Incêndio deflagra no aeroporto de Lisboa

[Em atualização]

Um fogo deflagrou esta quinta-feira à tarde no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, confirmou a Renascença junto de fonte dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e da ANA — Aeroportos de Portugal. Algumas zonas tiveram de ser evacuadas, devido ao fumo.

O incêndio começou na zona de restauração do aeroporto, espalhando muito fumo pelo espaço, confirmou a ANA. O alerta, segundo os Sapadores, foi dado às 14h57.

Para o local foram enviados cerca de 20 bombeiros apoiados por sete viaturas.

Nas redes sociais, surgiram vídeos que mostram algumas zonas do aeroporto a serem isoladas.

Segundo a ANA, o foco de incêndio foi na cozinha de um restaurante e “causou fumo na área de partidas sul do Aeroporto Humberto Delgado”. Este situação, lê-se no comunicado, “teve resposta imediata por parte do serviço de combate a incêndios do aeroporto, tendo ficado resolvido”.

Às 16h30 de quinta-feira, ainda segundo a ANA, as equipas do aeroporto e os bombeiros faziam a extração dos fumos causados, tendo sido evacuada a área de check in A — entre as 15h41 e as 16h10 — para proteção de passageiros e staff.

Bombeiro gravemente ferido depois de viatura ser envolvida por chamas em Almeida

[Em atualização]

Um bombeiro ficou gravemente ferido, esta quinta-feira, depois de a viatura em que combatia os incêndios ter sido envolvida pelas chamas, confirmou a Renascença junto do comando da Guarda. O bombeiro, de 45 anos, fazia parte do dispositivo que se encontrava em Valverde, Almeida.

O operacional do Pinhel ficou ferido, com queimaduras, na sequência do acidente com um veículo dos bombeiros, que ardeu. A viatura ficou inoperacional, segundo José Costa, oficial de operações.

O bombeiro foi socorrido pelo INEM e transportado de helicóptero para uma unidade hospitalar.

À Renascença, fonte do comando da Guarda indicou que o incêndio teve origem em Figueira de Castelo Rodrigo e tem, neste momento, três frentes ativas.

De acordo com o “Correio da Manhã”, o ferido será o motorista do carro. Três outros bombeiros conseguiram sair do veículo.

RingConn Gen 2 Smart Ring – Review: o anel que cuida de nós (mesmo durante o sono)

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Fundada em 2021, a RingConn tem vindo a ganhar destaque, mesmo num mercado cheio de grandes nomes. Ainda assim, fica a pergunta: será que vale mesmo a pena apostar num dos seus smart rings?

Num mundo cada vez mais acelerado e exigente, cuidar da saúde e do bem-estar deixou de ser uma opção para se tornar uma verdadeira necessidade. As exigências do trabalho, o ritmo frenético das cidades e o stress acumulado afetam diretamente o nosso corpo, nomeadamente o nosso sono e a nossa energia. Nunca foi tão importante estarmos atentos aos sinais que o nosso organismo nos dá e que, muitas vezes, ignoramos por falta de tempo, de consciência ou simplesmente por não termos as ferramentas certas para os interpretar.

E eu falo por experiência própria: tenho sentido o peso do cansaço acumulado, graças às longas de trabalho à secretária, o que muitas vezes ocupa não só o meu tempo, como também a minha energia mental. Tudo isto começou a refletir-se em noites mal dormidas, e como consequência, também notei uma quebra significativa no meu desempenho, não só no trabalho, como nos meus treinos de ginásio. Mesmo mantendo a rotina, sinto-me menos focada, com menos força e motivação. Foi a partir desse ponto que percebi a importância de ouvir melhor o meu corpo e procurar formas mais inteligentes e práticas de o acompanhar no dia a dia.

No entanto, algo que nunca me agradou foi a ideia de usar relógios ou pulseiras fitness. Tenho o pulso fino e, por mais leves que sejam, sinto sempre que são volumosos e desconfortáveis, sobretudo à noite, quando a ideia de dormir com um objeto preso ao pulso me parece impossível. No caso do meu marido, a resistência é ainda maior: ele simplesmente não gosta de ter absolutamente nada no pulso. Por isso, apesar da nossa curiosidade em acompanhar melhor o nosso bem-estar, acabávamos sempre por desistir da ideia e nunca chegávamos a usar nada e, como resultado, não sabíamos praticamente nada sobre os nossos próprios parâmetros de saúde.

Mas tudo mudou quando a RingConn ofereceu o seu mais recente RingConn Gen 2. A verdade é que, pela primeira vez, senti que tinha uma solução que se adaptava realmente ao meu estilo de vida: discreto, confortável e, acima de tudo, eficaz. Um pequeno anel no dedo, quase praticamente impercetível e que acaba por não me incomodar nada.

Mas antes de receber o anel definitivo, a RingConn enviou-me um kit com vários tamanhos de anel protótipo, juntamente com instruções muito claras. Uma das recomendações era experimentar o anel nos dedos indicador, médio e anelar da mão não dominante, para perceber qual se adaptava melhor. Os tamanhos disponíveis iam do 8 ao 14. Era também sugerido usar o anel escolhido durante pelo menos um dia inteiro, para garantir que o ajuste era realmente confortável e adequado ao uso diário. Tenho os dedos bastante fininhos, e por isso nem sempre é fácil acertar no tamanho certo – mas graças a este kit, não tive qualquer problema. Achei este passo muito útil, porque evitou erros e tornou o processo muito mais tranquilo.

Além disso, também tive de escolher a cor do anel, e confesso que a decisão foi totalmente influenciada pelos anéis que costumo usar no dia a dia. Assim, acabei por optar pela cor Royal Gold, que combina perfeitamente com o meu estilo habitual. Para quem preferir outras opções, existem também as versões Rose Gold, Matte Black e Future Silver. Depois de ter selecionado o tamanho 8, fiquei então a aguardar o envio do RingConn Gen 2.

O pacote com o meu RingConn Gen 2 chegou rapidamente e, no interior, vinha tudo muito bem organizado: o anel que escolhi no tamanho 8, um cabo USB-C, a caixa de carregamento e o manual de instruções. A apresentação é simples e minimalista e as visualmente apelativa – a caixa é toda branca, com apenas o logotipo e algumas imagens dos smart rings.

Já o RingConn Gen 2 em si é como a caixa: simples, mas bonito. Assim que peguei nele, surpreendeu-me a leveza, já que pesa apenas 2g. A cor dourada é muito agradável e o acabamento é brilhante, não mate, refletindo o que está à sua volta. Achei isto uma vantagem, porque faz com que o anel passe totalmente despercebido na minha mão, como se fosse um anel normal. Além disso, é um dos anéis inteligentes mais finos do mercado, com a sua zona mais estreita a medir 2mm, o que ajuda ainda mais a que seja discreto.

O Smart Ring destaca-se pela sua durabilidade e segurança, graças à construção em liga de titânio com revestimento PVD e resina epóxi de grau médico. Numa ou outra ocasião usei-o na mão dominante e acabou por ganhar pequenos riscos, o que só aconteceu por descuido meu. Desde que o uso só na mão não dominante, esse problema deixou de se verificar. Além disso, é resistente à água, com certificação IP68, o que significa que pode ser submerso até 100 metros – algo que me permite lavá-lo, tomar banho ou enfrentar dias de chuva sem qualquer preocupação.

O RingConn Gen 2 é compatível tanto com iOS como com Android, e liga-se facilmente ao smartphone através de Bluetooth 5.0. Utiliza ainda um módulo de baixo consumo, o que permite manter uma ligação constante sem comprometer a bateria.

Já em relação à autonomia, a bateria do RingConn Gen 2 surpreende pela positiva. Segundo a marca, é possível usá-lo entre 10 a 12 dias sem precisar de carregamento, e posso confirmar que isso corresponde totalmente à realidade. Consigo utilizá-lo sempre praticamente duas semanas seguidas, sem qualquer problema. A sua caixa de carregamento é totalmente preta, com um logótipo discreto em relevo na tampa. Ao abrir, encontramos uma zona de encaixe magnético onde basta aproximar o RingConn Gen 2 e ele encaixa-se automaticamente no lugar certo e começa logo a carregar. Na parte de trás, há uma entrada USB-C para o cabo incluído, e na parte frontal uma pequena luz azul indica o nível de bateria. Um detalhe muito prático: se a caixa estiver previamente carregada, nem é preciso tê-la ligada à corrente para carregar o Smart Ring.

No que diz respeito à monitorização, o RingConn Gen 2 funciona como um verdadeiro rastreador de saúde completo, já que faz o acompanhamento da qualidade do sono, dos níveis de stress, dos sinais vitais, da atividade física e até da saúde feminina. Todos estes dados são apresentados de forma simples e acessível na aplicação da RingConn, permitindo ter uma visão clara e diária do estado geral de saúde.

A aplicação em si é bastante intuitiva e tem um ecrã principal, o Insights, muito visual, onde nos é apresentado um trevo (chamado de Wellness Balance) que representa os quatro pilares da saúde: sinais vitais, sono, estado de relaxamento e atividade. À medida que o dia avança, cada “folha” do trevo vai crescendo conforme vamos cumprindo esses aspetos. O objetivo é que, no final do dia, todas as folhas estejam completas, sinal de um dia equilibrado em termos de bem-estar.

Achei este sistema especialmente interessante, porque para além de ser visualmente apelativo, motivou-me a tomar pequenas decisões – por exemplo, num dia em que a folha da atividade estava quase vazia, fui dar uma caminhada só para equilibrar o trevo. É uma forma muito prática de perceber, de imediato, quais são as áreas que precisam de mais atenção e o que podemos fazer para melhorar.

Para além do trevo, logo abaixo temos o separador do Sleep. Ao abrir, é-nos apresentado o tempo total de sono, bem como a sua eficiência. Mais abaixo, podemos fazer uma avaliação subjetiva da qualidade do sono dessa noite, e temos ainda acesso à divisão por estágios do mesmo: acordado, sono REM, sono leve e sono profundo, tudo apresentado de forma clara num gráfico.

A aplicação também indica se houve muitos movimentos durante a noite… e sim, regista o batimento cardíaco (BC), um dado importante ligado à saúde cardiovascular. Além disso, mostra a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC), que mede o intervalo entre batimentos consecutivos. Quando estamos em stress, o coração tende a bater de forma mais regular, o que reduz a VFC. Já quando estamos mais relaxados, há mais variação entre os batimentos, e o valor da VFC sobe. No fundo, é uma métrica que ajuda a perceber os níveis de stress e o estado do nervo vago (que está associado à nossa capacidade de recuperação e equilíbrio).

Outros dados, como a saturação de oxigénio no sangue, a temperatura da pele e o ritmo respiratório, também ficam registados e acessíveis para consulta na aplicação.

Durante as noites em que usei o RingConn Gen 2, notei que o tempo total de sono registado nem sempre correspondia à minha experiência real. Em várias ocasiões, o anel indicava que adormecia mais cedo e acordava mais tarde do que realmente acontecia, o que fazia com que o gráfico apresentasse um tempo de sono total superior ao efetivo. Outro ponto a melhorar é a deteção automática de sestas – atualmente, é necessário registá-las manualmente na aplicação, o que pode ser pouco prático. Seria útil que, numa futura atualização, esta funcionalidade fosse incluída. Por fim, uma pequena nota: embora o anel seja leve e confortável, as luzes utilizadas para fazer as medições durante a noite podem, por vezes, incomodar ligeiramente o sono.

Curiosamente, durante o tempo que estava a dormir – e por vezes, também quando estava acordada – tive alguns episódios que o RingConn GEn 2 identificou como outliers – valores que fogem da norma, portanto -, divididos em maiores e menores. No meu caso, surgiram ambos: alguns relacionados com a VFC e outros com a SpO2, sendo que os mais frequentes foram outliers maiores, e de vez em quando também apareciam alguns menores. Este tipo de alertas revela-se bastante útil, já que pode ajudar a despistar possíveis alterações no corpo que, de outra forma, poderiam passar despercebidas. É uma mais-valia para quem quer estar mais atento aos sinais de saúde e bem-estar de forma preventiva.

O menu seguinte, Activity, acompanha o número de passos dados, as calorias gastas e o tempo passado em esforço físico. Apresenta um gráfico com as horas passadas em pé ao longo do dia, seguido de outro gráfico que mostra a intensidade da atividade, dividida entre inativa, baixa, moderada e vigorosa. No final, há um pequeno resumo que compara os dados da semana atual com os da anterior – por exemplo, se demos mais ou menos passos. Gostei bastante desta secção, especialmente porque faço treinos de força três vezes por semana, e este acompanhamento ajuda-me a perceber melhor os meus níveis de esforço físico ao longo dos dias. No entanto, senti que este menu ainda podia ser mais completo. Existe um menu em separado do exercício que vos vou falar mais à frente, mas mesmo aí falta, por exemplo, a capacidade de distinguir o tipo de exercício feito (como treino de resistência ou até yoga), o que tornaria a análise muito mais útil e personalizada. Para quem pratica atividades diferentes ao longo da semana, seria interessante que o RingConn Gen 2 reconhecesse automaticamente essas variações, uma vez que é possível adicioná-las, sim, mas apenas manualmente.

Por sua vez, o menu Stress apresenta um índice dividido entre quatro níveis: relaxado, normal, médio e alto. O mais curioso é que a aplicação utiliza um emoji que se vai movendo ao longo da barra, mudando de expressão e cor consoante o nosso estado. Quando estamos relaxados, a cara está branca e serena; passa a azul claro e ainda sorridente quando o stress é normal; torna-se azul escuro em momentos de stress médio; e, segundo a escala, chega ao vermelho quando o stress está no máximo. Confesso que nunca cheguei ao vermelho (felizmente!), por isso não sei se a aplicação sugere alguma ação específica nesses casos, como uma técnica de respiração ou um exercício de relaxamento.

Logo abaixo, podemos ver a média diária da VFC, bem como a média mensal, o que dá uma boa perspetiva da nossa evolução. O stress diário aparece também representado num gráfico por horas, ao longo do dia, e recebemos uma pontuação separada para o stress durante a madrugada, manhã, tarde e noite. Existe também um resumo do stress, que, tal como nos outros menus, compara a nossa pontuação atual com a da semana passada, permitindo perceber se estamos a melhorar ou se o nível de stress aumentou ao longo do tempo.

É uma ferramenta muito útil, porque temos literalmente a nossa ansiedade monitorizada 24 horas por dia – até durante o sono. Foi aliás assim que percebi que, em dias mais agitados, tenho picos de stress nas primeiras horas da madrugada, o que se reflete depois numa menor eficiência do sono e numa sensação de maior cansaço ao acordar. Como resposta, comecei a experimentar sessões de meditação guiada antes de dormir, especialmente em dias mais exigentes, e tenho notado melhorias. Nem sempre é imediato, mas ajuda-me a entrar numa noite mais tranquila e, consequentemente, a acordar melhor.

Já o menu Vital Signs mostra imediatamente se ocorreu algum dos outliers que há pouco falei, e se existirem, mostra exatamente a que horas aconteceram, bem como toda a informação novamente disponível num gráfico para consultar. Isto foi especialmente útil para perceber em que momentos ocorriam os outliers e tentar identificar o que poderia ter estado na origem desses episódios. O batimento cardíaco, o nível de oxigénio no sangue, a variabilidade da frequência cardíaca, a temperatura da pele e a taxa respiratória voltam a ser medidos (tal como durante o sono) mas, neste caso, os dados dizem respeito ao período diurno.

Temos ainda o menu Exercise, que permite registar e acompanhar os treinos de forma mais ativa. Embora o RingConn Gen 2 não tenha GPS, nem sensores para detetar tipos de exercício específicos, este menu serve essencialmente para que possamos iniciar manualmente uma sessão de treino e manter o registo da duração e intensidade da atividade. Podemos escolher entre diferentes categorias (como caminhada, corrida, ciclismo, treino de força, entre outros), o que ajuda a adaptar melhor a análise dos dados. Durante o treino, o RingConn Gen 2 continua a medir os sinais vitais – como a frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e oxigénio no sangue -, fornecendo uma visão geral do esforço físico.

No final, a aplicação mostra um resumo com a duração, calorias gastas e outros indicadores de esforço. Apesar de não ser tão detalhado como um smartwatch com GPS integrado, este menu permite manter o registo das sessões e observar tendências ao longo do tempo.

Para além disso, existe ainda o menu Period Forecasts, ou “previsão do período”, que é pensado para mulheres em idade fértil. Ao abrir o menu vemos um calendário, com o dia do ciclo menstrual correspondente àquele em que a utilizadora se encontra.

Esta funcionalidade é uma mais-valia para quem quer acompanhar o seu ciclo menstrual com mais precisão – seja com o objetivo de engravidar, seja apenas para ter uma noção mais clara das fases do ciclo e do impacto que têm no bem-estar geral.

Saber em que fase estamos permite, por exemplo, identificar padrões de sintomas físicos e emocionais, o que pode ser útil para antecipar desconfortos ou, até, detetar possíveis irregularidades. No meu caso, tenho usado esta funcionalidade sobretudo para perceber se determinados sintomas, como mudanças de humor ou maior cansaço, estão ligados à fase da TPM ou não. Tem sido uma ajuda prática no dia a dia, porque me dá uma noção mais realista do que esperar do meu corpo em certos dias.

Uma das métricas que aparece novamente aqui é a da temperatura da pele, que já surge noutros menus da aplicação. Embora ache um pouco redundante ver este dado repetido, reconheço que neste contexto faz todo o sentido. A variação da temperatura é um dos indicadores utilizados para estimar a fase do ciclo em que estamos – por exemplo, a subida da temperatura basal após a ovulação. Isto pode ser especialmente útil para quem está a tentar engravidar ou apenas quer um acompanhamento mais atento da sua saúde hormonal.

Por fim, o último menu da aplicação é uma das funcionalidades mais recentes e, para mim, uma das mais relevantes: a Sleep Apnea Monitoring, ou a monitorização da apneia do sono. Esta novidade introduz uma camada extra de atenção à nossa saúde, ao avaliar o risco de apneia do sono com uma impressionante precisão de 90,7%, segundo a própria RingConn.

O processo de deteção é feito através de uma combinação de métricas, recolhidas com frequência surpreendente para um dispositivo tão pequeno: o nível de oxigénio no sangue é medido a cada 2 segundos, enquanto a variabilidade da frequência cardíaca é registada a cada 2,5 minutos.

Sempre que o nível de oxigénio no sangue desce mais de 3%, o RingConn Gen 2 regista essa queda como um possível episódio de apneia. Estes episódios vão sendo somados ao longo da noite, permitindo perceber não só se existe risco de apneia, como também o grau de severidade da mesma.

No meu caso, ao fim das três noites, o resultado final confirmou que não apresentava apneia do sono – o que coincide com o que já suspeitava, pois nunca tive sintomas ou queixas relacionados com dificuldades respiratórias noturnas. No entanto, achei particularmente interessante quando uma amiga minha, que tem alergias e costuma dormir com o nariz entupido, fez também o teste. Apesar de o RingConn Gen 2 não ter detetado apneia no caso dela, os dados mostraram uma redução clara nos níveis de oxigénio durante a noite. Isso acabou por validar a sua sensação de que respira com dificuldade quando dorme.

Esta funcionalidade revelou-se, por isso, não só útil para identificar possíveis casos de apneia, mas também como uma forma eficaz de perceber se existem alterações respiratórias durante o sono, mesmo que ainda não sejam graves, acabando por ser uma ferramenta relevante para quem quer otimizar mais o seu sono.

Dentro da aplicação da RingConn, existe também uma aba chamada Plan, que funciona como uma espécie de agenda personalizada do bem-estar. Através desta funcionalidade, é possível definir metas específicas relacionadas com o sono, a atividade física e até o nível de esforço desejado para cada dia da semana.

No que toca ao sono, podemos estabelecer uma hora ideal para nos deitarmos e outra para acordar. A aplicação envia notificações a lembrar essas metas, o que é especialmente útil para quem quer criar ou manter uma rotina de descanso mais consistente. Programei as notificações para reforçar o objetivo de dormir, pelo menos, 7h30 por noite, e senti que, mesmo que não fosse deitar-me logo, essas notificações exerciam uma certa pressão positiva, incentivando-me a preparar-me para dormir.

Já na parte do exercício físico, o utilizador pode escolher os dias da semana em que pretende treinar e definir a intensidade do esforço pretendido – seja uma atividade leve como uma caminhada, algo moderado como uma sessão de treino funcional, ou mesmo algo mais exigente como um treino de força ou corrida. Isto é ótimo para quem, como eu, treina várias vezes por semana e quer manter o compromisso, mas também ajustar o plano consoante a disponibilidade e energia de cada dia.

O facto de podermos adaptar estes parâmetros às nossas necessidades torna esta aba bastante versátil, funcionando como uma ferramenta de organização e motivação pessoal. Além disso, como a aplicação regista e compara os nossos comportamentos reais com os planos traçados, conseguimos perceber rapidamente se estamos a cumprir o que definimos – ou se é altura de reajustar os objetivos. Neste aspeto, ajudou-me a manter uma maior consistência nas minhas sessões de treino cardiovascular, que admitidamente sempre foram o meu ponto fraco.

Na aba Trends dá para acompanhar a evolução das métricas de saúde ao longo do tempo, como sono, stress, atividade física, sinais vitais e variabilidade do batimento cardíaco. Através de gráficos simples e comparativos, é possível analisar padrões diários, semanais e mensais, ajudando a perceber melhorias ou alterações relevantes no bem-estar.

Pessoalmente, acho este menu muito útil para fazer uma auto-avaliação contínua. Por exemplo, como costumo praticar exercício físico várias vezes por semana, gosto de ver se isso está a ter impacto na qualidade do meu sono ou na minha VFC. É também uma boa forma de detetar quando algo está fora do normal (se os níveis de stress aumentam, se o sono piora subitamente ou se o corpo está a reagir de forma diferente), o que pode ser um sinal de alerta para ajustarmos alguma coisa no estilo de vida.

Finalmente, na aba Me, encontramos uma secção mais técnica e personalizada da aplicação. Aqui podemos verificar rapidamente o estado da bateria do RingConn Gen 2, se este está ligado ou não ao dispositivo, e aceder a informações detalhadas sobre o próprio anel. É também nesta aba que temos acesso ao manual digital, sendo que no meu caso, não cheguei a precisar de usar, já que toda a navegação na aplicação é bastante intuitiva. Para além disso, existem várias configurações que podemos ajustar, desde preferências de notificações, sincronização de dados ou atualizações de firmware.

No geral, fiquei bastante satisfeita e surpreendida com a quantidade de detalhes que consegui obter sobre a minha saúde, incluindo algumas informações inesperadas, como os outliers que foram surgindo. É muito útil ter num só dispositivo várias métricas que ajudam a melhorar o desempenho no ginásio, a corrigir padrões de sono menos bons ou até a controlar melhor o ciclo menstrual. Além disso, o facto de ser tão discreto no dedo é uma grande vantagem. É, por isso, um gadget que pretendo continuar a usar para acompanhar a minha saúde em tempo real.

Em suma, o RingConn Gen 2 é um gadget discreto e muito completo, revelando-se uma excelente escolha para quem procura monitorizar a saúde de forma prática e elegante. Embora os utilizadores que pratiquem exercício físico intenso possam sentir falta de dados mais específicos, o anel compensa amplamente noutras áreas, como o sono, o stress e os sinais vitais. A sua relação custo-benefício é um dos grandes destaques: não exige subscrição mensal e, quando comparado com outros anéis inteligentes no mercado, oferece funcionalidades de elevada qualidade a um preço mais acessível. Uma aposta sólida para quem quer acompanhar a saúde ao minuto.

Quanto a preços, podem adquirir a partir do site oficial dos EUA, sendo que temos direito a um desconto. Basta que, antes do pagamento, insiram o código RC09. No final, irão pagar 355.51 dólares, cerca de 305€. Caso prefiram adquirir este RingConn Gen 2 a partir da loja europeia (têm de traduzir a língua, uma vez que está em alemão), basta que comprem por aqui. Também temos um código de desconto, ECHORC09, que vos dá 10% de desconto. No fim de tudo, o dispositivo irá custar-vos 305,10€.

reviews 2021 recomendado

Este dispositivo foi cedido para análise pela Roborock.

Jovem de 21 anos baleado numa perna na via pública em Odivelas

Um jovem de 21 anos ficou ferido esta quinta-feira de madrugada na cidade de Odivelas, após ter sido baleado na perna, “na via pública”, informou à agência Lusa fonte da PSP, acrescentando que os dois suspeitos estão em fuga.

Em declarações à Lusa, fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP referiu que o crime ocorreu pelas 00h00 desta quinta-feira, na Rua da Fonte.

A mesma fonte adiantou que estão envolvidos neste crime dois suspeitos, que fugiram do local e se encontram em parte incerta.

A vítima teve de ser transportada para o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

A investigação ficou a cargo da Polícia Judiciária (PJ).

Incêndios. Governo aprova esta quinta-feira plano para a floresta a 25 anos

O ministro da Economia e da Coesão Territorial adiantou que será aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros extraordinário uma lei sobre apoios que vigorará para o futuro e um plano para a floresta a 25 anos.

“No ano passado, fizemos uma lei para vigorar só no ano passado. Este ano, não fizemos uma lei para este ano, é uma lei que pretende vigorar para o futuro e depois será adaptada ano a ano, consoante o que acontecer”, adiantou Manuel Castro Almeida.

O ministro falava aos jornalistas em Sernancelhe, distrito de Viseu, onde reuniu com autarcas de cerca de 30 municípios da zona Norte do país afetados pelos incêndios nos últimos dias.

“Procura ser uma lei de enquadramento para regular os apoios que o Estado dá, que deve dar às pessoas que sofrem destes incêndios descontrolados”, afirmou, a propósito do pacto de regime que tem sido pedido por autarcas.

O governante acrescentou que, agora, o problema é outro. “É como é que vamos parar isto todos os anos? Todos os anos há incêndios, não podem é ter esta dimensão gigantesca que estes tiveram e concentrados aqui em alguns territórios”, defendeu.

Incêndios. Governo já recebeu cinco mil pedidos de ajuda, cinco vezes mais do que em 2024

Manuel Castro Almeida indicou que as alterações climáticas “ajudam, evidentemente, mas o ser humano tem de se adaptar” e, nesse sentido, apontou a necessidade de se “tomarem medidas, porque as populações não podem ficar sujeitas” aos incêndios.

“O interior tem enormes dificuldades, se ainda têm de acartar com mais esta dificuldade, qualquer dia não há ninguém no interior. É preciso tomar medidas”, defendeu o governante.

Neste sentido, adiantou que o ministro da Agricultura apresentará, no Conselho de Ministros, em Viseu, um “plano para a floresta a 25 anos, que prevê medidas de fundo para resolver este problema”.

“E eu espero que possa haver um grande consenso nacional em torno disso”, realçou.

Outra das iniciativas que o Governo terá é a de reunir com os autarcas no inverno, já que a gestão do território “é muito de natureza local”.

Isto, porque, “cada caso é um caso, cada concelho é um concelho e eles [presidentes dos municípios] sabem melhor do que ninguém o que fazer” e, por isso, “vão ter de ter melhor autonomia e apoio do Estado para fazerem o que têm de fazer”.

“Esse é que é o caminho. Não acredito em soluções universais a partir de Lisboa para o conjunto do território. Têm de ser soluções locais apoiadas pelo Governo, evidentemente”, reforçou Castro Almeida.

Porque ninguém vai a Tuvalu, o país paradisíaco mais invisível do mundo

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É o país menos visitado do mundo — até a Coreia do Norte recebe mais turistas por ano — e não tem a intenção de se tornar um resort em grande escala. Mas o pequeno arquipélago luta pela sobrevivência há anos: está a afundar-se. 26 quilómetros quadrados, com nem 12 mil pessoas lá dentro. Vamos falar de Tuvalu, o país menos visitado do mundo. Localizado no Pacífico Sul, entre o Havai e a Austrália, o arquipélago de nove ilhas regista números de turismo praticamente simbólicos: em 2021, apenas 40 pessoas visitaram oficialmente as suas praias maravilhosas. Noutros anos, o número

As bebidas quentes podem causar cancro? Depende, explica um especialista

Não há provas de uma relação entre bebidas quentes e cancro da garganta, e a ligação com o cancro do estômago é pouco clara. Mas há uma associação entre bebidas quentes e cancro do esófago, explica um gastroenterologista. Quer prefira chá, café ou outra bebida, as bebidas quentes são um ritual reconfortante e muitas vezes bastante pessoal. A temperatura certa para preparar o chá ou servir o café para obter o melhor sabor é tema de debate aceso. Mas há algo mais que talvez não esteja a considerar: a sua saúde, explica Vincent Ho, gastroenterologista da Western Sydney University, num

Jovem de 18 anos baleado nas Festas Populares do Barreiro. Suspeitos ainda não foram identificados

Um jovem de 18 anos foi atingido com dois tiros de raspão na zona do peito, na madrugada desta quinta-feira, nas Festas Populares do Barreiro, avança o Correio da Manhã.

O ataque terá ocorrido pela 1h30, quando três a quatro homens foram na direção da vítima e, sem qualquer aviso, fizeram dois disparos que atingiram o jovem na zona do tórax. A vítima foi auxiliada por membros do Corpo de Intervenção da PSP, que se encontravam no local e que lhe prestaram os primeiros socorros, até à chegada do INEM e bombeiros.

Jovem foi baleado em Odivelas. Suspeitos estão em fuga e PJ tomou conta do caso

O jovem foi depois transportado para o Hospital do Barreiro mas não corre risco de vida.

Os autores dos disparos conseguiram fugir do local, e não foram detidos. No entanto, a situação terá sido filmada por sistemas de videovigilância de estabelecimentos na zona, que recolheram imagens que vão agora ser analisadas pela Polícia Judiciária — a quem cabe a investigação de crimes envolvendo armas de fogo.

Este é o segundo caso de ferimentos provocados por disparos de armas de fogo na última noite. Um jovem de 21 anos foi baleado em Odivelas, e também não corre risco de vida.

“A maioria dos nossos clientes de Lisboa estão a vender as casas e a mudar-se para a Margem Sul”

Chave na mão

Podcast

O mais recente estudo de mercado da Engel & Volkers revela um aumento da procura por parte de estrangeiros no segmento de luxo. A imobiliária registou, no ano passado, um aumento de 14,5% nas transacções face a 2023. Os mercados de Faro, Albufeira e Comporta continuam a ser os mais atrativos, mas há novas regiões a reveler uma nova dinâmica, como é o caso da Margem Sul. Percebemos porquê com as responsáveis da Engel & Volkers Portugal. Oiça aqui o podcast

Daniela Rebouta e Margarita Oltra, da Engel & Volkers Portugal sublinham que há novas regiões do país a revelar uma nova atratividade. É o caso de zonas como Almada, Charneca da Caparica, Seixal e Alcochete. No último mês, a imobiliária fez mesmo mais transações na Margem Sul do que em Lisboa, o que revela o dinamismo do mercado nesta região.

Todas as sextas feiras, a jornalista Rita Neves resume o essencial dos principais temas do mercado imobiliário, com a análise de especialistas e protagonistas do setor. ‘Chave na mão’, o podcast do Expresso com episódios de 15 minutos.

Uma pessoa infetada com peste negra na Califórnia

Uma pessoa foi infetada com peste, na Califórnia, nos Estados Unidos da América.

De acordo com as autoridades de saúde locais, citadas pela CNN, a transmissão da bactéria responsável pela doença ocorreu depois da picada de uma pulga, em contexto de campismo na área do Lago Tahoe.

A identidade do doente não é conhecida, mas sabe-se que está a recuperar em casa, sob observação de profissionais de saúde. Não é conhecida a gravidade da infeção.

A peste é uma doença provocada pela bactéria Yersinia pestis. No século XIV, durante a época medieval, uma das pandemias mais mortais da história alastrou-se pela Europa, Ásia e norte de África. Cerca de 50% da população europeia morreu e a doença ficou então imortalizada com o nome “Peste Negra”.

A infeção pode ser prevenida através de vacinação e, em caso de contaminação, é tratada com antibióticos. Com apoio clínico adequado, o risco de morte situa-se abaixo dos 10%.

Apesar de, atualmente, a peste estar erradicada da Europa e não ser uma doença com potencial pandémico, a bactéria encontra-se em zonas rurais dos EUA, África e Ásia. Em média, há sete casos registados nos EUA por ano.

Anualmente, registam-se cerca de 600 casos de peste em todo o mundo.

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