Homem de 63 anos morre na praia de Porto de Mós, em Lagos

Um homem de 63 anos morreu na tarde deste sábado na praia de Porto de Mós, no concelho de Lagos, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória.

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A informação foi confirmada pela Autoridade Marítima Nacional, que adiantou que o alerta foi dado pelas 16h55.

De imediato, foram mobilizados para o local elementos do projecto “SeaWatch”, do Comando Local da Polícia Marítima de Lagos e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM.

Apesar das manobras de reanimação levadas a cabo, o homem acabou por falecer.

França debate proibição de hotéis e resorts “sem crianças”

França está a ponderar proibir os hotéis e resorts que excluem crianças. No entender da antiga ministra da Família e senadora socialista Laurence Rossignol, estes espaços representam uma forma de “intolerância institucionalizada” e devem ser considerados ilegais.

A notícia é avançada pelo “Guardian” este sábado.

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Rossignol defende que “não se pode organizar a sociedade separando as crianças de nós, como alguns estabelecimentos que não aceitam cães”. Para a senadora, tratar crianças como um incómodo é desumano e compromete os valores sociais fundamentais.

Não gostar de crianças é não gostar da própria humanidade”, afirmou.

A proposta surge semanas depois da alta-comissária para a Infância, Sarah El Haïry, ter lançado um prémio “Escolha da Família”, numa campanha contra a tendência crescente de espaços “child-free” (sem crianças, em português).

El Haïry defendeu que as crianças devem ocupar o seu lugar nos espaços públicos e disse: “Não podemos deixar instalar-se a ideia de que as crianças não são bem-vindas numa esplanada”.

Em França, os hotéis e resorts apenas para adultos representam entre 3% a 5% do sector turístico, muito abaixo da média de países vizinhos como Espanha.

Ainda assim, a oferta tem crescido, acompanhando uma procura internacional que aumentou após os confinamentos da pandemia.

Alexander Payne, um cineasta cinéfilo entre entre os anos 70 e os nossos dias

O acaso fez bem as coisas para Alexander Payne (Omaha, 1961). O realizador de Os Excluídos e Os Descendentes tinha sido anunciado como presidente do júri do Festival de Veneza, que se inicia no próximo dia 27, e Locarno decidiu atribuir-lhe o Leopardo de Honra. O convite foi ainda mais irresistível porque Payne, um cinéfilo irredutível, estava já a salivar pela retrospectiva Great Expectations, dedicada ao cinema britânico do pós-Segunda Guerra Mundial — ao ponto de querer ver o máximo de filmes durante a sua estadia na cidade suíça. “Gostava de tirar todo o ‘curso universitário’ sobre esse cinema, que conheço mal”, diz Payne ao sentar-se para um pequeno encontro com a imprensa em que o PÚBLICO esteve presente — “e quando me for embora só deverei ter visto uns oito. Mas adorei tudo o que vi até agora. Gostei particularmente de Clima de Violência, de Val Guest — que filmaço!”

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Vodafone Paredes de Coura 2025, Dia 3 – A sala de aulas da música no meio da natureza

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Neste 3º dia de Vodafone Paredes de Coura 2025, destacou-se o regresso de King Krule, que recebeu ovações do público festivaleiro.

Em mais um dia rico em escolhas, os portugueses/lusófonos ficaram, como de costume, para as primeiras horas da tarde, com os bem criticados Memória de Peixe e Dino d’Santiago a trazerem as suas sonoridades. Pelo menos este último magicamente recebido, de acordo com relatos locais de confiança.

Cassandra Jenkins faz lembrar muitas vezes os Low (elogio), sempre a soar bem sem deixar os recados de intervenção da praxe de 2025. Folk etérea com destaque para o mais recente My Light, My Destroyer. Música bonita ainda com o sol alto.

Minutos depois, Geordie Greep chega ao anfiteatro em frente ao rio Coura com um relógio a dar as horas por trás dele. Assim será numa atuação em que o antigo membro dos Black Midi (banda sombra do dia, igualmente com conecções aos Black Country, New Road) levou a sua voz inclassificável a um público algo mortiço. Essa moleza de quem se espraia pela colina não afetou o britânico, que dá concerto esforçado no seu jazz rock matemático. Passagem que não ficará marcada a letras douradas, mas competente e demonstrativa da liberdade criativa que tem sido nota forte desta edição do Vodafone Paredes de Coura.

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Geordie Greep no Vodafone Paredes de Coura 2025 – Foto: Emanuel Canoilas

Após o cancelamento à 23ª hora no ano passado, foi a vez dos bar italia (se é apenas referência a um café, ou também a uma bela faixa dos Pulp, seria engraçado de validar) subirem a palco. Finalmente tivemos direito a “Nurse” e o riff hipnótico de “punkt” na voz polida e tranquilizante de Nina Cristante, numa atuação que foi também ela discreta.

O foco das festas do dias ia ser inevitavelmente os Black Country, New Road (BC, NR para os amigos). Aquele que pode ser o sexteto menos habanero do mundo – Tyler Hyde, Lewis Evans, Georgia Ellery, May Kershaw, Charlie Wayne, e Luke Mark – deu uma aula de música em pleno couraíso.

Com o desafio complicado que foi a saída de Isaac Wood, vocalista/guitarrista que marcou indelevelmente os dois primeiros discos do agrupamento, a solução foi um trio vocal feminino que vai rodando conforme as composições.

Há a certa altura uma festa de pop orquestral (“The Big Spin”), há música de câmara (“Besties”), e um desenrolar de troca de instrumentos muito reminiscente de aulas numa escola superior de música – dá sempre estilo passar um arco numa guitarra elétrica. O pináculo chegou com “Forever Howlong”, lição crescente com flautas a ser até à elevação coletiva. Disto não se vê todos os dias, mundos de distância para aquilo que Andre 3000 apresentou no ano passado.

A certa altura, já a caminho do fim, declara-se que a partir daquele momento teríamos “no more sadness” e chegam “Goodbye (Don’t Tell Me)” e “For the Cold Country” para terminar. O agradecimento plácido de “You guys are awesome, wow”, é um mundo de distância dos discursos de Lola Young na noite anterior, mas parece espelhar o mesmo sentimento.

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Lambrini Girls no Vodafone Paredes de Coura 2025 – Foto: Emanuel Canoilas

Lambrini Girls são inaudíveis, não por falta de volume mas por pura gritaria e falta de destreza a manter o compasso, com alguns pedidos de retirada aos que não concordam com as suas opiniões. O punk não é bar aberto para tudo, mas espera-se e confia-se que a galera das primeiras filas tenha tido uma experiência intensa.

King Krule faz um regresso em tamanho maior ao Vodafone Paredes de Coura, e dá mais do que o suficiente para receber ovações do povo. Há um fundo vermelho estático, guitarras em barda e, a certa altura, tentam-se alguns malabarismos, como uma guitarra que não passa assim tão bem pelas costas, mas toda essa meia trapalhice acaba por dar origem a ternura por um talentoso autor, desde o início com “Cellular”, à dedicação a Diogo Jota de “Tortoise of Independency”.

A certa altura emite gritos porque sim, enquanto nas últimas filas estendidas nas toalhas estão famílias tranquilamente a jogar às cartas. Dali a pouco um mano está em palco a dançar de forma aleatória. Tudo convive e está bem a ouvir as guitarradas de “Stoned Again”, numa lógica de quem é da casa. E é bastante.

Por último, outras vozes dizem que Mk.Gee cumpriu, e muito bem, a seguir. Fica a nota, e a curiosidade de seguir.

Basquetebol. Portugal derrota Suécia

A seleção portuguesa de basquetebol derrotou a Suécia, por 78-61, em mais um jogo de preparação para o Europeu da modalidade.

Apesar disso, ao intervalo, os suecos venciam por 36-29.

Na equipa das quinas, Neemias fez 12 pontos, 7 ressaltos e 1 desarme, apesar de ter jogado apenas 15 minutos.

Em destaque também estiveram Travante Williams (18 pontos e 7 ressaltos) e Diogo Brito (13 pontos).

No Euro, Portugal vai defrontar Rep. Checa (dia 27), Sérvia (29), Turquia (30), Letónia (1 de setembro) e Estónia (3).

O famoso patriotismo nos EUA está a cair. Pelo menos, no consumo

Consumidores dão prioridade ao preço, não à origem do produto. Movimento que Trump defende está a desaparecer. É uma das ideias fortes e mais conhecidas de Donald Trump: o “buy american”. O presidente dos EUA incentiva os consumidores do seu país a comprarem produtos fabricados nos EUA. Essa prioridade já foi bem visível na sua primeira passagem pela Casa Branca. E, agora, as tarifas impostas sobre tantos países não são uma coincidência. Existe também a iniciativa “Buy American, Hire American” – comprar americano, contratar americano – que exige que agências federais tenham como prioridade fornecedores nacionais. A ideia central de

Incêndios em Galiza, Castela e Leão e Extremadura “descontrolados”. Dois Canadairs italianos chegaram a Salamanca

Espanha vive o oitavo dia consecutivo de incêndios, que já queimaram quase 115 mil hectares. Na tarde deste sábado contavam-se 19 grandes fogos no nível de risco 2, isto é, em risco de ameaçar centros populacionais e que requerem apoio do Estado central. Há focos “descontrolados” nas regiões de Galiza, Castela e Leão e Extremadura, noticiaram os meios de comunicação espanhóis, que referem que em todo o país tiveram de ser retirados de casa mais de 23 mil moradores.

Na Galiza há dez incêndios ainda ativos, que nos últimos dias arrasaram cerca de 42 mil hectares da província de Ourense, segundo o El Mundo. O maior fogo é o de Chandrexa de Queixa, já descrito como o maior da história da Galiza. As autoridades regionais pediram apoio do governo central, descrevendo como “insuficiente” os meios enviados pela Unidade Militar de Emergência (UME) e apelando ao envio de elementos do exército para a região. A situação levou à suspensão da linha de alta velocidade de Madrid-Galiza.

Incêndios. Espanha pede ajuda da UE para combater vários fogos

Em Castela e Leão continuam ativos 26 fogos. Salamanca é um dos focos que mais preocupa as autoridades da região espanhola, escreveu o El Mundo. O Ministério do Interior de Espanha adiantou na rede social X que chegaram ao aeroporto de Matacán (Salamanca) dois aviões Canadair italianos, enviados através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. De acordo com o governo espanhol, só vão poder começar a operar na manhã de domingo.

Já na Extremadura há seis incêndios ativos e “descontrolados”, com a situação a ser acompanhada em permanência em Jarilla, onde foram destruídos 5.848 hectares.

O presidente do governo espanhol interrompeu este sábado o seu período de férias para acompanhar com maior proximidade a situação. É esperado que este sábado Pedro Sánchez, que participou durante a tarde numa reunião do Comitê Estadual de Coordenação e Gestão do Plano de Emergência do Estado (CECOD), se desloque às zonas mais afetadas pelos incêndios, incluindo em Ourense e Leão.

Os incêndios em Espanha já provocaram três vítimas mortais, incluindo um homem de 37 anos que morreu quando combatia um fogo em Zamora. Há registo de vários feridos, incluindo quatro em estado grave em Castela e Leão.

Terceira morte em Espanha no combate aos fogos

Guardiola entra a golear Vítor Pereira

O Manchester City entra na Premier League a golear e quem paga a fatura é o Wolverhampton, de Vítor Pereira.

Os golos dos citizens foram apontados por Haland, que bisou, Reijnders e Cherky, dois dos reforços da equipa.

No onze de Guardiola estiveram os portugueses Ruben Dias e Bernardo Silva.

Já nos Wolves, José Sá e Toti Gomes foram titulares.

Nota para mais um momento de homenagem a Diogo Jota, ao minuto 18.

Jobim sobre 8 de janeiro: “Foi uma balbúrdia, sem envolvimento das Forças Armadas”

Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

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Com passagens pelos 3 poderes Brasileiros nas últimas décadas, Nelson Jobim mantém seu envolvimento no cenário político e jurídico, trazendo uma visão clara e pragmática sobre a turbulência política que marcou o Brasil nos últimos tempos. Sua análise do 8 de janeiro de 2023, em Brasília, é direta: “Foi uma balbúrdia, uma bagunça, como tantas outras que já vimos na história do Brasil. As forças armadas são absolutamente legalistas, seus comandantes estão comprometidos com a manutenção do processo democrático. Não há risco de golpe de Estado neste momento”, garante, tranquilizando e reforçando sua convicção de que as instituições democráticas brasileiras resistem às pressões internas e externas.

Ele acrescenta que, apesar das imagens de tumulto que circularam mundialmente, não há evidências de envolvimento das forças armadas. Para Jobim, o episódio foi resultado de ações isoladas de indivíduos, e não de uma tentativa coordenada de golpe. “O que aconteceu foi uma manifestação de desordem, uma confusão sem apoio ou participação dos militares de forma oficial ou institucional. As Forças Armadas permanecem absolutamente legalistas e comprometidas com a democracia, mesmo diante de alguns excessos e provocações que surgem no dia a dia político”, afirma, evidenciando sua confiança na institucionalidade brasileira.

Repensar o sistema político

O ex-ministro também pontua a fragilidade do sistema político atual, que reflete uma crise de representatividade e de funcionamento das lideranças. Segundo ele, a desorganização do Congresso, a dependência de recursos como as emendas parlamentares, e a perda de relevância dos partidos políticos criaram um cenário de fragilidade nas decisões coletivas. “Nós estamos vivendo uma desfuncionalidade que precisa ser urgentemente enfrentada. O Judiciário, por sua vez, tem assumido um papel que devia caber ao Legislativo e ao Executivo, e isso cria uma crise maior”, explica.

Jobim sugere que talvez seja o momento de repensar o próprio sistema político brasileiro, considerando o fortalecimento de um modelo semipresidencial, onde a relação entre o chefe do Estado e o chefe do Governo seja mais equilibrada. “Podemos aproveitar essa crise para buscar uma estrutura mais eficiente, com mais responsabilidade compartilhada, maior estabilidade e menos conflitos artificiais”, avalia, sinalizando uma possível mudança de paradigma que ajudaria a fortalecer a democracia brasileira.

Cuidados com a saúde

O segredo da longevidade, segundo Nelson Jobim, é cuidar da saúde e manter-se ativo. Para ele, trabalhar é essencial, não apenas por necessidade, mas como uma forma de manter a mente e o vigor. “Eu sempre digo: trabalhar, trabalhar, trabalhar. Não podem deixar de trabalhar, porque, se deixar, começa a piorar. Todos os meus amigos que entraram na aposentadoria e pararam de fazer qualquer coisa, tiveram problemas de saúde. Eu não. Vim virando a página, me aposentei do Supremo, voltei para o executivo, como Ministro da Defesa, depois estive na advocacia e agora continuo trabalhando no conselho do Banco PTG Pactual, cuidando do compliance.”

Ele também reforça a importância de manter uma rotina de cuidados pessoais, atividades físicas e momentos de lazer. Nelson faz pilates e musculação duas vezes por semana, garante que isso contribui para seu bem-estar. “Me cuido. Não tenho restrições maiores, vivo normalmente, tomo um vinho de vez em quando, um uísque, sem exageros. Acho que tenho mais sorte do que juízo. As coisas estão indo bem, e o melhor é que continuo com vontade de aprender, de seguir em frente, de aproveitar cada dia”, afirma, com sua tranquilidade habitual.

Miguel Oliveira e o “dia difícil” na Áustria

O piloto Miguel Oliveira teve um dia difícil na corrida sprint do Grande Prémio da Áustria e terminou no 18.º lugar.

“Esperava um dia difícil, mas honestamente acabou por ser ainda mais difícil, especialmente porque não havia nada a fazer para melhorar a situação”, disse.

O português da Prima Pramac tenta uma explicação sobre o que aconteceu: “A minha primeira impressão leva-me a crer que tínhamos um pneu com defeito, porque estava a patinar mesmo em travagem, até à sexta mudança. Tive muita dificuldade em parar a moto e, fizesse o que fizesse – mudar de linha ou tentar ser mais suave com a moto -, não havia qualquer reação à mudança de ângulo”.

“É muito frustrante acabar o dia assim. Vamos tentar manter-nos positivos para amanhã, mas estou à espera de mais uma corrida difícil”, acrescenta.

A corrida principal está marcada para as 13h00 deste domingo.

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