Miguel e o amargo regresso a um lugar onde já foi feliz: Oliveira 18.º na Sprint em Spielberg, Marc Márquez volta a vencer

O regresso a um sítio onde já foi feliz. Miguel Oliveira encontra-se por estes dias de volta a um palco que ficará eternamente ligado à sua história no MotoGP. Foi no Red Bull Ring, em Spielberg, que, em 2020, o piloto português conquistou a sua primeira vitória na categoria máxima do motociclismo, então ao serviço da Tech3. A partir daí, seguiram-se mais quatro vitórias em cinco anos, mas 2025 está longe de ser o melhor ano do atleta da Pramac, que só pontuou em duas corrida e chegou à Áustria com um 13.º lugar como melhor prestação. Curiosamente, o percurso descendente também se vislumbra se tivermos em atenção apenas as provas realizadas no Red Bull Ring, já que, depois da vitória de 2020, Oliveira abandonou, seguindo-se o 12.º lugar em 2022 e 2024, com novo abandono pelo meio. Antes, em 2019, o português foi oitavo, registando a melhor prestação do ano e, em 2018, fez pódio no Moto2.

O azar voltou a bater à porta de Miguel Oliveira: piloto português caiu no primeiro dia do Grande Prémio da Áustria

“Foi um dia complicado para todos nós com as Yamaha. Chegando aqui, já sabia que seria uma pista difícil para nós. Temos de acelerar em curvas muito lentas, mas falta-nos tração e potência para isso. A nossa frente é muito boa, mas só parámos com ela. Não é fácil, mas tentámos o nosso melhor. A minha queda foi muito estranha, fiquei realmente surpreendido. Vi o painel laranja com listas amarelas no interior da curva 5 e já estava a ir para as boxes, por isso reduzi ainda mais a velocidade. Vi detritos da moto do Fábio [Quartararo], fiquei na parte interior e, de repente, caí. Foi pena, porque nessa moto tinha uma caixa de velocidades e um amortecedor diferentes, que me estavam a ajudar imenso a manter um bom ritmo, mas tive de mudar para a outra moto. E imediatamente, no ataque ao tempo, tive um problema com a troca de velocidades: ao reduzir a velocidade, a manete ficou presa entre a quarta e a terceira velocidades… simplesmente não quis colaborar”, analisou o português na sexta-feira, tendo caído na segunda sessão e falhado o acesso à Q2. Jack Miller (Pramac) acabou multado por ter provocado as duas quedas.

Desta forma, Miguel Oliveira teve de passar pela Q1 durante a manhã deste sábado, já depois de ter sido 15.º, a 955 milésimos de Marc Márquez (Ducati), na terceira sessão de treinos livres. Apesar de ter feito o melhor tempo do fim de semana e de se ter aproximado do segundo 28, o português não foi além do oitavo lugar na Q1, com 1.29,024 minutos, partindo assim do 18.º e antepenúltimo lugar, na última posição da sexta linha. A Q2 acabou por ficar marcada pela queda de Márquez, que escorregou na chicane e perdeu a pole position para Marco Bezzecchi (Aprilia).

No arranque da Sprint, Pecco Bagnaia (Ducati) começou muito mal e caiu para fora dos pontos, com Álex Márquez (Gresini) a assumir a liderança, à frente do irmão e de Bezzecchi, que também teve um início negativo. Na segunda volta foi a vez de Pedro Acosta (KTM) ultrapassar o italiano, entrando no pódio, numa altura em que Oliveira continuava no 18.º posto, depois de ter ultrapassado e perdido a posição para Joan Mir (Honda). Com os irmãos cada vez mais juntos na dianteira, apesar da ligeira ameaça do espanhol da KTM, Bagnaia abandonou a corrida, com problemas na sua Ducati. Quanto ao português, acabou por cair para o 19.º e último lugar, ultrapassado por Alex Rins (Yamaha). No entanto, na sétima volta, Miguel roubou o 18.º posto a Raúl Fernández (Trackhouse), na mesma altura em que Marc atacou Álex e assumiu a liderança.

Com essa ultrapassagem, Márquez afastou-se de vez do irmão, que por sua vez conquistou uma vantagem tranquila face a Acosta, que também tinha o pódio praticamente assegurado. Quem também sofreu problemas foi Morbidelli (VR46), que falhou uma travagem e perdeu várias posições. A corrida não sofreu mais alterações nas últimas voltas e Marc Márquez somou a 12.ª vitória da temporada ao sábado, tendo falhado o primeiro posto apenas na Grã-Bretanha. Álex Márquez e Pedro Acosta consumaram o segundo e terceiro lugares, com Miguel Oliveira a terminar em 18.º, atrás das também Yamahas de Jack Miller e Alex Rins.

IP fecha passagem de nível no Algarve depois de segundo acidente num ano

A Infraestruturas de Portugal (IP) encerrou uma passagem de nível no Poço Barreto, entre Alcantarilha e Silves, no Algarve, local onde se registaram dois acidentes no espaço de cerca de um ano.

Em comunicado, a IP adianta que a supressão da passagem de nível esta sexta-feira se deve “ao planeamento previsto” na eletrificação da Linha do Algarve, estando planeado o encerramento de mais passagens de nível na região.

O atravessamento de veículos vai poder fazer-se noutra passagem de nível próxima, automatizada, ao contrário da que foi agora encerrada, que dispunha apenas de sinalização passiva, numa operação realizada em articulação com a Câmara de Silves.

Na passada quarta-feira, um abalroamento ferroviário a uma viatura ligeira nesta passagem de nível resultou em dois feridos e, em julho do ano passado, um outro abalroamento no mesmo local tinha causado seis feridos, dois dos quais graves.

“A IP, em articulação com a Câmara de Silves, definiu um conjunto de intervenções de beneficiação, tanto por parte da IP como da autarquia, na passagem de nível colateral, automatizada, situada ao quilómetro 311,252 da Linha do Algarve, sobre a qual irá ser rebatido o tráfego rodoviário que utilizava a PN agora encerrada”, lê-se num comunicado da empresa.

A ocorrência destes dois acidentes “reforça a pertinência” do encerramento desta passagem de nível, situada no quilómetro 312,851 da Linha do Algarve, refere a IP, garantindo “uma alternativa de mobilidade adequada para as populações”.

Rita Sousa Vieira

No regresso a um festival onde já foi muito feliz, King Krule deixou deliciados os muitos que o vieram ver – e eram efetivamente muitos, como o provaram as t-shirts que se foram vislumbrando ao longo do dia. Humor ‘nerdy’, grandes guitarradas e a emblemática ‘Out Getting Ribs’, que ameaçou fazer dele uma estrela planetária: aí está um dos grandes concertos do Vodafone Paredes de Coura

Viveu 26 anos com o companheiro, queria pensão de viuvez – mas onde está o papel?

Há uma certidão de registo, há facturas, contratos e testemunhas; mas falta o documento essencial. Viverem juntos não chega. Uma mulher em Espanha partilhou a sua vida com um homem durante 26 anos. Viveram juntos durante mais de um quarto de século. Em Março de 2021, o homem morreu. A mulher pediu pensão de viuvez à Segurança Social, que recusou. O caso seguiu para tribunal e a Segurança Social venceu o caso. O Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia decidiu a favor do sistema de Segurança Social: é que não está provado oficialmente que os dois estavam juntos. A mulher

A reação de Ricardo Mangas após ser questionado sobre o interesse do Sporting

Como Record adiantou, o Sporting deve avançar, nas próximas horas, com uma , lateral-esquerdo que representa o Spartak Moscovo, por um valor que pode chegar aos 4 milhões de euros. Após a derrota caseira (0-3) da equipa da capital russa com o Baltika, para a 2.ª jornada do campeonato, o defesa foi questionado sobre o interesse dos leões e reagiu desta forma.

PR cabo-verdiano pede revisão de políticas de urbanismo e saneamento após tempestade

O Presidente cabo-verdiano defendeu este sábado uma coordenação entre a sociedade civil e a diáspora para reforçar apoios às populações em São Vicente, após tempestade que provocou nove mortos, pedindo também a revisão das políticas de habitação, urbanismo e saneamento.

“Foi criado, e muito bem, pelo governo, um gabinete de crise, que tem coordenado os trabalhos iniciais. É fundamental, todavia, melhorar os mecanismos de coordenação com a sociedade civil e as organizações da diáspora, para aumentar a capacidade de mobilização de meios e garantir uma melhor resposta às pessoas e às comunidades”, escreveu José Maria Neves na sua página oficial do Facebook.

O chefe de Estado sublinhou ainda a necessidade de melhorar a comunicação pública, para que todos tenham acesso às principais ações em curso e possam participar de forma mais ativa, canalizando os apoios. “Há muita gente, no país e na diáspora, a querer saber como fazer chegar a ajuda à ilha. Um manual, com todos os dados sobre o que é necessário e os pontos de entrega, seria muito útil. A aplicação dos recursos mobilizados deve ser objeto de um relatório mensal, para que todos saibam, com transparência, como estão a ser utilizados”, acrescentou.

José Maria Neves considerou ser “tempo de união” e defendeu que é preciso concentrar esforços “no alívio do sofrimento das pessoas, tomando medidas de urgência”.

A médio prazo, disse, será necessário avaliar as políticas públicas, “nomeadamente nos domínios da descentralização, do planeamento e desenvolvimento urbano, da gestão de solos, da habitação, do saneamento básico e da drenagem das águas pluviais”.

O Presidente destacou ainda que Governo, municípios, igrejas, partidos políticos, sindicatos e empresas, no país e na diáspora, têm-se mobilizado para apoiar as famílias atingidas, garantir serviços básicos e preparar a reconstrução.

“Os parceiros internacionais e países amigos têm enviado mensagens de solidariedade e apoiado na resolução dos problemas, bem como na criação de condições para uma maior resiliência das nossas cidades face aos efeitos extremos da natureza”, concluiu.

As cheias de segunda-feira provocaram nove mortos em São Vicente e deixaram uma mulher desaparecida, destruindo casas, estradas e pontes, inundando bairros e condicionando também o abastecimento de energia.

O governo cabo-verdiano declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, igualmente afetados.

Países como Timor-Leste, Guiné-Bissau, Portugal e São Tomé e Príncipe já manifestaram solidariedade para com Cabo Verde.

Praia da Vieira de Leiria reabre após três dias interdita a banhos

A praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, que se encontrava interdita a banhos desde quarta-feira, foi reaberta, anunciou este sábado a Câmara Municipal.

Numa nota publicada na sua página de Facebook, o município da Marinha Grande, no distrito de Leiria, informa que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) comunicou que “os resultados das análises às águas balneares da praia da Vieira confirmam a sua qualidade, apresentando valores dentro dos parâmetros da saúde pública”.

“Assim, está levantada a interdição dos banhos, sendo novamente possível desfrutar da praia com segurança”, lê-se ainda na nota.

Na quarta-feira, a praia da Vieira foi interditada a banhos, devido a uma avaria na estação elevatória de Monte Real (Leiria) que obrigou a descargas no rio Lis. Em comunicado, a Águas do Centro Litoral (AdCL) informou que a estação de Monte Real, localizada nas Várzeas, que eleva efluente para a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) do Coimbrão, encontrava-se temporariamente “inoperacional devido a uma avaria nas bombas que compõem o sistema de elevação”.

Face à inoperacionalidade da estação elevatória, “foi acionado o sistema de descarga de emergência da estação, bem como da estação elevatória a montante (Serra de Porto do Urso)”, explicou.

“Estas descargas ocorrem, respetivamente, no rio Lis e numa vala de rega adjacente”, adiantou, assegurando que a situação foi reportada à APA e à Associação dos Regantes do Vale do Lis.

Já a Câmara da Marinha Grande esclareceu que esteve a acompanhar, “em articulação com as diversas entidades competentes e com o Ministério do Ambiente, a situação”.

Por precaução, a Capitania do Porto da Nazaré determinou a interdição temporária dos banhos na praia da Vieira. Ficaram igualmente proibidas todas as atividades no rio Lis.

A Águas do Centro Litoral tem a concessão, por um período de 30 anos, até 2045, da exploração e da gestão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Centro Litoral de Portugal.

Esta é uma sociedade constituída em 2015 e participada pela Águas de Portugal, SGPS, SA e por 29 municípios distribuídos pelos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Porto e Santarém.

Trump: China não vai atacar Taiwan enquanto for Presidente dos EUA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou este sábado que o seu homólogo chinês, Xi Jinping, lhe garantiu que não ordenará qualquer ofensiva contra Taiwan, pelo menos durante o seu mandato na Casa Branca.

Numa entrevista à Fox News, Trump descartou que Pequim planeie “avançar” numa ilha que considera estar sob a sua soberania e à qual Washington ofereceu ajuda militar nos últimos anos.

“Não acho que isso vá acontecer enquanto estiver aqui”, disse Trump, que adiantou ter garantias expressas do Presidente do gigante asiático. “O Presidente Xi disse-mo”, acrescentou, sem dar detalhes sobre as negociações.

Trump e Xi têm falado por telefone desde o regresso do magnata republicano à Casa Branca, em janeiro, mas o último encontro direto entre os dois remonta a 2019.

Os dois países têm agora várias frentes políticas em aberto, incluindo a guerra tarifária promovida por Trump e ainda pendente no caso da China. Na semana passada, Washington e Pequim estenderam por mais três meses o prazo para chegar a algum tipo de acordo que evite a imposição de tarifas indiscriminadas sobre o fluxo comercial bilateral.

Nos últimos anos, a China intensificou a pressão diplomática e militar sobre Taiwan, realizando com maior frequência exercícios militares nas imediações da ilha e forçando a perda de aliados diplomáticos de Taipé em favor de Pequim.

Desde 2016, Taiwan é governada pelo Partido Democrático Progressista (PDP), formação de tendência soberanista, que defende que a ilha é, de facto, um país independente, sob o nome de República da China, e que o seu futuro só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de habitantes.

Líderes europeus reafirmam apoio à Ucrânia após negociações entre Trump e Putin

Oito líderes europeus prometeram este sábado continuar a apoiar a Ucrânia e pressionar a Rússia até o fim da guerra na Ucrânia, após a cimeira no Alasca entre o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, terminar sem cessar-fogo e com Trump a responsabilizar a Ucrânia por conseguir um cessar-fogo.

A declaração conjunta de líderes é assinada por Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), Friedrich Merz (Alemanha), Keir Starmer (Reino Unido), Alexander Stubb (Finlândia), Donald Tusk (Polónia), António Costa (presidente do Conselho Europeu) e Ursula von der Leyen (presidente da Comissão Europeia). A declaração foi emitida após uma conversa com Donald Trump e Volodymyr Zelesnky.

Os líderes afirmam que o próximo passo deve ser conversar com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, e que estão prontos a trabalhar com Trump e Zelensky em direção a uma cimeira trilateral com apoio europeu.

Zelensky vai a Washington falar com Trump na segunda-feira. Cimeira a três com Putin pode ser passo seguinte

A declaração europeia sublinha que a Ucrânia deve ter garantias de segurança “firmes” para defender sua integridade territorial — “Caberá à Ucrânia tomar decisões sobre o seu território. As fronteiras internacionais não devem ser alteradas à força”, dizem os líderes europeus.

Trump afirmou, após a cimeira com Putin, que a Ucrânia deve chegar a um acordo para acabar com a guerra com a Rússia. O Presidente dos EUA concordou com o líder russo que a melhor maneira de o conseguir é passar diretamente para um acordo de paz em vez de um cessar-fogo, algo até então contestado por Kiev e pelos aliados europeus.

“Enquanto a matança na Ucrânia continuar, estamos prontos para manter a pressão sobre a Rússia. Continuaremos a reforçar as sanções e medidas económicas mais amplas para pressionar a economia de guerra da Rússia até que haja uma paz justa e duradoura”, apontam os líderes europeus.

Leia a declaração na íntegra

Esta manhã, o Presidente Trump informou-nos e ao Presidente Zelensky após a sua reunião com o presidente russo no Alasca, a 15 de agosto de 2025.

Os líderes saudaram os esforços do Presidente Trump para parar as mortes na Ucrânia, pôr fim à guerra de agressão da Rússia e alcançar uma paz justa e duradoura.

Como disse o Presidente Trump, “não há acordo até que haja um acordo”. Conforme previsto pelo Presidente Trump, o próximo passo deve ser agora a realização de novas negociações, incluindo o Presidente Zelensky, com quem se reunirá em breve.

Estamos também prontos para trabalhar com o Presidente Trump e o Presidente Zelensky no sentido de uma cimeira trilateral com o apoio europeu.

Estamos certos de que a Ucrânia deve ter garantias de segurança sólidas para defender eficazmente a sua soberania e integridade territorial. Congratulamo-nos com a declaração do Presidente Trump de que os EUA estão dispostos a dar garantias de segurança. A Coligação de Vontades está pronta para desempenhar um papel ativo. Não devem ser impostas limitações às forças armadas da Ucrânia ou à sua cooperação com países terceiros. A Rússia não pode ter direito de veto contra o caminho da Ucrânia para a UE e a NATO.

Caberá à Ucrânia tomar decisões sobre o seu território. As fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força.

O nosso apoio à Ucrânia continuará. Estamos determinados a fazer mais para manter a Ucrânia forte, a fim de pôr fim aos combates e alcançar uma paz justa e duradoura.

Enquanto continuarem as mortes na Ucrânia, estamos prontos para manter a pressão sobre a Rússia. Continuaremos a reforçar as sanções e as medidas económicas mais amplas para pressionar a economia de guerra da Rússia até que haja uma paz justa e duradoura.

A Ucrânia pode contar com a nossa solidariedade inabalável enquanto trabalhamos em prol de uma paz que salvaguarde os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa.

Morreu Joaquim Oliveira, empresário fundador da Sport TV

Morreu este sábado aos 78 anos Joaquim Oliveira, o empresário que fundou a Sport TV e foi dono do grupo detentor do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF. A morte foi anunciada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Joaquim Oliveira nasceu em Penafiel, fundando em 1984 a Olivedesportos como empresa de publicidade, marketing e direitos televisivos de desporto. Foi através desta empresa que deteve participações nas SADs do FC Porto, Benfica e Braga, e era através dela que ainda detinha 25% da Sport TV.

O empresário fundou a Sport TV em 1998. A estação, atualmente detida também por NOS, Vodafone e Altice, mudou o panorama das transmissões televisivas de futebol e outros desportos em Portugal, colocando pela primeira vez essas transmissões num canal por assinatura.

Joaquim Oliveira comprou ainda, em 2005, a parte de comunicação social da Lusomundo, ficando assim com o controlo do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF — a que juntou o desportivo O Jogo, comprado em 1994. O empresário vendeu parte da participação no grupo Global Media em 2014.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) emitiu uma nota de pesar, em que Pedro Proença lamenta a morte de uma “figura importantíssima na promoção e desenvolvimento do Futebol Português, que fica inegavelmente mais pobre com a sua partida”.

A FPF anunciou ainda que todos os jogos organizados pela federação este fim de semana vão ter um minuto de silêncio em memória de Joaquim Oliveira.

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