Cientistas anunciam o impossível: “Motor de Acaso de Carnot” tem 100% de eficiência

O novo motor consegue uma eficiência de 100% através do aproveitamento de flutuações térmicas à escala microscópica, algo nunca antes conseguido — e que viola as Leis da Termodinâmica como as conhecemos. Uma equipa de cientistas afirma ter desenvolvido um motor que contraria mais de dois séculos de entendimento das Leis da Termodinâmica que regem a física desde os tempos de Isaac Newton. O novo motor, designado “Gambling Carnot Engine” (algo como “Motor de Acaso de Carnot”, em tradução livre) foi apresentado num artigo recentemente publicado na revista Physical Review Letters. Segundo os autores do estudo, o motor consegue 100%

Rui Borges espera Sporting pronto para igualar exigência física do FC Porto

O treinador Rui Borges elogiou esta sexta-feira o FC Porto e considerou que o Sporting terá de equilibrar nos duelos e força física do adversário, no clássico da quarta jornada da I Liga portuguesa de futebol.

“Já tivemos algum tempo para desvendar um bocadinho a dinâmica do FC Porto com o seu novo treinador. É uma equipa fiel ao seu jogo posicional, muito forte na aceleração, vertical, agressiva, intensa, competitiva e forte em duelos. Tornou-se mais forte fisicamente, com jogadores mais altos. Ganham muitos duelos e temos de estar preparados para, de alguma forma, equilibrar esse momento para impor o nosso jogo”, explicou, durante a conferência de imprensa de antevisão ao embate.

Na academia do clube, em Alcochete, Rui Borges revelou que não vai poder contar com os lesionados Ousmane Diomande, Maxi Araújo e Hidemasa Morita, e ainda de Jeremiah St. Juste, perto de sair, esperando a titularidade de Samu no FC Porto.

“Acredito que vai jogar o Samu. O FC Porto jamais está fragilizado. O presidente do FC Porto disse que ia ser o mercado mais caro de sempre e é bem explícito que é o que tem acontecido. Está com muitas soluções e qualidade. É um grande clube e deu uma grande resposta no último jogo, sem o Samu. Estaremos preparados para as duas soluções, mas achamos que vai jogar o Samu”, reforçou o transmontano.

O fator casa pode ter muita importância no desfecho do duelo, realçou Rui Borges, embora sem destacar a importância do mesmo para as contas finais, sendo estes jogos os “menos stressantes”, mas onde é preciso “igualar a intensidade” do rival.

“Talvez não tenhamos tantos jogadores com os duelos sendo a primeira qualidade individual, mas temos qualidade técnica para nos sobrepormos a isso. Já estamos habituados a duelos e a marcação homem a homem. Espero que a equipa esteja preparada para a exigência física do encontro. As duas equipas têm demonstrado grande capacidade, são pressionantes e gostam de ter posse de bola”, expressou.

Rui Borges comentou ainda o sorteio da fase de liga da Liga dos Campeões, onde os “leões” recebem campeão europeu Paris Saint-Germain, Club Brugge, Marselha e Kairat Almaty, e vão visitar Bayern Munique, Juventus, Nápoles e Athletic Bilbau.

“É o que é. Felizes por poder desfrutar desta competição, que é a melhor a nível de clubes. Queremos desfrutá-la e honrar da melhor maneira o Sporting nesta grande competição, tentando fazer o melhor possível, a prosseguir o nosso caminho com muita paixão e vontade de fazer coisas boas”, afirmou o treinador “verde e branco”.

Os líderes Sporting e FC Porto, a par com o Moreirense, com nove pontos em três rondas da I Liga de futebol, defrontam-se pelas 20h30 de sábado, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, com arbitragem de João Gonçalves, da associação do Porto.

[Meses depois de confessar o crime, o assassino de Sartawi é finalmente julgado. Mas, numa reviravolta, o terrorista do quarto 507 garante que é inocente. Como vai tudo acabar? “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Ouça no site do Observador o sexto e último episódio deste Podcast Plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui e o quinto episódio aqui]

Renúncia do presidente do Supremo angolano mostra crise no sistema judicial, afirma UNITA

O presidente da UNITA, na oposição, disse esta sexta-feira que a renúncia do presidente do Tribunal Supremo (TS) de Angola é sintomática de “crise no sistema judicial, considerando “anormal” as últimas alterações neste sistema.

“Fiquei surpreendido não por esta demissão apenas, mas pelo conjunto de alterações no sistema judicial que, sendo estratégico todo ele, não é normal que num mesmo período haja alterações no Tribunal Supremo, haja eventuais alterações na liderança da Comissão Nacional Eleitoral (CNE)”, afirmou Adalberto Costa Júnior quando questionado pela Lusa.

Segundo o presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido na oposição) é igualmente “anormal” que haja concursos para novos juízes conselheiros do TS, cujos processos foram analisados e aprovados pelo juiz presidente do TS, Joel Leonardo.

“Então, é todo um quadro que a cidadania deveria acompanhar, as instituições deveriam acompanhar com a moralização necessária de um setor estratégico como é o da justiça, é sintomático de crise, naturalmente”, salientou.

Rafael Marques: “Luta contra a corrupção foi contra alguns corruptos de José Eduardo dos Santos para criar novos corruptos de João Lourenço”

Costa Júnior, que falava à margem do Angola Economic Fórum (AEF2025), que termina esta sexta-feira em Luanda, lamentou ainda o atual quadro social e económico do país, tendo referido que Angola “tem problemas gravíssimos de reforma generalizada, problemas sociais, económicos, políticos, institucionais”.

“Num quadro tão difícil”, é preciso encontrar soluções, “porque não somos seres passivos – e elas não são complexas, elas veem de nós e dependem de diálogo, organização estrutural, de visão estratégica e de disponibilidade para fazer as reformas que o país precisa”, afirmou o político.

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O Presidente angolano, João Lourenço, aceitou na quinta-feira o pedido de renúncia do juiz presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, que alegou razões de saúde.

Numa curta nota da Presidência da República de Angola refere-se que Joel Leonardo, igualmente presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), enviou ao chefe de Estado angolano a comunicação da intenção e que este “anuiu à cessação das referidas funções”.

Joel Leonardo assumiu, em 2019, em substituição de Rui Ferreira, o cargo de presidente do Tribunal Supremo. Nos últimos anos foi alvo de denúncias sobre alegados atos de corrupção, com o suposto favorecimento de empresas familiares, estando a decorrer uma investigação da Procuradoria-Geral da República.

O seu pedido de renúncia surgiu dias antes de o CSMJ de Angola ter divulgado os candidatos aprovados para as vagas de juízes conselheiros do Tribunal Supremo, entre os quais consta o presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, reeleito para o cargo em março para mais cinco anos.

Manuel Pereira da Silva foi empossado no parlamento em abril sob protestos do grupo parlamentar da UNITA, que abandonou a sala, por considerar que o regulamento que serviu de base ao CSMJ para a escolha do presidente da CNE estava “eivado de ilegalidades”.

Monólogo “À Primeira Vista” com Margarida Vila-Nova chega ao Porto em novembro

O monólogo “À Primeira Vista”, protagonizado por Margarida Vila-Nova e encenado por Tiago Guedes, vai estar em cena, de 21 de novembro a 7 de dezembro, no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, anunciou a produtora.

O espetáculo é a versão portuguesa de “Prima Facie”, da dramaturga, advogada e argumentista australiana Suzie Miller e centra-se em Teresa, uma jovem advogada, que, a determinada altura da vida, é vítima de violência.

A dada altura do monólogo, estreado em julho de 2024 e reposto em janeiro de 2025, no Teatro Maria Matos, em Lisboa, Teresa, a personagem interpretada por Margarida Vila-Nova, lembra que “uma em cada três mulheres é agredida, quer seja violência física, psicológica, sexual”.

Enquanto vítima, Teresa está determinada a recorrer à justiça, confrontando-se com a necessidade de “contar e recontar várias vezes o trauma por que passou”.

“É preciso muita resistência, muita resiliência, muita coragem, uma humildade muito grande para mergulhar nestas palavras todas da Suzie Miller, e trazer à cena com a maior dignidade um tema que é tão delicado e tão importante de ser discutido”, referiu Margarida Vila-Nova, em declarações à agência Lusa após um ensaio aberto à imprensa, quando da estreia da peça no Maria Matos.

A peça surgira na vida de Margarida Vila-Nova quando assistiu à peça em Londres e se deparou “com um tema que a inquieta” e “está na ordem do dia”, considerando, por isso, “importante discutir e levar a cena”.

“Porque acredito também que o Teatro tem essa capacidade de despertar consciências, ou pelo menos de provocar a discussão, o diálogo”, referiu, acrescentando que, para encenar o espetáculo escolheu Tiago Guedes, que contou à Lusa na mesma altura que andava com vontade de voltar a encenar, pelo que o convite surgira “no momento certo”.

“Há uma coisa que me atraiu logo muito, que tem que ver com as “nuances” do abuso. O que é ou o que não é o abuso, principalmente dentro de uma relação. Acho que é um assunto muito sério e é um assunto pouco falado, ou pouco aprofundado – é sempre muito difícil falar dele, porque acontece na intimidade e é a palavra de um contra o outro”, partilhou com a Lusa.

Com tradução de Ana Sampaio, “À Primeira Vista” tem cenário de Catarina Amaro, desenho de luz de Nuno Meira, sonoplastia de Carincur e figurinos de Rita Alves. Na assistência de encenação está Luís Araújo.

No dia 20 de setembro, a peça chegará ao palco do Teatro Municipal de Portimão, e, dois dias depois, voltará para nova temporada no Maria Matos, que terminará em 09 de dezembro.

No Teatro Sá da Bandeira terá nove récitas, à sexta-feira, ao sábado e ao domingo.

Autárquicas. Candidato da IL a Loures critica “populismo” dos principais adversários

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Câmara Municipal de Loures nas eleições autárquicas, Luís Martins, defende uma gestão financeira equilibrada e critica o “populismo” dos principais adversários, propondo alternativas na habitação, mobilidade e saúde.

Luís Martins, 69 anos, trabalhou com controlador de tráfego aéreo até 2017, estando atualmente reformado, mas a exercer a função de piloto aviador.

Em declarações à agência Lusa, o candidato da IL disse que os candidatos mais fortes a ganhar a presidência da Câmara de Loures nas eleições autárquicas de 12 de outubro são dois “populistas”, referindo-se ao atual presidente, Ricardo Leão (PS), e a Bruno Nunes (Chega).

“As alternativas existentes em Loures, hoje em dia, estão assim um bocadinho divididas entre dois populistas, um de esquerda e outro de direita. A questão é que todos querem fazer imensa despesa sem olhar a uma gestão correta”, apontou.

[Meses depois de confessar o crime, o assassino de Sartawi é finalmente julgado. Mas, numa reviravolta, o terrorista do quarto 507 garante que é inocente. Como vai tudo acabar? “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Ouça no site do Observador o sexto e último episódio deste Podcast Plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui, o quarto aqui e o quinto episódio aqui]

Luís Martins sublinhou o potencial crescimento do concelho de Loures, no distrito de Lisboa, defendendo a possibilidade de aproveitar o território urbano e rural para habitação, comércio e indústria.

“Uma das propostas que eu vou fazer é dizer às pessoas que quem está farto da cidade não precisa de ir para o Alentejo, nem para as Beiras, porque a pouco mais de 25 quilómetros de Lisboa tem ali um campo tranquilo, sossegado, em que andam os animais ainda a pastar e é tudo árvores”, explicou.

Na área da habitação, o candidato pretende trazer a classe média para Loures, associada a políticas de mobilidade mais realistas“.

Nesse sentido, Luís Martins criticou a proposta da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa e apontou para sobrecustos e planeamento inadequado, defendendo soluções de transporte rápido eficientes para quem trabalha em Lisboa.

Relativamente à área da saúde, o candidato da IL defendeu a “recuperação da parceria público-privadano hospital Beatriz Ângelo, considerando que o atual modelo provoca atrasos e desmotiva os profissionais.

Além de Luís Martins, concorrem à Câmara de Loures, Ricardo Leão (PS), Gonçalo Caroço (CDU), Nélson Batista (PSD), Bruno Nunes (Chega), Luís de Sousa (Coligação Livre/BE/PAN), Isabel Elias (MPT) e João Gomes (ADN).

O atual executivo de Loures, no distrito de Lisboa, é composto por quatro eleitos do PS, incluindo o presidente, quatro da CDU, dois do PSD e um do Chega.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

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Julgamento de Marius Borg Hoiby arranca a 3 de fevereiro

O julgamento de Marius Borg Høiby começa a 3 de fevereiro de 2026 no Tribunal Distrital de Oslo, avança o norueguês VG, e deve estender-se ao longo de cinco semanas até ao dia 13 de março, sendo que mais de 40 testemunhas serão ouvidas. O filho da princesa Mette-Marit da Noruega enfrenta 32 acusações, incluindo quatro crimes de violação, abuso contra a influencer Nora Haukland, vários incidentes de violência e por filmar os genitais de várias mulheres sem o seu conhecimento ou consentimento.

De acordo com o mesmo jornal, devem sentar-se no banco das testemunhas familiares e amigos das vítimas e celebridades, como as influencers Sophie Elise Isachsen, Caroline Nitter e Anniken Jørgensen, que participaram do reality show “Girls of Oslo” com Nora Haukland, além do editor do site Subjekt, Danby Choi, e a atriz Mia Gundersen. Também são esperados vários agentes das forças policiais, que devem apresentar evidências como fotografias, vídeos e trocas de mensagens entre Marius Borg e as vítimas em plataformas como o Messenger, o Snaptchat e o Instagram. Contudo, o procurador Sturla Henriksbø já declarou que não pretende chamar membros da família real como testemunhas no caso.

As acusações, que foram anunciadas há quase duas semanas, representam o culminar do último ano de polémicas a envolver o enteado do príncipe herdeiro Haakon. Os casos vieram à tona depois do filho da princesa ter sido detido pela primeira vez, em agosto de 2024 por atacar psicológica e fisicamente uma mulher de 20 anos, que seria a sua namorada. Marius Borg Høiby permaneceu 30 horas sob a custódia da polícia nesta ocasião, mas foi solto com uma ordem de restrição. Já em setembro do mesmo ano o enteado do príncipe Haakon também foi detido por violar a medida de coação. Cerca de dois meses depois, Marius voltou a ser preso pelas autoridades por suspeita de ter praticado “ato sexual com uma pessoa que estava inconsciente ou incapaz de resistir por outra razão”. Na sequência das três detenções, outras denúncias envolvendo Marius Borg Høiby vieram a público, que resultaram nas 32 acusações do Ministério Público norueguês. As quatro violações pelas quais o jovem é acusado ocorreram em 2018, 2023 e 2024, com a última a ser perpetrada após o início da investigação policial.

De acordo com as declarações do príncipe Haakon à margem de uma visita a Trondheim, no norte da Noruega, a família real vai continuar “a cumprir as nossas obrigações da melhor maneira possível, como sempre fizemos”, apesar de assumir ser um momento difícil. “Todos os envolvidos neste caso provavelmente acham isto desafiante e difícil. Agora ficou clara qual é a acusação, o processo deve seguir nos tribunais, que decidirão como terminará”, concluiu o filho de Harald V.

Entretanto, o julgamento coincide com um período em que Haakon ganha um papel mais proeminente, depois de em abril o Rei Harald V anunciar, aos 88 anos, que decidiu reduzir a sua presença em compromissos públicos devido às questões de saúde. Apesar de Marius Borg não ser oficialmente um membro da realeza, já que é filho do primeiro casamento de Mette-Marit, o jovem foi criado junto da princesa Ingrid Alexandra e do príncipe Sverre Magnus, residindo até pouco tempo na mesma casa que a família real. De acordo com os advogados, Marius já se mudou, e atualmente vive numa residência diferente mas próxima à da mãe.

Luís Guerra

Na última sexta-feira de agosto, há álbuns novos de Sabrina Carpenter, Jehnny Beth, vocalista das Savages, Hayley William, dos Paramore, The Hives e CMAT. Nos singles, destaque para Alabama Shakes, Mavis Staples cantando Kevin Morby, Spoon em dose dupla, Lina com Marco Mezquida, Bad Tomato, Mizzy Miles e Bon Jovi

Mais de 60 livros de BD e ilustração vão ter edição estrangeira com apoio público

Mais de 60 obras de ilustração e banda desenhada de autores portugueses vão ser traduzidas e editadas em 24 países, através de uma linha de apoio financeiro da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB).

Na sua página oficial, a DGLAB indica que a Linha de Apoio à Ilustração e BD (LAIBD) irá abranger este ano 44 editoras estrangeiras e 61 livros de ilustradores portugueses, com um investimento global de cerca de 88 mil euros.

Entre os nomes de ilustradores mais representados estão Catarina Sobral, André Letria e André Carrilho, mas também são contempladas obras de António Jorge Gonçalves, Joana Estrela, João Vaz de Carvalho, Madalena Matoso e Mariana Rio, entre outros.

Os livros a serem apoiados têm também a assinatura de autores como Adélia Carvalho, Inês Fonseca Santos, Isabel Minhós Martins, José Jorge Letria, Ricardo Henriques ou Tatiana Salem Levy.

Entre as obras a editar, incluem-se o premiado “Balada para Sophie”, de Filipe Melo e Juan Cavia, na Bélgica, “Capital”, de Afonso Cruz, “A menina com os olhos ocupados”, de André Letria, na Dinamarca, em Espanha e na Macedónia do Norte, “Pardalita”, de Joana Estrela, em França, “A Guerra”, de José Jorge Letria e André Letria, na Arménia, “Dita Dor”, de António Jorge Gonçalves, na Argentina e na Coreia do Sul.

Brasil é o país com maior número de contemplados — oito -, nomeadamente, “Isto não é”, de Marco Taylor, “Como criar uma biblioteca”, de Inês Fonseca Santos e André Letria, “Virar o medo ao contrário, como a Paula Rego”, de Catarina Sobral, ou “O tempo do cão”, de Ondjaki e António Jorge Gonçalves.

Segue-se Espanha, com sete obras ilustradas a serem apoiadas, entre as quais “People are weird”, de Victor D. O. Santos e Catarina Sobral, “Foxy & Meg encontram um Mas-mas”, de Ricardo Henriques e André Letria, ou “A menina com os olhos ocupados”.

Criada em 2005, a LAIBD tem por principais objetivos divulgar no estrangeiro a produção portuguesa nas áreas da ilustração e banda desenhada, contribuir para a angariação de novos públicos e de novos mercados para autores e editores, e estimular a criação e valorizar o trabalho dos autores.

Maison Margiela rende-se às celebridades. Miley Cyrus torna-se embaixadora da marca e rosto da campanha outono-inverno

Trinta e sete anos depois da fundação, a Maison Margiela rompe com a visão de anonimato e coletivo que tem sustentado a marcada lançada por Martin Margiela e Jenny Meirens em 1988. Pela primeira vez na sua história, convoca uma celebridade de peso para dar corpo à nova campanha outono/inverno 2025. A cantora pop Miley Cyrus torna-se assim embaixadora da marca de luxo sedeada em Paris, avança o Businness of Fashion. Fotografada pelo italiano Paolo Roversi, a campanha retrata Cyrus numa série de retratos a preto e branco, para um resultado em que surge coberta por uma tinta branca, aparecendo com algumas peças da etiqueta.

Cyrus não é uma estreante a vestir Margiela, tendo encetado a relação em 2023, com uma série de looks a promover o seu single “Used To Be Young”. Também usou a marca nos Grammys de 2024, e foi esta marca escolhida para a festa dos Óscares da Vanity Fair deste ano, a título de exemplo. Cada vez mais envolvida na Moda, a estrela tem desfilado ainda criações de nomes como Alaïa, Schiaparelli, Tom Ford, e Saint Laurent. Agora em colaboração com a Margiela, a noter-americana ajuda a redefinir o rumo de um segmento a braços com a cultura da internet, todo o caldo do influencing digital, e o peso que um rosto de monta pode ter na balança. Em tempo de arrefecimento acentuado no mundo do luxo, a marca dá sinais de necessária adaptação, contando com o estilo de Roversi para manter os seus códigos. “A técnica Bianchetto da Maison transforma Miley Cyrus em retratos de Paolo Roversi, para a coleção Outono-Inverno 2025. O tratamento da tinta branca transforma a superfície numa tela em branco, possibilitando a revelação do traço do tempo.”, descreve a maison nas suas redes.

Foi em outubro de 2009 que chegou o anúncio de que o belga Martin Margiela (o discretíssimo criador que sempre evitou entrevistas presenciais) renunciaria ao cargo de diretor criativo. Após a partida do fundador, a autoproclamada marca iconoclasta a avant-guarde ficou entregue a uma equipa de design anónima. Depois da passagem pela sua marca homónima, pela Givenchy, e pela Dior, John Galliano assumiu os destinos da casa entre 2014 e 2024. Este ano, em janeiro, entrou ao serviço o belga Glenn Martens, para uma era em que a figura do embaixador é determinante no galático sistema da Moda.

Os jovens europeus estão a perder a esperança na democracia. Porquê?

Um recente inquérito feito à escala europeia revelou que menos de 6 em cada 10 jovens europeus acredita que a democracia é a melhor forma de governo. 1 em cada 5 diz que apoiaria um regime autoritário em determinadas circunstâncias. E apenas 6% acredita que o seu sistema político funciona bem. A confiança fundamental em que assenta a democracia parece estar a desaparecer. Porque é que os jovens estão a perder a fé na democracia E o que será necessário para a restaurar? A confiança na democracia começa com a confiança nas suas instituições: governos, tribunais e serviços públicos. Quando estas

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