Lula decreta luto oficial de três dias pela morte do Luís Fernando Veríssimo

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, decretou um luto oficial de três dias em todo país devido à morte do escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo, este sábado, aos 88 anos, indicou a presidência brasileira. O anuncio foi publicado na edição extra do Diário Oficial da União.

“Veríssimo, um dos maiores cronistas do país, morreu aos 88 anos. Nasceu em Porto Alegre (RS). Ao todo, teve mais de 70 livros publicados e 5,6 milhões de cópias vendidas, entre crónicas, romances, contos e quadrinhos”, indicou em comunicado a presidência brasileira.

De acordo com o portal brasileiro G1, Veríssimo estava internado nos cuidados intensivos do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, há cerca de três semanas com princípio de uma pneumonia.

Veríssimo marcou a literatura e o jornalismo do Brasil com a sua escrita inteligente, irónica e bem-humorada. Filho do também escritor Érico Veríssimo, estreou-se em 1969 e, desde então, construiu uma trajetória sólida e diversificada, transitando entre a crónica, a ficção, o conto, a tradução e o humor gráfico, segundo o MinC.

Autor de mais de 80 livros, entre romances, coletâneas e antologias, a sua obra inclui títulos como O Analista de Bagé (1981), Comédias da Vida Privada (1994) – adaptada para a televisão pela rede Globo -, e Borges e os Orangotangos Eternos (2000), romance policial vencedor do Prémio Jabuti [da Câmara Brasileira do Livro].

Além dos livros, Veríssimo foi presença constante na imprensa brasileira, com colunas publicadas em jornais de grande circulação, onde comentava com leveza e sagacidade os temas do quotidiano, da política, da cultura e dos afetos.

O escritor recebeu o prémio Juca Pato – Intelectual do Ano em 1997, galardão oferecido pela União Brasileira de Escritores.

Em 2003, o seu livro Clube dos Anjos, na versão em inglês (The Club of Angels), foi escolhido pela New York Public Library, como um dos 25 melhores livros do ano. Já em 2004, recebeu o Prix Des Oceans do Festival de Culturas Latinas de Biarritz, em França.

Pôs cartazes na rua a agradecer os “serviços” da melhor amiga ao marido. Está em sarilhos

A mensagem era sarcástica e a mulher, uma chinesa de Hunan, tinha razão de queixa da melhor amiga, que dormia com o marido há 5 anos. Mas pendurar faixas a denunciar em público as facadinhas pode violar os direitos à privacidade, reputação e personalidade da amiga, diz um advogado. Uma mulher colocou faixas vermelhas na vedação de um complexo residencial em Changsha, na província de Hunan, no centro da China, a expressar de forma sarcástica a sua gratidão à melhor amiga por manter um caso extraconjugal com o seu marido. Junto às faixas, pendurou estandartes nos quais revelava que a

Phumtham Wechayachai assume interinamente cargo de primeiro-ministro da Tailândia

O até agora vice-primeiro ministro da Tailândia, Phumtham Wechayachai, assumiu neste sábado, de forma interina, o cargo de primeiro-ministro, na sequência da destituição da chefe de Governo Paetongtarn Shinawatra, por decisão do Tribunal Constitucional.

Phumtham Wechayachai, de 71 anos, tomou posse durante uma reunião especial do Conselho de Ministros, após a destituição do anterior governo, que continua em funções, conforme explicou Chousak Sirinil, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro, citado pelo Bangkok Post.

A primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, foi deposta na sexta-feira pelo Tribunal Constitucional por falta de ética num telefonema com o antigo primeiro-ministro do Camboja Hun Sen, cujo teor foi divulgado ‘online’.

Phumtham Wechayachai já exercia funções de primeiro-ministro interino desde 01 de julho, data em que Paetongtarn Shinawatra tinha sido suspensa do cargo.

De acordo com o porta-voz do governo tailandês, a Câmara dos Representantes vai reunir-se entre quarta-feira e sexta-feira para eleger um novo primeiro-ministro, cargo que poderá ser ocupado pelo partido Pheu Thai ou pelo partido Bhumjaithai.

O Tribunal Constitucional destituiu Paetongtarn Shinawatra, após considerá-la culpada de “negligência ética grave”, por críticas à atuação do Exército numa conversa telefónica com o ex-primeiro-ministro cambojano Hun Sen, em plena tensão entre os dois países, cujo conteúdo foi recentemente divulgado.

No áudio de cerca de 17 minutos, Paetongtarn Shinawatra referiu-se a Hun Sen como “tio”, em sinal de respeito, e “opositor” ao tenente-general Boonsin Phadklang, que dirige um comando militar tailandês, posicionado na fronteira com o Camboja.

Paetongtarn, que admitiu que a voz divulgada na rede social Facebook era a sua, pediu desculpa publicamente pelo áudio, e explicou que, com o que disse, tentava diminuir a tensão na fronteira entre os dois países, que havia aumentado desde o final de março, após um breve confronto entre os exércitos, no qual um soldado cambojano morreu.

Depois de semanas de tensão entre os dois países, começou a 24 de julho um confronto armado entre os exércitos da Tailândia e do Camboja em vários pontos da fronteira, que durou cinco dias e causou pelo menos 44 mortos.

Há uma semana, o pai de Paetongtarn e antigo primeiro-ministro tailandês Thaksin Shinawatra foi absolvido no processo em que era acusado de crime de lesa-majestade.

O bilionário, de 76 anos, podia ter sido condenado a 15 anos de prisão.

Paetongtarn é o terceiro membro da família Shinawatra a ser afastado da chefia de governo, depois do pai e da tia Yingluck Shinawatra, ambos derrubados por golpes militares.

É “urgentíssimo” evitar derrocadas e a contaminação da água após incêndios, diz ministra

A ministra do Ambiente diz que é “urgentíssimo” conter as derrocadas e evitar que as cinzas cheguem às linhas de água nas áreas afetadas pelos grandes incêndios deste mês.

“Há imenso trabalho a fazer, temos de nos concentrar nas obras urgentes e que apresentam maior risco. E é para começar já na retenção dos solos, para evitar derrocadas, e para evitar que haja a contaminação da água”, disse este sábado Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, à agência Lusa.

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A governante falava no final da reunião realizada em Trancoso com os autarcas da região para identificar medidas de emergência necessárias e analisar os trabalhos já em curso da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

“A APA já está a trabalhar em vários sítios, como o ICNF, visitei durante esta semana várias obras, há muitas, é uma área ardida muito grande. Estão em causa os nossos principais rios, o Douro, o Mondego, os afluentes do Tejo e, portanto, temos que atuar muito rapidamente”, afirmou.

Da reunião de Trancoso ficou decidido realizar reuniões de trabalho durante a próxima semana, com a APA e o ICNF “já com os projetos, os planos, para se começar imediatamente”, adiantou a ministra.

Maria da Graça Carvalho acrescentou que ainda não há uma dotação financeira específica, mas sublinhou que estas intervenções precisam de ser feitas, “independentemente da dotação financeira”.

“Temos de verificar imediatamente quais são as mais urgentes, ainda antes de termos a contabilização do dinheiro disponível. Depois, abrir os contratos e ver, caso a caso, com os financiamentos próprios da APA, do ICNF ou com o Fundo Ambiental, foi isso que transmiti aos autarcas”.

A ministra do Ambiente e Energia insistiu na urgência de “ir imediatamente” para o terreno com os meios dos municípios, da Proteção Civil, da APA e do ICNF, para “começar já a projetar e fazer o mais rapidamente possível”.

“Sabemos que não temos capacidade de acudir a tudo, temos que identificar o que é mais urgente, o que é mais perigoso, e começar por esses”.

Para tal, a carga burocrática dos processos vai ser reduzida, de acordo com o decreto-lei publicado a 24 de agosto, “que permite aligeirar os procedimentos”, realçou a governante.

A ministra admitiu que a concretização destas intervenções pode ser prejudicada pela falta de empresas, de mão-de-obra e de apoio técnico, e que, por isso, é preciso “concentrar nos mais urgentes, que apresentam maior perigo e tentar tudo por tudo, recorrendo a todos os meios possíveis, porque queremos evitar que as cinzas atinjam as linhas de água”.

Para mais tarde fica a celebração de um contrato-programa, para cada uma das áreas onde ocorreram grandes incêndios, com os municípios envolvidos, a APA, o ICNF e a Agência para o Clima.

Esses acordos destinam-se a outras iniciativas urgentes “nas estradas, na sinalética, na remoção do material ardido, no restauro da natureza e também na vigilância, de colocar meios técnicos nas áreas para que seja mais fácil detetar incêndios numa fase muito precoce”.

“Mas para esse contrato temos um pouco mais de dias”, afirmou a ministra.

Há três anos estava fechado num bunker em Kiev, agora pode tornar-se no jogador mais caro de sempre no Benfica: Sudakov é reforço para Lage

Foi em março de 2022, pouco tempo depois de a invasão da Ucrânia por parte da Rússia começar, que a descrição se tornou um dos símbolos do que se estava a passar no país. Fernando Valente, português que tinha treinado o Shakhtar Donetsk, revelou que Georgiy Sudakov estava resguardado num bunker em Kiev em conjunto com a mulher grávida.

“Choro por este casal e por todos os jovens jogadores e amigos que deixei para trás na Ucrânia e que tanta felicidade me deram durante dois anos. O meu coração está partido”, escreveu o treinador português, que na temporada passada esteve na Sanjoanense. Sudakov saiu do bunker, fez uma viagem que durou dois dias até Lviv e conseguiu garantir que a filha, Milana, nascesse em segurança. Mas nada foi esquecido.

“Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. O início de uma verdadeira guerra. Acordámos com explosões, assim como milhões de ucranianos, e horas depois estávamos num ‘bunker’ em Kiev. A minha mulher estava grávida na altura e o que mais me assustava era isso, a nossa filha que ainda nem tinha nascido. A sensação de desespero e medo é inesquecível. Foi um período incrivelmente difícil, havia muita incerteza. Mas sabia que não podia perder-me. Recordava-me muitas vezes de que isto iria acabar e de que, quando isso acontecesse, precisava de estar pronto”, contou o jogador ucraniano numa entrevista recente à SoccerBible.

Mais de três anos depois, a história de Georgiy Sudakov cruza-se agora com Portugal. Aos 22 anos, o médio ucraniano vai deixar o Shakhtar Donetsk e pode tornar-se no reforço mais caro da história do Benfica: custa 27 milhões de euros fixos (6,75 milhões pelo empréstimo nesta época e mais 20,25 milhões pela compra obrigatória na próxima época) mais uma verba por objetivos que pode chegar aos cinco milhões, ficando apenas abaixo dos 29,7 milhões investidos em Orkun Kökçü (25 fixos mais cláusulas por objetivos) e igualando os 27 milhões fixos que Richard Ríos custou já este verão. Ou seja, se chegar ao valor total de 32 milhões de euros, o negócio torna-se inédito. E, segundo o comunicado, o valor ainda pode aumentar, caso o Benfica exerça a opção de diminuir a percentagem que o Shakhtar Donetsk terá direito a receber numa venda futura de 25% para 15%. Nesse caso, o Benfica pagará seis milhões de euros.

Nascido em Brianka, no Donbass, começou a jogar no local Sokil Brianka antes de receber a atenção do Metalist Kharkiv, para onde foi com apenas 12 anos. Aos 15 já estava no Shakhtar Donetsk, assinando pelo gigante ucraniano em 2017 — e, apesar da ligação de quase uma década ao clube, nunca jogou na Donbas Arena devido à anexação da região por parte da Rússia.

Figura importante dentro de uma geração que também incluía Anatoliy Trubin, guarda-redes do Benfica, e Mykhailo Mudryk, avançado agora suspenso por doping que pertence ao Chelsea, fez o primeiro jogo na equipa principal do Shakhtar Donetsk na Liga dos Campeões — e numa vitória histórica contra o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu, quando tinha apenas 18 anos. A partir daí, o céu foi o limite: soma agora 147 jogos e 35 golos em seis temporadas, tendo conquistado dois Campeonatos e uma Taça da Ucrânia, para além de inúmeras distinções individuais.

Médio ofensivo por excelência, pode jogar a 6, 8 ou 10, preferindo claramente o papel de organizador de jogo e criativo que pensa e imagina toda a dimensão atacante, beneficiando também de uma qualidade acima da média no remate de meia-distância. Inspirado por Kevin De Bruyne e fã absoluto de Luka Modric, começou a despertar o interesse de vários clubes europeus não só pelas exibições no Shakhtar Donetsk como também pela presença no Euro 2024, onde disputou os três jogos da fase de grupos.

“A qualidade mais importante que tem é a tomada de decisão, que faz sempre a diferença. E a personalidade: não tem medo de ter a bola, quer sempre ter a bola. Tentávamos jogar um futebol posicional e o resto da equipa ia atrás dele nisto, porque ele tinha a iniciativa de fazer a diferença. A forma como ataca é brilhante, mas ele faz a diferença na equipa porque sabe a importância de manter o equilíbrio. Às vezes é preciso defender e depois, quando já tens a bola outra vez, podes olhar em frente”, explicou Fernando Valente em entrevista à ESPN.

Numa entrevista de maio, quando já surgiram vários rumores sobre a possibilidade de sair da Ucrânia e saltar para outros voos, Georgiy Sudakov não tinha grandes dúvidas sobre o futuro que pretendia. “Uma transferência seria um passo grande. Profissionalmente seria um novo desafio, um ritmo superior, um estilo diferente de jogo e competição ao mais alto nível. Pessoalmente também seria uma grande mudança, um país novo, língua, cultura. Mas são esses desafios que te ajudam a crescer. Tento não criar ilusões, mas gostava de ir para um clube com uma filosofia clara, uma filosofia que confia e desenvolve jovens jogadores. Um sítio onde o treinador me veja como parte importante da equipa, não apenas mais uma transferência. Para mim, o próximo passo não será apenas uma mudança — é uma grande decisão de vida”, sublinhou.

Mais uma peça no “maior mercado da história do clube”: FC Porto fica com 100% do passe de Samu, a maior contratação de sempre em Portugal

O médio ucraniano torna-se assim o sexto reforço de Bruno Lage no atual mercado de verão, depois de Richard Ríos, Enzo Barrenechea, Franjo Ivanovic, Amar Dedic e Rafael Obrador, e assume a responsabilidade de ser dos jogadores mais caros da história dos encarnados e o terceiro mais caro da história do futebol português, apenas atrás do total de 32 milhões de euros que o FC Porto desembolsou por Samu e dos 29,7 de Orkun Kökçü.

IL propõe avaliação da administração pública para despedir funcionários “a mais”

Na sua primeira rentrée como líder partidária, Mariana Leitão distanciou-se do PSD por não ter “coragem para mudar” e do Chega por não ter “soluções”, argumentando que a Iniciativa Liberal (IL) é a “única alternativa”. Enunciado as prioridades dos liberais no regresso ao Parlamento, anunciou que a IL quer despedir os funcionários públicos “a mais” e extinguir as empresas públicas que não apresentem “relatórios e contas”.

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Restos mortais de refém luso-israelita de 28 anos raptado pelo Hamas recuperados por Israel

O Governo de Israel anunciou este sábado ter identificado os restos mortais de um segundo refém que foi recuperado recentemente de Gaza, tratando-se do luso-israelita Idan Shtivi, de 28 anos.

“Uma operação especial (…) na Faixa de Gaza permitiu o repatriamento do corpo do falecido Idan Shtivi”, declarou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Num texto enviado ao Expresso, o embaixador de Israel em Portugal explicou que se tratou de uma “complexa operação militar” que culminou com Israel a conseguir “recuperar o corpo de Idan Shtivi , um cidadão luso-Israelita que foi raptado do festival Nova” no dia 7 de outubro de 2023.

Segundo Oren Rozenblat, Idan “era um estudante de sustentabilidade que amava a natureza, a fotografia e os animais”. “A família de Idan Shtivi, fotógrafo amador, visitou Portugal por diversas vezes para lutar pelo seu regresso”, escreveu também o embaixador.

“Estou aqui porque quero dizer às pessoas de Portugal que têm um cidadão preso em Gaza”, afirmou na ocasião Eli Shtivi.

Restos mortais de dois reféns recuperados

O exército israelita anunciou na sexta-feira ter trazido de volta os restos mortais de dois reféns, dos quais apenas um foi identificado inicialmente. Esse refém foi identificado como Ilan Weiss, de 56 anos, morto durante o ataque ao ‘kibutz’ Be’eri.

Em outubro de 2024, o Ministério dos Negócios Estrangeiros expressou profunda consternação pela morte do refém do Hamas com nacionalidade portuguesa Idan Sthivi, que foi raptado no dia 07 de outubro de 2023.

“Expressamos profunda consternação pela morte, hoje confirmada, do nosso concidadão Idan Sthivi, um dos muitos reféns do Hamas, e enviamos sentidas condolências à sua família”, indicou na ocasião a diplomacia portuguesa.

Hutis do Iémen prometem vingar morte do primeiro-ministro em ataque de Israel

O grupo de rebeldes islamistas hutis do Iémen prometeram este sábado vingar a morte do primeiro-ministro, Ahmed al-Rahawi, num ataque aéreo israelita, e anunciaram um sucessor interino. Segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), que cita um comunicado dos rebeldes, Al-Rahawi foi morto na quinta-feira, num ataque na capital iemenita, Sana, que vitimou também vários ministros.

Trata-se do mais alto responsável político conhecido dos hutis a ser morto em ataques israelitas desde o início da guerra na Faixa de Gaza. “Prometemos a Deus, ao querido povo iemenita e às famílias dos mártires e feridos que nos vingaremos”, declarou o líder do conselho político dos hutis, Mehdi al-Machat, numa mensagem de vídeo partilhada na rede Telegram.

Em comunicado, os rebeldes anunciaram a nomeação de Mohammed Ahmad Mouftah como primeiro-ministro interino. A morte do primeiro-ministro foi lamentada pelo grupo islamista palestiniano Hamas, que descreveu o ataque israelita como “um crime terrível” e uma “flagrante violação da soberania de um Estado árabe”.

Os hutis, cujo regime tem o apoio do Irão, têm repetidamente lançado mísseis contra Israel desde que o Estado judaico iniciou a guerra contra o grupo islamista Hamas na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Os rebeldes do Iémen dizem que os ataques são em solidariedade com os palestinianos e apesar de a maioria dos mísseis lançados ser intercetada por Israel ou desintegrar-se no ar, isto não teve qualquer efeito para anular os ataques.

O Iémen está em guerra há mais de uma década entre os hutis e o governo no exílio, apoiado pela Arábia Saudita. Os hutis fazem parte do chamado “eixo de resistência” a Israel, liderado e financiado pelo Irão, que integra grupos extremistas como os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica e o Hezbollah libanês.

Entre novembro de 2023 e janeiro de 2025, atacaram mais de 100 navios mercantes, afundando dois deles e matando quatro marinheiros. Os ataques reduziram o fluxo de comércio através do corredor do Mar Vermelho.

Ministra diz que é “urgentíssimo” evitar derrocadas e a contaminação da água pelas cinzas. “Estão em causa os nossos principais rios”

A ministra do Ambiente diz que é “urgentíssimo” conter as derrocadas e evitar que as cinzas cheguem às linhas de água nas áreas afetadas pelos grandes incêndios deste mês.

“Há imenso trabalho a fazer, temos de nos concentrar nas obras urgentes e que apresentam maior risco. E é para começar já na retenção dos solos, para evitar derrocadas, e para evitar que haja a contaminação da água”, disse hoje Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, à agência Lusa.

A governante falava no final da reunião realizada em Trancoso com os autarcas da região para identificar medidas de emergência necessárias e analisar os trabalhos já em curso da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

“A APA já está a trabalhar em vários sítios, como o ICNF, visitei durante esta semana várias obras, há muitas, é uma área ardida muito grande. Estão em causa os nossos principais rios, o Douro, o Mondego, os afluentes do Tejo e, portanto, temos que atuar muito rapidamente”, afirmou.

Da reunião de Trancoso ficou decidido realizar reuniões de trabalho durante a próxima semana, com a APA e o ICNF “já com os projetos, os planos, para se começar imediatamente”, adiantou a ministra.

Maria da Graça Carvalho acrescentou que ainda não há uma dotação financeira específica, mas sublinhou que estas intervenções precisam de ser feitas, “independentemente da dotação financeira”.

Temos de verificar imediatamente quais são as mais urgentes, ainda antes de termos a contabilização do dinheiro disponível. Depois, abrir os contratos e ver, caso a caso, com os financiamentos próprios da APA, do ICNF ou com o Fundo Ambiental, foi isso que transmiti aos autarcas”.

A ministra do Ambiente e Energia insistiu na urgência de “ir imediatamente” para o terreno com os meios dos municípios, da Proteção Civil, da APA e do ICNF, para “começar já a projetar e fazer o mais rapidamente possível”.

“Sabemos que não temos capacidade de acudir a tudo, temos que identificar o que é mais urgente, o que é mais perigoso, e começar por esses”.

Para tal, a carga burocrática dos processos vai ser reduzida, de acordo com o decreto-lei publicado a 24 de agosto, “que permite aligeirar os procedimentos”, realçou a governante.

A ministra admitiu que a concretização destas intervenções pode ser prejudicada pela falta de empresas, de mão de obra e de apoio técnico, e que, por isso, é preciso “concentrar nos mais urgentes, que apresentam maior perigo e tentar tudo por tudo, recorrendo a todos os meios possíveis, porque queremos evitar que as cinzas atinjam as linhas de água”.

Para mais tarde fica a celebração de um contrato-programa, para cada uma das áreas onde ocorreram grandes incêndios, com os municípios envolvidos, a APA, o ICNF e a Agência para o Clima.

Esses acordos destinam-se a outras iniciativas urgentes “nas estradas, na sinalética, na remoção do material ardido, no restauro da natureza e também na vigilância, de colocar meios técnicos nas áreas para que seja mais fácil detetar incêndios numa fase muito precoce”. “Mas para esse contrato temos um pouco mais de dias”, afirmou a ministra.

Governo presta “sentida homenagem” a Idan Shtivi, refém luso-israelita encontrado morto em Gaza

O Governo português presta uma “sentida homenagem” a Idan Shtivi, refém luso-israelita encontrado morto na Faixa de Gaza..

Numa mensagem na rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros enderença condolências à família.

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“O Governo presta sentida homenagem ao cidadão luso-israelita Idan Shtivi, feito refém pelo grupo terrorista Hamas nos terríveis ataques de 7 de Outubro, cujo corpo foi agora recuperado. Apresenta condolências à família e ao povo de Israel, solidarizando-se com o seu sofrimento”, refere o gabinete do ministro Paulo Rangel.

O Exército de Israel recuperou o corpo do refém luso-israelita Idan Shtivi, que estava na Faixa de Gaza, anunciou este sábado o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Idan Shtivi foi raptado pelo grupo terrorista Hamas no Festival Supernova, a 7 de outubro de 2023, e levado para Gaza. Tinha 28 anos.

Desportista, amante da natureza e fotógrafo amador, Idan Shtivi ajudou a salvar várias pessoas no festival antes de ser raptado por militantes do Hamas e levado para a Faixa de Gaza.

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