente estar a exigir demissões”.

“Mais do que palavras aquilo que as pessoas precisam neste momento é de alguma salvaguarda de que, por um lado, as coisas não vão piorar, porque nós continuamos com uma situação muito grave ainda ao dia de hoje, com tendência a continuar. O que as pessoas precisam é de garantir que isto não volta a acontecer com estas proporções”, apelou ainda.

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Coligação PPM/PTP candidata dirigente monárquico na “verdadeira AD” em Lisboa

O vice-presidente da Comissão Política Nacional do PPM, Tomaz Ponce Dentinho, é o cabeça de lista à Câmara de Lisboa de uma coligação dos monárquicos com o PTP, denominada Democrática Aliança e esta quarta-feira apresentada como “a verdadeira AD”.

Numa nota assinada pelo secretário-geral do Partido Popular Monárquico (PPM), Paulo Estêvão, e divulgada dois dias depois de ter terminado o prazo para a entrega das listas às autárquicas de 12 de outubro, a candidatura assumiu como “propósito mínimo a eleição de pelo menos um vereador e a criação de um grupo municipal”.

O programa eleitoral será apresentado no início da próxima semana. “A Democrática Aliança (AD) resulta de uma coligação entre o PPM e o PTP […]. É uma proposta política que representa o contributo histórico do PPM para a AD, que o PPM fundou em 1979 conjuntamente com o PSD e o CDS-PP e que foi sempre utilizada em conjunto pelos três partidos até às eleições legislativas de maio de 2025”, descreve o dirigente monárquico, apresentando a “versão da AD” do partido em conjunto com os trabalhistas.

No comunicado tanto é usada a designação “Democrática Aliança — Coligação PPM/PTP”, como “Democrática Aliança (AD)”.

O PPM refere que “não abdica de usar a sigla AD”, reivindicando o “espírito reformista e ecológico” da “AD de Gonçalo Ribeiro Telles, o criador da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional e de amplos projetos para conceber uma Lisboa verde e sustentável”.

O gabinete de Ribeiro Telles, ministro de Estado e da Qualidade de Vida na década de 1980, foi uma das equipas que Tomaz Ponce Dentinho, de 66 anos e natural de Lisboa, integrou na vida profissional.

“Esteve lá desde o início e tem um percurso académico e cívico incomparavelmente superior aos que agora se arrogam como representantes da AD”, escreve Paulo Estêvão.

O cabeça de lista – mestre em Economia, doutorado e pós-graduado em Economia do Ambiente — é colaborador da Universidade Ioan Cuza, em Iasi, na Roménia, e presidente da Associação para a Ciência e Desenvolvimento dos Açores, que fundou em 2013.

Presidiu também à Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional, entre outros cargos, e publicou “mais de 100 artigos científicos” em revistas nacionais e internacionais nas áreas da economia regional, economia do ambiente e economia da agricultura.

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A coligação que reúne monárquicos e trabalhistas é a oitava candidatura a ser conhecida em Lisboa, depois da de Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega), José Almeida (Volt) e Adelaide Ferreira (ADN).

No atual mandato (2021-2025), a autarquia é presidida pelo social-democrata Carlos Moedas, que governa sem maioria absoluta, eleito pela coligação “Novos Tempos” – PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança.

A coligação de direita tem sete eleitos, o mesmo número do que a lista “Mais Lisboa” (PS/Livre), enquanto a CDU (PCP/PEV) tem dois e o BE um.

Este ano, no âmbito das legislativas nacionais de maio, o Tribunal Constitucional chumbou o uso da designação AD — Aliança Democrática — PSD/CDS pelas listas conjuntas de sociais-democratas e democratas-cristãos, que foram a votos com a denominação AD — Coligação PSD/CDS.

O tribunal considerou que o primeiro nome poderia induzir os eleitores em erro, dada a “proximidade temporal entre atos legislativos, cerca de um ano”, devido às eleições nacionais de 2024, quando a coligação também integrava o PPM.

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Drone russo caiu e explodiu na Polónia. Varsóvia acusa Rússia de violar espaço aéreo

Acompanhe o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

Durante a noite de terça para quarta-feira, um drone que a Polónia diz ser de origem russa caiu em território polaco, explodindo. Governo polaco acusa Rússia de violar o espaço aéreo do país e prepara um protesto formal às autoridades russas.

Segundo o canal polaco TVP World, o alarme chegou à polícia local depois de um objeto inicialmente não identificado ter caído num campo de milho por volta das 2h00 locais (1h00 em Portugal Continental) em Osiny, uma aldeia do leste do país a cerca de 100 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, partindo algumas janelas de casas nas redondezas, mas sem feridos.

Mais tarde, já de manhã, as investigações feitas ao objeto levaram o procurador regional de Lukow, Grzegorz Trusiewicz, a concluir que era um drone de origem militar. À Reuters, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Pawel Wronski, disse que os indícios recolhidos sugeriam que o drone era um Shahed, desenvolvido pelo Irão e usado pela Rússia para os ataques kamikaze na Ucrânia.

Já o vice-primeiro-ministro e responsável pela pasta da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, foi mais direto nas suas acusações, dizendo que Varsóvia está “a lidar com uma provocação da Federação Russa, com um drone russo”, afirmou o ministro,

“Isto está a acontecer num momento particularmente importante, em que estão em curso discussões sobre a paz. Isto está a acontecer num momento em que há esperança de que a guerra iniciada pela Rússia — contra o Estado ucraniano, mas que também ameaça a segurança dos países da NATO — tenha a possibilidade de chegar ao fim“, acrescentou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Radosław Sikorski, prometeu emitir uma nota de protesto formal numa publicação feita na rede social X.

“A mais recente violação do nosso espaço aéreo pelo Leste confirma que a missão mais importante da Polónia em relação à NATO é a defesa do nosso próprio território“, sublinhou o ministro.

Não é a primeira vez em que a guerra na Ucrânia ultrapassa as fronteiras para o lado da Polónia. Em novembro de 2022, um míssil antiaéreo caiu no leste polaco, matando duas pessoas. Já em dezembro de 2023 e março de 2024, mísseis russos violaram o espaço aéreo do país, mas não chegaram a cair no território.

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Carlos Vicens garante “zero risco de relaxamento” do Sp. Braga diante do Lincoln

O treinador do Sporting de Braga, Carlos Vicens, garantiu, esta quarta-feira, que há “zero risco de relaxamento” na deslocação ao Estádio Algarve para defrontar o Lincoln Red Imps, na primeira mão do play-off da Liga Europa de futebol.

Os minhotos são favoritos diante de uma equipa de Gibraltar, território britânico situado no sul de Espanha com pouca expressão no futebol internacional, mas o técnico assegurou que a equipa não vai relaxar na visita ao Algarve, onde os gibraltinos vão atuar como visitados.

Há zero risco de nos relaxarmos porque os jogadores sabem como encaramos o dia-a-dia e o play-off é uma final com dois jogos, em que o primeiro é fora. Falámos o suficiente com os jogadores sobre o que temos de continuar a melhorar e sobre os problemas que o adversário nos pode causar que não imagino, nem por um segundo, que haja relaxamento por parte dos nossos jogadores”, assegurou na conferência de imprensa de antevisão.

Carlos Vicens notou que, para chegar a esta fase, o adversário “alguma coisa fez bem”, destacando a eliminatória anterior em que eliminou, na Arménia, o Noah, após o desempate por grandes penalidades.

“É uma eliminatória em que temos já amanhã [quinta-feira] de começar a vencer, abre-nos as portas para a fase de liga. O Lincoln é uma equipa que tem experiência neste tipo de jogos, muito habituada a ganhar em Gibraltar, com jogadores com um trajeto menos conhecido, mas com capacidade de gestão de jogos importantes, com anos de experiência em divisões em que não é fácil competir e ter bons resultados”, disse.

O jogo realiza-se no Estádio Algarve, o que Carlos Vicens desvalorizou, considerando mesmo que a equipa não vai jogar duas vezes em casa por ser um estádio em que joga habitualmente.

Os minhotos só têm um golo sofrido em seis jogos oficiais (cinco vitórias, uma após prolongamento, e um empate) e o treinador assume ser “fundamental” preservar a solidez defensiva.

“Se queremos algo importante temos de dominar todas fases do jogo, saber sofrer também, para que o processo seja melhor e o trabalho defensivo faz parte desse processo”, referiu.

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Vicens tem feito muita gestão dos jogadores, mudando várias peças entre os jogos do campeonato e da Liga Europa, o que justificou com um “agosto infernal” que o calendário ditou, com três pré-eliminatórias entre quatro jornadas do campeonato.

“Quando cheguei, disse aos jogadores que íamos ter uma pré-época muito complicada e que a única maneira de termos êxito era pondo o foco na equipa e que os jogadores tinham que nos ajudar para que o processo fosse melhorando enquanto íamos competindo e tendo resultados”, salientou.

Por outro lado, o treinador assumiu contar com Gharbi, jogador que ficou de fora do jogo com o Alverca, para o campeonato (vitória por 3-0): “É verdade que, por algumas circunstâncias, ele tem participado mais em alguns jogos e menos em outros, não viajou com a equipa no último jogo porque o nível é muito alto, mas conto com ele. Tem trabalhado muito bem, tem enorme qualidade e dá-nos muito”.

Lukas Hornicek, a cumprir a sétima temporada nos minhotos, aos quais chegou em 2019/20, para os juniores, é o único totalista da equipa e capitaneou-a diante do Alverca, após as sáidas de Paulo Oliveira e Ricardo Horta.

“Desde que cheguei a Braga, tenho tido muito apoio e é uma grande honra ter sido capitão, fiquei muito feliz por ter sido escolhido e estou muito grato”, confessou.

O guarda-redes checo, de 23 anos, garantiu que o Sporting de Braga vai encarar o encontro com o Lincoln Red Imps como qualquer outro, admitindo que “há uma exigência muito grande de querer ganhar o jogo”, perante um oponente “com muita experiência”.

Com o plantel todo apto, o Sporting de Braga defronta o Lincoln Red Imps a partir das 20h00 de quinta-feira, no Estádio Algarve, num jogo que será arbitrado pelo dinamarquês Martin Krogh. A segunda mão está agendada para 27 de agosto, em Braga, sendo que o vencedor da eliminatória apura-se para a fase de liga e o derrotado será relegado para a Liga Conferência.

Boavista empenhado em continuar a jogar no Estádio do Bessa

O Boavista mostrou-se, esta quarta-feira, empenhado em continuar a jogar no Estádio do Bessa, cuja utilização está impedida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a três semanas e meia do arranque da competição.

“O lugar do Boavista é no Bessa, e é por lá que o futuro passará. Não queremos ter de deslocar a equipa, mas, se tal tiver de acontecer, tudo faremos para que o mais breve possível estejamos de volta à nossa casa”, observou o presidente do clube ‘axadrezado’, Rui Garrido Pereira, numa declaração enviada à agência Lusa.

Integrado na Série 5 do quarto e último escalão distrital da Associação de Futebol (AF) do Porto, o Boavista iniciou os trabalhos de pré-época na sexta-feira, sob orientação do treinador Luís Merêncio, no complexo contíguo ao Estádio do Bessa, no Porto.

Os axadrezados estreiam-se em 14 de setembro, com a visita ao Ventura, no Complexo Municipal de Leça da Palmeira, uma semana antes de, no dia 21 do mesmo mês, receberem o Águias de Gaia, estando em conversações com vários organismos para poderem realizar o seu primeiro encontro na condição de anfitriões no Estádio do Bessa.

“Em 122 anos de história, nunca tantos problemas afetaram o Boavista ao mesmo tempo. No entanto, estamos a executar um plano que, acreditamos, nos permitirá encontrar soluções para a recuperação financeira, o ressurgimento desportivo e, muito importante, a obtenção de novas fontes de receita. Aos poucos, confiamos que os problemas serão resolvidos e que o Boavista – mais cedo do que tarde – jogará no seu estádio, perante os seus adeptos e com a identidade de sempre, mas com um fôlego renovado”, acrescentou.

O Boavista indicou como recinto alternativo à AF Porto o Parque Desportivo de Ramalde, localizado a cerca de 2,5 quilómetros do Bessa e palco dos jogos caseiros do Panteras Negras Footballers Club, que foi criado por adeptos axadrezados contestatários da atual direção e está integrado na mesma divisão e série do que o clube de Rui Garrido Pereira.

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Em 7 de setembro, vão começar os restantes três escalões da AF Porto, sendo que o principal contempla a Boavista SAD, que, após ter ficado de fora dos campeonatos nacionais, também indicou como recinto para jogar em casa o Estádio do Bessa, gerido pelo emblema axadrezado, detentor de 10% do capital social daquela sociedade.

O Parque Desportivo de Ramalde é o palco alternativo da SAD liderada pelo senegalês Fary Faye, que está impedida pela FIFA de inscrever novos atletas, devido a dívidas, mas espera desbloquear essas restrições em tempo útil antes da receção inaugural ao Foz.

A Boavista SAD deveria disputar a II Liga na temporada 2025/26, mas não conseguiu inscrever-se nas provas organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e, mais tarde, também viu negado o licenciamento para participar na Liga 3, tutelada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

A ausência de pressupostos financeiros sustentou esse desfecho, que levou o clube liderado por Rui Garrido Pereira a criar uma equipa sénior independente da SAD, numa altura em que as duas entidades enfrentam processos de insolvência, antes do aparecimento do Panteras Negras Footballers Club, cuja designação faz referência à claque e ao nome original do Boavista.

Despromovido à II Liga em maio, após fechar a edição 2024/25 da I Liga no 18.º e último lugar, com 24 pontos, o Boavista concluiu um trajeto de 11 épocas consecutivas no escalão principal, sendo um dos cinco campeões nacionais da história, face ao título vencido em 2000/01.

Livre, PCP e BE acusam Governo de alheamento e falta de resposta aos incêndios

Livre, PCP e BE acusaram, esta quarta-feira, o Governo de alheamento e de não estar a dar as respostas necessárias para um combate eficaz aos incêndios, apelando a que apoie as populações e os territórios afetados.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes, saudou o facto de o parlamento debater, na próxima quarta-feira, os incêndios com o primeiro-ministro, salientando que é importante “fazer uma análise do que está a acontecer”, numa altura em que há relatos de “descoordenação no terreno, falta de meios e até de populações que se viram sozinhas no combate”.

“A que se adiciona uma postura por parte do Governo que tem sido de pouca informação, de informação irregular e até de algum alheamento e falta de empatia”, criticou.

A líder parlamentar do Livre defendeu que é importante “corrigir algumas das questões que estão a correr menos bem” no terreno, para prevenir as situações que venham a ocorrer nas próximas semanas, designadamente o mês de setembro, e garantir que se dá “um melhor apoio às populações” e às corporações de bombeiros.

Por sua vez, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, recordou que o seu partido foi um dos que pediu a presença de Luís Montenegro num debate na Comissão Permanente da Assembleia da República, acusando o executivo de estar a “fugir às questões centrais e a não dar respostas concretas” perante a “situação trágica dos incêndios”.

“Perante a indignação de um país com um Governo que não está a dar as respostas que são necessárias, (…) era insustentável esta situação e [o executivo] foi obrigado, de facto, a ter de vir à Assembleia da República prestar esclarecimentos”, disse Paula Santos, considerando que o debate na Assembleia da República vai permitir confrontar o executivo com as respostas que são necessárias, mas também com a necessidade de apoiar as populações e os territórios afetados.

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, disse que tem procurado não fazer críticas ao Governo em pleno combate aos incêndios, mas salientou que se justifica um debate parlamentar sobre esta matéria porque já se pode dizer que o executivo “falhou e que o primeiro-ministro teve um problema de competência, de noção e também de empatia”.

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A também deputada única do BE considerou que Montenegro falhou na competência porque não “acionou quando devia” o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, além de não ter feito a prevenção e organização dos meios de combate “como devia”, e falhou na noção e na empatia por achar que estava acima do “sofrimento e da aflição” das populações.

Com base nessa avaliação, Mariana Mortágua disse que o BE entendeu apoiar um debate com a presença do primeiro-ministro sobre os incêndios e vai votar favoravelmente à proposta de comissão de inquérito do partido Juntos Pelo Povo (JPP) sobre este assunto.

A deputada única pediu ainda ao executivo que, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, decrete o estado de calamidade em todos os municípios com uma grande parte da sua área ardida.

O JPP, em comunicado, saudou a realização do debate, defendendo que o Governo “deve explicações aos portugueses e a Assembleia da República deve estar à altura do seu papel de escrutínio”.

“Perante uma tragédia nacional como a que hoje consome Portugal continental, era inaceitável o silêncio da Assembleia da República”, argumenta o JPP.

IVA nos livros vai passar a ser ficção na Dinamarca

O Governo da Dinamarca quer acabar com o IVA nos livros. A medida vai ser incluída na proposta de Orçamento do Estado.

Atualmente, os livros naquele país escandinavo pagam 25% de IVA, a taxa mais elevada no mundo.

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Para combater a crescente “crise de leitura” entre a população, na era das redes sociais, o ministro dinamarquês da Cultura, Jakob Engel-Schmidt, anunciou esta quarta-feira a proposta para acabar com o IVA nas obras literárias.

A medida tem um custo estimado de 44 milhões de euros por ano.

“Isso é algo pelo qual eu, como ministro da Cultura, tenho trabalhado, porque acredito que devemos colocar tudo em jogo se quisermos acabar com a crise de leitura que, infelizmente, se vem alastrando nos últimos anos”, disse Jakob Engel-Schmidt à agência de notícias Ritzau.

O ministro dinamarquês diz estar “incrivelmente orgulhoso” por ter conseguido convencer os colegas de Governo a incluir a medida na proposta de Orçamento do Estado.

Em Portugal continental, os livros pagam uma taxa reduzida de 6% de IVA.

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